SRI AUROBINDO- 22.10. 2010
Eu
sou Sri Aurobindo.
Irmãos
e Irmãs EM humanidade, recebam A Graça e A Presença.
Agradeço-vos
a vossa atenção.
Regresso
entre vocês, esta noite, como o fiz há alguns dias, a fim de prosseguir certo
número de conceitos relativos às Emoções e o Coração.
Eu expressei, há
alguns dias, o que era o Medo, e
o que ele representava como Secreção.
Hoje,
vou além desta noção de Medo para tentar fazer-vos apreender e integrar a
diferença essencial existente entre o Coração e Emoção.
A Emoção situa-se,
irremediavelmente, na noção de Acção e de Reação.
A Emoção é, por
definição, o que se coloca em movimento, o que é reativo.
O
Coração é ausência de movimento.
O
ego está no movimento.
A
emoção pertence ao ego,
ao mesmo titulo que o mental.
A
emoção tem por objetivo satisfazer um desejo ou fugir de um
perigo, ou encontrar um facto, quer esse facto pertença a um presente ou a um
passado.
Em alguns casos, A emoção pode também surgir de uma projecção
do Mental no futuro, desencadeando, por exemplo, um medo, uma apreensão.
A
emoção, como eu dizia, é segregada, literalmente,
pela química do vosso cérebro.
Esta A emoção define-se sempre num âmbito de
reação em relação a uma experiência pré-existente, submetendo-vos,
frequentemente, a esta reação imediata.
A característica principal
da A emoção é a de se situar na
reação a um acontecimento que afeta o vosso presente, quer a origem deste
acontecimento se situe no passado, no presente ou no futuro.
Vou
tomar um exemplo muito simples para compreender: imaginem, suponham, que uma
pessoa vos faz sentir raiva, qualquer que seja o objeto e o assunto.
A
raiva vai então se manifestar como reação.
Imaginem
agora que vocês tenham decidido, no vosso funcionamento, não mais reagir, qualquer que
seja o acontecimento e sempre se reportar às 24 horas após o que era o facto
que provocava a reação e, portanto, não mais reagir no instante, mas reportar
conscientemente esta reação a 24 horas mais tarde.
- Nesse caso, o que
acontece?
É
extremamente simples para compreender.
-
Face a uma raiva à qual, de maneira
muito lógica, vocês responderiam com um comportamento, por acções, por uma
reação, se vocês adoptarem, de maneira lúcida, o adiamento por 24 horas, o que
vai acontecer?
- Ser-vos-ia possível
e concebível expressar uma raiva 24 horas após um acontecimento passado?
- Não. Nesse momento,
não haverá mais reação.
Evidentemente,
este exemplo funciona sobre o Princípio
da Raiva.
O
problema do Ser Humano é que ele está identificado com as suas próprias
emoções.
A
emoção pode também tomar formas agradáveis e não unicamente
desagradáveis.
Assim,
as
emoções agradáveis podem, até certo estado, fazer-vos procurar ativamente
por elas, conduzindo-vos então ao que é chamado de um vício.
Quer
dizer algo que vocês vão tentar reproduzir a fim de novamente provar as mesmas
sensações, a mesma emoção.
A
emoção do prazer é
certamente A emoção que faz suscitar mais comentários e que é
certamente um dos motores essenciais desta Humanidade, qualquer que seja a
forma que toma esse prazer.
Seja
um prazer dos olhos, um prazer social, um prazer sexual, um prazer afetivo ou
familiar, ou profissional (existem muitos), trazendo um sentimento de
satisfação.
- Qual é a
característica do prazer? - É que ele não é durável no tempo.
É
por isso mesmo que a dependência ao prazer é certamente a coisa a mais
desprezível que um ser humano possa viver porque, cada vez mais haverá necessidade
de estímulos, cada vez mais intensos para chegar a sentir a mesma sensação e
ter a mesma percepção desse dito prazer.
O prazer não é a
Alegria.
O
prazer é sempre obtido em resposta a uma satisfação.
Quer
isso se refira aos sentidos, e qualquer que seja o sentido, ou ainda a obtenção
de um objetivo desejado e, portanto, de um desejo.
O prazer e o seu
corolário são, portanto, desejo e satisfação.
O
desejo e a satisfação conduzindo ao prazer não são jamais procedentes de fenómenos
ligados ao Coração, mas, sistematicamente, ligados ao Ego e ao reconhecimento
deste Ego, seja na satisfação, qualquer que seja, ou na reprodução desse dito
desejo.
Portanto,
a emoção coloca-vos, permanentemente, numa lei de acção e de reação idêntica à
que se encontra na Lei do Carma.
Os Seres Humanos,
mesmo sem serem terapeutas, concebem perfeitamente que algumas emoções passadas
resultam feridas que se manifestam no presente, no corpo ou no funcionamento
psicológico do Ser.
As
emoções estão ligadas diretamente ao que é chamado de Manipura Chacra, ou Corpo
Astral, também chamado de Corpo Emocional ou Corpo de Desejo.
O Corpo de Desejo tem
um funcionamento que eu qualificaria de semi-automático, cuja característica principal
é gerar, permanentemente, um movimento, dando de algum modo, o sentimento não
real, de satisfação.
Com
efeito, a característica da emoção é nascer e desaparecer e
jamais se estabelecer na persistência, a não ser, por vezes, estabelecer-se em
alguns vícios, onde jamais há satisfação, mas busca permanente.
A
acção e a reação, ligadas ao Corpo de Desejo, leva-vos, de maneira inevitável e
inexorável, a afastarem-se do vosso SER
profundo, porque atuam literalmente sobre as forças existentes dentro desse
Mundo de Desejo, esse Mundo chamado Maya, no qual a Humanidade evolui desde há
um certo tempo.
A
maior parte dos ensinamentos, orientais de todo modo, visaram transcender o
desejo sob todas as suas formas.
Transcender não quer
dizer controlar.
De
fato, querer reprimir um desejo, qualquer que seja, não o faz desaparecer jamais,
mas irá fazê-lo reaparecer sempre num determinado momento, mais tarde.
O controlo dos desejos
apenas faz remeter os vossos desejos para mais tarde, não os faz jamais
desaparecer.
O desejo é expresso
para provocar uma acção de satisfação que é a característica do Corpo de Desejo
ou Corpo Astral.
Esse Corpo Emocional está,
portanto, ligado às emoções, de
maneira formal, ao Manipura Chacra que é a sede do Ego, a sede da Apropriação.
A
emoção é, portanto,
um vector e a manifestação de um desejo, qualquer que ele seja.
Desejo
que, portanto, remete a estruturas ainda mais arcaicas chamada de vontade.
vontade que, não está inscrita no Cérebro
dito Emocional – ou límbico – mas diretamente no Cérebro arcaico chamado de Reptiliano.
O desejo, geralmente,
apenas faz manifestar ou traduzir uma vontade.
O
que se esconde atrás desta vontade, seja ela chamada de bem ou de bela, é,
sempre, e sistematicamente, a satisfação de uma carência, qualquer que seja.
O
desejo pode
aparecer como sadio e evidente no desenrolar da vida de todo Ser Humano, mas
isso não resiste absolutamente a uma análise mais impulsionada, onde o desejo vai sistematicamente aparecer
como uma carência a preencher.
O Corpo de Desejo, assim nomeado nos ensinamentos
orientais, é aquele que se opõe ao aparecimento da Vibração do Coração e ao
estabelecimento no SER.(EU SOU)
O Desejo nutre o Ego
num jogo sem fim, num jogo de satisfação, num jogo de poder, num jogo de
vontade.
Assim,
portanto, associar a palavra Desejo (mesmo
se esse desejo lhes pareça, num primeiro tempo, como muito nobre e muito
justificado) apenas faz traduzir, de uma maneira certamente mais subtil, a aplicação da vontade, correspondendo a um preenchimento de uma
carência.
Todos os desejos, sem excepção,
conduzem e se concluem necessariamente pelo preenchimento de uma carência,
mesmo se essa carência não possa ser reconhecida como tal pela Consciência do Ego
que fará tudo, justamente, para evitar que vocês tenham Consciência dessa carência.
Isso
refere-se tanto à satisfação de um desejo simples, como o fato de se alimentar,
onde, aí, ao nível fisiológico, é evidente que há uma falta de nutrição que
provoca o desejo de comer.
Mas
é exatamente a mesma coisa no que concerne aos desejos os mais vitais, os mais
sociais, os mais sexuais, ou os mais naturais, digamos, do Ser humano, que
traduzem, portanto, sistematicamente, um princípio de carência.
Portanto,
o Ego, distanciado e separado, é a caracterizado essencialmente pela carência e
por uma insatisfação que não encontrará jamais satisfação em si mesmo, mas que
vos vai fazer crer nisso.
- Com efeito, qual é o
Ser humano que não tenha satisfeito um desejo, qualquer que seja?
- E quem pode dizer
que esse desejo jamais se reproduziu?
- Quem pode dizer que
comeu apenas uma vez e que não voltou a comer?
- Quem pode dizer que apenas
teve uma relação sexual e que jamais a repetiu?
O desejo provoca o
desejo.
O desejo não pode se
satisfazer.
Esta
é uma evidência inscrita nas células humanas, inscrita no cérebro, inscrita no
comportamento e na própria natureza do Corpo do Ego ou Corpo Emocional.
A
problemática vai surgir quando o Ser Humano começar a falar de Coração, porque,
o mais frequente, ao nível do Coração, cada um coloca aí o conteúdo que é
veiculado pela sua própria Consciência.
Um
cardiologista vai entender o Coração como uma bomba cardíaca.
Um
Ser no caminho espiritual vai chamar o Coração de seu objetivo.
Um
Ser realizado, que definitivamente dissolveu o Corpo de Desejo, vai falar de Realização do SER.
Todos esses Seres
designam, no entanto, a mesma zona do corpo e a mesma zona de Consciência, mas
cada um vai traduzi-la segundo as suas próprias percepções e segundo a sua
própria vivência, a sua própria experiência.
- Então, o que se pode
dizer que seja mais correto do que o Coração ser uma bomba?
- Que o Coração é
afeto?
- Que o Coração é
sentimento?
- Ou que o Coração é o
SER?
- Toda a diferença
está aí.
É
que a linguagem qualquer que seja a língua, para uma pessoa faz referência, a
um conteúdo semântico e simbólico preciso, que não é absolutamente o mesmo para
os outros sete milhões de Seres Humanos.
Sem
excepção. Portanto, não pode haver
definição correta para o Coração, pois que cada um aí coloca uma vivência que é
muito diferente.
O Coração nada tem a
ver com uma Emoção, mesmo se um número importante de Seres Humanos considere
que o Coração pertence ao mundo das Emoções.
Todos
os caminhos transversais situam-se nesse nível: conceber o Coração como uma
emoção.
O
Coração é emoção unicamente ao nível de determinadas partes de vossa parte
física que, aí também, evoluem segundo o mundo da acção/reação, a saber,
da contracção
e da dilatação que um
cardiologista vai chamar de sístole e diástole, ou seja, da contracção e da
dilatação do coração, remetendo, aí também, à atração/repulsão, acção/reação,
um movimento de contracção sendo seguido
de um movimento de relaxamento.
Não
há, portanto, mais do que um passo, que cruzou o homem, que é assimilar o
Coração a uma emoção.
Vários
dos Anciães que vieram falar-vos insistiram em algo de essencial, que é o
Coração/Vibração e não o coração/bomba.
o
Coração/Vibração é
uma percepção Vibratória, tal como o seu nome o indica.
Ele
é também, e, antes de tudo, uma Consciência.
A Consciência do SER, definida em oposição à Consciência do Ego.
Para
isso, remeto-vos à magistral exposição que vos fez Um Amigo.
No
que me concerne, atraio a vossa atenção:
Se
o Coração é um desejo (tal como
vocês o nomeiam), se o Coração é uma vontade, ele já não é mais o Coração, porque o Coração não é nem Desejo, nem Vontade, nem Emoção.
O
Coração é um estado,
além da bomba cardíaca, um estado que eu qualificaria em simultâneo de móvel e de imóvel, mas sobretudo,
que é totalmente desprendido da noção de
acção e de reação.
A
problemática, e frequentemente ao nível do que foi chamado o chacra do Coração:
As
próprias tradições subdividiram esse Coração
em 2aspectos, chamados o mental
discursivo ou mental inferior e o mental
superior, que eu chamei, na minha vida, de Supra-Mental.
Tudo
opõe o Coração Mental e o Coração Supra-Mental.
O coração mental está
sujeito, como a bomba cardíaca, ao princípio de acção e de reação: eu ajo e eu
adopto um comportamento em reação a uma aprendizagem vivida.
Eu adopto tal conduta
social em função de uma aprendizagem que eu recebi.
O Comportamento é,
portanto, oriundo do Mental inferior.
O Mental Superior está num total outro registo, nada mais
tendo a ver com a acção/reação, dado que o próprio Princípio
de Revelação do Supra-Mental situa-se nos Princípios da Unidade da Luz revelada, anunciada,
manifestando-se através da Vibração
e da Consciência, profundamente
diferente daquela que existe no Corpo de Desejo.
Inúmeros
místicos estabelecidos no Supra-Mental
e no Coração, antes mesmo que o Supra-Mental se revelasse à Humanidade
dentro da consciência ligada à cabeça, perceberam o que eu próprio chamei
para vocês, o Switch da Consciência: o Momento em que a consciência vai passar do Corpo de Desejo
para o Corpo de BUDA.
Esse Corpo de Buda é marcado por um Sentimento de impermanência,
um Sentimento de dissolução, um Sentimento em que as barreiras, onde a acção/reação, ou os desejos, se apagam completamente.
O SER encontrado no Centro
do SER não tem, efetivamente, mais qualquer desejo, não está mais identificado com
as suas emoções ou o seu mental.
O Corpo de desejo, a Personalidade, está em permanência
identificada e projetada nos seus próprios desejos, conscientes ou
inconscientes, e nas suas próprias atividades mentais conscientes e cognitivas,
ou inconscientes e subconscientes.
O Supra-Mental não se
importa com tudo isso.
O Supra-Mental está
estabelecimento na vacuidade e, ao mesmo tempo, na Vibração, onde não existe
mais nem Desejo, nem Emoção, nem Vontade, nem Atividade Mental, nem Comportamental.
A qualidade da
Consciência estritamente não tem a ver.
A Consciência do Ego,
o Corpo de Desejo, está em oposição total, em oposição absoluta com o Corpo do
SER.
O Ego e o SER apenas se
podem entender excepcionalmente.
Enquanto existir um
desejo em vocês, quer esse desejo vos pareça justificado e normal (no sentido
empresarial ou no sentido do vosso desenvolvimento pessoal, ou busca pessoal),
não pode aí haver Acesso ao SER.
Toda
a subtileza vem daí.
Assim,
a maior parte dos ensinamentos orientou-vos numa busca dita Interior, esotérica
ou espiritual, literalmente fazendo-vos encher a cabeça com a ideia de que,
satisfazendo a vossa sede de conhecimento de vocês próprios, que ao se apropriarem
de um conhecimento dado ou de um outro conhecimento (exterior a vocês mesmos)
vocês iriam chegar ao estágio do SER e
do Coração. Isso é impossível.
O único modo de
penetrar o Coração e o Coração do SER, apenas se pode fazer através do que o Arcanjo ANAëL chamou um “abandono à Luz”.
O abandono à Luz é um acto consciente.
Mas
este acto consciente não depende do Corpo de Desejo, ele não depende da Vontade,
ele não depende, sobretudo, de um comportamento, mas, sim, de uma rendição.
É esta própria rendição, chamada, em outras tradições,
de crucificação do ego, que vai
permitir a Passagem do Corpo de Desejo ao Corpo do SER.
É
por isso que os Yogas, no Oriente, descreveram, do modo o mais minucioso
possível, o que acompanha a Passagem de um Estado de Consciência ao outro.
A
descrição, tal como foi feita nos Yogas Sutras de Patanjali, a descrição que
foi feita pelo Kriya Yoga (por
exemplo, e não é limitativo) insistiram amplamente sobre a descrição de um certo
número de Sinais, extremamente precisos, traduzindo a Passagem do Corpo de Desejo ao
Coração do SER, até descrever, mesmo, os sinais correspondentes ao
estabelecimento definitivo no SER.
Coisas,
obviamente, que o conhecimento exterior não vos falará, evidentemente, jamais, justamente para vos evitar, de
modo por vezes muito malicioso, de irem para o vosso SER.
Assim,
o Ser Humano, desde há muito tempo, vai de conhecimento em conhecimento, que
lhe dá um progresso aparente, um sentimento aparente de ampliar seu campo de
percepção. Mas não é nada.
A única coisa que se
amplia é a cabeça, e unicamente a cabeça, e isso, em todos os sentidos do
termo.
O Coração não se
importa com qualquer conhecimento ou com qualquer experimentação que não toque
o SER diretamente.
Tudo o que é aplicado no
exterior do SER está perdido para o SER e enriquece, de modo interminável, o Corpo
de Desejo.
Assim,
portanto, o Corpo de Desejo não vos conduzirá jamais ao Coração do SER.
A
sua vocação, a sua finalidade é justamente, exatamente o inverso do Caminho
do Coração.
A
tal ponto que a Falsificação ao nível espiritual, consistiu em desviar-vos do
vosso Coração
para vos fazer ir aos níveis dos quais o próprio BUDA em pessoa, ele mesmo, disse:
«quando
encontrares os poderes, salva-te rapidamente».
- Que faz hoje esse Mundo
que não está aberto ao nível do Coração?
- Tem sede, no seu Corpo
de Desejo, de uma espiritualidade.
- Tem sede de
conhecimento.
- Tem sede de saber
quem é.
- Tem necessidade de
saber o que foi.
- Tem necessidade,
sobretudo, de saber quem será.
- E tem a impressão,
esse Corpo de Desejo, de realizar o SER.
Ora,
nada o afasta mais, do que esta atitude de espírito e esse comportamento.
Apenas,
justamente, parando esse Princípio de oscilação
(acção/reação), justamente parando a Consciência
no instante, tal como foi denominado «aqui e agora», é que se
pode revelar e se concretizar o SER.
De
outro modo isso é estritamente impossível.
Alguns ensinamentos
vão mesmo até elogiar a Abertura de Funções Espirituais de que efetivamente
Buda dizia para fugir
(os
poderes da alma) que são,
geralmente, e que permanecerão, aliás, os Poderes espirituais que estritamente
nada têm a ver com a maestria ligada ao
Coração.
A ilusão continuará,
portanto, a mais bela, especialmente porque não pode haver qualquer satisfação
na Abertura do Ego Espiritual,
mas, bem mais, no enriquecimento do Corpo
de Desejo que vai, por sua vez, envenenar, literalmente, esse Corpo de Desejo e
fazê-lo ir num caminho onde os desejos vão aparecer como cada vez mais inchados
(presunçosos).
Quer isso concerne aos
desvios ao nível da alimentação, quer isso se refira aos jogos de sedução dos
outros, no sentido o mais amplo, no sentido da manipulação, da dissimulação e
da aparência de verdadeiro.
O
Corpo de Desejo apenas pode sair engrandecido desse género de iniciação que,
efetivamente, nada tem a ver com o
Coração.
O
Coração não será jamais,
estritamente jamais, uma iniciação.
Initiare, em latim, quer dizer colocar-se no Caminho.
O Coração não tem
necessidade de ser colocado sobre o Caminho, uma vez que ele É, em toda a eternidade.
Portanto, O jogo do Corpo
de Desejo é afastar-vos, permanentemente, desta Realidade Eterna inscrita em
vocês, que é o SER que, efetivamente, não tem necessidade de Caminho, dado que
ele É, em toda a Eternidade.
Ele tem somente
necessidade, e isso é profundamente diferente, de um reconhecimento e de uma
reconexão.
Isso
nada tem a ver com qualquer iniciação.
Aqueles que vos
queriam conduzir para uma iniciação não
estão, seguramente, no caminho do
Coração, porque o caminho do Coração
é o caminho do instante.
Ele
não pode ser sugerido através de uma iniciação - qualquer que seja,
através de um ritual - qualquer que seja, porque o estabelecimento no Ser apenas
se realiza quando todo desejo é transcendido e não reprimido.
Tal
como o dizia o próprio Cristo:
«julgar-se-á
a árvore por seus frutos».
- Quais são os frutos?
- Será que são frutos
ligados ao Corpo de Desejo, com um reforço de impulsos, um reforço da exaltação
das emoções, quaisquer que sejam, ainda mais exacerbadas que anteriormente, com
um sentimento de prazer ou um sentimento de frustração?
-Ou então, ao
contrário, será que o Caminho do Coração
conduz ao desaparecimento do Corpo de Desejo?
O
que não quer dizer que o Homem que vive isso não expresse mais desejos fisiológicos.
Simplesmente,
não são mais os seus desejos que comandam, não é a Vontade de reprimir um
desejo que comanda, mas o estabelecimento na plenitude ou na
vacuidade, que corresponde ao Coração.
Portanto, O Coração não é acção nem reação.
Ele
é Ser.
Ele
não é, certamente, saber.
Ele
é estabelecimento na Presença.
Alguns
Arcanjos,
entre vocês, fizeram-vos aproximar deste estado Vibratório especial denominado a
Presença.
Alguns
de vocês, através das Núpcias Celestes, ou mais recentemente, começam a
perceber essas famosas Vibrações.
Obviamente,
como o significou e estipulou Um Amigo,
existem inúmeros Estados intermediários
que permitem conduzir até ao estabelecimento permanente no Coração.
A
Consciência do Ser
é estabelecida permanentemente no Coração unicamente logo que se tenha Acesso
ao que é chamado de dois últimos Samadhi:
o
estabelecimento da Alegria e o estabelecimento da dissolução.
Anteriormente,
todo o retorno a uma outra Realidade, ligada ao Ego, é sempre possível, se bem
que, quanto mais Aquele que avança no Caminho
do SER, se reforça no SER, ele próprio.
Apenas alguns Egos – Corpos
de Desejos particularmente resistentes, implicados nos comportamentos
aberrantes – é que vão tentar se nutrir da Vibração
do Ser.
Logo que a Consciência
comece a se estabelecer no SER, o Corpo de Desejo modifica-se.
A
percepção Vibratória torna-se totalmente diferente.
Retenham
que a percepção
das Vibrações (ou do que vocês chamam de Energia) nada tem a ver enquanto vocês estão ao nível do Ego e que ela
se torna completamente diferente logo que vocês passam ao nível do Coração.
A Vibração ligada ao Ego
é uma Vibração de natureza eletromagnética que vai ser descrita e percebida por
todos e cada um que tenha desenvolvido a sua própria Energia vital.
A percepção da Energia
não é em absoluto a tradução da abertura
do Coração.
Em
um determinado momento, quando das primeiras etapas do estabelecimento na Consciência
do Ser, aparece uma nova Energia, que eu qualifiquei, na minha vida,
como Energia Supra-Mental, Energia vinda do plano da Cittá, que nada mais
tem a ver com a Energia prânica, que se manifesta segundo características completamente
diferentes, e cuja própria circulação, no corpo ou ao redor do corpo, nada mais
tem a ver com as Energias Pranicas.
A
característica não é uma circulação, no sentido eletromagnético.
É
um Fogo. - É a palavra que pode aparecer frequentemente.
Um
Fogo ardente que, no entanto, não consome.
Isso
pode ser também, quando da realização do último Samadhi ou das suas premissas, um
Fogo devorador, picotando todo o Corpo extremamente rapidamente, e que
está ligado à agregação das partículas Adamantinas no canal do Éter
ou Sushumna e nos diferentes
chacras.
As Energias Pranicas
podem-se manifestar nas Emoções.
- Elas vão dar, então,
correntes de ar girando ao redor da pessoa e podendo fazer crer que há
estabelecimento no SER.
- É uma ilusão.
- O SER não será
jamais esse tipo de Energia e esse tipo de consciência.
- O estabelecimento no Coração é
perceptível para aquele que ali se estabelece.
- O famoso Switch da
Consciência é uma realidade quando ela é vivida.
Isso
vai-se traduzir, instantaneamente, por uma modificação das referidas percepções
energéticas, ao nível do Corpo, onde as Energias Pranicas vão progressivamente
deixar lugar para o que é chamado de Energias
Supra-Mentais ou Plano da Cittá.
Há, portanto, uma
diferença essencial entre a
consciência
do ego e a Consciência do Ser.
Nas
manifestações também, que foram dadas nos Yogas
Sutras de Patanjali, ou também nos ensinamentos do Kriya Yoga, o aparecimento
de indicadores que são “o Nada ou o Canto da alma, os Siddhis”,
que aparecem também, (os
poderes da alma), que são,
ainda uma vez, apenas poderes, mas que traduzem, entretanto, um Caminho para o Coração.
O
Coração é também o estabelecimento na Unidade, da Vibração.
A
diferença essencial, é também:
A Vibração ligada ao Corpo
de Desejo, manifestada ao nível da ilusão (que nós chamamos, com vocês, a
ilusão Luciferina) vai desencadear certo número de coisas ligadas à visão.
Visão surgindo muito
precisamente com os olhos fechados, ou seja, ao nível do terceiro olho, o que
não é absolutamente quando do estabelecimento no SER, onde a própria percepção
do que é chamado de Luz Luciferina não existe mais.
A percepção torna-se
diretamente empática.
Isso
poderia expressar-se pelas seguintes palavras, mas que não expressam, contudo, a
Verdade intrínseca do que é
vivido:
A
visão Luciferina é uma projecção sobre uma tela denominada mental ou a tela do
terceiro olho.
a
visão do Coração é um conhecimento instantâneo.
Existe um conhecimento
direto, um conhecimento estabelecendo-se através da Verdade do que é percebido, em Unidade, e não mais através de uma qualquer identificação
visual ligada aos olhos fechados.
Toda a diferença está a
esse nível.
As
Vibrações, é claro, acompanhando do Ego Espiritual no Corpo de prazer, nada têm
a ver.
No
Corpo de Desejo, ou no Corpo do Ego Espiritual, a Energia pode ser muito ampla,
mas ela é de natureza diretamente vinda do Corpo de Desejo.
Portanto, ela vai
envolver-vos, encantar-vos, exaltar-vos, levar-vos a condutas que nada têm a
ver com o Coração.
A Energia do SER, ou Corpo
do SER, que se manifesta ao nível do Coração, vai colocar-vos em ressonância ao
nível do Coração e vai fazer-vos participar, mesmo se isso permaneça do
domínio da experiência e não do estabelecimento da Vibração, daquele que
manifesta esta Vibração cardíaca.
Há
uma diferença essencial, também, é que a Vibração do Corpo de Desejo, no Ego Espiritual,
ela vai provocar um certo número de desvios.
Ela
vai arrastá-los, obviamente, na emoção.
Vai
exacerbar as vossas próprias emoções, ao invés de contê-las e de as controlar.
É
toda a diferença com a Vibração daquele que está no Coração e, portanto, no Corpo do SER.
Evidentemente,
é muito lógico que inúmeros Seres Humanos sejam seduzidos, literalmente, pelos poderes
da alma.
A visão das vossas
vidas passadas, a visão de um certo número de coisas relacionadas com o
terceiro olho pode ser extremamente sedutora e perturbadora.
Mas,
em qualquer caso, e toda a armadilha
está aí, isso não corresponderá a um estabelecimento no SER.
Quanto mais se
desenvolver a Vibração do terceiro olho, mais vocês se afastarão da Vibração do
Coração.
Não
pode existir, de maneira simultânea, Vibração do Coração e Vibração do terceiro
olho.
Em
contrapartida, é evidente que, com as Núpcias Celestes, o terceiro olho não
está mais limitado à sua parte congruente denominada Triângulo Luciferino, pois
que houve a Coroação, a Redenção, e portanto há , realmente um chacra existindo ao nível do terceiro olho.
Mas o chacra não é
unicamente o terceiro olho, ele é o conjunto da coroa percebida ao nível da
cabeça.
É
já uma distinção extremamente importante.
De
seguida, observem, em vocês, o que se estabelece.
- Será que se
estabelece, em vocês, a reação?
-Será que se
estabelece, em vocês, um estado de Paz, de serenidade, de vacuidade e de
plenitude ao mesmo tempo?
- Ou então, será que
se estabelece em vocês uma carência, um desejo, uma necessidade?
Toda
a diferença se situa também a esse nível, na vossa consciência.
E,
enfim, coisa que não poderá jamais vos enganar, qualquer que seja o aspecto
Vibratório – seja nas primeiras etapas do estabelecimento
do Corpo do SER, como em sua realização final, denominada Maha Samadhi – obviamente existe a percepção
consciente de uma Vibração existente ao nível do peito.
Coisa
que não existirá jamais ao nível do terceiro olho e do Ego Espiritual.
Certamente,
alguns Seres puderam viver a experiência inicial da Vibração do Coração, mas
se o ego espiritual toma a dianteira, não é por isso que eles se vão estabelecer
na Vibração do Coração.
A Emoção participa, irremediável e
definitivamente, como eu disse, no Corpo de Desejo.
O
Coração Vibral é tudo, excepto uma Emoção.
Ele
é estado.
Estado
de Ser.
Estado
de realização.
Estado
de Despertar autêntico e não de Despertar Luciferino.
O
acesso ao Ser, através da Vibração do Coração, vai conduzir, sobretudo neste período (o
que não era possível no meu tempo e também em vários anos após), ao que é
chamado o Corpo de ETERNIDADE.
Um certo número de
sinais podem também se manifestar, nesse momento, significando-vos que o momento não chegou para aceder a esta
ETERNIDADE, mas para se estabelecerem, cada vez mais perduravelmente, no SER.
Nesse Momento, podem-se
manifestar o que eu chamaria de Energias constrangedoras ao nível das Raízes
dos membros, impedindo-vos, literalmente, de deixar este Corpo, porque não houve suficiente transcendência o corpo de
desejo.
Com efeito, a Vibração do Coração e o estabelecimento da
Consciência, no Ser, vão dissolver e desagregar progressivamente, de
acordo com tempos que são diferentes para cada um, o Corpo de Desejo.
Isso pode-se
estabelecer instantaneamente, como tomar, apesar da quantidade e da qualidade
da LUZ que chega até vocês, um certo tempo.
Durante
esse tempo, é importante respeitar as demandas da Vibração do vosso Corpo que
são, de facto, as demandas da própria LUZ que vos permite evitar as armadilhas.
Aí
estão alguma palavra que tinha necessidade de vos comunicar, relativas às Emoções
e ao Coração.
Coloco-me,
evidentemente, à vossa disposição, para completar esta exposição, se isso for necessário.
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1ª Pergunta: - O que você entende por respeitar as
Vibrações de nosso corpo?
R:- Existem momentos, quando a
Consciência se estabelece no Coração, em que o Corpo vai manifestar
sentimentos de gravidade, de peso, que
não são destinados a impedir-vos de viver o Coração, mas bem pelo
contrário, são unicamente destinados a estabelecê-los ainda mais facilmente no
Coração.
A percepção ou desconforto,
de dor, ao nível dos membros ou dos segmentos de membros, vai confortá-los no
estabelecimento no SER.
Não têm que lutar
contra. - Isso não é um tormento.
Isso não é um
impedimento, mas, bem mais, uma direcção da Energia, integralmente para o
Coração.
O relaxamento das extremidades
e dos membros poderá fazer-se a partir do momento, como eu o disse, em que o Corpo
de Desejo for suficientemente dissolvido.
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2ª Pergunta: Poderia-nos dar um exemplo de desejo
e um método para os transcender?
R:-
Cara Irmã, tal como eu o disse, não é possível transcender o desejo lutando
contra um desejo, porque ele se voltará, inexoravelmente, sob a mesma forma ou
sob outra forma.
Querer lutar contra o
desejo é uma ilusão.
Não pode haver luta
contra um desejo.
Um desejo corresponde
a uma carência e toda a carência, na matriz, tem necessidade de ser preenchida.
Assim, portanto, não
há exemplo a dar.
É apenas no estabelecimento do Ser que se pode
dissolver, começar a se dissolver, o Corpo de Desejo, mas absolutamente nunca
antes.
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3ª Pergunta: - Aspirar à Eternidade pode ser uma
forma de desejo?
R:-
Tudo depende se houve abertura do Coração ou não.
Se
a
Vibração do Coração está ativa, nesse Momento, há uma Aspiração que
não é um Desejo, nem uma Vontade.
Eu chamaria a isso uma
tensão, ligada ao abandono à Luz.
Esta tensão não
pertence ao Corpo de Desejo, pois que ela nasce mesmo da Vibração do Ser.
O
que não é de modo algum a mesma coisa.
A partir do momento em
que o Corpo do SER não estiver desperto, nesse momento, a tensão para a Eternidade
reforça o Corpo de Desejo.
Ela
provocará, nesse Momento, tanto mais frustração, ou negação.
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4ª Pergunta: - É o abandono à Luz que vai permitir a dissolução do Corpo de Desejo
(ou Corpo de existência)?
R:- Completamente. Vocês podem começar a estabelecerem-se na Vibração, através da Experiência,
no SER.
Coisa
hoje extremamente mais facilitada do que antes da primeira Vaga Galáctica.
É por isso que nós
insistimos no facto de que não existe nenhuma barreira além daquela do Ego para
aceder à Dimensão do Coração.
Evidentemente,
o modo de aí aceder pode ser diferente para cada um, tanto mais que o Corpo de Desejo,
tal como eu o demonstrei, é uma oposição
importante ao estabelecimento no Ser,
porque o Corpo de Desejo existe apenas
porque existem desejos e carências.
Preencher
uma carência, qualquer que seja, não basta para fazer desaparecer o Corpo de Desejo
porque, nesse Momento, o Corpo de Desejo encontrará outras carências a
preencher e é um sem fim.
É apenas na realização do Ser ou, em todo caso,
começando a viver as experiências do Switch da Consciência, tal como vos foi proposto, é que vocês poderão,
pouco a pouco, começar a dissolver e a desagregar, literalmente, o Corpo de Desejo.
Ainda uma vez, esta Dissolução,
esta Desagregação apenas se pode fazer se houver abandono à Luz.
O
abandono à Luz, tal como o expôs o Arcanjo ANAëL, é um dos
elementos motores da realização do SER e da Eternidade.
O
abandono à Luz é o abandono da vossa própria Vontade,
correspondendo, assim, às frases pronunciadas por Cristo, mas que são bem reais:
«que
a tua vontade seja feita, e não a minha».
Nesse Momento, existe a aceitação da entrega da sua própria vontade,
não a uma autoridade exterior, mas a uma autoridade Interior, que é a Fonte e, portanto, a Vibração do Coração.
Então, é claro, depois
da incorporação das Novas frequências, uma Chave foi-vos dada:
o
estabelecimento da nova Tri-Unidade.
A ativação do que é
chamado de 9º Corpo favorece a eclosão do que é denominado o Samadhi, favorece,
portanto, assim, de maneira direta e indireta,
o estabelecimento da vossa Consciência no Ser.
É necessário então
passar, a esse nível, da experiência ao estabelecimento permanente.
O que apenas se pode
fazer através da repetição da própria experiência de Samadhi ou da Vibração do Coração.
Alguns Seres chegam aí
logo à primeira e estabelecem-se de maneira definitiva, instantaneamente, no Coração.
Outros vão ter
necessidade, ao contrário, de dissolver progressivamente, através do estabelecimento da Vibração do Coração,
o Corpo de Desejo.
Tudo
é, evidentemente, em função do vosso próprio Caminho e não da vossa Vontade.
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5ª Pergunta: A que corresponde o facto de se
despertar com o peito queimando?
R: - Isso
corresponde, incontestavelmente, ao Afluxo da Onda
Galáctica e das partículas
Adamantinas, partículas da
Radiação do Ultravioleta, do Espírito Santo e da
Fonte, que se derramam sobre a TERRA desde já há vários anos.
Agora, isso não é
suficiente para fazer um Despertar do
Coração, mas são as primícias.
Isso
significa que existe, efetivamente, uma acumulação de partículas Adamantinas
ao nível do Corpo.
O
Arcanjo ANAëL falou-vos , há um ano e meio, da
importância capital do abandono à Luz.
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6ª Pergunta: - Qual é o
significado de sentir um apoio muito forte ao nível do terceiro olho?
R:- Cara Irmã, isso depende, evidentemente,
se o Triângulo Luciferino está invertido
ou não.
Ele foi invertido
pela acção Micaélica em 16 de Outubro, há muito poucos dias.
Assim, portanto, neste
momento, o Triângulo chamado de Luciferino foi chamado a trabalhar vibratóriamente
de maneira muito intensa devido a essa reversão.
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Não temos mais
perguntas. Agradecemos-vos.
Irmãos
e Irmãs em Humanidade, eu digo-vos e repito-o, vocês não estão sós, mas apenas
vocês, e somente vocês, é que podem se estabelecer no Coração, porque é a vossa
decisão, porque é a vossa escolha.
Cabe
a vocês escolher, tal como vos foi dito e repetido.
Eu
os convido a ler e a reler minha primeira intervenção, há alguns dias, sobre a
noção de choque e de medo (ndr: intervenção de 17 de Outubro de 2010).
Vocês
aí lançam mão dos mecanismos de funcionamento extremamente precisos do Ser Humano,
quer eles estejam no Corpo de Desejo ou no Corpo de SER, que serão total um complemento
ao que eu acabo de expressar.
Irmãos
e Irmãs, o meu Amor e a gratidão vos acompanhem.
Eu despeço-me até
muito em breve.
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Compartilhamos essas informações com
toda a transparência.
Agradecemos que, ao fazer o mesmo, se a divulgarem,
reproduzam integralmente o texto, citando a fonte: www.autresdimensions.com.