sábado, 20 de novembro de 2010

UM AMIGO -20. 11.2010



UM AMIGO -20. 11.2010


Eu sou Um Amigo.


DO meu Coração ao vosso Coração, Irmãos e Irmãs na humanidade, venho sempre até vocês, com um grande prazer.


Eu venho hoje, não para continuar o ensinamento do Yoga da Unidade, que prosseguirá em tempo útil, venho a vocês para expressar um certo número de elementos relativos a conceitos que vocês utilizam, eu diria, de maneira diária, que hoje vão tomar um relevo particular, porque se inscrevem na abordagem da Consciência ao nível Vibratório.


De facto, vários de vocês, aqui como em outros lugares,empreenderam um Caminho de Regresso à sua Unidade.

Quaisquer que sejam as Formas, muito diferentes, que possa tomar esse Retorno à Unidade, existe um certo número de marcadores.

Esses marcadores, como o sabem são, antes de tudo, Vibratórios.

A Vibração e a Consciência são ligadas por esses processos de expansão que vocês vivem atualmente.

Eu falei detalhadamente da palavra Alegria, da palavra Samadhi.

Dei-vos um certo número de elementos do Yoga da Unidade que permitem, justamente, chegar a esta etapa da Alegria, de a viver e dela tirar os benefícios.

Certamente, o Samadhi, a Alegria, não é um fim em si,mas é algo que permite ser o testemunho da Realização do SER.

A Realização do SER não é o Todo.

O Todo, ligado ao período particular da Humanidade que se vive atualmente, para os Seres Encarnados, é o Acesso à ETERNIDADE.

A Porta e o Selo são a realização do SER.

A realização do SER, e o estabelecimento na Alegria,
concorrem, portanto, para permitir o vosso Estabelecimento e a vossa Continuidade de Consciência na ETERNIDADE.

Hoje, vou falar-vos de coisas muito mais comuns, situando-se ao nível da Vida que vocês vivem ainda nesta Dimensão.

Vou evocar um certo número de Palavras com uma Nova iluminação quanto ao Sentido e quanto às suas propriedades Vibratórias e suas propriedades na Consciência.

Vamos falar, de inicio, de 2palavras, que tomam hoje todo o seu relevo nas circunstâncias de Vida que vos resta a Viver, nesta Dimensão.

A primeira dessas palavras é a palavra «perdão».

A segunda palavra é a palavra «Paz».

Evidentemente, o homem, a mulher, têm sempre tendência a exprimir em palavras, por palavras:
« eu te perdoo » ou «eu sou perdoado» ou «eu me perdoo», 
um certo número de elementos.

Gostaria de ir, se efetivamente o desejarem, para além dos elementos habituais que vocês entendem por «perdão».

Vamos começar, de imediato, pela palavra «Paz».

Deixei entender, e disse-o, que a palavra Samadhi conduzia ao SER e era a tradução do SER, que o SER é a porta para aceder à ETERNIDADE.

Existe um dos Samadhis, aquele que é o mais alto, eu diria, em intensidade Vibratória, chamado o Maha Samadhi ou Grande Samadhi.

Realizar o Samadhi significa que vocês realizaram o Abandono à Luz.

Este Abandono à Luz pode ser mais ou menos total, mais ou menos atualizado.

A partir de um momento preciso em que vocês estão instalados,
de maneira definitiva e durável,
na Vibração da vossa Coroa Radiante do Coração ou do Triângulo Tri-Unitário do Coração, acoplado ao Triângulo Sagrado do Sacrum e à Coroa Radiante da CABEÇA,
quando a permanência desses Estados Vibratórios começa a instalar-se em vocês, é-vos então possível penetrar um Espaço Final,
dentro desse Corpo e nesta Consciência.

Este Espaço Final foi chamado, no Vedanta, «Shantinilaya», ou seja,
a «Morada da Paz suprema».

É desta PAZ que eu quero vos falar, e da expressão «estar em PAZ».

Portanto, «Estar em PAZ» corresponde ao acesso a essas últimas Etapas da Ascensão do vosso Mental Interior, dando-vos acesso à Equanimidade, a um Estado onde a Alegria é bem mais do que a Alegria.

Este “ Estado de Paz suprema” poderia ser assimilado ao que eu chamaria a Dissolução e a Aceitação desta Dissolução.

Esta Dissolução não é uma Dissolução impessoal ou bramânica, como poderia ser chamada.

Trata-se, efetivamente, da Dissolução de tudo o que na Personalidade fazia os Jogos da Dualidade, bem além dos Jogos de Poderes os mais grosseiros.

Os Jogos da Dualidade são ditados por um certo número de comportamentos, procedentes de programações, procedentes de regras sociais,
de regras mesmo comportamentais, ou familiares e hereditárias,
que vos fazem viver Estados de “Não PAZ”.

Desde que exista, no Ser Humano, mesmo realizado no Samadhi,
um ressentimento, qualquer que seja, para com um Ser, para com uma Situação,
para com um Elemento que foi considerado como ofensivo,
isso afasta-o da Paz suprema.

A Paz suprema é um Estado de Desapego bem além do Desapego.

É um Estado que vai conferir um Estado de Estabilidade,
independente das consequências ou das reacções exteriores.

É um Estado além da Alegria, porque a Alegria, é ainda Movimento
e a PAZ é ausência de movimento
.

É um Estado de Fusão na Unidade, colocando-se em distanciamento total com o Mundo da 3ª Dimensão dissociada.

Isso não é uma retirada da Vida, isso não é um suicídio, mas, é efetivamente, a vivência real da ilusão como tal.

É apenas nesse Momento que o SER se pode escapar, completamente,
ao Jogo da Ilusão e instalar-se, de maneira definitiva, na Vibração do seu Maha Samadhi,  

bem além da alegria e que, portanto, é alegria.

Esta alegria, fronteira ao Shantinilaya,
ou seja: «a Morada de Paz suprema»,
o lugar onde nenhuma onda, onde nenhum elemento que vos pertença, como
pertencente ao vosso ambiente pode vir alterar a Qualidade Vibratória do SER.

Este Estado específico, chamado a Paz suprema, é um Estado que a Humanidade, na sua totalidade, é Chamada a Viver

Quaisquer que sejam os nomes que tenham sido dados, na vossa tradição, em particular ocidental (3dias de Trevas, Julgamento final, Ressurreição), estase, em linguagem um pouco mais moderna, correspondem de facto, à mesma realidade, ou seja, ao momento em que vocês serão capazes, todo o mundo, de permanecer e residir nesse Estado de Paz suprema.

O Estado de Paz suprema é caracterizado por uma ausência de movimento, por uma ausência de Vibração.

É o momento em que, (após ter percorrido toda a gama das Vibrações ligadas à Abertura do Chacra do Coração, à Abertura da Coroa Radiante,
à Abertura das diferentes Lâmpadas novas e dos novos chacras),
o SER percorreu um conjunto de Vibrações, cada vez mais intensas e cada vez mais fortes, fronteiras da Irradiação do Supra-Mental ou da Agregação das Partículas Adamantinas ao nível da sua estrutura física e subtil.

A um dado momento, a própria Vibração, (após ter preenchido todo o Espaço), vai fazer Silêncio.

Isso não é uma recaída, porque acompanha-se, aí também,como diria Sri Aurobindo, de um fenómeno de Switch muito particular.

Esse Switch, se o desejarem e até o presente, eu iria chamá-lo de Dissolução.

Lembrem-se: Crucificação do ego, e agora, dissolução do ego, Etapa preliminar à Dissolução da Matriz.
- Vocês entram nesses tempos.

O modo como vocês terão levado a efeito e preparado, ou não preparado, esta Etapa, será condicionante e determinante para a vossa Vivência desta Etapa de Paz suprema.

A Paz suprema, quando a Alegria foi encontrada previamente,
vai-se traduzir por um Estado de Vacuidade e de Plenitude Total.

Para os Seres Humanos que não tenham iniciado o Caminho de Regresso à sua Unidade, que nem mesmo se interessam pelas Esferas Espirituais, a Paz será vivida como um suplício, um suplício terrível, porque não haverá possibilidade de acção, não haverá possibilidade de reação, nem de mover o Corpo e, ainda menos, de Agir na Ilusão.

É isso o que foi denominado “o face a face, o retorno da Ressurreição,
a Ressurreição Final”.

Esse momento não é o Fim, mas ele assinala a entrada num processo final e concluído.

Viver A Morada de Paz suprema é possível, a título individual, de maneira preliminar ao fenómeno coletivo.

Alguns aproximam-se muito perto, aquando das suas meditações, entrando em Vibrações intensas, percorrendo o conjunto das Lâmpadas e dos chacras e do corpo e terminando a um dado momento, pela oscilação na Dissolução e no Acesso ao que foi chamado, no Vedanta, o Maha Samadhi ou grande Samadhi.

Esse grande Samadhi dá a aparência de uma morte.

A respiração não existe mais, o coração não bate mais, o Corpo resfria-se.

Alguns de vocês começam a perceber as premissas desses Estados aquando das suas meditações.

O coração retarda, a respiração passa para o Coração.

Não se trata mais de um batimento de coração, mas de uma Respiração Cardíaca.

O Corpo não responde mais. Após ter-se tornado pesado, ele não existe mais.

Apenas permanece a Consciência estabelecida na Paz suprema.

Nesse Momento, não existe mais Vibração nem percepção.

a Consciência está então aperfeiçoada, ela está nua, ela está desengajada, integralmente, da ilusão.


Ela não penetra necessariamente, para tanto, na ETERNIDADE, mas o Corpo de ETERNIDADE pode-se então manifestar de diferentes modos, através dos Sentidos ou de maneira fora dos Sentidos, traduzindo-se por novas Percepções de Formas novas, bem além do que pode existir nos Mundos intermediários chamados Astrais.

O acesso a este Estado assinala, para vocês, a vossa Capacidade, não somente para estarem Despertos e Acordados, mas para terem escapado, de maneira definitiva, da Matriz e dos Mundos carbonados, quaisquer que sejam.


Evidentemente, não é possível, a título individual, permanecer neste Estado mais do que seja razoável.


Esse «razoável» sendo, evidentemente, em função de cada SER, em função da sua Capacidade para permanecer neste Estado de Suspensão, de Vacuidade e de Plenitude onde nada existe além da Consciência pura, liberta de qualquer condicionamento.

-Como chegar a este estado de Paz suprema?

Obviamente, e como sempre, há um aspecto Vibratório que vos pertence, ligado ao próprio avanço dos vossos Estados meditativos e dos vossos trabalhos Vibratórios.


Além disso, e como eu disse, é indispensável desprender-se a si mesmo de tudo o que é apego ou reação.

Evidentemente, não é questão de fingir um Estado de não Reação, é questão de viver realmente um Estado de não reação.


Quaisquer que sejam os elementos e os acontecimentos ocorrendo na vossa Vida, como no vosso ambiente,
o Estado de Quietude, o Estado de Alegria,
vai-vos permitir experimentar a PAZ,
conduzindo à Paz suprema.


Experimentar a Paz é, antes de tudo, dar a Paz, quer dizer, estar em Paz com todos os seres humanos que vocês encontram, estar em Paz com todas as situações que vocês podem encontrar.

Enquanto uma situação, qualquer que seja, e qualquer que seja o vosso estado Vibratório e de avanço das vossas Novas Lâmpadas ou das vossas Lâmpadas antigas, qualquer que seja o estado de realização do vosso Triângulo Tri-Unitário revelado por Uriel, enquanto vocês permanecem na reação, vocês não estão na Paz e vocês não poderão aceder, de maneira individual, à Paz suprema.

A Paz suprema é um estado particular em que então a ausência de reação, mesmo a ausência do que poderia ser qualificado como o Samadhi,
a Alegria,desaparece mesmo, para deixar o lugar à Consciência pura, ainda uma vez, e completamente extraída desta Dimensão Dissociada.

É a última porta que se ativa assim.

Tranquilizem-se, mesmo que vocês não o vivam a título individual, isso será vivido a título coletivo, num tempo muito próximo e iminente.


A preparação para este Estado é, contudo, o que eu chamaria de «um mais» no que vocês são, porque muitos de vocês observaram que, quaisquer que sejam as Capacidades para se estabelecer na Vibração da Coroa Radiante do Coração (quer seja nas vossas meditações, quer seja na reunião coletiva de 19h ou ainda nas situações onde tudo funciona bem na vossa Dimensão dissociada), vão aproximar deste Estado e frequentemente vocês observam que vocês vão ser desestabilizados por uma reação ligada a um ambiente ou a uma situação interferindo com a vossa própria realidade.


Isso prova simplesmente que a Estabilização do Samadhi ou da Alegria não está Realizada e que vocês ainda não tocaram a «Morada de Paz suprema».


A «Morada de Paz suprema» é um estado que está bem além da simples aceitação, ou do simples Abandono.
Nessa palavra «simples», não vejam qualquer trivialidade, mas, bem mais, processos que vários de vocês começam a abordar de maneira bem concreta.


Encontrar a Paz, eu diria (e mesmo além de qualquer ato Vibratório), é uma atitude comportamental, uma forma de Yoga particular.


Do mesmo modo que existe um Yoga da devoção ou também um Yoga do serviço, existe, do mesmo modo, um Yoga da PAZ.

Este Yoga é uma atitude de PAZ:

Instruí-los e treiná-los para não reagir, para adiar as vossas reacções no tempo, de maneira a não estarem sujeitos às influências emocionais ou mentais de uma situação criada por uma pessoa ou por um acontecimento.


Assim, portanto, distanciarem-se mesmo do acontecimento causal, permitindo-vos não entrar na reação relacionado com esse acontecimento causal.


Evidentemente, ao nível da Estrutura Humana, um certo número de engramas vai  impulsionar-vos, ao nível da personalidade e do vosso próprio cérebro, a reagir no instante, por exemplo, ao que vos pareceria justo, em relação à vossa própria Ética, à vossa própria Integridade, à vossa própria Atenção e à vossa própria Intenção.


Isso está também num quadro de referência que convirá superar e transcender.


Admitindo como postulado de Partida, verificar por vocês mesmos que a melhor Ética e a melhor Integridade, que a melhor Atenção e a melhor Intenção é aquela que se exerce exclusivamente frente a vós mesmos e jamais em relação a um exterior, qualquer que seja ou quem quer que seja.


Assim, vocês poderão instalar a Cruz da Ética, da Integridade, da Atenção e da Intenção, não mais em relação ao ambiente, mas em relação com a vossa Consciência iluminada que se centra no meio da CRUZ, ou seja, no Ponto de re-agrupamento dos 4Pilares ou das 4Linhagens.



Esse Ponto foi chamado o Ponto ER.

Esse Ponto ER corresponde ao Éter.

Ele corresponde, efetivamente, ao Chacra do Coração estabilizado no 9ºCorpo.


É apenas nesse Momento, quando a Ética, a Integridade, a Atenção e a Intenção não se exercem mais de modo algum no exterior, quer dizer, não mais relacionado com uma situação, não mais relacionado com um Ser, mas unicamente relacionado com vocês mesmo e a vossa própria Consciência, independentemente do exterior, independentemente de uma situação, independentemente de um papel ou de um Ser, mesmo vocês próprios na Personalidade.


Nesse Momento vocês transcendem mesmo a noção de Ética, a noção de Integridade, de Atenção e de Intenção.


Vocês colocam-se, nesse Momento, espontaneamente, no centro da Cruz, no ponto ER, ou seja, vocês voltam-se para o Coração, ao Coração Transcendido e Alquimizado pela Vibração do 9ºCorpo, ao Coração Transcendido e Alquimizado pela Vibração do que são chamados Chacras do enraizamento alma e do Espírito.


A Paz, esta Paz, é algo que vocês devem aprender, através da vossa Cognição e da vossa própria Consciência, a desenvolver:


Ir mais longe do que a simples reação, ir mais longe do que a simples colocação na vossa Ética e na vossa Integridade e mesmo na vossa Atenção e Intenção, porque, de qualquer modo e em definitivo, a Atenção e a Ética, a Integridade e a Intenção definem o quadro da vossa acção, são sempre apenas, o resultado de uma acção.


Este aprendizado, vocês efectuaram-no.

Para os mais avançados de vocês, resta agora estabelecerem-se na não Vibração, ou seja, na «Morada de Paz suprema».

Para que « a Morada de Paz suprema» se estabeleça, é preciso que haja Paz em vocês.


Esta PAZ em vocês apenas se pode obter a partir do momento em que o jogo de acção/reação não possa mais existir, quaisquer que sejam as circunstâncias da vossa Vida.


Vocês são conduzidos a realizarem este aprendizado, de maneira simples e lúdica, porque, aí, vocês têm um acesso direto através da vossa própria Cognição.


- Coloquem-se a questão, não mais de Ética e da Integridade frente a uma situação ou a uma pessoa, mas o que é que faz com que esta situação ou esta pessoa faça com que vocês não estejam mais na PAZ?


- O que veio perturbar, em vocês, esta pessoa, esta situação?


Vocês estavam no vosso Coração, vocês estavam na Vibração da vossa Tripla Coroa, vocês estavam despertos, na meditação e aí está que, na vossa Vida, um acontecimento ou uma pessoa vem destabilizar, tira-vos do centro e fazer-vos sair da vossa Alegria.


- Nesse Momento, o que acontece?


- Qual é o elemento que me vai remeter para uma parte de mim mesmo que não foi ainda colocada na LUZ, que não foi iluminada e que, portanto, não foi transcendida?


Aliás, nesse Momento, aqueles de vocês que o viveram percebem, de maneira distinta, o preciso Momento em que a Vibração se apaga no Coração, ou se atenua, para aparecer em outro lugar, geralmente na garganta ou no plexo solar, mostrando, com isso, que vocês saíram do vosso alinhamento.


Assim, portanto, encontrar a PAZ, através destas situações, consiste em abandonar os motores da vossa própria reação, mesmo se eles vos são desconhecidos.


Não é necessário ir elucidar a causa profunda (ela existe, estejam certos), que vos fez Reagir e Sair do vosso Coração, mas, simplesmente, nesse Momento e nesse Momento aí, não procurem resolver, não procurem escapar, procurem, simplesmente, restabelecer a Paz.


Vocês todos constataram, nuns Momentos ou em outros, que é, nesse Momento, mais difícil restabelecerem-se no Coração, porque vocês estão perturbados pelas vossas próprias Emoções, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios quadros de referências e a vossa própria manutenção de Ética, de Integridade, de Atenção e de Intenção.


Resta-vos, então, simbólica e praticamente, fazer passar ao Centro esse quadro de referência chamado Ética, Atenção, Intenção, Integridade, isto é, para o lugar em que não existe mais a necessidade de se exercer como valor de referência, mas, simplesmente, de se estabelecerem no silêncio da Paz, na «Morada de Paz suprema».


Este exercício deve ser realizado de modo muito simples:


Assim que vocês estejam conscientes de que há reação, assim que vocês estejam conscientes de que vocês saiem da Consciência do vosso Coração, assim que vocês estejam conscientes de estarem amarrados em algum lugar, não procurem desamarrar, não procurem restabelecerem-se no Coração porque, geralmente, vocês constatam que, vocês não chegam aí imediatamente, mas no dia seguinte, ou dois dias depois.


Existe, nesse nível, um Mecanismo Energético e de Consciência ligados, que consiste, justamente, em dar a Paz.


- A quem deve dar a PAZ?


Obviamente, a você mesmo, mas também ao outro.


Eu emprego a palavra PAZ propositadamente e não a palavra PERDÃO, porque o PERDÃO, aí também, foi frequentemente empregado de maneira maliciosa pelo Ser Humano, nos âmbitos da dualidade, nos âmbitos de chantagem, quaisqueres que sejam.

Em contrapartida, dizer a alguém «eu dou-te a Paz» ou «eu dou-te a minha Paz», ao nível Vibratório, é de longe superior a dizer a uma pessoa «eu Perdoo-te»,
porque vocês não podem dar a PAZ enganando.


Vocês podem dizer: «eu amo-te» enganando, vocês podem dizer «ser amado» enganando, mas vocês não podem DAR a PAZ sem que isso seja seguido de um efeito Real e concreto ao nível Vibratório.


Ora, dando a Paz ao exterior, à situação, à pessoa, como vocês dando a PAZ a você mesmo, vocês estão bem além do Perdão, porque vocês saiem da Acção/Reacção.


O Perdão é uma reacção consecutiva a uma acção.


Mesmo se esta Reacção de Perdão possa induzir a certo Estado de Calma, ele não se aproximará nunca ao Estado que é dado ao se dar a Paz, ao exterior como ao interior.


Quer dizer que, concretamente, dando a vossa Paz à situação, dando a Paz a vocês mesmo, vocês cortam rapidamente qualquer utilização, para fins matriciais, da Energia, para além do bem e do mal.


Portanto, A Paz é Unitária.


Ela vai então permitir-vos que se aproximem, de maneira extremamente simples, da «Morada de Paz suprema».


Evidentemente, alguns entre vocês, meus Irmãos e minhas Irmãs, vão me perguntar por que eu não falei disso antes.


Isso não podia ser, enquanto vocês não tivessem integrado a Vibração do Coração.


Assim, portanto, desde que uma das duas Coroas Radiantes ou
o Triângulo Sagrado é despertado,
vocês podem, doravante, praticar esta técnica da PAZ.


Dar a Paz ao outro, a si e à situação,
permite dissolver instantaneamente o princípio de acção/reacção
inscrito num julgamento de valor da Dualidade bem/mal.


a Paz, com efeito, está bem além do bem e do mal.


a Paz não é nem bem, nem mal.


a Paz é um Estado de estabilidade que existe ao nível do Ponto Central da CRUZ, chamado o Ponto ER.


Aí está a utilização que vocês podem fazer desse último princípio, permitindo-vos juntar-se ao Maha Samadhi.

O PERDÃO, quanto a ele, trabalha sobre o Chacra do Coração,
mas não trabalha de modo algum sobre o ponto ER.

Somente a Paz é capaz de trabalhar sobre o Ponto ER.

a Paz é independente de qualquer condição.

Por definição, a Paz é incondicional.


Perdoar significa que há algo a perdoar e é, portanto, uma reação.

a Paz, quanto a ela, não é função das circunstâncias,
a Paz não é função de algo a Dar ou a Perdoar.

"a Paz É", a partir do momento em que vocês a pronunciam, em vocês,
como no exterior de vocês.


Esse Princípio de a Paz vai reforçar o Princípio de Unificação, o Princípio de Unidade e vai reforçar, em vocês, a Fluidez da Unidade, porque ela liberta-vos instantaneamente e vocês constatarão, por vocês mesmos, que, nesse Momento, muito naturalmente, a Vibração e restabelece no Coração.


Façam a experiência, vocês constatarão por si mesmos a Rapidez de Acção do facto de dar a PAZ, do fato de «se» dar a PAZ, ao invés de Perdoar.


Eis, Irmãos e Irmãs, algumas das palavras que tinha a vos dar essa noite e elas são importantes porque, quem entre vocês não deseja aceder ao Shantinilaya, à «Morada de Paz  suprema»?


Aí, onde não existe mais qualquer antagonismo, aí, onde não existe mais nada além da Consciência pura Sat-Chit-Ananda, a Morada de Paz suprema que confere a Felicidade Suprema, Etapa final da Alegria, que não é mais a Alegria, mas que é a Felicidade.


Caros Irmãos e caras Irmãs na Humanidade se houver em vocês questões relacionadas com isso, é claro que responderei com grande prazer.


Mas fiquemos, centrados nesses dois dados, nessas duas palavras e sua implicação ao nível da vossa Consciência.


******* 1ªPergunta: - Se dermos a PAZ ao Mundo durante o espaço das 19 às 19:30h (França), qual será o efeito?


R: -O efeito será ampliado.


Cara Irmã, esse Momento é um Momento privilegiado.


Como muitos de vocês o percebem, esta energia de Conexão supera amplamente os quadros existentes nesta Dimensão.

Obviamente, aproveitar do afluxo de Energia e de Consciência resultante da Conexão de todas as Consciências a esta Merkabah inter-dimensional coletiva permite, evidentemente, realizar a PAZ com o que tiver ser.

Vocês podem perfeitamente, nesses Momentos imaginar viver, tendo preparado a lista de coisas a pacificar, coisas ou pessoas a colocar em PAZ, assim como as situações e vocês mesmos.

Certamente é um meio, mas vocês podem realizá-lo também não importa quais são as circunstância intervenientes no próprio momento em que ela se produz.

A Paz é o elemento libertador.

Vocês não podem deixar um Mundo na raiva, vocês apenas o podem deixar em PAZ.

Do mesmo modo, existem diferentes maneiras de morrer na Matriz.

Vocês podem morrer na raiva ou morrer na PAZ.

Do mesmo modo, compreender que se vocês deixam a vossa Consciência separada ficando em PAZ, será tanto mais fácil para vocês, vocês não serão retidos por nada, nem por um sofrimento, nem por uma dor, nem por qualquer apego.
A Paz é desapego e não indiferença.
O perdão pode conduzir, por vezes, a uma forma de indiferença.


******* 2ªPergunta: - Sentir a Vibração dos 3FOGOS de maneira quase imperceptível pode corresponder a um acesso a esta PAZ?


R:- Cara irmã, na condição de ter passado, anteriormente, pela fase de difusão Vibratória correspondendo à aglomeração das Partículas Adamantinas
sobre o teu Canal do Éter e sobre todo o Corpo.


Há uma gradação, como eu expliquei.


Vocês não podem passar, imediatamente, da ausência de Vibração natural para a PAZ que acabo de falar.


Vocês devem, obrigatoriamente, passar por todas as etapas Vibratórias preliminares, sem isso, vocês retornariam ao ponto de partida.


É muito fácil, para o Ser humano, dizer «eu o perdoo» ou «eu perdoo», ao mesmo tempo pensando exatamente o contrário, o que é impossível para a palavra PAZ.


Dar a Paz é um ato Vibratório de desapego.


******* 3ªPergunta: Sentir-se em PAZ pressupõe que se está «fixo» no ponto ER e que não há nada mais?


R: - Caro Irmão, se nada vier desestabilizar este Estado, nem ninguém, então, você está em PAZ.


Se eu evoco isso agora, é com justa razão, porque as modificações Vibratórias existentes atualmente sobre a Terra conduzem-vos, uns e outros, a viverem esse género de experiência: Cabe-vos a vocês estarem estabelecidos na Vibração do Coração mais ou menos intensamente, mais ou menos de maneira durável e para serem, de um modo ou de outro, a estarem fora da vossa PAZ.


Certamente, não é sempre algo de durável.


Certamente, não é sempre algo que vos desestabiliza de maneira profunda, mas reflictam simplesmente nas circunstâncias ou nas situações de irritação, nas situações que não vos pareçam justas, onde a vontade de reação é importante e justificada.


Tentem substituir, de maneira constante, esse sentimento de PAZ por um Momento de PAZ Vibratória, em função das circunstâncias e das pessoas que vocês encontram.


Vocês compreenderão então, extremamente rápido, que a PAZ vos recoloca efetivamente no vosso Coração, ao nível Vibratório.


******* Não temos mais perguntas. Agradecemos-vos.


Irmãos e Irmãs na humanidade encarnada, eu agradeço-vos a vossa atenção.


Do meu Coração ao vosso Coração, eu transmito-vos a minha PAZ e eu acolho a vossa PAZ.


Até breve.
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