sábado, 5 de março de 2011

MA ANANDA MOYI – 05. 03 . 2011

 
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 MA ANANDA MOYI – 05. 03 . 2011


EU SOU Ananda Mayi Ma.
Irmãos e irmãs, a minha gratidão pela vossa hospitalidade neste espaço.
Como o Comandante vos disse, nós seremos, nestes dias, muitas a intervir entre vocês.
 Cada uma de nós, em ressonância direta com a vibração que emana, dentro do que  nós tínhamos denominado e chamado , convosco, «as estrelas de Maria».
A Minha vibração, agora como antes, é o ponto de AL.
Venho até vocês para revelar, mas também para partilhar com vocês uma 2ªoportunidade.
Venho falar-vos sobre algo que é ao mesmo tempo extremamente simples e tão difícil de atingir e manifestar.
Venho falar-vos do «AMOR».
 Então, naturalmente, é evidente, hoje, nos tempos que vivem desde há muitos anos, que o Aspecto Consciência e vibração permanece essencial.
É bom, também, que vocês o contextualizem nas vossas Vidas.
Quais são as próprias condições da vossa Personalidade, da vossa Vida como uma Entidade separada, que pode levá-los a aplicar ainda e sempre mais sobre as virtudes do amor?
Para muitos de vocês, sobre esta Terra, o Apelo da LUZ ocorreu.
Este Apelo traduziu-se, para o conjunto da Humanidade, por uma necessidade ou não de responder a este Apelo.
Este Apelo (que foi consciente, vibratóriamente, ou inconsciente) traduz-se pela Recepção da LUZ há quase uma Geração.
Ao nível da vossa cabeça, a descida da LUZ é uma realidade para muitos de vocês, aqui e em outros lugares.
E mesmo para aqueles que não têm ainda verdadeiramente Consciência, hoje, isso também é uma Realidade.
As Vibrações Arcangélicas frequentemente exprimiram-vos esta noção de «Abandono à Luz».
Eu gostaria também de vos exprimir diretamente à vossa personalidade, a fim de lhe revelar o que pode representar o Amor, para além da Vibração do Fogo do Coração que vocês são chamados a viver.
Se aceitarem o Amor e o Abandono à Luz, é bom também aplicarem um certo número de regras de funcionamento, nas vossas Vidas, aqui, sobre esta Terra, antes de viverem a Ascensão da Terra.
Estes comportamentos que, se vocês os adoptarem, permitirão aproximarem-se, de maneira simples e evidente, deste Abandono à Luz.
É claro que eu não me expressarei para aqueles que já realizaram a ativação do Fogo do Coração e da Coroa Radiante do Coração, mas sobretudo, para aqueles que estão à espera desta Vibração e desta Consciência.
E, para isso, eu não poderia expressar melhor, o que eu mesma vivi quando estava entre vocês, há algum tempo.
Para isso, é necessário integrar um certo número de elementos.
O discurso que vou empregar utilizará palavras simples em relação ao que é o Amor.
Essas palavras simples foram pronunciadas por Cristo e também por outras Consciências que realizaram este Amor.
Para isso, vamos discernir conceitos extremamente simples.
O sofrimento do Ser Humano vem da Separação.
Não me estenderei sobre a Origem desta Separação.
Isso foi detalhadamente exposto por diferentes canais, por diferentes vozes.
Vou tentar, agora, dar-vos os elementos que experimentei eu própria, na minha Vida, que vos permitem ir para além do Sofrimento.
Para além do Sofrimento quer dizer, para além da acção e reação existente permanentemente nas vossas Vidas.
O Sofrimento vem, portanto, da Separação.
Ele é procedente da Não vivência do que Tudo é Um.
Então, o que quer dizer: «Tudo é Um»?
Isso significa, simplesmente, que há 2 modos de se manifestar neste Mundo.
Um modo comum e habitual onde vocês não podem viver, nem mesmo compreender, o que quer dizer: «Tudo é Um».
É um Estado em que vocês vão, com Consciência ou sem Consciência, permanentemente, julgar e avaliar tudo o que acontece na vossa Vida, de acordo com um critério único, que é aquele da distância que existe entre o que vocês vivem, o vosso sentir, e o sentir do resto do Universo.
Com efeito, a Consciência Comum está efetivamente separada, separada da Fonte, mas também das outras Consciências, quaisquer que sejam.
O Ser Humano vive na sua Consciência.
Esta Consciência está fechada.
A Consciência da árvore, a Consciência da formiga, a Consciência do Sol, não é a Consciência do Homem.
E todo o Sofrimento vem daí.
Todo o Sofrimento vem de uma identificação a algo que não existe e que, portanto, é o próprio suporte do vosso Despertar e da vossa elevação, ou seja, a identidade, o nome que vocês têm ou o sobrenome que usam, o conjunto das faculdades que o Ser Humano manifesta e que o fazem tomar Consciência do que ele é.
Além do próprio sentir, além até das percepções, existem estados da Consciência em que, efetivamente, Tudo é UM.
Tudo é Um para além da simples denominação, mas efetivamente na Realidade experienciada da Consciência.
« Tudo é Um » apenas se pode viver a partir do momento em que o Amor se torna a coisa essencial na vossa Vida.
O Amor não é uma apropriação, o Amor é uma doação: a doação do Ser.
Compreender que nada há de mais pequeno que a Consciência da vossa própria Personalidade.
Porque é ao tornar-se o pequeno, e o ínfimo, que, nesse momento, a grandeza do Amor se pode revelar.
Vocês não podem, de facto, revelar e descobrir o Amor e a Vibração do Amor enquanto vocês forem alguma coisa.
Porque, enquanto vocês forem algo, vocês estão separados das outras coisas.
Portanto, é necessário ir para além da coisa que vocês são, para além da coisa com a qual vocês estão identificados, para além do vosso próprio Corpo, além da vossa própria Consciência.
Assim, isso se passa através de uma conduta.
Isso passa por acções e um comportamento diferente daquele que é efetuado habitualmente na Vida.
O Ser Humano está separado, portanto, ele sofre.
É a própria separação que é a causa do sofrimento e, portanto, da distância e que implica esta noção de protecção também.
Porque quando a Consciência está voltada sobre o Ego ou sobre a identificação a algo de separado, efetivamente há necessidade de separar ainda mais para encontrar, de algum modo, uma forma de segurança, no interior deste isolamento.
A Diligência do Amor é bem outra, porque o Amor é doação de si, o Amor é abertura.
o Amor faz parte, eu diria, desta polaridade feminina da qual o Comandante disse que, doravante, desde «a Passagem da Boca» e «a Abertura da boca», vocês teriam cada vez mais que manifestar nas vossas Vidas.
o Amor de nada se apropria.
o Amor é efetivamente fazer-se muito pequeno.
No Amor, não há reivindicação de espécie alguma.
Não é, contudo, um Estado de facilidade ou placidez.
É um estado de Consciência onde vocês se re-situam no universo.
Mas não mais na separação do grão de areia em relação aos outros grãos de areia, mas mais como uma Não adesão ao Princípio de Separação e de Sofrimento.
Há, de algum modo, portanto, uma atitude no Amor de não mais se identificar quaisquer sofrimentos que sejam e, sobretudo aqueles que concernem os seus.
A vida na Dualidade, feita de acções e reações, é uma sucessão, por vezes feliz, por vezes infeliz, de sofrimentos e de prazeres.
Mas nem o sofrimento nem o prazer são o Amor.
o Amor é, de algum modo, um esquecimento de si.
É, como se dizia no vosso Ocidente, Cristo, é: «oferecer a outra face».
É um Estado de Abertura total.
Então, é claro, dir-me-ão vocês, como oferecer a outra face quando se levou um golpe?
Eu responderia que vocês apreendem o problema ao inverso.
Comecem primeiro a Manifestar o Amor e vocês verão efetivamente que, nesse Momento, nenhum golpe pode chegar.
Durante a minha Vida, manifestei esse Princípio do Amor.
Vocês acreditam que uma Consciência que, nesse momento, se acreditava separada de mim, tenha podido vir enfrentar-me, golpear-me ou fazer-me sofrer? - Não.
Isso foi impossível, porque a Emanação da minha Presença em mim mesma, dentro da humildade deste viver como a mais ínfima, na realidade, coloca em marcha a majestade do Amor, o Princípio da Graça, o princípio da Unidade.
E assim a vida desenrola-se, completamente, de acordo com a Lei da Graça.
Nada de oposto à Unidade se pode então manifestar.
A dificuldade, hoje, é que a maior parte dos Seres Humanos, no Ocidente tal como Oriente, como em outros lugares, vivem permanentemente nesta noção de acção/reação.
Este Mundo que termina vai entrar em fases de acção e de reação cada vez mais intensas, cada vez mais difíceis.
- Será que, contudo, vocês são isso?
-Será, portanto, que vocês devem, vocês também, entrar na acção ou reação? - Não.
Tornem-se ínfimos, Tornem-se humildes.
Muitos de nós exprimiram-se sobre a humildade.
Não vou repeti-lo, mas a humildade, ou seja, considerar-se como ao mesmo tempo o grão de areia, permite-vos em simultâneo ser o Tudo.
Mas enquanto vocês reivindicarem uma posição intermédia, vocês estarão separados do Tudo e separados do grão de areia.
Vocês não serão então nem o Tudo, nem o grão de areia, mas simplesmente estarão no ego e na personalidade.
Estar no Amor, é oferecer a outra face.
É manifestar a doação em tudo o que faz a vossa Vida.
É mudar de olhar, mesmo sobre os vossos próprios sofrimentos, sobre as próprias afrontas vividas na vossa Vida, por um ambiente que seria contrário à Unidade e ao Amor.
Porque, se isso se manifesta a vocês, é porque há, em vocês, seguramente, a Ressonância e a Falha que corresponde a esta manifestação.
Então, obviamente, a Personalidade vai responsabilizar o exterior ao invés de procurar, no interior, qual é a causa desta Ressonância.
Hoje, manifestar o Amor, não é mais procurar, tampouco compreender, mas simplesmente Ser.
Além da Vibração e da percepção do Fogo do Coração, há um comportamento a adoptar.
Esse comportamento é adoptado logo que haja uma vivência real da humildade, da capacidade de se fazer menor que o menor dos grãos de areia, a fim de se tornar o Todo, mas sem querer tornar-se o Tudo.
Porque não se pode querer ser o Tudo.
Pode-se apenas, simplesmente abandonar-se.
Então, enquanto houver reação, enquanto houver oposição, enquanto houver confrontação, é claro, a acção/reação atuará em pleno.
E naturalmente, haverá necessidade de encontrar um carrasco no exterior.
E naturalmente, haverá sempre necessidade, de encontrar uma justificação exterior.
Mas tudo isso apenas faz manter os jogos da Dualidade, o jogo da Personalidade.
Se o vosso Ponto de Vista começa a mudar sobre todas as circunstâncias da vossa Vida, vocês irão des-identificar-se, progressivamente, da vossa  própria Vida.
Isso não é uma des-personalização, mas é uma colocação de distância relacionada com «a Ilusão do que vocês são» apenas nesta Vida e permitir-vos-á então, pouco a pouco, entrarem sob a influência da Graça, da Unidade, da Verdade e da Beleza, premissas na manifestação do Amor.
Ir para o Amor é aceitar que tudo seja Um.
Que não há inimigos, que não há amigos.
Que há uma Consciência Una.
Que, quaisquer que sejam as circunstâncias da vossa Vida, elas serão sempre justas, em relação ao vosso Estado do Momento, porque são essas circunstâncias que vos conduzirão ou a mantê-las, mudá-las, ou a reagir, mas que, em definitivo, permitirão a vocês sempre irem para onde devem ir.
Isto está para além da confiança, isto está para além da inacção.
É a acção exata, aquela que se reforça: «Tudo é Um».
Viver a Unidade é não mais estar de modo algum na Dualidade.
É já manifestar, mesmo na acção exterior (por Essência dual), a memória da Unidade.
É aproximar-se da Vibração do Fogo do Coração.
É aquela em que toda a distância é abolida, onde vocês não podem mais considerar que há vocês e os outros, ou os outros e vocês.
É o Momento em que vocês aquiescem ao facto de que tudo seja Um.
Nesse Momento, grandes graças podem começar a preencher a vossa Vida.
Todas as Zonas de Sombra e de Sofrimento que foram o vosso quinhão, em alguns momentos da vossa Vida, não podem mais vos prender.
Porque, ao se tornarem serenos e transparentes, vocês não dão mais importância a qualquer influência procedente da Dualidade.
Isto é uma aprendizagem, mas uma aprendizagem que, hoje, é bem mais rápida do que anteriormente, porque a LUZ está aí, ao alcance da mão, ao alcance do Coração, ao alcance do olho.
Porque a Luz preenche este mundo.
Então, seguramente, compete-vos, a cada minuto, estarem conscientes desta verdade: «Tudo é Um».
É tornando-se assim adepto e praticando esse «Tudo é Um» que vocês superarão a vossa própria Dualidade e a vossa  própria faculdade de se  instalarem na Dualidade, porque efetivamente há, nesse nível, um desafio.
Os mecanismos de Vida neste Mundo são, por Essência duais, por Essência ligados à predação, à Acção, à Reação.
Mas é algo que se deve transcender e superar.
Vocês são ajudados pela LUZ e pela Vibração.
Ainda é necessário que a própria Personalidade aceite não se alimentar desta LUZ.
A personalidade não tem que ser rejeitada ou posta de lado, nem alimentada, tampouco, pela LUZ.
Ela tem apenas que ser olhada pelo que ela é: um veículo que permite manifestar a beleza, se é que esta não se apaga diante da majestade da LUZ.
Então, «Tudo é Um» necessita a humildade.
Necessita colocar um olhar a cada minuto, renovado e novo, para definitivamente, mudar de visão, mudar de paradigma, mudar de Vibração.
É acolher tudo o que se manifesta à vossa Consciência como fazendo parte de vocês, quer isso seja a afronta, que isso seja o golpe que recebem física ou psicologicamente, como a rosa que vocês acolhem e que vos é oferecida.
Isto deve fazer-se do mesmo modo: sem indiferença, mas sem reação.
Sem prazer ou desprazer, mas na Alegria, porque é na aquiescência a esta Verdade que vocês poderão aproximar-se, ao mais próximo possível, do Amor e do «Tudo é Um».
O Arcanjo Miguel chamou-vos, em muitos reencontros: «Filhos da Lei do Uno».
É para isso que vocês são chamados.
Este retorno à Unidade passa por uma purificação.
Este retorno à Unidade passa por uma simplificação.
Esta simplificação junta-se, por inumeros lados, à humildade.
Eu não falo, é claro, de falsas aparências, que quereriam definir-se como «não sendo nada para ser tudo» porque, aí também, haveria uma forma de Vontade contrária à simplificação.
A SIMPLIFICAÇÃO está ligada ao acolhimento e à vivencia deste acolhimento, com toda a transparência, com todo o desapego, de algum modo.
«Acolher do mesmo modo a flor tal como o punho» é a única maneira de se elevar ao nível do Amor e manifestar a Unidade. -  Não há outro.
Então, alguns de vocês, meus Irmãos e Irmãs, são capazes, agora e já, de vibrar na Coroa Radiante do Coração e de estar neste Abandono à Luz tanto e tão definido.
Mas, para isso, vocês devem aí se manter, porque a Personalidade tem sempre tendência a vos fazer sair deste Estado.
A vontade de apropriação do que quer que seja, da rosa como do punho, afasta-vos desta simplificação.
Vocês não são nem o punho, nem a rosa.
Vocês não são tampouco a reação a esse punho e a essa rosa.
Vocês são, ao mesmo tempo bem mais do que isso, porque como dizia o vosso e nosso Cristo: «o vosso reino não é deste mundo».
Vocês percorrem um Mundo, mas este Mundo foi, como sabem, transformado, modificado.
Este Mundo é bonito.
Vocês têm necessidade de aí ver, também, a beleza, do mesmo modo que na rosa que recebem ou no punho que recebem.
Porque, em definitivo, o punho tal como a rosa têm apenas um objetivo e um único:
fazer-vos descobrir quem vocês são.
Para além da satisfação ou da raiva, para além da emoção manifestada, há algo mais.
Eu repito, hoje, isto é muito mais fácil, porque a Luz está aí.
Inúmeros protocolos vos foram comunicados e dados (por este canal, como por tantos outros) para vos permitirem religarem-se.
Não se esqueçam de que, quaisquer que sejam esses protocolos, quaisquer que sejam essas técnicas, o mais importante, permanece e permanecerá sempre o Coração.
O Coração é simples.
O Coração é doação.
O Coração é Abandono.
Enquanto vocês não viverem isso, vocês não podem penetrar, completamente, a dimensão de Cristo.
Fazer a limpeza em si, é aceitar ser nada mais além do «Todo» e, além disso, nada, para além do «Todo»  e para além do «nada». 
Lá onde se encontra o Espaço de Eternidade, o que eu chamaria «a Vibração da Eternidade», aquela em que «vocês saem do espaço-tempo no qual vocês estão fechados e que nós todos estivemos fechados».
É o momento, de algum modo, em que vocês param o Tempo.
E parando o Tempo, não há mais Reação, porque toda Acção, mesmo vinda aparentemente do exterior, é re-situada como fazendo parte do «Tudo é Um».
Porque, em definitivo, vocês são ao mesmo tempo «a rosa e o punho» que vos chegam, vocês são aquele que recebe, vocês são aquele que se opõe, vocês é são o painel e o conjunto de todas as Reacções possíveis ao que acontece, na condição de não se identificarem a um ou ao outro, a uma ou à outra.
Quando vocês saem desta linearidade, a distância é abolida.
Nesse momento, vocês saem em Consciência e em Verdade, da Ilusão e penetram, então, o Amor, completamente, a fim de experimentarem, para além da Ilusão: «Tudo é Um».
O que acabo de dizer é simplesmente para vos engajar, de algum modo, nos espaços exteriores das vossas Vidas porque todos, sem excepção, vocês se apercebem que, tocar a Unidade, nos espaços de meditação Interior, é cada vez mais fácil, para aqueles que tiveram êxito em ignorar, de algum modo, o seu mental e as suas emoções.
Mas, entretanto, logo que a Vida comum retoma a dianteira, quando vocês se ocupam das vossas diferentes atividades, quaisquer que sejam, frequentemente existem elementos que vêm confrontá-los e opor-se a este Estado que vocês tinham vivido alguns minutos anteriormente.
Como vos disse também o grande Comandante, é uma aprendizagem que vocês vivem.
Hoje, vocês devem ter êxito a manifestar a memória deste Estado Unitário e a Vibração deste Estado Unitário, bem para além dos vossos Espaços Interiores, para que a LUZ desabroche definitivamente neste Mundo.
Então, aí também, é necessário mudar de olhar.
E, mudando de olhar, as circunstâncias da vossa Vida mudarão também.
Hoje, tudo o que vos parece pesado e penoso, não existirá simplesmente mais, porque vocês não estão mais identificados nem a vós mesmos, nem ao que é pesado, nem ao que é penoso, porque «TUDO é UM».
E, nesse momento, vocês penetram a Vibração da Unidade, mesmo na vida exterior.
Esses instantes de Graça, vocês aprenderão a localizá-los, nas semanas e nos meses que vêm, porque eles tornar-se-ão, para alguns e depois cada vez mais para muitos, o vosso quinhão diário.
O que era vivido, até ao presente, no Interior, nos vossos Espaços Comuns de Meditação, de Alinhamento (chamem como quiserem), poderá traduzir-se, e é também o objetivo, na vossa Vida a mais comum, para que o acto mesmo o mais afastado, aparentemente, da Unidade, seja vivido na Consciência do «Tudo é Um».
Isso necessita de uma boa dose de humildade, uma boa dose de Abandono, de doação de si.
É isso o Amor. - E nada mais.
Nenhum conhecimento esotérico, nenhum conhecimento espiritual vos servirá de alguma ajuda para levar isso a efeito.
Apenas a Consciência pura é que o pode levar a efeito: a Consciência liberta de qualquer identificação.
Vocês devem transcender e superar a vossa própria identidade.
Devem transcender e superar as vossas próprias Projecções, as vossas próprias Crenças.
É o único modo de viver o «Tudo é Um» e de se elevarem.
O Ponto AL foi revertido, a Passagem da Boca foi feita.
O período que vocês acabam de viver foi, para muitos, difícil de superar e de transcender.
Mas, como vos disse o Arcanjo Miguel, vocês estão verdadeiramente, chamem a isso como quiserem, a última viragem, a última linha direita, pouco importa, mas nos últimos tempos de um Tempo.
O que não é o Fim de um Mundo, mas o Fim da Concepção de um Mundo e da Vibração de um Mundo.
Esta noção de Abandono à Luz é certamente a que vos permitirá elevar a Coroa Radiante do Coração e permitirá, num momento futuro, acolher a irrupção total da Luz nesta Ilusão.
O Caminho que vocês têm de percorrer é aquele que vocês levará a isso, mas também, através do Princípio de Ressonância, para todos aqueles que o desejarem.
Há, de fato, um efeito acumulativo e multiplicador.
Hoje, inúmeros Seres Humanos reconhecem-se através da Vibração e não mais pelas palavras, tampouco pelas seduções ou pelos acessos ao que quer que seja.
Favoreçam em vocês e no exterior de vocês o que é simples.
Vão para a evidência, porque o Amor é simples e evidente.
Tudo o que é complicado afasta-vos do Amor.
E o que é complicado, é o que não é o Amor em vocês.
Não há nada a procurar no exterior.
É o mesmo para cada um de nós, quando percorremos esta Terra.
«Tudo é Um» é uma Verdade.
Não existe Consciência separada noutro lugar além daqui, num outro lugar além deste Plano.
Vocês devem re-descobrir e, sobretudo, re-viver isso, não como uma ideia, não como uma crença, mas como uma Verdade, de inicio, da Consciência, e de seguida, Vibratória.
Certas circunstâncias de algumas Vidas poderão aparecer mais duras do que outras, mas não é nada.
Porque, em definitivo, não existe diferença entre a rosa e o punho, nenhuma, se não se está na Perspectiva  de, e no Ponto de Vista que vos fazem crer que uma é agradável e outra é desagradável.
Porque isso pertence, em definitivo, ainda e sempre, ao Mundo da Ilusão, ao Mundo da Dualidade.
Vocês têm que superar e transcender isso, a fim de se elevarem cada vez mais em Vibração, a fim de se juntarem ao Ponto AL (aquele que se manifesta, atualmente, ao nível do vosso nariz e sobre a espinha do nariz).
Hoje, mais do que nunca, vocês são chamados a juntarem-se e a manifestarem a Unidade: «Tudo é Um».
É necessário, para isso, uma boa dose de humildade, uma boa dose de Abandono e de doação de si.
Não há outra alternativa.
Algures, encontra-se unicamente o Ego que, ele também, quer alimentar-se da LUZ para  a fazer sua.
Vocês são a Luz do mundo, mas não são a Luz do mundo, porque vocês são a Luz para além do mundo.
Então, Irmãos e Irmãs, mudem o vosso Olhar e o mundo mudará.
Mudem a vossa Atitude e tudo se tornará cada vez mais simples,
no Amor, da Coroa Radiante do Coração.
Aí estão as poucas palavras que queria Vibrar e comungar com vocês.
Então, se, entre vocês, nesta assembleia, existem, relacionadas com o que acabo de enunciar, dúvidas, perguntas, vamos tentar juntos responder.
******* 1ª Pergunta: -Os 7Patamares Vibratórios são 7etapas para o Amor total?
R:- Cara Irmã, pode-se dizer assim. Efetivamente, há 7Patamares.
Mas não é necessário, sobretudo, imaginar que esses 7Patamares devem escalar-se uns após os outros.
Esse era o caso há algumas décadas.
Hoje, os 7Patamares podem ser alcançados ao mesmo tempo, de acordo com a vossa Capacidade de se abandonarem, de se doarem vocês também à Vida e ao Amor.
Evidentemente, geralmente existem, de maneira simultânea à vossa mudança de atitude, patamares Vibratórios.
Mas hoje (quando digo hoje, é desde há pouco tempo, desde há alguns meses) existe a possibilidade de transcender tudo isso, de um só golpe e de um golpe único, simplesmente através da humildade, do Abandono e da doação, do Amor.
Vocês devem, para isso, tornarem-se, totalmente, transparentes e tornarem-se «o menor entre os menores».
Porque é extraindo-se da grandeza deste mundo, da grandeza do ego,
 que vocês penetram a grandeza do Amor.
Se vocês se tornam o Amor, vocês são, aqui, necessariamente os menores.
E o menor está ao Serviço do Todo.
Esses 7 Patamares não devem ser vistos como algo a escalar, mas algo que, hoje, se pode instalar instantaneamente.
Porque aquele que adopta o Ponto de Vista que acabo de dar, a partir do momento em que percebe a Coroa Radiante da cabeça, vai instalar-se muito rapidamente na irradiação da Coroa Radiante do Coração.
É necessário mudar de olhar.
Não há o «outro» e vocês.
Não há «vocês» e o outro.
Tudo é Um.
« Tudo é Um» é uma realidade da Consciência, uma realidade Vibratória e,
 antes de tudo, a realidade do Amor.
******* 2ª Pergunta: - O que pode significar receber um choque físico ao nível do ponto IS?
R:- Tudo o que foi vivido, agora como no vosso passado, ao nível de um desses pontos ou de uma dessas zonas, ilustra, completamente, o Princípio de Ressonância e de Atracção, permitindo-vos, hoje, superar o que foi vivido ao nível desse choque.
Não há necessidade de procurar uma explicação, aí também, mas de aceitar o que isso significa, para além da compreensão, mas simplesmente que isso é apenas a ilustração do Princípio de Atração e de Ressonância que, para vocês, foi útil no momento em que isso chegou.
Tudo é Um.
Eu repito, não há diferença entre o punho e a rosa.
O importante é o que há a percorrer ao nível da Consciência e não o meio para ali chegar.
******* 3ª Pergunta: - O Bem e o Mal são a mesma coisa, no jogo da Dualidade?
R:- Caro Irmão, ao se elevarem ao nível do Amor, é evidente que o Bem e o Mal participam da mesma realidade.
Uma realidade que é feita para separar e opor.
O próprio Princípio da Dualidade consistiu em separar o Bem e o Mal, que existem, em definitivo, apenas nesta Dimensão chamada Dissociada.
Nos Espaços Multi-Dimensionais reinam a felicidade, a Alegria.
Não há lugar para a discriminação.
Não há lugar, tampouco, para a separação.
Tudo é Um.
Somente a Consciência, a Vibração e «Tudo é Um» é importante.
Não há lugar para o bem, do mesmo modo que não há lugar para o mal.
A Unidade está para além desse bem e desse mal.
«O bem e o mal» é efectivamente uma criação que existe unicamente na matriz.
Recordem-se que,  o vosso Olhar sobre este Mundo como sobre os outros Mundos,
está ligado ao próprio Princípio desta Ilusão e desta falsificação.
Assim, nas outras Dimensões, não existe nascimento, porque não existe morte.
Tudo é Um.
Um Ser, seja qual for a sua origem Estelar e Dimensional, percorre livremente o conjunto da Criação.
Não há tempo.
Isso é, certamente, difícil de apreender, mesmo pela vossa Consciência.
Apenas quando vocês penetram os Espaços Unitários é que começam a viver isso, sem, no entanto, se extraírem ainda, completamente desta Dualidade.
Uma vez mais eu repito, aí também há uma aprendizagem.
Vocês não passam de uma Realidade à outra, instantaneamente.
Vocês não passam da limitação ao ilimitado de um golpe, de um único, mesmo que existam Momentos localizáveis, nesta Transformação, que se pode eventualmente chamar de Patamares (ou switch, de acordo com algumas linguagens).
Mas a penetração, total e completa, nos Mundos do «TUDO é Um» faz-vos descobrir espaços onde não existem barreiras e, sobretudo, onde não existe qualquer separação e qualquer aprisionamento.
Isso é difícil, de discernir, mesmo para uma Consciência que estava fechada.
É por isso que o único modo de sair daí é viver e não pensar ou imaginar.
******* 4ª Pergunta: - A matéria como a conhecemos existe apenas na 3ª Dimensão?
R:-  Cara Irmã, a Matéria (que se poderia chamar de Matriz Carbonada) existe sob formas ditas Unificadas, ou seja, Não-Separadas, onde a Consciência é Livre.
O que é que quer dizer uma Consciência livre, nos Mundos ditos Carbonados Unificados?
Isso quer dizer simplesmente que a Consciência está, ao mesmo tempo, num Corpo Carbonado, mas também no Corpo de Eternidade, no mesmo Tempo, no mesmo Espaço, em Todos os Tempos e em Todos os Espaços.
Assim, existem Mundos de Vibrações muito mais rápidos que as Estruturas ditas Carbonadas, evoluindo para além desta Matéria.
Mas tudo é matéria.
Mesmo a Fonte é matéria.
Dizer que o Espírito não tem matéria é uma visão bem fragmentária da Verdade.
Porque temos tanta densidade como vocês, expressa num outro modo e, sobretudo, num outro tempo que não é o vosso!
Banhamo-nos na Luz, podemos dizer.
Vocês banham-se na Sombra.
E, no entanto, a «Porta de Saída» está em vocês.
O que eu falo não é uma fuga deste Mundo, porque é estando neste Mundo que vocês transcenderão este Mundo, não fugindo dele.
É para isso que vocês devem instalar-se, totalmente, no presente.
É não mais estar sujeito às Leis de Acção /reação, é não mais estar sujeito aos condicionamentos.
É não mais estar sujeito à Reação em relação a «uma rosa ou a um punho que chega».
É aceitar a inteligência da Luz.
Isso necessita, efetivamente, uma forma de superação ou, antes, de transcendência da condição do Ego separado.
As mudanças Dimensionais, para a Consciência da lagarta, podem ser encaradas como muito difíceis.
As mudanças Dimensionais, nos mundos Unificados, fazem-se instantâneamente, sem mesmo aí colocar o que quer que seja ao nível energético ou ao nível Consciente.
Porque isso é natural.
******* 5 ª Pergunta: - A que se deve estar vigilante, quando se é um casal, para viver este Amor?
R:- É necessário efetivamente aceitar, compreender e viver, que não é numa relação de casal, por mais bonita que seja, que se encontra a Unidade.
a Unidade encontra-se em vós e unicamente em vós, para além de vós.
Isso não quer dizer que é necessário romper qualquer relação.
Isso quer dizer simplesmente que, qualquer que seja a relação (seja uma relação de pai com o filho, seja uma relação de casal), toda relação coloca uma distância, mesmo a mais harmoniosa, porque nesta Dimensão, vocês não serão, Nunca, «o outro».
Apenas em Consciência é que vocês podem tornar-se «o outro».
Ainda é necessário que «o outro» não esteja perante vocês, mas em vocês.
Quando eu falo disso, falo de Vibração.
O casal, a noção de família, existe apenas nesta Dimensão.
O que é chamado de Princípios de Filiação, ao nível espiritual, ligado às vossas Linhagens, estritamente nada têm a ver com noções genéticas, no sentido que vocês entendem, que correspondem a um aprisionamento.
É necessário libertarem-se do comum, é necessário libertarem-se de toda a elação para penetrar «a relação com o Um».
«a relação com o Um » não se pode encontrar numa «Relação de Ser a Ser».
Ela apenas se encontra, se os dois superaram a «relação de casal ou de Dualidade».
Ora a Unidade apenas se pode encontrar, em si-mesmo frente a si-mesmo.
Tornar-se «Tudo» necessita apenas de se tornar «o outro».
Existem, para muitos casais, hoje, fatores de superação que estão ligados, aí também, mais uma vez, à apropriação.
Foi dito, por muitos poetas, que os vossos filhos não são vossos filhos.
Da mesma maneira, o outro elemento do casal constituído, não é você.
Mas você é ele, no entanto, num outro nível.
E, para isso, é mesmo necessário superar a noção de casal.
Quando vocês estão nos Espaços Multi-Dimensionais, a vossa Consciência funde-se com toda a Consciência.
Não há barreiras, não há limites, não há aprisionamento numa relação, qualquer que seja.
Compreendam efetivamente que qualquer relação, nesta Dimensão, mais cedo ou mais tarde, vos aprisionará.
Senão, os casais seriam eternos, não é?
*** Não temos mais perguntas, agradecemos-vos.
Irmãos e Irmãs, que a Graça e o Amor sejam em nós, a fim de manifestar o Um.
Dignem-se a acolher a minha Bênção.
Tudo é Um.



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