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IRMÃO K – 03 .12 2011
EU SOU IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, presentes na Humanidade, apresento-vos as minhas Saudações.
Venho expressar um certo número de Elementos que são complementares a tudo o que pude aportar-vos nas intervenções precedentes.
A minha intervenção inscreve-se no âmbito do que vos deu Omraam Mikaël e respeitante ao AMOR. (ndr: O.M. AÏVANHOV)
Isso inscreve-se na sequência Lógica da maior parte das minhas intervenções referentes a Conceitos que, eu espero, começam agora, a ser-vos familiares, referentes à LIBERDADE, à AUTONOMIA, ao CONHECIDO, ao DESCONHECIDO.
Vou expressar-me, também, e isso completará o que eu tinha exposto, sobre o FOGO da Personalidade, FOGO do Ego e o FOGO do ESPÍRITO.
Já que muitos Irmãos e Irmãs começam a viver Estados de Consciência que parecem sair, eu diria, do Comum, da fragmentação, é importante dar-vos esses Elementos, não tanto como Elementos de Reflexão Mental, mas, bem mais, de Reflexão da própria Consciência, respeitante a essa palavra essencial que é a palavra «AMOR».
Esse AMOR pode exprimir-se de diferentes modos, e todos nós o sabemos.
Se vocês quiserem, para a clareza do que vou expor-vos através das minhas palavras e da minha Presença, vamos tentar apreender o que pode existir como diferença entre «o AMOR que se exprime na Personalidade» e «o AMOR que se exerce no SER».
Vamos, primeiro, se quiserem, tentar apreender, de algum modo, o AMOR, no Sentido, o mais Comum e o mais nobre, tal como ele é compreendido, vivido ou não, tanto por uma Consciência Humana, como pela Sociedade, no seu conjunto e a própria Humanidade, eu diria, no seu conjunto, qualquer que seja a Cultura, as Religiões, a Origem ou as Concepções.
O 1º Princípio é compreender, e vocês todos sabem que o AMOR é uma Manifestação, quase constante, nos Universos, qualquer que seja a LIBERDADE ou o Aprisionamento desse Universo.
Não pode existir, como voltou a esclarecer a FONTE nenhuma Vida, nem nenhuma Criação possíveis sem o AMOR e sem a sua Antítese.
É claro, o AMOR é colorido, sempre, por um conjunto de Elementos que pertencem, propriamente, a uma pessoa, que está ligado, é claro e vocês podem imaginar, à sua Educação, à Vivência das suas primeiras Relações e Comunicações dentro da sua Família, com os seus Irmãos, no seu Meio Social, no seu Meio Afetivo.
É claro, o AMOR vai colorir-se, também, de diferentes “Experiências” vividas pela própria Consciência, na sua Infância, na sua presença na Encarnação, que são, eu diria, Circunstâncias que vão favorecer ou constranger, de algum modo, a Expressão do AMOR, através de “Experiências” vividas, felizes ou infelizes e, sobretudo, durante a primeira parte da Encarnação.
É claro, de seguida, o AMOR vai tingir-se de diferentes Acepções que estão, diretamente re-ligadas ao que é veiculado por um conjunto de Crenças ou de Morais oriundas, elas mesmas, de Religiões, oriundas, elas próprias, de Sistemas Filosóficos ou de Pensamentos.
Esse AMOR está presente, é claro, em todo o Ser Humano, mesmo aquele que manifestaria apenas o seu contrário.
É claro, o AMOR de que começamos a falar, e que corresponde à LUZ VIBRAL, não é, absolutamente, passível de sobreposição ao AMOR existente na Personalidade.
E portanto, este AMOR, nós tentamos dele falar, agora, nós fazemo-lo, justificadamente, durante este período, porque, graças às “Experiências” que inúmeros de vocês começam a Viver, vai-se tornar cada vez mais fácil reconhecer o AMOR na Personalidade e, portanto, que procede do FOGO do Ego, do AMOR, Não-Altruísta, mas do AMOR VIBRAL, que se inscreve na UNIDADE, que nada mais tem a ver com o AMOR que se manifesta, de algum modo, na Dualidade.
O conjunto das Relações Humanas pode definir-se através de uma dose, mais ou menos importante, que existe de AMOR ou de NÃO-AMOR.
Quantas Religiões, quantas Guerras, quantos Desentendimentos ou Entendimentos, são realizados com o próprio Princípio do AMOR?
Pareceria, portanto, que essa palavra fosse indissolúvel e indissociável, em totalidade, de todas as Esferas de Expressão da Vida, nesse Mundo chamado de 3ªDimensão.
Todos nós sabemos que o AMOR, quer seja entre 2Seres, entre 2 Povos, versus uma Religião, versus uma Filosofia, constrói-se e evolui de acordo com um certo número de sequências que podem ser diferentes, para cada Ser, para cada Sistema Social, mas que vai, de algum modo, traduzir-se por uma maior ou menor Identificação, uma maior ou menor Adesão, ao Princípio e ao Preceito do AMOR, que se expressa, igualmente, entre 2Seres, construído através de Relações, chamadas Relações da Carne ou Relações de Convenções Familiares, Sociais, Morais ou Espirituais.
Esse AMOR foi, também, chamado «Condicional», em oposição a um AMOR que seria «Incondicional».
É, portanto, pressuposto e , de algum modo prefigurado, que todo AMOR manifestado na Personalidade apenas possa expressar-se, manifestar-se, através de um certo número de condições.
Essas condições são evidentes e caem no Sentido Comum, a partir do instante em que, por exemplo, nós falamos do AMOR de uma Mãe para com o seu Filho, ou de um Pai para com o seu Ascendente ou seu Descendente.
Existe, portanto, um AMOR que está inscrito, de algum modo, numa espécie de “fibra”, numa espécie de “Laço Maternal”, Afetivo.
Existem, também, é claro, Relações de AMOR entre Seres que não são Oriundos do mesmo sangue e que, no entanto, descobrem-se, através de uma Re-Conexão ou um reconhecimento, quer esse reconhecimento recorra a coisas invisíveis ou a coisas mais palpáveis, em todo caso, entre dois Seres, como entre dois Países ou entre dois Indivíduos, noções que eu qualificaria, de boa “Vontade”, de afinidades.
Com efeito, o AMOR vai definir-se de acordo com um certo número de Afinidades ou de Repulsões.
Todos nós sabemos, também, que esse AMOR vai passar por um certo número de Etapas que não estão, sempre, no mesmo desenrolar e na mesma sequência, mas que vão conduzir a modificações de Percepções e de Expressões do referido AMOR, progressivamente e à medida do que é chamado de ”Tempo” que passa.
Todos nós sabemos isso, por tê-lo vivido, a um dado Momento ou outro.
Existem amores que, quando desaparecem, através de um fim trágico, como a Morte de um Parente e eu vivi isso, sendo jovem, na minha última Encarnação, são suficientes para perturbar, totalmente, as Concepções de AMOR e representa um choque tão importante que conduz a se colocar a questão, na sua própria Consciência, do Sentido desse AMOR que desaparece e que, de um dia para o outro, nos escapa, porque ele se torna invisível, não palpável, não manifestado e não dá mais acesso aos Sentidos, nem à Comunicação.
Isso, todos nós sabemos.
E, depois, existem, também, amores independentes do que é conhecido, palpável e apreciável e que caem sob os Sentidos, respeitantes, tanto a Filosofias como a Espiritualidades, quaisquer que sejam.
O Ser Humano é um Ser de AMOR, inegavelmente, mesmo na Personalidade, e é apenas a Falta de AMOR que se vai traduzir através de Comportamentos que se poderiam chamar de opostos ao AMOR, seja o Sofrimento, o Ódio e mesmo a Guerra, que de algum modo apenas são uma incompreensão do AMOR ou da Relação.
O que é, evidentemente, bem visível, em todo o AMOR, qualquer que seja, manifestado nesse Mundo, é que ele desaparece de um dia para o outro, ou através do desaparecimento do Sujeito que é amado, numa Relação Afetiva ou ligada à hereditariedade, ou, ainda, na Adesão ou Não-Adesão a Princípios, a Filosofias, a Regras Morais ou Espirituais ou, ainda, a Religiões.
Esse AMOR é, portanto, uma Afinidade que se pode traduzir, também, por uma forma de Atração, que faz com que haja uma Necessidade, uma “Vontade” de querer, de algum modo, comunicar-se e trocar com o objeto ou o sujeito que cai sob o nosso AMOR, ou que é o nosso AMOR.
Todos nós sabemos que essas Relações evoluem por fases, mais ou menos cíclicas, mais ou menos reprodutíveis que, em geral, terminam, de um modo como de outro, pelo desaparecimento desse dito AMOR, mesmo que o AMOR, em algumas formas de expressão “românticas” ou “idealizadas”, possa durar toda uma Vida.
Mas quem pode dizer que esse AMOR será re-encontrado numa outra Vida ou quem pode dizer, ainda que, essa Relação que flutuou, num Tempo mais ou menos curto, mais ou menos longo, será capaz de se estabelecer para além do Desaparecimento do “Ser Amado” ou da Não-Adesão a uma Religião, por exemplo, para um determinado indivíduo que mudaria de Religião?
No entanto, vocês hão de convir, todo o AMOR, idealmente, é sempre concebido como INVULNERÁVEL, INDESTRUTÍVEL, ETERNO.
A Personalidade é construída como vocês sabem, e como todos nós vivemos, a um dado Momento ou outro, como algo que é efémero, aperfeiçoável e que é, sobretudo, levada a desaparecer, dado que, jamais, a Consciência da Personalidade pode estabelecer-se numa duração que esteja além do Nascimento e da Morte.
Ora, o Princípio do AMOR, tal como ele é veiculado através da própria Consciência, na Personalidade, é sempre construído sobre a Noção de DURABILIDADE, de ETERNIDADE, coisa, evidentemente, que não pode, jamais ser, dado que ele será, de qualquer modo, limitado através da “Experiência” do Nascimento e da “Experiência” da Morte.
Pode-se dizer, de uma qualquer modo, que esse AMOR é um AMOR IDEAL, IDEALIZADO e cuja Consonância, quer se queira ou não, está sempre marcada, fundamentalmente, por um Elemento chamado de “Medo”.
Com efeito, quem poderia pensar em Amar o seu Filho, o seu Pai, a sua Relação no Momento em que ama, como tendo, possivelmente, UM FIM, como podendo desaparecer, a um dado Momento ou outro?
Todos nós passamos por episódios de Luto, de Perda, de Abandono, que nos reconduzem à Fragilidade do AMOR HUMANO, tal como ele é expressado e manifestado, seja através de 2 Seres, através de um Filho ou de um Ascendente, seja num Sistema Social, qualquer que seja.
O AMOR está, portanto, Condicionado, permanentemente, por “algo” que deve desenrolar-se num determinado Tempo e de algum modo, aportar uma nutrição que é trocada, compartilhada, que permite a 2 Seres, a 2 Situações ou a uma Religião no que se refere àquele que a ela adere, um Sentimento de Satisfação, um Sentimento, por vezes, de Plenitude, mas que, ele também, vai flutuar no Tempo , de acordo com os “Humores”, de acordo com a possibilidade de, de algum modo se preencher com este AMOR, de um modo ou de outro.
Este AMOR que está sempre ligado, tal como eu havia explicado, é claro, à ATRAÇÃO e à VISÃO.
(ndr: ver rubricas «protocolos a praticar / -PROTOCOLO - RECONSTRUÇÃO DO CORPO DE RESSURREIÇÃO -11.07.2011.pdf »).
O AMOR é uma ATRAÇÃO, mesmo nesse Mundo, em todos os Mundos.
Não pode ser de outro modo.
O AMOR é, evidentemente, Condicionado a um certo número de Sinais que são, ou imaginados, ou pensados, ou reais, e que se manifestam, essencialmente, através dos Sentidos, quer esses Sentidos sejam os Sentidos Amorosos, quer esse Sentido seja o Sentido da Carne ou, ainda, da Adesão a Rituais ou a Crenças, quaisquer que sejam.
Esse AMOR pode, também, expressar-se numa Plenitude, mas nós observamos, todos, que essa Plenitude não é jamais, duradoura e, ainda menos, Eterna, porque ela passa sempre, por uma “satisfação” ou uma “insatisfação”.
O grau de “satisfação” desse AMOR ou dessa “insatisfação” está ligado apenas à Manifestação geralmente inconsciente, de um certo número de Medos que nós podemos chamar, além da ATRAÇÃO, os APEGOS.
Eu insisti, extensamente, nas minhas últimas intervenções, sobre a LIBERDADE, sobre a AUTONOMIA, sobre os Princípios que são um pouco ao Oposto, de algum modo, do que o Ser Humano, na Personalidade, chama de “AMOR”.
Mas, no entanto, será que existe uma diferença fundamental entre o AMOR manifestado através da Personalidade e o AMOR manifestado, no Sentido VIBRAL, ou no Sentido do CORAÇÃO?
Então, é claro, a linguagem corrente emprega expressões que recorrem ao Coração, como «Ter Coração», ou dizer a alguém que ele «Não Tem Coração».
Mas, no entanto, será desse “Coração” que falamos, quando nos referimos ao CORAÇÃO, no Sentido VIBRAL, no Sentido do SER, no Sentido da UNIDADE?
Vocês sabem muito bem que aqueles que fazem a “Experiência” da VIBRAÇÃO do CORAÇÃO, não podem mais jamais, confundir nem enganar-se, no Sentido e na qualidade do AMOR que é vivido, porque o AMOR da Personalidade não poderá jamais, ser assimilado ao AMOR que se expressa no Corpo de ETERNIDADE, no SER, na UNIDADE.
Então, realmente do “CORAÇÃO”, não como o Coração concebido como Princípio Moral, mas num Espaço Vibratório próprio, alojado no peito, e que se traduz através de uma Modificação, perceptível e completa, da Consciência.
Será que o AMOR da Personalidade pode existir ou coexistir com o AMOR do Corpo de ETERNIDADE?
De um conjunto de Elementos que vos foram dados, é evidente que isso é impossível, porque o AMOR da Personalidade está ligado ao Eixo ATRAÇÃO-VISÃO.
Ele está ligado ao FOGO do Ego, ao FOGO da Personalidade, que se traduz por uma “necessidade de atrito”, por uma “necessidade de contacto”, por uma “necessidade de visão”, de “atração”, de “provas”, enquanto o AMOR que está situado ao nível do CORAÇÃO, uma vez A PORTA ESTREITA esteja cruzada…não tem necessidade de “provas”, dado que ele é, ele também, a sua própria fonte.
Assim, portanto, o AMOR, no Sentido Humano e Pessoal, traduz-se por uma espécie de Atração e de Projeção a “algo” que é exterior, seja o AMOR a Deus ou o AMOR a outro Ser Humano ou a um Filho.
Evidentemente, no AMOR PESSOAL, existe uma enorme dificuldade para “VIVER O OUTRO”, mesmo na Empatia e no Carisma, nos quais é perfeitamente possível se colocar no lugar do “Outro”, mas sem, no entanto, se tornar “O OUTRO”.
E, evidentemente, não viria ao Espírito de nenhuma Personalidade poder substituir ou tornar-se, “aquele que se ama”, dado que esse AMOR nasceu apenas na Visão e na Atração do que é visto, é claro,” no exterior de si mesmo”, excepto se esse objeto, esse sujeito, nasceu no interior de si, eu penso, em especial, na Relação Mãe-Filho.
É claro, tudo isso é conhecido.
Tudo isso é perfeitamente reconhecido e perfeitamente razoável, para todo o Ser Humano, qualquer que seja o seu Caminho, qualquer que seja a sua “Experiência”, na qual haja a possibilidade de Viver uma maior quantidade e qualidade de AMOR, em função das suas Crenças, das suas Feridas, das suas Esperanças, das suas “Experiências”.
Existe, portanto, um contexto, por definição pessoal, na expressão e na Manifestação do AMOR para um Ser Humano, em função das suas próprias Feridas, das suas próprias Emoções, em resumo, de tudo o que faz o conjunto da Personalidade.
Para muitos de vocês, nós começamos a falar de LUZ VIBRAL.
Nós falamos de ESTRELAS e de PORTAS, de NOVOS CORPOS, de NOVAS ESTRUTURAS que vos conduzem a “Experimentar” o AMOR de outro modo, no qual não pode mais existir o mínimo de Apego, o mínimo, de uma qualquer forma, de Personalização.
Quer essa Personalização seja o Objeto de uma “Ideação Interior”, como de uma “Projeção Exterior”, através de um Ser Amado, quer seja um Filho, um Pai, uma Relação ou uma Religião.
Assim, passar do FOGO da Personalidade ou do AMOR PESSOAL ao FOGO do ESPÍRITO traduz-se por um certo número de Perturbações e de Reversões que vêm, de algum modo, substituir um AMOR “por defeito”, de atração, um AMOR que se estabelece sobretudo, na ressonância, propiciando, para os Seres que o vivem, a Capacidade de Comungar, além dos Sentidos, além da Carne, além das Convenções, além das Religiões, em suma, independentemente de uma qualquer História Pessoal.
O AMOR vivido ao nível do CORAÇÃO torna-se, portanto e como nós o dissemos, UMA VIBRAÇÃO, e, sobretudo e antes de tudo, um Estado de Consciência profundamente diferente, que se manifesta hoje, cada vez mais facilmente, que realiza em vocês, o que foi nomeada A FUSÃO DOS ÉTERES, que de algum modo, vos permite sobrepor o AMOR da Personalidade, ou que se expressa na Personalidade, com o AMOR do Corpo de ETERNIDADE, do SER, expresso no CORAÇÃO.
Do encontro do FOGO do Ego e de todas as características da Personalidade, com o FOGO do AMOR ou o FOGO do ESPÍRITO ou FOGO do CORAÇÃO, traduz-se uma espécie de ALQUIMIA.
Essa ALQUIMIA traduz-se, para A CONSCIÊNCIA, através de modificações da Percepção, bem reais, bem concretas, do conjunto de Manifestações Afetivas e de AMOR.
Há, também, paralelamente a isso, A INSTALAÇÃO, como vocês o sabem, aqueles que o vivem, de um certo número de Elementos, que vos fazem dizer que vocês Realizaram A ALEGRIA, A UNIDADE, a Visão do que está “além da Aparência” através da Visão Etérica ou da Visão do Coração, que vos conduz a consciencializarem-se, literalmente, de outro Mecanismo da Vida, aplicado e explicado, também através do AMOR, mas que não depende mais de outra coisa além de si mesmo.
Não num AMOR Egoísta, contrariamente a um AMOR Altruísta, mas, efetivamente, um AMOR que é, de algum modo, IRRADIADO desde a FONTE, e Manifestado desde a FONTE, como a palavra que empreguei, que não tem mais necessidade de Projeções, mas que é, em totalidade, uma introjecção.
A diferença essencial vai traduzir-se ao nível dos Comportamentos, porque o AMOR PESSOAL tem, sempre, subentendida, a Noção de Falta, a Noção de Medo da Perda ou a Noção de Abandono, enquanto o AMOR, vivido no Sentido VIBRAL, satisfaz-se por si mesmo, não ao nível da Personalidade, mas da qualidade desse AMOR que vem, de algum modo, como vocês sabem, mudar a Lei de Acção/Reação num Estado de Graça no qual O ABANDONO À LUZ, A RENÚNCIA À PERSONALIDADE, vai traduzir-se por uma maior Fluidez na Vida, por uma maior Aceitação do Princípio do AMOR, não mais isolante, não mais limitante.
Esse AMOR era-vos, portanto, DESCONHECIDO.
E muitos de vocês, hoje, começam a viver isso e a fazer dele, de algum modo, um Elemento Conhecido e, sobretudo, um Elemento de Aprendizagem, que permite distanciar, separar, o que é oriundo do AMOR da Personalidade ou na Personalidade e o AMOR no Corpo de ETERNIDADE ou na UNIDADE.
Então, é claro, aquele que não vive o AMOR na UNIDADE não pode, também, conceber o que é esse AMOR, enquanto ele não for vivido, porque o AMOR da Personalidade é a única coisa acessível aos Sentidos, acessível ao Afeto, acessível às Emoções, acessível a um Mental, mas também, acessível à Carne, ou, ainda, à Estrutura Causal, quando se trata de uma Relação Amorosa, que põe em cena, de algum modo, de Indivíduos que, no Passado, tiveram uma Relação, qualquer que seja.
Hoje, reproduz-se uma Relação com um Sentimento de “déjà vu”, de já conhecido, de Reconhecimento e de Re-Conexão.
O AMOR VIBRAL , nada tem a ver com isso, porque a diferença essencial, como eu disse, é que esse AMOR VIBRAL inscreve-se no âmbito de uma introjeção, na qual não há mais necessidade de uma qualquer Projeção ao Exterior de si, de um AMOR Idealizado ou Romântico.
O AMOR VIBRAL basta-se, de algum modo, a si mesmo.
Ele não é, no entanto, Egoísta.
Ele é o Altruísta o mais total, porque ele é a Doação e o Abandono, contrariamente ao AMOR Condicional, expresso através da Personalidade, mesmo quando esta expressa uma certa forma de Altruísmo.
A diferença, como vocês sabem, encontra-se nos Comportamentos e, sobretudo, na Vibração.
Nós conhecemos, todos, o AMOR, na perda: quando um Ser Querido vem a desaparecer, nós provamos Angústia, Medo, Tristeza, Depressão, que se traduzem por Percepções Corporais extremamente precisas.
Do mesmo modo, quando re-encontramos um Ser que nos é Querido e que Amamos de maneira mais privilegiada, eu diria, qualquer que seja essa Relação, entre pessoas ou em Relação a uma Religião ou em Relação a um filho, há uma espécie de arrepio superficial, uma energia que se põe a circular também, no peito, que, rigorosamente, nada tem a ver com A VIBRAÇÃO do CORAÇÃO e o FOGO do CORAÇÃO.
Essa Vibração, esse Arrepio, esse tremor, traduz a re-conexão ou o re-conhecimento, na Personalidade, de uma Estrutura ou de um Indivíduo que foi Amado anteriormente, ou re-conhecido, nesta Vida.
O AMOR VIBRAL não se importa com uma qualquer Projeção Exteriorizada.
O AMOR, no Sentido VIBRAL , é um Estado de Consciência que se basta a si mesmo.
Agora, aquele que vive isso, vive A VIBRAÇÃO do FOGO do CORAÇÃO e torna-se, por si mesmo, no seu Estado de SER, uma IRRADIAÇÃO de AMOR que modifica o Espaço-Tempo, que modifica o Ambiente, que modifica, a própria Vida da Personalidade, porque é a partir do instante em que esse FOGO do CORAÇÃO se realiza em vocês através da FUSÃO DOS ÉTERES ou da INSTALAÇÃO do FOGO do CORAÇÃO, da COROA RADIANTE, é que vocês começam a ter Percepções, cada vez mais claras, cada vez mais Lúcidas, para além dos Sentidos, para além de toda a Intuição e de toda a Visão, diretamente através da Visão Etérica, diretamente daa VISÃO do CORAÇÃO, da Realidade do que é o AMOR, independente de toda a Projeção, independente de toda a Personalização e, sobretudo, independente de toda a Condição.
Existe um Princípio de “Vasos Comunicantes”, são as palavras que vos foram dadas, entre o AMOR PESSOAL e o AMOR do CORAÇÃO, mesmo que, naturalmente, a Personalidade vá chamar «AMOR» ao que, para ela, representa, de algum modo, o AMOR.
Mas a representação do AMOR, no Sentido da Idealização, no Sentido, da própria Relação e da Comunicação, mesmo a mais harmoniosa, entre 2 Seres, entre um Pai e um Filho, por exemplo, não pode ser, em caso algum, o AMOR, no Sentido VIBRAL, porque, precisamente, existe uma Relação, quer essa Relação seja da Carne, quer essa Relação seja Cármica, quer essa Relação esteja ligada, simplesmente, à Projeção Exterior do AMOR.
O AMOR É UMA IRRADIAÇÃO, no Sentido VIBRAL.
Ele não é, em caso algum, uma PROJEÇÃO.
Ele confere o que nós chamamos A ALEGRIA, O SAMADHI, A PAZ, A SERENIDADE, com diferentes expressões, dificilmente traduzíveis na língua francesa, como SAT CHIT ANANDA ou, ainda, MAHA SAMADHI.
Jamais uma Relação Amorosa entre 2 Pessoas poderá fazer-vos VIVER O SAMADHI.
Apenas alguns Seres foram capazes, no Momento das suas Vidas, de se extraírem da sua Personalidade, em totalidade, quer seja através de uma forma de “Tensão para a LUZ” ou de “Tensão para O ABANDONO” como havia manifestado Hildegarde de Bingen ou, ainda, esse AMOR INDIZÍVEL que animava outras ESTRELAS como Gemma ou, ainda, Stª Teresa.
É extremamente difícil, para o Comum dos Mortais, que nós somos e que nós fomos, poder, de algum modo, identificar-se a essa “TENSÃO”.
Geralmente, o AMOR VIBRAL vai nascer de um Encontro que está além de um “Encontro Exterior”, mas é, bem mais, um “Encontro Interior”, que vai manifestar-se ou na ocasião de um Sofrimento, a perda de um Ser Querido, ou na ocasião de um Medo ou, ainda, como dizia SRI AUROBINDO, na ocasião do ” Choque da Humanidade”, ou seja, da “FUSÃO DOS ÉTERES”, que se produz ao nível do Corpo, não mais unicamente no Céu, não mais unicamente na Terra, mas no conjunto da CONSCIÊNCIA da Terra e das CONSCIÊNCIAS que aí são mantidas e preservadas.
Existe, portanto, uma diferença fundamental: é que o AMOR, no Sentido VIBRAL, basta-se a si mesmo, o que não quer dizer que convenha, nesse Momento, separar-se de quem quer que seja ou do que quer que seja.
Mas, toda a Relação, toda a Comunicação, torna-se Transcendida, não por uma “Vontade” de idealização, não por uma “Vontade” do Bem, mas porque, simplesmente, a Relação acontece mais numa “Relação de 2 Objetos Separados”, mas UNIFICADOS, ou de 2CONSCIÊNCIAS Separadas, mas, efetivamente, UNIFICADAS através do Princípio da COMUNHÃO, da GRAÇA, tal como vos foi dado pela NOVA ALIANÇA.
Vocês têm, portanto, a possibilidade, hoje, bem maior do que há um certo tempo, de perceber a diferença, através da vossa CONSCIÊNCIA, do que é o AMOR VIBRAL e do que é o AMOR PESSOAL.
É claro, A CONSCIÊNCIA que se estabelece no AMOR VIBRAL vai Magnificar e Transcender as suas próprias Relações, vividas no AMOR PESSOAL, não para se Libertar ou Liberar-se ou Romper o que quer que seja, mas bem mais, para iluminar a Relação, bem além de toda a Ligação, bem além de toda a Condição, ou seja, permitir, nesse Momento, VIVER, por intermédio do AMOR VIBRAL, A LIBERTAÇÃO DE TODA RELAÇÃO e, portanto, aproximar-se da LIBERDADE, aproximar-se do DESCONHECIDO e viver a AUTONOMIA e a LIBERDADE.
- Quer dizer que não há AUTONOMIA e LIBERDADE numa Relação numa Relação Pessoal?
Isso é perfeitamente exato, porque, se o Ser Humano é Honesto com ele mesmo, qualquer que seja o grau de Satisfação de uma Relação, qualquer que seja, eu repito, mesmo a mais Harmoniosa, a mais Feliz, a mais Autêntica, no Sentido da Personalidade, ela não substituirá, jamais, A COMUNHÃO que pode ser vivida, de CORAÇÃO A CORAÇÃO, para além de toda a Relação.
Assim, portanto, quando CRISTO veio, Ele tinha dito que vinha libertar-vos da Carne.
Ele ilustrou-o, aliás, na CRUZ, através destas palavras, que dirigiu a MARIA, respeitantes nesse Momento, àquele que foi S. João, dizendo, a ele e a ela: «Mãe, eis o teu Filho. Filho, eis a tua Mãe».
O que ele expressava com isso?
Era uma Transferência de Relação?
Absolutamente não.
Era uma transferência do AMOR PESSOAL, no AMOR VIBRAL , através da VIVÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO.
A descida do ESPÍRITO SANTO ou da Polaridade Feminina, se assim se pode dizer, da FONTE, expressa por diferentes termos, e tal como Ela se apresenta sobre a Terra, desde há uma Geração, é de algum modo, o Elemento motor que iniciou A PASSAGEM do AMOR PESSOAL ao AMOR VIBRAL.
Essa PASSAGEM, hoje, está em totalidade, realizada por aqueles que A VIVEM, e em vias de Realização, para aqueles que ainda não a vivem, porque recordem-se:
O único modo de se poderem consciencializar da diferença entre o AMOR PESSOAL e o AMOR VIBRAL é, evidentemente, VIVER O DESCONHECIDO, a fim de que isso se torne, para vocês, um CAMPO de “Experiências” CONHECIDAS.
Vocês não se podem tornar AUTÓNOMOS, vocês não se podem tornar LIVRES enquanto o FOGO do CORAÇÃO, enquanto o AMOR VIBRAL não estiver instalado.
Não pode existir Verdadeira AUTONOMIA, efetivamente, enquanto existir a mínima Relação situada ao nível da Personalidade.
Isso, é claro, vislumbra «não uma Separação de quem quer que seja ou do que quer que seja», mas, efetivamente, UMA REVOLUÇÃO INTERIOR, que conduz a reconsiderar as Relações e a “substituí-las” por UMA COMUNHÃO.
Essa COMUNHÃO, quer seja entre um Pai e um Filho, entre um Indivíduo e outro Indivíduo, passa das “Palavras”.
Ela passa dos “Sentidos”.
Ela passa dos “Comportamentos”, dado que é, precisamente, “algo” que Transcende a Personalidade, a partir do instante em que os Seres que estão nessa “Ressonância “, vivem, eles mesmos, a sua própria COMUNHÃO INTERIOR à sua LIBERDADE, à sua AUTONOMIA, permitindo, então, «uma troca que não é mais uma troca», mas uma IDENTIFICAÇÃO, na qual o outro se torna, em totalidade, ele mesmo, e na qual O UM se torna O OUTRO e O OUTRO se torna O UM.
A partir do instante em que A VIBRAÇÃO do CORAÇÃO está Ativada e se instala numa “forma de permanência”, torna-se de algum modo, cada vez mais difícil confundir o AMOR PESSOAL e o AMOR VIBRAL.
Como vocês sabem, UM É APRISIONAMENTO, O OUTRO É LIBERTAÇÃO.
É claro, as próprias Leis desse Mundo que foram, como vocês sabem, Falsificadas, através do Eixo ATRAÇÃO-VISÃO, vieram substituir O ALFA e O ÓMEGA, ou seja, AL-OD ou O FOGO do ESPÍRITO, por um FOGO da Personalidade.
Esse FOGO da Personalidade inscreve-se numa Noção de Limites.
Esses Limites manifestam-se, muito naturalmente, no AMOR PESSOAL: existe a “sua mulher”, o “seu marido”, o “seu filho”….
Mas o marido de uma não é o marido da outra, e tudo é recíproco.
Um filho, que considera que os seus Pais são seus Pais não chamará, jamais, a outro casal de «papá» e «mamã».
Esses são, de algum modo, os próprios Princípios que federaram o Princípio da Ilusão, através de Laços de Hereditariedade, da Carne e do Sangue, os Laços Afetivos, que se manifestam ao nível de Memórias de Ressonâncias ditas Cármicas ou Emocionais ou Mentais.
Assim, cada Sistema Social, cada indivíduo que se revela e Cria Leis, através da Personalidade, Comportamentos, Morais ou imorais, vai basear-se nessa Noção do AMOR e da própria Falsificação do AMOR, o que não quer dizer, eu repito, que o AMOR não exista, mas que esse AMOR é Condicionante, isolante, limitante e impede-vos, com isso, de VIVER A AUTONOMIA e A LIBERDADE.
Compreendam, efetivamente, o Sentido das minhas palavras.
Não é libertando-se de um qualquer laço que seja, decidindo romper o que quer que seja ou com quem quer que seja, que vocês vão encontrar o AMOR VIBRAL.
É, efetivamente, Vibrando e passando ao AMOR VIBRAL de ABANDONO e da RENÚNCIA que vocês vão permitir a uma Relação evoluir no Sentido de um AMOR PESSOAL para um AMOR mais Altruísta, porque vivido, realmente, no CORAÇÃO e na VIBRAÇÃO, e não mais nas Concepções da Carne, da Moral, da Sociedade, nas quais vocês estão ou, ainda, da Adesão a Princípios Filosóficos, Espirituais ou Morais.
A “Experiência” da VIBRAÇÃO é aquela capaz de fazer-vos, não compreender, porque isso, exactamente, de nada serviria:
Vocês podem compreender a UNIDADE como Conceito, sem, no entanto, a viverem.
Vocês podem reivindicar a UNIDADE como Conceito, sem, no entanto, a viverem, porque a UNIDADE, como vocês sabem, está além do Bem e do Mal.
Ela está além do Princípio de ATRAÇÃO e de VISÃO e situa-se no EIXO retificado AL-OD, ou seja, ALFA e ÓMEGA, e inscreve-se numa Retidão que nada tem a ver e que, em absoluto, não é tributária de uma qualquer Regra Social, Moral, Afetiva, Hereditária ou Cármica.
A LIBERDADE É A ESSE PREÇO.
E é ao que Interiormente, vocês são confrontados:
A PASSAGEM DA PROJEÇÃO DE UM AMOR PESSOAL À INTROJEÇÃO DE UM AMOR QUE É A VERDADE VIBRAL E QUE É A LUZ.
É claro, como vocês sabem, todo o Ser Humano, que se volta para a Espiritualidade, Reivindica a LUZ e Reivindica o AMOR como um Estado de SER que ele vai poder Manifestar através do “Conhecimento Exteriorizado”.
O AMOR não é um “Conhecimento Exterior”.
O AMOR VIBRAL é um Estado de SER que se manifesta através da VIBRAÇÃO e da própria CONSCIÊNCIA, que vem colocar um FIM à Ilusão de todos os Apegos, sem nenhuma excepção.
VIVER A LIBERDADE e VIVER A AUTONOMIA, VIVER O AMOR, no Sentido VIBRAL necessita não mais estar apegado ao que quer que seja, não mais estar IDENTIFICADO ao que quer que seja nesse Corpo.
Isso quer dizer, plenamente nesse Corpo, a fim de nele viver a LIBERTAÇÃO.
Isso quer dizer que, nesse Momento, não pode haver nenhuma confusão entre o AMOR Manifestado e Vibrado no CORAÇÃO, e o AMOR da Personalidade porque, NO CORAÇÃO E NA VIBRAÇÃO DO CORAÇÃO, MANIFESTA-SE O AMOR, NO SENTIDO VIBRAL, QUE TORNA LIVRE, QUE LIBERTA E QUE MOSTRA, REALMENTE, O QUE É UM AMOR LIMITADO, contrariamente ao AMOR Limitado, vivido no Coração, porque o AMOR ILIMITADO, o AMOR VIBRAL não dependerá, jamais, de nenhuma Circunstância desse Mundo.
Então, é claro, aqueles que não vivem isso e que não estão inscritos no âmbito da VIBRAÇÃO, mais ou menos Permanente, do CORAÇÃO, vão justificar o AMOR da Personalidade que por um lado, vocês todos conhecem, que se chama «O SALVADOR», ou seja, «aquele que vai querer agir através do Bem do outro».
Nada há de pior do que «aquele que quer agir para o Bem do outro», porque ele se coloca, ele próprio, sob o Princípio da Dualidade.
A UNIDADE VIBRAL e o AMOR, ao Nível do Coração, não se importam com essa “Vontade” de Bem, não se importa com essa luta contra o Mal, porque ela situa-se, de maneira definitiva e irremediável, para além dessa Oposição, para além desse Antagonismo, para além de toda a Relação e para além todo o Apego.
Nesse Momento, dado que o Supra-Mental, como vos explicará SRI AUROBINDO, tenha, penetrado suficientemente, as Coroas Radiantes, o Corpo e a Consciência, assim como os Corpos Subtis, o Ser começa a Manifestar a LIBERDADE e a AUTONOMIA, Renunciando e Abandonando-se, e CRUZANDO A PORTA ESTREITA.
Naquele Momento, os 4 PILARES do CORAÇÃO tais como eles vos foram dados, tornam-se a Evidência da INSTALAÇÃO no CORAÇÃO.
(ver rubrica «protocolos a praticar»).
NÃO PODE EXISTIR AMOR VIBRALSEM HUMILDADE.
A HUMILDADE que consiste em “nada mais Ser”, sobre esse Mundo, para “Ser tudo”, noutro Mundo, como o exprimiu, à sua maneira, o Mestre PHILIPPE.
Vocês não podem estar na UNIDADE e estar na Dualidade.
Vocês não podem SER TRANSPARENTES e SER OPACOS ao AMOR de todos os Seres Humanos da Criação.
Vocês não podem estar na POBREZA, no Caminho da INFÂNCIA, enquanto reivindicam um qualquer Intelecto, um qualquer Controle ou Domínio do vosso próprio afetivo, da vossa própria Vida ou da Vida de quem quer que seja de outro.
Na Realidade e em Definitivo, existe uma total Oposição e um total Antagonismo entre o AMOR PESSOAL e o AMOR VIBRAL.
Entretanto, o AMOR VIBRAL deve confrontar-se, pela Transmutação da PASSAGEM da PORTA e a RESSURREIÇÃO , através do Princípio da FUSÃO DOS ÉTERES, vivida ao nível do Corpo, ao AMOR da Personalidade.
E, através dessa Confrontação, que é, antes, uma forma de Alquimia, uma forma de Colocação na LUZ, uma forma de REVELAÇÃO, vai viver-se, pouco a pouco, o que vocês chamam, o que nós nomeamos, com vocês, A TRANSLAÇÃO DIMENSIONAL ou A ASCENSÃO, que nada mais é, em definitivo, agora que vocês começam a vivê-la, que a Eterização do vosso próprio Corpo e da vossa própria Consciência, tal como do Corpo da Terra.
Esse Mecanismo de Eterização do Planeta, assim como o seu próprio desaparecimento, como lagarta, acontece nesse Momento também.
Muitos de vocês vivem disso as primícias, ou seja, um desaparecimento de toda a Consciência Pessoal, que pode, aliás, colocar problemas, um desaparecimento de todo o AMOR PESSOAL e de todos os Laços, que vos fazem penetrar no AMOR VIBRAL, no qual tudo é LIBERDADE, tudo é RESPEITO e RESTITUIÇÃO da LIBERDADE DE CADA UM E DE CADA SER.
RESPEITAR O OUTRO É DEIXÁ-LO LIVRE.
RESPEITAR A SOCIEDADE É NÃO INTERFERIR NUMA SOCIEDADE DUAL.
Isso não quer dizer deixar «apodrecer as coisas» ou, ainda, “degradar uma situação”, mas é tomar Consciência de que, enquanto vocês agirem num Sistema que é dedicado à Dualidade, vocês não podem instalar uma qualquer UNIDADE.
Viver o AMOR VIBRAL, não pode adaptar-se com um qualquer AMOR PESSOAL .
Evidentemente, não é “algo” que convém aceitar como Princípio, é “algo” que convém VIVER, e conduzirá, necessária e obrigatoriamente, a essa mesma conclusão: eles não podem coexistir.
Eles podem Confrontar-se, Transmutar-se, Alquimizar-se.
Pode realizar-se um Processo de FUSÃO DOS ÉTERES, ao nível da Célula, através da descida do Supra-Mental, eu deixarei SRI AUROBINDO expor sobre isso, mas deve tornar-se cada vez mais evidente que vocês não podem ser um e o outro.
Contudo, eu repito, a Relação Pessoal tornar-se-á Transmutada através da Relação do AMOR VIBRAL , que não é mais uma Relação nem uma Projeção, mas, efetivamente, uma Introjeção correspondendo, por si mesmo, ao que nós dizemos quando estamos no vosso Interior.
Quando um ARCANJO ou um ANCIÃO diz que está no vosso Interior, não é uma visão do ESPÍRITO, não é uma Projeção, não é uma Quimera, mas, efetivamente, uma Realidade Vibratória.
Isso quer dizer que, quando vocês tomam Consciência de que o vosso Filho, de que toda a Sociedade, de que toda a Humanidade, Amigo como Inimigo, gostando ou não gostando, encontra-se no vosso Interior, vocês não poderão mais, evidentemente, entrar num qualquer AMOR PESSOAL.
Vocês permanecerão no AMOR VIBRAL, que vos conferirá ALEGRIA, em totalidade.
E essa ALEGRIA crescerá, progressivamente e à medida da vossa Aceitação do que é chamado esse ABANDONO à LUZ e essa RENÚNCIA.
Enquanto vocês quiserem Expressar ou Manifestar o AMOR, isso é apenas o Reflexo da Personalidade.
Se o AMOR vos escapa, nesse Momento, não é mais uma Projeção, mas, efetivamente, uma Introjeção.
VOCÊS IRRADIAM.
VOCÊS DIFUNDEM.
Mas essa IRRADIAÇÃO e essa DIFUSÃO, vocês tomam Consciência de que ela não está voltada para outra coisa além de vocês mesmos, mesmo que seja o objeto de UMA COMUNHÃO entre duas pessoas.
COM EFEITO, AMAR O OUTRO É AMAR-SE A SI MESMO.
MAS AMAR-SE A SI MESMO NÃO É UM AMOR, NO SENTIDO PESSOAL, É UM ESTADO DE VIBRAÇÃO QUE CONFERE A ALEGRIA, A LIBERDADE, A AUTONOMIA TOTAL.
É unicamente nesse Momento que vocês poderão conscientemente, decidir estabelecerem-se, de maneira constante e cada vez mais importante, nesse AMOR VIBRAL.
Assim, portanto, o AMOR VIBRAL vai de algum modo, obrigar-vos a desapegarem-se de todos os Conceitos erróneos de todas as TRANSPOSIÇÕES do AMOR, em Relação com as feridas ou os contentamentos que vocês podem provar, em Relação a um Ser Humano, a um Sistema Social, a um Sistema Moral, Espiritual ou Religioso.
Vocês vão compreender, como eu disse na minha última Vida, que para a LIBERDADE, não existe Caminho CONHECIDO.
Que, para viver a LIBERDADE, não é necessário ser dependente de nenhuma Crença, porque, enquanto existir a mínima Crença, vocês não são Livres, porque a Crença, num “Amor idealizado”, numa Religião ou de um “Salvador Exterior” ou num “Deus qualquer”, reflete apenas A INCAPACIDADE DE VIVER A PLENITUDE e é apenas o Reflexo de um “Vazio Interior” respeitante ao objeto dessa Projeção de AMOR para o “Exterior”.
Existem apenas casos muito raros em que essa Projeção pode ser vivida como uma “Tensão” para o ABANDONO, como eu o disse precedentemente.
Assim, nós somos, todos, tributários de Relações, que nós podemos dizer Condicionais, e elas são Condicionadas, eu repito, através da Educação, dos Laços da Carne, do Sangue, da “Experiência” na Personalidade e na ALMA.
Mas a ALMA não será, jamais, o ESPÍRITO, Isso, eu tinha-o explicado.
O FOGO da ALMA, nesse Mundo é, exclusivamente, voltado para a Matéria.
O FOGO da ALMA não conhece o ESPÍRITO, pelo menos enquanto não houver INVERSÃO e REVERSÃO do Triângulo Luciferino, ou fazendo passar do FOGO da Personalidade ao FOGO do CORAÇÃO, enquanto não houver A PASSAGEM DA PORTA ESTREITA, pela 3ª vez, que permite estabelecer-vos no CORAÇÃO, que é, eu recordo-vos:
LIBERDADE, AUTONOMIA.
Que é, DESCONHECIDO.
Que é, sobretudo, SATISFAÇÃO PERMANENTE E PERPÉTUA.
E que não depende de uma qualquer Relação efémera.
Sobretudo, que não depende de um qualquer ”Humor”, de um qualquer “Afeto”, de qualquer “Mental”, de uma qualquer “Concepção” e, sobretudo, de uma qualquer “Crença”.
O AMOR VIBRAL torna-vos LIVRES e torna-vos FORTES porque, precisamente, ele não está “Dependente” de nada de exterior e, sobretudo, Não de uma Projeção da Consciência para o Exterior.
O AMOR VIBRAL torna-vos FORTES, porque vocês consideram, porque o vivem, que não existe diferença e que não há necessidade de uma qualquer Projeção desse AMOR para um Exterior, que apenas existe na Ilusão da Consciência desse Mundo.
Realizando o AMOR VIBRAL, vocês se aproximam, como foi dito por diversos ANCIÃES e ESTRELAS, do que chamamos A ALEGRIA, do que chamamos O SAMADHI, da PAZ ETERNA.
Se vocês raciocinarem, efetivamente, e se compreenderem, efetivamente, bem além do Mental, as Relações, quaisquer que sejam, no “Sentido Pessoal”, são sempre, Condicionais, através da sua própria possibilidade de desaparecimento, seja numa Relação de Casal, de Pai a Filho, num Sistema Social, numa Sociedade ou não importa o quê.
O que não é o caso assim que vocês passam ao Sentido do AMOR VIBRAL, através da Percepção da VIBRAÇÃO e do Estabelecimento da Consciência nesse estágio específico da Consciência.
Como vocês sabem, as Emoções manifestam-se no Plexo Solar.
Uma perda vai manifestar-se na Garganta.
O Corpo vai ressoar e manifestar o que está relacionado com o Sofrimento, vivido no Plano da ALMA e no Plano do que é chamada a psicologia.
Aquele que realiza o ESPÍRITO não pode ser afetado, de modo algum, por um Estado Emocional, por um Estado Mental.
Então, é claro, para alguns, isso vai estabelecer-se progressivamente e, para outros, isso vai realizar-se de “um só golpe”, de repente, porque cada um é diferente no seu Processo de INTEGRAÇÃO do AMOR VIBRAL, que lhe permite passar de “Um ao Outro” e estabelecer-se, em definitivo, na VIBRAÇÃO do CORAÇÃO, ou seja, na UNIDADE e no SER.
A “Experiência” que vocês começam a efetuar, Individual e Coletivamente, leva-vos a re-encontrar o AMOR, não mais como um FOGO PESSOAL, mas, efetivamente, como o FOGO da LUZ, que vem tomar o seu lugar e devolver-vos ao vosso próprio lugar.
Existe uma diferença essencial, mesmo ao nível de Percepções ditas Espirituais.
Eu remeto -vos, para isso, ao que disse NO EYES, sobre o 3ªOlho, sobre a Visão do 3ºOlho e a Visão do CORAÇÃO.
Pode-se, também, falar, aí também, de diferenças ao nível dos Sentidos.
Efetivamente, no Sentido do Astral, ou seja, da Personalidade, A Visão Espiritual do 3ºOlho remete-vos a Mundos Extremamente Coloridos, Extremamente Físicos, de algum modo, mesmo que eles se situam no Plano Astral, enquanto, assim que vocês penetram A FUSÃO DOS ÉTERES, do vosso próprio ÉTER, logo que vocês passam através das PORTAS do CORAÇÃO e se estabelecem, de maneira quase permanente, na Consciência VIBRAL e no AMOR VIBRAL, existe apenas uma CONSCIÊNCIA, que não é mais LIMITADA, nem por este Corpo, nem por um qualquer Corpo.
Vocês estão, nesse Momento, na LUZ BRANCA, e o que vêem, através dos vossos olhos, como se viajassem no Corpo de ETERNIDADE, é apenas a LUZ BRANCA.
Essa LUZ BRANCA não é uniforme, entretanto, e isso é difícil de expressar com palavras.
Quando vocês penetram esses Mundos, vocês sabem que penetram as Moradas da ETERNIDADE, porque há numerosas Moradas, mas todas essas Moradas, presentes na LUZ UNIFICADA, não possuem Coloração, no Sentido que vocês a entendem.
O Som do Astral não é o Som, tampouco, nem a Música das Esferas.
A Música das Esferas, que acompanha O SAMADHI, nada tem a ver com a Música do Astral, ligada ao 3ºOlho.
Tudo isso, é claro, não me cabe desenvolver.
Cabe-me, em contrapartida, dizer-vos que hoje, vos é fácil, e ser-vos-á cada vez mais fácil, distinguir, através da “Experiência”, o que é o AMOR PESSOAL do que é o AMOR VIBRAL.
Essa confrontação, essa FUSÃO DOS ÉTERES, que vocês têm a chance de Viver antes do Momento Coletivo da Humanidade, leva-vos a posicionarem-se e, evidentemente, não pode haver dúvida quanto ao vosso posicionamento.
Só o Mental vai tentar interferir para vos dizer que isso não é verdadeiro.
Para dizer-vos que, se vocês se estabelecerem nessa LUZ VIBRAL e nesse AMOR, vocês vão perder todos “os Amores” que fazem as vossas Relações, os vossos Afetos e os vossos Laços. – Não!
Eles vão, simplesmente, Transformar-Se, através de uma maior LIBERDADE, de uma maior CLAREZA e da Capacidade, também, através do que vocês se tornaram, de transformarem o vosso Ambiente, sem nada querer, sem nada pedir, mas, simplesmente, através do que nós temos chamado de “vossa Presença”.
O AMOR VIBRAL é TRANSFORMADOR, por si mesmo, mesmo nas Relações limitadas da Personalidade.
É o próprio Princípio da ACÇÃO da INTELIGÊNCIA da LUZ, que é A GRAÇA e que não se importa com a vossa intervenção na Personalidade.
É hoje que é necessário colocar-vos a questão:
- «o que é que vocês querem ser?» e «o que é que vocês querem fazer?».
-«Vocês querem procurar uma Luz no” exterior”, ou através de um Conhecimento, ou vocês querem estabelecer-se na LUZ VIBRAL, que é UNIDADE, SIMPLICIDADE?».
A PORTA posterior do CORAÇÃO, chamada KI RIS TI, deu-vos, a muitos, os meios de se estabelecerem, de maneira muito mais direta, no CORAÇÃO, incitando-vos, de algum modo, através da ESPADA de MIGUEL ou da ESPADA de METATRON, como eles mesmos o dizem, a estabelecerem-se, ainda mais, no CORAÇÃO, e afastarem-se de tudo o que é Limitante, de tudo o que é Condicionante, não por uma qualquer Acção da “Vontade” própria que é a vossa, mas bem mais, através da Acção direta da própria LUZ, que vos conduz.
Ela própria, levando-vos, através da IRRADIAÇÃO e da FUSÃO dos vossos próprios ÉTERES , a colocarem-se, permanentemente, “sem o querer”, de acordo com o Princípio da GRAÇA, da ABUNDÂNCIA, da SERENIDADE, da PAZ e da SEGURANÇA, não aquela, ILUSÓRIA, ligada a uma Condição Material ou Afetiva, mas, bem mais, ligada ao vosso próprio Estado de SER, porque é nesse Estado de SER que não pode existir a menor das faltas.
Aí estão algumas das palavras que eu tinha a vos dar e a trazer à vossa Reflexão e à vossa Consciência, não tanto para fazer-vos interrogar ou compreender, mas mais, para ver o que vocês começam A VIVER ou …NÃO VIVER.
Caríssimos Irmãos e Irmãs, na Humanidade Encarnada, eu rendo Graças pela vossa Presença e sua escuta atenta.
Convidar-vos-ei a reler estas palavras, além da própria Vibração da minha Presença, a fim de se situarem, não intelectualmente, mas bem mais, através da vossa própria VIBRAÇÃO.
Lembrem-se de que O AMOR VIBRAL É EVIDÊNCIA, de que O AMOR VIBRAL É LUZ, de que O AMOR VIBRAL não é O AMOR PESSOAL, mas que ELE vem Transcendê-lo, Transformá-lo, Libertá-lo e Torná-lo AUTÓNOMO.
Eu digo-vos até dentro de alguns minutos.
No AMOR….
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