IRMÃO K – 06 .08 .2011
EU SOU IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs na carne, presentes nesta Carne, Venho a vocês para
aperfeiçoar o que se convencionou chamar, doravante, A REVELAÇÃO DA LUZ.
E venho a vocês para vos informar de um certo número de factos e de
elementos respeitantes ao AMOR HUMANO e
ao AMOR CRISTO.
Vou, se efetivamente quiserem, de início, colocar um certo número de
elementos.
Não sendo como definição, mas, antes, uma constatação, respeitante ao que
é O Amor Humano, porque se existe, efetivamente, uma coisa que cada Ser Humano deseja
experimentar e viver, é, manifestamente, esta noção de Amor Humano.
Poder-se-ia também dizer que esta noção de Amor Humano está inscrita na
carne, no cérebro, no Coração e em tudo o que constitui um Ser Humano sobre este
Mundo.
Existem, contudo, diferenças consideráveis entre O AMOR HUMANO e O AMOR CRISTO.
No entanto, não são oposições ou contradições, mas, bem mais, aspectos da
Consciência e de Pontos de Vista profundamente diferentes, que se traduzem por
vivências da própria Consciência, profundamente diferentes e que confluem em
aplicações e consequências extremamente diferentes, aí também.
O Amor Humano pode-se experimentar por inúmeras coisas.
Mas, em primeiro lugar e na própria lógica, ele vai, no inicio,
exprimir-se através de um certo número de relações que pertencem aos Laços de Sangue,
aos Laços Afetivos, aos Laços de certas relações que existem, à priori, mais
facilmente, numa Família.
Então, é claro, após, todo um conjunto de amores pode-se manifestar, tanto,
através de paixões, a objetos, adesões a Religiões, a Princípios, ou até mesmo a
um ente querido, que se vai desejar e esperar encontrar.
A particularidade do Amor Humano é que ele não se pode inscrever além do
nascimento e da morte porque, indiscutivelmente, ele desaparece, mesmo que seja
muito longo, a partir do instante da sua própria morte, a partir do instante em
que vocês voltam a alcançar o que é chamado o Além.
É claro, cada Ser Humano fez a experiência de Amores que não duravam assim
tanto tempo e que não esperavam o facto de partir para o Além para desaparecerem
e serem substituídos por uma outra coisa (seja numa Família, seja através do
Ser Amado ou através de Adesões a Princípios, a Dogmas, a Religiões).
Assim, o Amor Humano manifesta-se, antes de tudo, por um certo número de Sinais,
por um certo número de Elementos Comportamentais e inscritos na própria
manifestação da encarnação.
Esse Amor toma indiscutivelmente, a sua fonte no que é chamado o Real neste
Mundo, mesmo que esse Real não pertença a outro Ser, mas concirna à adesão a Conceitos,
Ideias, uma Religião, a um Princípio Moral.
O Amor decorre, portanto, de um Princípio
de Atração que faz com que haja, consciente ou inconscientemente, a necessidade de interagir, de se comunicar.
E, geralmente de maneira inconsciente, o desejo de possuir.
Esse desejo de possuir não é condenável em si, ele é, simplesmente,
a expressão de uma falta.
E é aí que eu vos quero conduzir e, eu espero, vocês seguir-me-ão: é que O
Amor Humano é construído, em primeiro lugar, sobre a Noção de Falta (carência),
sobre a noção de vazio a preencher.
Porque para quê explicar então, e como explicar, então, que um Ser Humano
amaria mais segundo as Leis do Sangue e da Carne (ou do Amor que pode existir
entre um homem e uma mulher, ou entre dois homens, ou entre duas mulheres) e
ele não se poderia expressar através não importa de que outro Ser Humano?
O Amor é, portanto, de algum modo, ao nível Humano, Seletivo.
Ele é Seletivo através de um certo número de Ressonâncias particulares(como
eu o disse, ligadas ao Sangue, ligadas à Hereditariedade, ligadas a Condições,
a Regras, a Atrações).
Mas se vocês refletirem, realmente, e tomarem um certo recuo em relação
aos diferentes amores que puderam viver, manifestar ou expressar, aparecer-vos-á,
claramente, que este Amor está aí apenas
para preencher um Vazio.
Este Vazio não é nem peremptório nem condenável em si, mas é necessário,
ainda, ter, disso, a Lucidez e a Consciência, o que não está longe de ser o
caso, excepto com o que eu chamaria um recuo, ou o tempo, no momento em que, precisamente,
este Amor não existe mais e é substituído por outro Amor.
Se este Amor não existe mais, por
definição, ele não pode ser Eterno.
Ele não pode estar inscrito numa duração superior à da Vida e vai,
portanto, conduzir o Ser Humano a modificar as suas próprias Acções, os seus
próprios Comportamentos para conseguir viver esse Amor.
Nós ensinamos-vos, uns e outros (e, talvez, vocês o vivam), que O
AMOR é, antes de tudo, uma LUZ VIBRAL, que Vibra no peito.
O AMOR não é uma Ideia, O AMOR não é um Apego.
O AMOR, no Sentido Vibral, no
Sentido Multi-Dimensional não pode, em nada, ser sobreposto ou calcado com o Amor
Humano, fosse ele o mais prestigioso, fosse ele o mais romântico, fosse ele o
mais conduzido e o mais gritante de Verdade, porque O AMOR não pode definir-se
se houver Relação.
O Amor é, antes de tudo, uma
relação.
Mas essa Relação, estabelecida entre dois Seres, ou entre um Ser e outra
coisa, pode definir-se e viver-se como
algo de LIVRE?
O que é O AMOR LIVRE?
É AMAR o outro (ou o assunto, ou o objeto) não por si, mas pelo outro.
Assim, o Verdadeiro AMOR, que
torna LIVRE, é aquele que liberta do laço para entrar numa RELAÇÃO totalmente
Livre e Equilibrada.
A experiência do Amor Humano, qualquer que seja, mostra, obviamente, que,
geralmente, a Relação está longe desse Equilíbrio, longe desta interacção
totalmente Livre.
O mais frequente, e implícita ou explicitamente, existe um dar que dar.
Com efeito, como amar o objeto de nosso Amor se esse objeto (seja uma
pessoa ou um assunto, qualquer que seja) não
nos retribui?
O Amor é, portanto, de algum modo, ao nível Humano, tributário de uma
reciprocidade.
O próprio Princípio dessa reciprocidade é, geralmente, subjacente à
própria Relação do Amor Humano.
O Amor Sem Reciprocidade será,
obviamente, muito menos duradouro do que um Amor Com Reciprocidade.
Seja como for, essa forma de Amor, com ou sem reciprocidade, vai
traduzir-se por fases específicas, que todo o Ser Humano viveu (eu repito:
qualquer que seja o domínio no qual ele se expresse).
Uma primeira fase, chamada inicial, de Atração máxima.
Uma fase ulterior, de Equilíbrio.
E, enfim, uma Fase Final, de Desequilíbrio.
Isso pode ser, também, vivido no que pode ser chamado um Amor, não entre
duas pessoas adultas, mas, por exemplo, na relação a mais comum, chamada Filial.
Um filho que nasce vai ser o objeto de todas as Atenções e de todos os Amores,
até um momento bem preciso, no qual a Personalidade, de uma maneira ou de
outra, se vai construir, mais ou menos violentamente, mais ou menos
tacitamente, com autoridade.
Nesse momento, obviamente, o Humano fala de Crise de Adolescência.
E, depois, vem o momento da Separação, no qual o Amor vai durar, mas não
se expressará mais através de uma presença contínua.
É o momento em que o filho, tornado adulto, vai viver a sua Vida e sair,
mais ou menos, da Vida dos Pais (com mais ou menos Felicidade, mais ou menos Facilidades,
mais ou menos Problemáticas).
Assim, portanto, é perfeitamente possível conceber que o Amor Humano siga
um certo número de fases, que não são todas iguais; que não são todas Equilibradas
e que não têm, todas, a mesma potência, que não têm, todas, a mesma Vivência, que
não têm, todas, a mesma Intensidade.
O Amor Humano é, portanto,
definido como algo de flutuante, à vontade dos Humores, à vontade dos Ritmos, à
vontade do Tempo, é claro.
E esse Tempo tem sempre um Fim, uma vez que, no máximo, ele será Limitado
pela própria Morte, que põe fim à Relação, mesmo que, efetivamente, possam
existir Amores Românticos que prosseguem para Além da Morte, mas este Amor
apenas é uma projecção e não pode mais ser vivido numa Relação, qualquer que
seja.
O Amor Humano apresenta,
portanto, vocês hão-de convir, um certo número de limites.
Esses limites estão diretamente dados e sugeridos, ou mesmo impostos,
pelo que é chamada a Vivência da pessoa.
Com efeito, todos sabem, pertinentemente, que alguém que tiver vivido um
traumatismo, a um dado momento da sua Vida, vai ou reproduzir, ou ir ao inverso
do que foi vivido quando do traumatismo.
Assim, os lutos, assim as experiências (felizes ou infelizes) vão, a
despeito do Ser Humano, a despeito de nós, colorir o restante dos nossos dias,
até à nossa morte, dando ao amor, no Sentido Humano, tal como nós todos o vivemos,
uma coloração específica, que é oriunda de uma Emoção, que é oriunda de uma Experiência,
mas que não é oriunda da Espontaneidade.
Então, é claro, há Amores que não é possível negar.
Existem Amores que não é possível, tampouco, explicar, que não estão em Ressonância
com os Laços da Carne ou do Sangue.
Eu tomei o exemplo do Amor Filial, mas pode ser o mesmo para um objeto,
para uma paixão, para uma religião, para um qualquer elemento presente na
superfície deste Mundo que vocês ainda percorrem.
Este Amor Humano, em geral, pode expressar-se sob forma de Emoção, sob
forma de Afeto, pode expressar-se como um Apego, pode expressar-se como uma Falta
ou como uma Plenitude.
Mas, em algum lugar, está sempre subjacente o Elemento Medo.
Esse Elemento Medo está ligado,
diretamente, à possibilidade ou à probabilidade da perda, que está inscrita
desde a própria instalação de uma Relação, mesmo que, é claro, nem o pai, nem o
cônjuge ou a cônjuge pensem que algo vá separar o objeto do seu Amor de si
mesmo.
Mas, evidentemente, é o que acontecerá, mais cedo ou mais tarde, de modo
sistemático.
Os Amores Eternos, no Sentido
Humano, são apenas uma projecção de um Ideal que não pode, jamais,
manifestar-se, devido também à existência da Morte.
Além disso, esse Amor jamais é manifestado no Plano Vibral porque,
obviamente, se os Seres Humanos que se amam percebessem, nesse momento, a Vibração do Coração, eles o teriam dito,
não é?
E vocês todos o teriam vivido, sem excepção alguma, qualquer que fosse o
objeto ou o assunto do vosso AMOR.
Quem pode dizer que, no AMOR que
viveu (em relação a outra pessoa, em relação a um Filho, em relação a um
objeto), pôde sentir esta Vibração, este calor do Coração, de maneira
constante?
Então, é claro, quando do processo inicial que se vive, geralmente, na
exaltação, pode existir uma percepção cardíaca, perfeitamente descrita e
reconhecida como um entusiasmo do coração, um coração que se desatrela, uma
alteração do ritmo, uma opressão ou uma leveza, mas, em caso algum, uma
Vibração que se instala de maneira duradoura no peito.
E, no entanto, isso é chamado com a mesma palavra que todos os outros
tipos de Amor que não existem nessa Dimensão.
O que eu quero dizer com isto, o que quero expressar com isto é que O
Amor Humano, qualquer que seja, mesmo no seu aspecto, o mais subtil, mesmo no
seu aspecto o mais evidente, será, sempre, apenas o Reflexo do Amor Verdadeiro,
que não existe neste Mundo, tal como o CRISTO tinha dito.
Com efeito, a Consciência do Amor apenas pode existir na Consciência Dual
e Fragmentária.
O Amor Humano apenas existe na Dualidade.
Ele apenas existe porque há uma Distância,
maior ou menor, entre si mesmo (na personalidade) e o objeto do desejo ou o
objeto do amor (manifestado numa pessoa, num objeto ou num assunto).
E é essa Distância que cria a necessidade de relação porque,
obviamente, se vocês tivessem a possibilidade de Ser o outro, completamente,
não haveria, é claro, nenhuma Vontade, nenhum desejo de se apropriar do que
quer que fosse ou de manifestar o que quer que fosse, uma vez que esse objeto estaria em vocês, como CONSCIÊNCIA
UNIFICADA.
Assim, os Seres que se aproximaram do AMOR CRISTO (mesmo que tivessem podido chamar a isso LUZ BRANCA e não pelo nome de CRISTO, ou, ainda, chamar a isso A UNIDADE ou o SER), naquele momento,
vivem completamente outro cenário e completamente outra Forma de Amor.
Porque este AMOR Não pode ser descrito, nem vivido, nos mesmos termos.
O AMOR VIBRAL está, como talvez
vocês já o vivam, em total oposição.
Mas essa oposição não é exclusiva, nem inclusiva.
Essa oposição está, sobretudo, ligada aos Comportamentos que são
induzidos e aos efeitos na Consciência que são, diretamente, induzidos através
da diferença entre O Amor Humano e O AMOR
CRISTO.
O Amor na Dualidade é baseado na falta, é baseado na Relação, numa Comunicação
mais ou menos harmoniosa e numa troca (de Comportamentos, de Olhares, de Gestos
ou de Actos).
Seja chamada Sexualidade ou, ainda, chamada Educação de um Filho, é
necessário, efetivamente, estarem Conscientes de que vocês educam ou de que
vocês amam algo que vocês consideram como Exterior a vocês, mesmo que esta
carne seja a carne da vossa carne.
Há, portanto, uma Projecção, na Consciência Dual, sobre algo que é Exterior
a vocês, que nem sempre se explica, mas que é vivido como uma necessidade de
gostar, como uma necessidade de amar, seja pelos sentidos, pelos actos, pelos
comportamentos, pela sexualidade ou por um qualquer outro meio colocado à
disposição do Humano.
A coloração do Amor Humano é, seguramente,
baseada na noção de Bem Recíproco, que procura evitar, ao máximo, a noção de
Mal.
Então, é claro, existem histórias perturbadas, nas quais o Mal vem
imiscuir-se a partir dos primeiros instantes, mas, seja como for, quer seja o
Bem ou o Mal, existe, sempre, na coloração do Amor Humano Afetivo, a Persistência
e a Presença (quase constante, consciente ou inconscientemente) desta noção de
Bem e de Mal.
Evidentemente, quando vocês amam alguém, quando vocês amam um objeto ou
um assunto, vocês procurarão fazer o
Bem.
E, para estar Bem, tanto com o objeto, o assunto ou o Ser Amado como com
vocês mesmo.
É, aliás, a característica do Amor Humano: satisfazer, de algum modo,
algo em vocês, que faz com que possam dizer que vocês estão Bem, que vocês
estão preenchidos, que estão numa espécie de Prazer, ou mesmo de Alegria,
ligados, precisamente, a esta Noção de Completude, apesar do Medo Subjacente.
Vocês, efetivamente, e todos nós, preenchemos um Vazio, que está inscrito
na própria Presença do Humano neste Mundo.
Então, hoje, o que vem a vocês e o que muitos de vocês começam a
manifestar é completamente outro Registro.
Já, no Amor Humano, há sempre esta projecção.
Há, portanto, sempre dois.
Enquanto no AMOR CRISTO, na CONSCIÊNCIA UNITÁRIA que se revela
atualmente, a experiência que será feita é uma noção de Ausência de Medo, uma NOÇÃO
deE AUSÊNCIA de PROJECÇÃO, uma NOÇÃO de AUSÊNCIA de MEDO de PERDA e, sobretudo,
um sentimento que, progressivamente e à medida da Experiência da UNIDADE, vai
preencher-vos de um Sentimento de Plenitude que não depende da Relação, precisamente,
e que não depende de Circunstâncias.
E ainda menos de um Bem ou de um
Mal, porque este AMOR está, de maneira resoluta, bem além de toda a noção de
Bem e de Mal.
Este Amor desencadeia não um Prazer, não uma Plenitude, mas um Sentimento
de PAZ que pode, geralmente, confinar numa ALEGRIA INTERIOR, tal como já foi
descrita, por exemplo, por UM AMIGO, respeitante ao SAMADHI ou À PAZ INTERIOR.
Existe, também, outra diferença fundamental: é que este Amor é vivido no
Interior de SER.
Ele não está ligado a uma Projecção do que quer que seja neste Mundo.
Este AMOR, tampouco, é discriminador para com um Ser Amado, um assunto ou
um objeto, mas vai englobar, de
maneira cada vez mais evidente e extensível, o conjunto do que poderia ser
chamada a Manifestação ou a Criação, quanto mais O AMOR CRISTO se revelar e
quanto mais vocês perceberem, intimamente e de maneira evidente, a Ausência de
Fragmentação e a Ausência de Separação em relação ao AMOR.
O que pode fazer-vos dizer, nesse
Momento, que vocês não amam, mas que vocês se tornaram O AMOR.
Em outros termos, que não há mais necessidade de procurar, no Exterior, uma
qualquer Completude, porque a Completude é, então, encontrada no Interior do SER
e não depende mais de nenhuma Circunstância Exterior, de nenhum Medo, de nenhuma
Projecção e, sobretudo, de nenhuma carência.
Assim, este AMOR CRISTO vai, portanto, preencher e suprimir a Sede, como ELE havia dito na SUA VIDA.
Assim, este AMOR vai regenerar-se, de algum modo, de modo automático e
permanente, assim que ELE estiver
instalado, eu diria, a um certo nível.
Nesse momento, o Olhar da Consciência vai mudar, profundamente, porque
vocês não poderão mais fazer Distinção, é claro, entre um próximo Amado e algo
que poderia, à priori, não vos concernir.
Vocês tornam-se, então, capazes de expressar e de perceber, de sentir A
VIBRAÇÃO do próprio AMOR, tanto por uma Formiga como por um Ser o mais querido.
Essa não é uma visão do ESPÍRITO, mas corresponde à Realidade da Vibração
que se estabelece nesse momento, sob as suas diferentes formas, ao nível do que
é chamada a Coroa Radiante do Coração, do Chacra do Coração (ou a Lâmpada do
Coração).
Os diferentes aspectos existentes, a esse nível, que vão desde a pressão,
a Vibração e a Coroa Radiante ou O FOGO do Coração apenas são os diferentes
modos de Expressão de uma intensidade, mais ou menos perfeita, do AMOR CRISTO.
Nesse momento, é claro, produz-se uma Revolução Interior.
Isso corresponde ao que eu chamei de Descoberta da AUTONOMIA, da
LIBERDADE e, sobretudo, o Desaparecimento, progressivo, da Fragmentação da
Consciência, na qual ninguém está mais identificado, simplesmente, com a sua
pequena pessoa,
Mas na qual a pessoa vive uma identificação bem além da pessoa, uma vez
que ela se torna, nesse momento, capaz de ser tanto a formiga como o Ser que se
situa o mais distante do Planeta.
A relação, nesse momento, não conhece mais a distância.
Ela não é mais uma relação distanciada ou separada, mas estabelece-se num
processo de FUSIONAMENTO e de LIBERDADE bem precisos, que se expressam através
da ALEGRIA e, sobretudo, da VIBRAÇÃO percebida, real e concretamente, ao nível
da zona torácica.
Nesse momento, um certo número de elementos vai aparecer, mas eu deixarei
O ARCANJO ANAËL, depois de mim, revelar sobre os Testemunhos e os Sinais respeitantes
à PRESENÇA de CRISTO e ao AMOR CRISTO.
O AMOR CRISTO não pode,
jamais, apagar-se, uma vez nascido.
A experiência, mesmo instantânea e temporária, vai traduzir-se numa
lembrança que não é mais uma Lembrança nem uma memória, mas um Estado Permanente,
que vivifica, permanentemente, O SER, que abole toda a Distância, que abole a Separação
e põe O SER em FUSÃO com o conjunto do Universo.
O Ponto de Vista da Consciência
não é mais, então, limitado ao pequeno Eu, mas inscreve-se no SER, e não
está mais Fragmentado e não é mais tributário de uma localização no Tempo ou no
Espaço, neste Corpo.
Tudo é vivido com a mesma Intensidade,
com o mesmo AMOR, sem nenhuma distinção ligada à Carne, ligada ao Amor Humano.
Será, contudo, que o Amor Humano,
do Ser Amado, do assunto ou do objeto vai desaparecer?- Não.
Mas, aí também, a relação vive uma
Transcendência, porque não pode existir a mínima diferença do AMOR portado e,
sobretudo, Vibrado, uma vez que este AMOR é vivido no SER e não mais portado,
realmente, no exterior.
É toda a diferença.
Nesse momento, quando o vosso Olhar ou
Atenção se volta para o Ser Amado,
a Vibração que é emitida pelo vosso Coração é a mesma que, quando vocês voltam o
vosso Olhar e Atenção para uma árvore.
Não existe mais nenhuma diferença de AMOR, não existe mais nenhuma valorização
do AMOR, porque tudo se inscreve no mesmo AMOR VIBRAL.
Ao nível, é claro, em que vocês já experimentaram, nas diferentes fases
de ativação do Chacra do Coração e da Coroa Radiante do Coração.
O AMOR situa-se neste nível.
Ele não é acompanhado de nenhuma Emoção.
Ele não é acompanhado de nenhum Movimento.
E, sobretudo, de nenhum Pedido,
porque o Amor é vivido no Interior do Coração e não mais numa projecção ou no
facto de levar a Consciência sobre um objeto amado no exterior de vós, ou num
assunto amado, ou num Ser amado no exterior.
Em definitivo, O AMOR CRISTO é,
antes de tudo, o reconhecimento do SER como ENTIDADE CRÍSTICA, que manifesta a sua
própria PRESENÇA a si mesmo.
Como diz o ARCANJO URIEL, nesse momento, vocês estabelecem-se na PRESENÇA.
Um certo número de marcadores torna-se evidente para A CONSCIÊNCIA, que vos
faz descobrir um aspecto totalmente desconhecido do que se podia manifestar ou
ser Criado, mesmo na Relação Humana de Amor o mais idílico ou o mais romântico.
Existe, portanto, uma Revolução e uma Mudança de Paradigma Total, quando
da Passagem do Amor Humano ao AMOR CRISTO.
O AMOR CRISTO Liberta.
Ele não vai procurar delimitar o que quer que seja porque, precisamente, O AMOR CRISTO é Livre.
E ele aceita A LIBERDADE do assunto, do objeto ou do Ser Amado.
Ele não faz diferença alguma e não necessita de nenhuma apropriação.
Ele basta-se a si mesmo como AMOR vivido no Coração.
Ele não tem necessidade do objeto, porque o objeto já está em Si.
Nesse momento, existe um Processo de Reunificação da CONSCIÊNCIA, chamada
CONSCIÊNCIA da UNIDADE, que faz com que o Ser Humano tome, pouco a pouco ou brutalmente, CONSCIÊNCIA de que o conjunto do
Universo está nele, e de que tudo o que é vivido e visto no exterior, ou
percebido no exterior, é apenas uma projecção própria das suas próprias faltas.
Então, nesse momento, o Ser vai expressar, manifestar o facto de SER
COMPLETO e UNIFICADO.
O AMOR CRISTO nada mais é além da Completude e da UNIFICAÇÃO na VERDADE
da LUZ BRANCA.
Apenas A LUZ BRANCA é capaz de conferir este Estado de PAZ, de Serenidade,
esse Estado de certeza Interior que não depende de nenhuma Circunstância
Exterior.
O AMOR CRISTO jamais pode ter Medo.
Mesmo que ele desapareça, apenas por um instante, ele já foi vivido e
inscrito na ETERNIDADE e não pode, jamais, desaparecer completamente.
É claro, existem flutuações deste AMOR CRISTO, que podem ser, de algum
modo, modificadas, de modo temporário, através das Emoções e dos Traumatismos
ou dos Sofrimentos da Vida Comum no Amor Humano.
Assim, portanto, tudo opõe o Amor
Humano ao AMOR CRISTO.
Isso não quer dizer, tampouco, que seja necessário separar o Amor Humano para
viver apenas O AMOR CRISTO.
Se não, isso seria, novamente, um isolamento numa Consciência Ilusória,
chamada Luciferina.
Um isolamento de natureza não mais
cardíaca, mas, efetivamente, umbilical ou egoísta, que corresponde, portanto, a
um isolamento na Ilusão da LUZ.
A diferença é essencial, porque vai conferir àquele que vive, realmente, O
AMOR CRISTO a Capacidade para Amar, em Si, não para se apropriar, mas porque,
realmente, a Consciência compreende e vive a experiência de que tudo está no
SER.
Não há mais necessidade de projetar o que quer que seja no Exterior.
A Completude estabelece-se por si, através da PRESENÇA de CRISTO no SER.
Estes poucos elementos são, sobretudo, destinados a fazer-vos aproximar
de uma compreensão, final e íntima, eu diria, do Amor Humano em relação ao AMOR
CRISTO.
Evidentemente, e eu repito:
Não é questão de rejeitar o AMOR HUMANO, mas de VIVER O AMOR CRISTO.
E, nesse momento, vocês constatarão que o AMOR HUMANO tornar-se-á, completamente,
transformado através da LUZ CRISTO e
da VIBRAÇÃO CRISTO, permitindo-vos
libertarem-se e libertar o outro de uma relação que podia ser, até ao Presente,
baseada no Medo, na Falta, na Carne ou numa Necessidade qualquer que seja
(sexual, afetiva ou sensual).
Descobrir O AMOR CRISTO é viver a Plenitude, é viver a Ausência dos Horrores
da carência, é viver, enfim, A PAZ, é
viver, enfim, A COMPLETUDE, é viver,
enfim, a Certeza do Estabelecimento do Coração.
Tudo isso é realizado através da REVELAÇÃO de um certo número de Novas Frequências.
Isso foi-vos explicado, detalhadamente, desde há muitos anos.
Eu não voltarei a isto, mas saibam, simplesmente, que se pode dizer que O Fundamento do Amor, na Personalidade,
é claro, é o primeiro Chacra, baseado no Sangue, baseado na Sexualidade,
baseado na Sedução, baseado na Apropriação e na Necessidade de Identificação.
O AMOR CRISTO estabelece-se,
exclusivamente, no Coração.
E a sua Fundação, é claro, É A
PORTA ESTREITA, chamada o Ponto OD.
Esta Nova Fundação é a Fundação do AMOR, que permite estabelecer a Vida,
não mais no Corpo de Personalidade, mas no Corpo do AMOR ou Corpo de ETERNIDADE.
O Amor da Personalidade será sempre baseado numa certa forma de opacidade
porque, mesmo na relação a mais autêntica, existem, sempre, Zonas de Sombra.
Não que essas Zonas de Sombra queiram estar escondidas de um ou do outro
dos personagens, mas elas fazem parte da história, ligada ao que foi vivido
pela pessoa desde o seu nascimento nesta encarnação (sem mesmo falar do seu
carma, sem mesmo falar de feridas, as mais antigas ou de feridas mais
arquetípicas).
Enquanto O AMOR CRISTO toma a sua Fundação na PORTA ESTREITA.
O AMOR CRISTO não toma mais nascimento e não se apoia mais, de algum
modo, numa qualquer falta, num qualquer Desejo ligado aos CHacras chamados
Muladhara chacra, Swadhistana Chacra e Manipura Chacra (ndr: 1º, 2º e 3º chacras).
As Fundações de ANAHATA (ndr:
chacra do Coração) são o Ponto OD.
É, portanto, a PORTA ESTREITA,
é o momento em que a Personalidade não tem mais necessidade de reivindicar o
que quer que seja, mesmo no Amor Humano.
Então, é claro, a época que vocês vivem faz-se através da REVELAÇÃO da LUZ CRISTO, realizada por MÉTATRON.
É o que começa, exatamente, a chegar a vocês.
Está, exatamente, invadindo a vossa Consciência, cada um ao seu ritmo, o
que vos permite experimentar, num primeiro Tempo, e Viver este AMOR CRISTO bem além do Amor Humano,
sem contudo, renegar o Amor Humano, mas
Transcendendo-o, completamente, Iluminando-o, de alguma forma.
Neste momento, as Zonas Opacas do AMOR,
ligadas ao nível da Personalidade, tornam-se Zonas de Transparência Total.
Com efeito, O AMOR DA UNIDADE não
pode existir numa qualquer opacidade, e apenas se pode tornar completamente
radiante quando existe a Transparência
total.
Apreendam, efetivamente, que A
TRANSPARÊNCIA de que falo não é, absolutamente, uma Transparência de Ideias, uma
Transparência de Palavras, uma Transparência
de Intenções, mas, efetivamente, A TRANSPARÊNCIA do próprio Coração, que vai permitir
estabelecer uma relação, devido também à Transparência na qual nada pode estar Parado,
na qual nada pode estar Bloqueado, na qual nada pode ser Apropriado.
O amor humano é, efetivamente, e em definitivo, uma forma de apropriação.
O Amor CRISTO é, em definitivo, uma restituição.
Aí está toda a diferença do sentido do Amor.
O Amor Humano é, portanto, uma Projecção, para o Exterior, do objeto do
vossa Desejo ou do vosso Amor.
O AMOR CRISTO é, portanto, uma
Ausência Total de Projecção, uma vez que, nesse momento, a Consciência vive que
ela é inteira em si, sozinha, mas que, neste “sozinha" está contido o conjunto dos Universos, dos Mundos e
das Criações, dos Assuntos, dos Objetos e dos Seres Amados ou Não Amados.
Esta Revolução da Consciência é, verdadeiramente, A PASSAGEM DA PORTA ESTREITA.
Esta PASSAGEM DA PORTA ESTREITA,
logo que os Horrores de Lúcifer e de
Ahriman sejam Transcendidos, permite não mais viver o Medo da Falta, permite
não mais viver a mínima Projecção num Futuro.
Mas permite e estabiliza O SER na
sua Consciência do INSTANTE PRESENTE.
O AMOR apenas pode existir no
Presente.
O AMOR CRISTO não pode existir
numa qualquer Projecção num Futuro e, ainda menos, no fardo de um Passado.
Aliás, O AMOR CRISTO apenas pode estar presente se vocês mesmos estiverem
instalados no PRESENTE, ou seja, na
vossa PRESENÇA e na VIBRAÇÃO.
Assim, vai tornar-se cada vez mais fácil apreender e experimentar e viver
a diferença fundamental existente entre O Amor Humano e O AMOR CRISTO.
Isso está diretamente re-ligado à chegada da LUZ BRANCA, integralmente,
neste Mundo, que se traduz, aí também, além do que acabo de expressar em
relação à Consciência, por Sinais, por Testemunhos (Sintomas, se preferirem)
extremamente precisos que vos serão desenvolvidos, ulteriormente, exatamente
após mim, pelo ARCANJO ANAËL.
Aí estão as generalidades que eu tinha a revelar.
Isso corresponde, é claro, vocês compreenderam, muito exatamente, aos Circuitos
que correspondem ao que foi chamado OD a AQUI e KI-RIS-TI a CLARIDADE (CLAREZA)
(ndr: ver em nosso site a rubrica «Protocolos a praticar – Reconstrução do
Corpo de RESSURREIÇÃO»)
.Documento em pdf:-PROTOCOLO - RECONSTRUÇÃO DO CORPO DE RESSURREIÇÃO -11.07.2011
.Documento em pdf:-PROTOCOLO - RECONSTRUÇÃO DO CORPO DE RESSURREIÇÃO -11.07.2011
É o que faz a ligação, e o que Transcende o que está situado ao nível do SACRUM, ou seja, no Estágio correspondente, grosso modo, ao primeiro chacra, com o Coração.
De um lado, através da PORTA ESTREITA, OD.
De outro lado, através do Ponto
KI-RIS-TI, situado entre as omoplatas e, portanto, ao nível do nó que
encerra o que é chamado o Chacra do Coração, na sua parte posterior.
E, de outro lado, os Pontos
CLAREZA e AQUI, que correspondem a uma TRANSCENDÊNCIA do SACRUM, a uma TRANSCENDÊNCIA
do que vocês verão, que é chamado HIC e REPULSÃO.
Isso será desenvolvido dentro de alguns dias.
Assim, portanto, vocês podem ver que, através desta conexão que se
estabelece no Interior do Ser, entre a Zona
Torácica (OD e KI-RIS-TI) e a Zona do SACRUM (CLAREZA e HIC-AQUI), vocês poderão, literalmente, Transcender as Emoções,
Transcender as Relações do Amor Humano numa forma de Amor muito mais Livre e
muito mais Ampla na qual, jamais, vocês terão Sede, jamais, jamais.
O AMOR CRISTO vai preencher-vos.
Ele vai suprimir, em vocês, a carência.
Essa carência que foi iniciada através da Falsificação de Ahriman e de
Lúcifer, que vos delimitou nesta falta, é claro, e vos fez chamar de «AMOR» a essa
dita falta.
Aí está toda a subtileza do AMOR HUMANO, no seu desvio, de algum modo,
mas, também, na sua nobreza.
Porque é através do Amor Humano que o Ser Humano vai (infelizmente, o
mais frequentemente através do Sofrimentos e de Perdas Extremamente Intensas,
que eu mesmo vivi na minha Vida, na minha última Vida) confluir no AMOR CRISTO.
O Sofrimento não é, portanto, para se auto-impor, longe disto, mas ele
chega, mais cedo ou mais tarde, no Caminho.
Não há outras possibilidades além de viver esta CRUCIFICAÇÃO, a fim de
penetrar, completamente, O AMOR CRISTO.
Mas retenham, efetivamente, que não são vocês que desencadeiam, através
da vossa própria Vontade, esta CRUCIFICAÇÃO, mas ela desencadeia-se na Escala,
agora Global, da Humanidade, e Coletiva, a fim de fazer-vos penetrar, completamente,
na LUZ CRISTO.
Resta, portanto, assimilar, não tanto ao nível Mental, mas, mais, ao
nível Vibratório, o que eu disse.
Os Caminhos estiveram aí para isso, e eles estão aí para isso.
Isso faz parte dos últimos ensinamentos que nós vos comunicamos, que vos
permitem, aí também, despojarem-se, para
irem ao Essencial, ou seja, à VIBRAÇÃO CRISTO, ao AMOR CRISTO.
É esse RETORNO que, hoje, se inicia.
E todo o sofrimento que possa existir é apenas Reflexo, finalmente, da
vossa dificuldade, maior ou menor (que todos nós vivemos) para se ABANDONAREM a
CRISTO.
Mas se vocês derem um passo para ELE,
ELE dará três passos para vocês.
Porque, se vocês O Acolherem, em UNIDADE
e em VERDADE, então, nesse momento, ELE preencher-vos-á.
E isso não é exterior a vocês.
Não é um «Salvador Exterior», mas,
efetivamente, Estado de Consciência Interior a manifestar, a concretizar e a
desvendar, completamente.
Então, vocês devem, sozinhos,
passar esta PORTA ESTREITA da CRUCIFICAÇÃO, para RESSUSCITAR ao que vocês São, em VERDADE, bem além dos
Afetos, bem além das Emoções, bem além das Convenções deste Mundo para penetrar
o SEU REINO, que não é deste Mundo, como ELE tinha dito.
Cabe-vos descobri-lo, cabe -vos
experimentá-lo, porque, nesse nível, não existirá, jamais, nenhuma palavra que
será capaz de vos fazer aderir, porque não é questão de aderir, mas,
efetivamente, de vivê-LO, em VERDADE, através da VIBRAÇÃO.
O AMOR CRISTO É UMA LUZ: - A LUZ BRANCA.
O AMOR CRISTO É UMA VIBRAÇÃO: - O FOGO DO CORAÇÃO E O FOGO DO ESPÍRITO, que põe fim ao FOGO das Paixões, ao FOGO
dos Impulsos da Alma e do Corpo (chamado FOGO ELÉCTRICO).
A TRANSCENDÊNCIA do FOGO do Ego (assim
é seu outro nome) permite-vos Viver, completamente, O FOGO do ESPÍRITO, mas
estes dois FOGOS não podem co-existir.
O FOGO do Ego é o que vos arrasta
para mais Desejos, mais Paixões, mais Necessidades.
O FOGO do ESPÍRITO, através de
CRISTO, é o que vos conduz a uma Completude, a uma Ausência de Necessidades, a
uma Ausência de Desejos.
É isso que sempre expressaram os MÍSTICOS,
em todas as Tradições.
HOJE, vocês vão re-encontrar e
viver o MÍSTICO.
O MÍSTICO vem a vocês, a fim de vos
tirar das Ilusões, se tal for o vosso ABANDONO.
Aí estão alguns dos elementos que eu desejava dar-vos.
Se existem, meus Irmãos e Irmãs, questões em relação a isto, então,
gostaria de completar o que eu disse e agora escuto-vos com grande prazer.
Compreendam, enquanto vocês refletem, que vocês não têm que se privar de Um
Amor Humano, do Ser Querido, do Objeto ou do Assunto, porque toda a Privação afasta-vos ainda mais do AMOR CRISTO.
Mas é, efetivamente, de uma TRANSCENDÊNCIA que se trata e não de uma Eliminação
ou de uma Erradicação.
É modificar as regras e os contextos do AMOR e dele Viver a Experiência.
Mas isso não é NUNCA RENUNCIAR (se
isso não for, não ao AMOR, mas RENUNCIAR a algumas Formas de Posse) que vos
permite encontrar O AMOR CRISTO.
Jamais ELE vos pediu para
renunciarem ao que quer que fosse, porque A
RENÚNCIA introduzida na Personalidade, através da Personalidade, será sempre uma violência feita à Alma,
que não permitirá, NUNCA, encontrar O ESPÍRITO.
Mas é, na TRANSCENDÊNCIA do ESPÍRITO
que se encontra, que permite Superar e Transcender, através da própria LUZ
e da sua INTELIGÊNCIA, a maior parte dos Apegos, quaisquer que sejam.
*****1ª Pergunta: - Isso
significa que não haveria mais trocas de Ternura através do Corpo ou que este Espaço
Corporal é Transcendido através da Vibração?
R:- Cara Irmã, a questão
não se coloca.
A Ternura, Lógica e Humana, mesmo no que respeita a cada um, significa é
claro, uma necessidade.
Tal como existe uma necessidade de
estar reunido, assim como existe uma necessidade
de comer.
Isso faz parte das necessidades
fisiológicas, isso já foi desenvolvido.
Mas vocês constatarão por vós mesmos que, quando O AMOR CRISTO vos invade,
todas essas necessidades tende a atenuar-se, ou mesmo a desaparecer.
Isso não é uma Vontade da Personalidade,
mas, efetivamente, UMA
TRANSCENDÊNCIA.
Vocês não têm que, manifestar através da vossa Vontade, que
suprimir de algum modo, uma necessidade, qualquer que seja, porque isso seria um erro fundamental.
É A INTELIGÊNCIA DA LUZ, NA LUZ
CRISTO, NO AMOR CRISTO, que vai TRANSMUTAR e TRANSCENDER algumas Formas de Necessidades
que não são as mesmas para cada um.
Nada há a renegar no AMOR CRISTO, tudo
há a integrar, porque tudo é integrativo.
*****2ª Pergunta: - Poderia
dar um exemplo de TRANSCENDÊNCIA do Amor Humano?
R:- A TRANSCENDÊNCIA do Amor
Humano, em geral, vai sair, simplesmente, de um Processo de Personalização.
O que é o Processo de
Personalização?
Quer dizer que é evidente que vocês compreendem que o Tipo de Amor e a Manifestação
do Amor que vocês levam a um Filho, ao vosso Cônjuge e a um Objeto não se
exprime do mesmo modo.
Existe, portanto, um Processo de
Personalização.
No AMOR CRISTO não pode existir mais
Personalização.
O mesmo AMOR expressa-se para
o conjunto da Criação, porque ele é vivido, nesse momento (bem além de um Mecanismo
Intelectual, mas, realmente, na Vivência da Consciência) que não existe Separação
entre o fio de erva e o Ser Amado e vocês.
É isso que vocês são chamados a Viver e a Descobrir no que vem a vocês
porque, em definitivo, é sempre a Personalidade e o Ego que procuram construir
(através dos Medos e dos Vazios) um Desejo bem lógico, porque inscrito,
efetivamente, na própria Célula e no Cérebro Humano e nas Precipitações que eu
qualificaria de Ahrimanicas e Luciferinas: esta Necessidade Compulsiva do Ser
Humano para Amar algo no Exterior de vós e de maneira pessoal.
O Amor Humano é, portanto, uma Personalização.
A Transcendência do Amor Humano, que desemboca no AMOR CRISTO, é uma Des-personalização,
tanto do SER como do Outro, tanto do SER como do Assunto, tanto do SER como do Objeto.
*****3ª Pergunta: - Porque é
que estes Estados de Des-personalização não duram quando se vivem?
R:- Isso foi expressado em muitos
re-encontros.
O Mecanismo de Instalação da CONSCIÊNCIA CRISTO é tão afastado, no Plano
Vibratório, da Consciência da Personalidade, que O FOGO do Ego substituiu-se,
progressivamente, ao FOGO do ESPÍRITO.
Algo deve-se apagar, enquanto outro algo se acende.
Esse Processo é feito por Etapas.
Isso foi-vos explicado muito detalhadamente.
É muito raro que este Processo, mesmo inicial, que toma o conjunto da CONSCIÊNCIA,
se possa estabelecer, em definitivo, completamente, a partir do primeiro
instante.
E isso, tanto mais se vocês estão avançados na idade nesta Encarnação.
Se vocês olharem a História de alguns Místicos, vocês aperceber-se-ão de
que eles viveram A REVELAÇÃO da UNIDADE e o Acesso à CONSCIÊNCIA CRISTO, em
geral, muito jovens, porque, nesse momento, os contextos, os diferentes âmbitos
da personalidade, não estão tão fixos (tão construídos, se preferirem) como
aqueles que estão estabelecidos quando da maturidade.
É neste Sentido que nós sempre dissemos, uns e outros, para jamais se inquietarem
pelas crianças, porque, não tendo a Estruturação Mental necessária, para eles,
o Processo da CONSCIÊNCIA CRÍSTICA é,
de algum modo, Inato e Natural.
O que não é o caso quando o FOGO do Ego se desenvolveu.
O FOGO do Ego desenvolve-se em duas fases: a 1ª Fase (que é uma fase Ahrimanica), que aparece aos 7 Anos: é a Constituição do que é
chamado o Corpo ETÉRICO.
E, depois, numa 2ª Fase, aos 14 Anos,
com a constituição do Corpo ASTRAL, que está completamente bloqueado, aos 21 Anos, com a Constituição do Corpo MENTAL.
Antes dos 21 Anos é muito mais
fácil, tanto hoje como antes, Viver a CONSCIÊNCIA CRISTO, do que além desta Idade.
*****Não
temos mais perguntas, agradecemos-vos.
Meus Irmãos e Irmãs, eu dou-vos Graças pela vossa Atenção benevolente e pela
nossa interacção.
Eu dou-vos A PAZ da LUZ, todo O MEU AMOR e despeço-me, certamente, até
muito em breve para uma outra interacção, com O AMOR e para O AMOR.
Até breve.
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Agradecemos-vos
por fazerem o mesmo, se a divulgarem, reproduzam integralmente o texto, citando
a fonte: www.autresdimensions.com.