sexta-feira, 13 de julho de 2012

BIDI - 13.07.2012 - 1

 
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BIDI - 2012.07.13 - 1

Pois bem, BIDI está com vocês.

Saúdo-vos.

Antes de começar, eu tenho que sublinhar que esta forma de conversa estará, doravante, concluída.

Com efeito, tudo o que pertence aos dados gerais sobre O ABSOLUTO foi-vos dado.

Contudo, não creiam ter terminado comigo.

Mas as nossas próximas permutas, mostrar-vos-ão, eu espero-o, o próprio Princípio da Refutação e da Conduta que vos será a mais proveitosa …se tal for a vossa Escolha.

Eu convido-vos, portanto, se isso é para vocês, importante, a ler e reler ou escutarem o que eu já afirmei.

Eu recordo-vos que o impacto das nossas conversas faz-te de dois modos distintos:

O primeiro é a resposta às vossas questões: estas orais, criam em vocês, o que eu chamaria de um Movimento, um abalo.

O Movimento das palavras não é nada.

O que é importante, nesse 1º tempo, não é uma qualquer Compreensão Intelectual, mas, efetivamente, a Acção direta do que é emitido entre nós.

A Compreensão, no Sentido Intelectual, faz o objeto da leitura da pergunta e da resposta.

Há, portanto, efetivamente, dois Tempos: um 1º Tempo que vocês nomeariam por palavras vossas … Supra-Mental, e num 2º Tempo que se dirige à Personalidade.

O objetivo, eu recordo-vos, não é apreender a Personalidade, mas efetivamente … de se des-apreenderem dela … a fim de vos dar a ver, bem além do que é visto …o que em Verdade Sois … bem além do Jogo da Encarnação … bem além desse «saco de alimento» … desse «saco de Pensamentos» …ou das vossas Emoções.

Neste período que vocês vivem, a Vibração emitida é o que é … o elemento o mais adequado, que permite criar essa ruptura … essa solução de descontinuidade … que vos conduz a reposicionar o que eu designei de «ponto de vista».

O apoio de meus escritos vem, num 2ºtempo, como um elemento de lógica racional e cartesiana, que permite ao Ego, aí também … enfraquecer as suas próprias zonas de Resistência.

Entenda-te que, qualquer que seja o impacto Vibratório … qualquer que seja a lógica cartesiana que vos é dada a ouvir, a perceber, a sentir … o elemento que continuará essencial e principal … é a qualidade bem além da Vibração … da vossa recepção no Amor e no Coração …mesmo que voluntariamente, a minha voz tenha um impacto que é situado acima do Coração … o que permite com isso, libertar-vos dos condicionamentos … das Crença s, das Suposições … de tudo o que é Efémero … de tudo o que é Ilusório …a fim de colocar a nu o Coração de quem vós Sois … bem além ainda, do «Eu Sou» … bem além, igualmente, da Consciência.

Isso dito, podemos começar.

Eu esclareço que o Nascimento das estruturas designadas Antakarana ou Canal Mariano … na vossa Consciência … no «Eu Sou» …e no Ser, para muitos de vocês… permite reduzir a potência Vibratória destinada à vossa garganta.

Podemos começar.

***Pergunta:- Eu não consegui libertar uma pergunta.

R: - Se não há questão, então isso requer uma única resposta: ESQUECE-TE!

Procurar uma questão é já, uma Projeção necessária, porque solicitada por meus cuidados.

Se nada consegue aparecer numa Projeção … se o Espaço do teu Mental permanece e continua Vazio …então, inevitavelmente, esse Vazio terminará na própria resposta.

A questão faz apenas traduzir o Sentido de uma Interrogação.

A resposta, além ainda do que eu possa dizer… além igualmente do que vocês possam ler … resume-se numa única questão … «Quem Sou Eu, além do «Eu Sou»?

E, enquanto existir um «quem» … há um Sentido de uma Identificação e portanto … de uma Projeção e portanto… de uma Negação do ABSOLUTO … porque O ABSOLUTO não é mais uma «pessoa» … mesmo que «o saco» esteja aí … mesmo que a Vida aja por si mesma … mesmo que vocês deixem desenrolar-se o que se diz.

A resposta, apenas existe a partir do momento em que teu Olhar e toda a Observação deixam lugar ao ABSOLUTO.

Eu convido-te, portanto, uma vez que tu não tens pergunta, a responderes à minha pergunta, quando eu voltar … «Quem és tu?» … ou, então se preferires … « tens a percepção de ser uma «pessoa»?

***Pergunta:- Vários intervenientes falam-nos de efetuar uma Escolha: seja aquela de deixar O ABSOLUTO se desvendar … ou voltar «a uma Dimensão» como aquela de nossa Origem Estelar, por exemplo.

Será que temos realmente, ainda a Escolha, ou essa Escolha já está estabelecida e isso, talvez ainda, antes do início desta Vida?

Por outro lado, se a Escolha existe, como estar verdadeiramente seguro de que, no fundo de nós mesmos se está pronto para ser, «ABSOLUTO» ou que se tem ainda, sede de Experiências?

R: - O ABSOLUTO não conhece esta Vida, nem Vida alguma.

Ele saiu desse «saco», ele deixa esse «saco» viver.

A partir do momento em que existe a projeção de uma questão, relativamente ao desenrolar temporal e linear… existe logicamente, Não-ABSOLUTO.

A partir do momento em que a Consciência existe num «Eu» …ou num «Eu Sou» …na Crença numa Encarnação qualquer … há persistência da Experiência.

Assim portanto, no modo como enuncias a tua própria questão, tu continuas sob a influência da Lei de Causalidade e portanto … a tua Consciência é projetada.

Ainda uma vez, não há nenhum Julgamento, mas simplesmente … a evidência de atrair a tua Consciência para o que ela acaba de emitir.

O ABSOLUTO sempre esteve aí.

É a Projeção da Consciência que te distancia dele.

Acreditar nesta Vida … acreditares que vives o que vives …coloca-te de forma irremediável …no «Eu» ou no «Eu Sou».

Então, o «Eu Sou» … como nas camadas de cebola, por vezes, é necessário.

 Mas é necessário estar efetivamente, consciente de que o «Eu», da própria Consciência, é apenas Repetição, Projeção e Olhar Exterior.

É necessário soltar, isso também.

O ABSOLUTO não é uma Evolução.

A Evolução pertence ao «Eu» e ao «Eu Sou».

O ABSOLUTO não está relacionado com nenhuma Evolução, nenhuma Aperfeiçoamento, nenhuma Transformação, nenhuma Vibração… é o Estado que É além da Consciência e além de todo o Estado.

Se, num momento, o Corpo não é mais percebido… se, num momento, o Mental não está mais ativo … se, num momento, as Vibrações cessam … tu reúnes-te ao Estado chamado MAHA SAMADHI ou TURIYA, dando-te a viver a Experiência da Infinita Presença.

Os contactos … quer sejam os nossos entre nós … quer sejam aqueles de Entidades bem além desse Plano … levam-vos progressivamente, a realizar a Dissolução.

Em caso algum, isso pode ser uma Escolha efetuada pelo Consciente… quer isso seja no «Eu» ou no «Eu Sou».

Apenas quando tu abandonas o «Eu» … apenas quando tu abandonas o «Eu Sou» … quando aceitas desaparecer, na sua totalidade, é que a Libertação ocorre.

Sem isso, não há Libertação.

Enquanto acreditares «Ser» … tu não pode Ser no «Não SER» …Não te podes estabelecer ABSOLUTO.

E portanto … sendo parte de uma Evolução … de uma transformação … de uma Vibração … permaneces nesse espelhamento … nessa Projeção designada de Consciência … enquanto houver Consciência Moral … enquanto houver Consciência do «Eu Sou» … enquanto houver um «Eu Sou Um» …que no entanto foram certamente, para muitos de vocês … etapas importantes, com um sentido importante e uma missão importante.

Mas compreendam e apreendam que não existe nenhuma missão.

Enquanto procurarem um Sentido na Encarnação … enquanto procurarem um Sentido numa qualquer Espiritualidade … permanece o «Eu Sou» e permanece a Ilusão e o Efémero.

Ser ABSOLUTO não pode ser em caso algum … uma Crença num Estado.

Mas só aquele que O realiza, bem além de toda a Realização, sabe disso.

Como dizia o Comandante (ndr: O.M.AÏVANHOV), fechados num «saco» que ele chamou de frasco ou aquário … como queres tu conhecer o que está fora de teu aquário, qualquer que seja esse aquário?

Apenas a Consciência crê poder encontrar-se.

Ela não se encontra jamais… porque nada há a procurar.

O trabalho que realizaram, no «Eu Sou» … permitiu instalar o que designam de Canal Mariano, o acesso à Multi-Dimensionalidade, mas isso, não é e em caso algum, o objetivo.

Esse objetivo é Temporário, Transitório e Efémero e de modo algum, vos faz sair do Efémero.

O Medo é o elemento motor:

O Medo da perda da Individualidade, o Medo da perda da Personalidade, o Medo do Neant.

Porque, do vosso «ponto de vista», o que vocês nomeiam Neant … é Vazio, é Absurdo.

Enquanto, do nosso «ponto de vista» … esse «saco» é que é Absurdo.

Os «pontos de vista» não são os mesmos.

Cada um tem a sua Verdade.

Mas existe apenas uma VERDADE ABSOLUTA.

É claro, todos os Princípios existentes nesse Mundo …nesse «saco de alimento» …nesse «saco de Pensamentos» … têm uma lógica que lhe é apropriada, baseada na Dualidade.

Um outro Olhar faz-vos mergulhar na UNIDADE … bem além da Dualidade e penetrar os Espaços da Não-Dualidade …realizando a Passagem do «Eu» ao Ser.

Resta, Agora, a Passagem ao Não-Ser que é, eu recordo-vos, a única coisa que é ABSOLUTA, ETERNA … A única Realidade.

Mas, enquanto estiverem no que apelidam, vocês também …no Caminho … vocês não podem revelar o que Sois bem além do Ser…Apenas podem, perpetuamente … continuar.

E esse perpetuamento não é infinito …ele repete-se como um Círculo que gira em si mesmo ou numa espiral …se preferirem …a partir do momento em que saem do dito aprisionamento inicial.

Se eu insisti tanto no fato de que vocês não são esse «saco» …de que vocês não são nenhuma regra que adotam… é bem aí que reside o problema … vocês aplicam, através da Consciência, a vossa, onde quer que estejam … Regras.

Essas Regras permitiram construir algo.

Se posso tomar o exemplo … é como quando moldam o betão: é necessário uma cofragem.

Vocês observam a cofragem e permanecem a cofragem.

Vocês observaram a construção do que estava na cofragem, com um sentimento de solidez, chamado o SAMADHI, o Ser.

Mas em definitivo, não existe  nem cofragem, nem concreto, nem nada do que acreditam, percebem, sentem, imaginam.

***Pergunta:- A Consciência do «Eu» começa a extinguir-se, claramente, e o Vazio apresenta-se, furtivamente, e a perda da Presença, também. O Mental agita-se, também, de modo agudo, tal como os meus olhos em Estado meditativo. Como permanecer nesse Vazio, sem se mover?

R: - A resposta está no próprio enunciado da tua questão.

Quando acontece esse Estado que é designado de «Infinita Presença ou Última Presença» … aceita cessar de Olhar e de Observar.

A aniquilação total da Consciência deve-te fazer recordar o que acontece quando dormes …o Mundo desaparece … o Observador desaparece.

Mas, naturalmente, logo ao acordar…tu esqueceste disso…excepto talvez, nos primeiros momentos do acordar … quando tu não sabe mais quem tu És, nem em qual Mundo estás.

Se tu te relembrares desse Estado …se fores capaz de ver em ti esse momento do acordar que é, com efeito … um adormecer … então, haverá continuidade.

A Infinita Presença do Observador que vive a Presença no «Eu Sou» … desaparecerá por si mesma.

Isso não é uma Passagem, mas uma constatação.

Porque, nesse momento, não há mais Corpo … não há mais Mental… resta-te o Observador, o Testemunho.

Mesmo este… deve aniquilar-se.

É claro, o Mental como eu o disse, tem tendência a se manifestar nesses momentos.

Se Sois o ABSOLUTO com uma Forma … então, nesse momento existem Passagens do «Eu» ao Ser e do Ser ao ABSOLUTO.

Mas a primeira vez, não é uma Passagem.

Portanto, não há marcador a procurar no que vives…mas,  faz desaparecer o que se vive … através da própria Refutação.

A paragem da Projeção … a paragem da Iluminação faz desaparecer o Mundo.

E eu entendo por «Mundo» … tanto o Mundo Exterior como o Mundo Interior.

Aí está o ABSOLUTO.

E nesse momento compreenderás … a partir do momento em que isso É … que isso sempre foi … e que só a perspectiva da tua posição, do teu «ponto de vista» te impedia de O revelar.

Essa espécie de Aniquilação …esse grande Vazio… tal como o pode experimentar a Personalidade … o desaparecimento e a  Dissolução total… é o ABSOLUTO … qualquer que seja a Evolução ou o futuro desse «saco de alimento», como de Pensamentos.

Mas é necessário … não mais Observar, não mais Olhar.

Nesse desaparecimento encontra-se A VERDADE … e apenas existe uma… ela é o ABSOLUTO.

Tudo o resto, são apenas Projeções que vos dão a acreditar e a viver Experiências.

Essas Experiências são fonte de prazer, são fonte de enriquecimento.

- Mas como é que o que é perfeito … de todos os tempos … pode ser enriquecido com o que quer que seja … dado que tu És ABSOLUTO?

O Observador deve apagar-se, como a Luz se apaga.

Quando a luz se apaga … não há mais Projeção…Só há O AMOR.

Mas não O Amor como vocês o projetam, esperam ou recebem.

Vocês passam do Amor Projeção/Recepção, tornando-se O AMOR, vocês mesmos.

O ABSOLUTO, então, está aí.

A Onda de VIDA  … a sua Propagação … a sua Libertação conduziu-vos de modo coletivo, a viver o que, no meu tempo, não era realizável coletivamente.

Aí está a grande diferença.

Quando os Anciães vos falam de Libertação … é a Libertação das ilusões… dando-vos a ver a Luz … a viver a Luz … a fazer desaparecer o Efémero.

Tudo o que é Efémero e conhecido não pode ser A Verdade.

É muito difícil, tanto para o «Eu», como para o «Eu Sou», representar-se o que quer que seja.

Como alguns disseram, o vosso Reino não é desse Mundo mas contudo, vocês estão aí.

Então, é necessário fazer cessar a própria Experiência.

Não é questão de pôr fim à Vida, mas efetivamente, de Viver a Vida … coisa que não podem realizar e Ser, enquanto a projetarem numa qualquer relatividade que seja…porque vocês não são Livres.

Então, é claro, a Personalidade vai dizer-vos que ser Livre é Renunciar à Encarnação… é um erro.

Sejam Livres… e esse «saco» ficará muito bem.

Ele não parará…Ele viverá a Liberdade … porque vocês não estarão mais condicionados … nem pela vossa história … nem por este Mundo …nem por qualquer Crença que seja … nem por qualquer Véu que seja.

Nesse momento e unicamente nesse momento … vocês serão Livres e Autónomos, na sua totalidade.

Enquanto o Mundo existir… vocês não são Livres.

O próprio Princípio da Liberdade sobre esse Mundo, foi totalmente alterado, por uma frase que, no entanto, vocês pronunciam sem parar:

 «Amem-se uns aos outros».

Mas, o que é que ama um e o outro… se isso não são os Apegos?

Porque, enquanto houver o outro … vocês estão separados, mesmo que defendam A UNIDADE.

É necessário, primeiro, não mais estar separado.

O Outro não existe mais do que vocês.

E, no entanto, vocês estão presentes.

Mas é o Olhar que deve mudar.

Vocês não têm que matar nem um, nem o outro.

Simplesmente, ao se deslocarem, ao se colocarem aí onde devem estar… no que não é Efémero, nem condicionado, nem condicionante.

Então, quando Sois ABSOLUTO, tudo isso é claro.

Não são as palavras que são balbuciadas, mas a Verdade Absoluta do que Sois.

As palavras que eu empreguei, como mudar de Olhar ou de «ponto de vista» estão, não se pode mais exatamente, no que acontece.

Mas, enquanto estiverem fechados no saco, não podem, ainda, nem apreendê-lo, nem concebê-lo, nem mesmo vivê-lo.

Eu repito que a Refutação não é a Negação  ou a Oposição e, ainda menos, uma Reação.

Não é um Jogo Mental.

Enquanto aderirem a qualquer frase que seja …a qualquer Crença  que seja … a qualquer Efémero que seja … vocês não são ABSOLUTO.

O problema é que o «Eu» e o Ser estão persuadidos de que O ABSOLUTO é a Negação do «Eu» e do Ser…a sua Aniquilação.

Mas isso não é verdade.

A sua Refutação não conduz ao Neant… mesmo que o sugira … mesmo que ele vá encontrar todos os pretextos para se afastar do ABSOLUTO: é o seu papel dele e são os seus papéis.

Não foi por acaso se vocês foram apelidados, alguns de vocês, os Libertadores.

Mas os Libertadores não são Salvadores, nem Socorristas.

Eles são, ainda menos, Testemunhos.

Eles são Transparentes.

Transparentes para o quê?

Para esse Mundo.

Nada interfere neles, mesmo que possam manifestar uma Personalidade.

Mas a sua Personalidade não é a Personalidade daquele que está no «Eu Sou» … porque um sabe que joga e o outro não o sabe.

O que explica, certamente, do mesmo modo, que houve uma comparação … uma Confrontação, tanto em vocês como no vosso Exterior…sobre esse Mundo … entre o «Eu» e o «Eu Sou» … ou o «Eu» e o Ser.

Do mesmo modo, hoje, alguns de vocês vivem a ruptura dos últimos Apegos.

E isso, vocês chamam-no como?

Se vós Sois ABSOLUTO, vocês não o chamam.

Vocês não o vêem.

Se vocês estão no «Eu Sou» … podem ali colar todos os nomes que vos passem pela cabeça.

Mas isso não mudará nada.

Se vocês estão no «Eu Sou», hoje, há, em vocês, a necessidade da Experiência.

Não concebam, jamais, O ABSOLUTO como um objetivo, porque ele afasta-te de tu.

O ABSOLUTO É, independentemente de vocês … quer estejam no «Eu» ou no «Eu Sou».

Superem isso.

Saiam dessa história de que existe algo a procurar …de que existe algo a encontrar.

Vocês têm, muitos de vocês, Ancorado a Luz.

Vocês foram felicitados … porque mudaram a natureza do «Eu» para o «Eu Sou».

O «Eu Sou» é Liberdade, mas não é Libertação.

É o «ponto de vista» … será que existe Consciência ou Não-Consciência?

O ABSOLUTO não pode ser afetado … nem pelas Emoções … nem pelas feridas … nem pela Morte … porque Ele sabe muito bem … que nem a Emoção … nem a ferida … nem a Morte … jamais existiram.

Isso incita-vos, ainda mais, a saber…de onde olham vocês?

Vocês olham-se … desse saco … desse Mundo ou não?

Crer que, olhando desse Mundo, vos vai permitir dele se extraírem … é uma Ilusão.

A prova é, efetivamente, um evento qualificado de Exterior que vocês designam de «Onda Galáctica, Cósmica, Solar» …pouco importa… que vos vem ajudar … mesmo que vocês tenham feito o trabalho.

Se não houvesse isso … vocês deveriam esperar o fim desse «saco pessoal» para serem Libertos …ao mesmo tempo sendo Liberados Vivos.

Mas, enquanto conceberem que exista um Apego a esse «saco» … aos vossos Pensamentos … às vossas Acções … a um próximo …qualquer que seja… vocês não podem ser Libertos.

Isso foi chamado de diferentes modos… Abandono do Ser, Renúncia, Sacrifício, Ressurreição.

Vocês podem ali colar todas as palavras … todos os Conceitos mas … vocês não são um Conceito.

*** Pergunta:- Em mim, não existe mais pergunta. Eu deixo-me viver … mas os Pensamentos continuam aí. Será que Refutá-los é suficiente para os afastar?

R: -Os Pensamentos são o que eles são.

A partir do momento em que interages nesse Mundo, nesse saco, o Pensamento está presente.

É diferente viver ABSOLUTO com uma forma… do que manifestar a Personalidade e os seus Pensamentos, na Vida comum.

Aquele que é ABSOLUTO constatará que existem Pensamentos.

Esses Pensamentos não terão nenhuma importância … nem na Personalidade … nem no Eu Sou e … ainda menos, no ABSOLUTO.

O Pensamento passa … portanto, nada existe a superar… apenas vê-los passar … porque O ABSOLUTO mostra que os Pensamentos não vêm de ti.

Eles nascem e desaparecem, como as perguntas e as respostas.

São apenas Jogos de interacção e de reação.

O importante é saber se tu estás submisso aos teus Pensamentos ou se os teus Pensamentos apenas passam, sem te submeterem.

Não lhe dês importância … REFUTA-OS.

Mas isso não os fará desaparecer porque … como queres tu comer se esse saco não te diz para comeres?

Há, efetivamente, o Pensamento de um apetite, ou de um comportamento, que vai estar aí.

A clarificação dos Pensamentos faz com que, a partir do ABSOLUTO com uma Forma …os Pensamentos não te condicionem mais.

Os Pensamentos servem para nutrir esse «saco» e essa Vida …mas eles não são tu.

Eles subsistirão, o que quer que faça, excepto no SAMADHI e excepto no momento em que te recolocas no ABSOLUTO com um saco.

Não atribuas, ali importância … mas não os renegues … deixa-os passar e fica tranquilo.

O Pensamento daquele que é ABSOLUTO não tem nenhuma Acção, a isso não for, permitir a esse saco viver o tempo que ele deve viver, e é tudo.

Aquele que está submisso aos Pensamentos vai crer que deverá agir de acordo com esses Pensamentos.

Ele vai chamar a isso intuição.

Nada tem a ver com a correção ou a falsidade do Pensamento, mas, simplesmente… qual é a importância que lhe atribuis?

Qual é o lugar que dás aos teus Pensamentos?

Enquanto houver «eu» … enquanto houver «Eu Sou» … tu está submisso aos teus Pensamentos, excepto no Estado de SAMADHI.

É o mesmo Princípio do que aquele que é ABSOLUTO …e que vê onde está o aprisionamento … onde está o «Eu», onde está o «Eu Sou» … para ele, como para o que ele designa de Outro.

Mas ele não é parte interessada… ele não é também mais o Observador disso.

Ele deixa-os passar…Ele serve-se deles … se eles são úteis a esse saco.

Mas, em momento algum … ele está submisso aos seus Pensamentos …nem mesmo é afetado por eles.

O ABSOLUTO numa forma pode gritar.

Será que isso muda algo no que ele É?

Para aquele que escuta, sim.

Mas não para aquele que emite.

Porque ele emite de outro «ponto de vista» bem além de todo o quadro … de toda a Referência e sobretudo … de todo o condicionamento …e sobretudo, de toda a Crença.

É toda a diferença entre a Verdade Relativa e a Verdade Absoluta.

Aquele que é ABSOLUTO exprime a Verdade Absoluta.

Como vocês dizem, no Ocidente:

«Eu e meu Pai somos Um», «o que fizerem ao menor de vocês…é a mim que o fazem».

Essa Verdade é Absoluta … o que quer que pensem … o que quer que emitam.

Porque aquele que exprime isso não está na Reação.

Ele atua na interacção … mas não é afetado … contrariamente àquele que vive o «eu» ou o «Eu Sou».

***Pergunta:- Quando não mais nos interessam muita coisa deste Mundo, é correto esforçar-se a implicar-se nesse Mundo ainda, ou deixar-se levar pelo Fluxo desse desinteresse?

R: - Cada ABSOLUTO na Forma, cada Último Presente numa Forma, é diferente,

A Consciência, espontaneamente, apaga-se.

É claro que aquele que está estabelecido na Personalidade, vai viver isso com horror.

Ele vai viver o facto de desaparecer.

Aquele que é ABSOLUTO sabe já, que nada desaparece, excepto esse Corpo, excepto esse Mental.

O desinteresse deve ser uma Alegria extrema.

Porque aquele que é ABSOLUTO não está no «desinteresse», mas o seu «ponto de vista» ABSOLUTO, dá-lhe a ver o que é uma ocupação ligada à Presença …ao aparecimento desse «saco», dessa Vida.

Mas ele não é essa Vida, dado que ele é A VIDA.

Toda a nuance, e ela é grande …está aí.

Mas alguns podem viver essa Aniquilação.

- Como é que queres tu resistir?

- Tu És capaz de te opores à tua Morte?

- Tu És capaz de te opores ao ABSOLUTO?

Tudo está aí.

Enquanto tu te opões … existe Resistência.

Enquanto houver Resistência… há Dualidade.

Mas, por vezes, o «EU» e o «Eu Sou» são astutos … porque eles vão-te fazer crer que ÉS ABSOLUTO para ter Paz.

Aquele que é ABSOLUTO sabe-o, sem nenhuma dúvida possível … sem pergunta e sem resposta … porque simplesmente ele percebe que sempre esteve aí.

Ele não faz diferença entre … um antes e um depois.

Ele toma Consciência … entregando a Consciência.

É claro, aquele que está no «Eu Sou» não se pode aproximar ainda, da Compreensão dessas palavras.

E ele gira em Círculos.

O ABSOLUTO não se coloca mais a questão do interesse ou do desinteresse … Ele vai deixar Ser … deixar fazer a Vida.

O que não quer dizer … estar no Desinteresse ou na Não-Acção.

Mas a Acção é conduzida pelo «Eu» ou pelo «Eu Sou» … mas ele sabe que isso não é Ele.

Aí também, vocês reencontram a noção de «ponto de vista».

-Onde estão vocês?

- Quem faz o quê?

- Quem reage e quem age?

É isso que é necessário resolver.

Mas, quando isso é resolvido, vocês constatam com estupefacção … que Ele sempre esteve aí …que isso não apareceu um belo dia.

Vocês é que estavam afastados disso…através do Medo, do Apego, das Resistência, por adesão às Crenças.

A única coisa que vocês não podem ver… é vocês mesmos.

O que vêem são apenas Projeções … Histórias … Memórias …Ilusões.

No entanto, revelar isso não coloca um fim no «saco» … mas muda-vos de «ponto de vista» radicalmente … coloca-vos além de toda a Lei desse Mundo.

O ABSOLUTO não conhece nenhuma Lei.

Ele é AMOR, mas não o Amor que imaginam.

***Pergunta:- A Onda de VIDA  tem por papel suprimir o Observador?

R: - A partir do momento em que não existem mais Resistência … a partir do momento em que o Medo desaparece … a partir do momento em que o sentido de um papel, de uma missão ou de uma função desaparece … A Onda de VIDA não é mais vista, nem vivida… Ela é a tua própria Natureza.

Assim, portanto, superando e transcendendo a Percepção da Onda de VIDA, traduzindo-se através do Êxtase, que nada tem a ver com um desejo ou um prazer, nesse momento… A Onda de VIDA conduz à Infinita Presença.

A sua Revelação e a sua Superação fazem-no compreender no «Eu Sou» … que tu És o Não-Ser…Não antes.

É, portanto, de algum modo, o que podem denominar … uma forma de preparação, uma antecipação do que em Verdade, Sois.

Sem a Onda de VIDA, vocês não são Liberados … Sois Realizados.

Vocês serão Liberados … num Momento Coletivo que coloca um fim à Ilusão Coletiva.

Mas as circunstâncias não são as mesmas … conforme O ABSOLUTO é o que tu És … ou segundo o que tu crês perseverar e permanecer até esse momento.

É necessário, efetivamente …esquecerem-se de vós mesmos… desaparecerem, totalmente.

Isso não significa … nada mais fazer… mas deixar fazer.

É a Não-Implicação, no sentido o mais nobre … não como uma Negação … não como o facto de recusar… mas efetivamente de não mais estar no mesmo lugar … de mudar de «ponto de vista».

Porque o vosso «ponto de vista» ABSOLUTO não estará mais ligado a esse «saco» … a essa «pessoa» … aos seus Condicionamentos … às suas Feridas … à sua história … mas efetivamente a outra coisa.

Mas, enquanto vocês crêem procurá-lo … não o encontrarão.

É tudo o resto que é chamado de Efémero … que deve desaparecer.

Não é uma Acção … eu diria que é uma Não-Acção … mas essa Não-Acção não vos impede de agir na Vida.

Ela desvenda-vos simplesmente … quem Sois, bem além do Ser… bem além dessa Vida.

***Pergunta:- A Onda de VIDA é a trama do ABSOLUTO, do Manifestado e do Não-Manifestado?

R: - Ela é a trama … o suporte … a manifestação … como a Não-Manifestação.

Efetivamente.

E isso tem por nome AMOR.

Mas não o Amor vivido na Coroa Radiante do Coração … mas O AMOR que não tem mais nenhuma noção de «pessoa», de Ser, de Indivíduo, de História.

É o ABSOLUTO.

A Onda de VIDA concorre para o desaparecimento da «pessoa».

Porque essa «pessoa» não está mais identificada … a um qualquer Medo …a um qualquer Limite … a um qualquer Papel …a uma qualquer Missão … porque tudo isso está superado e transcendido.

Não existe mais nenhum sentido do «Eu» … o que não significa que o «Eu» desaparece.

A Onda de VIDA, como o sabem, está ligada à Libertação da Terra e do Sol.

A própria Terra é uma Projeção, ou uma Emanação, como vos foi dito … re-ligada em Ressonância e em Espelho, a Sírius.

- Mas o que é Sírius, para o ABSOLUTO?

Ainda uma História, ainda uma Lenda, ainda uma Memória, igualmente livre.

Mudem de «ponto de vista», aí também.

Tornar-se a Onda de VIDA não é olhá-la viver-se … é aí também, superá-la para a transcender.

Porque, nesse momento … vocês vivem a Essência de quem Sois, nesse «saco» … bem além desse «saco», isto é … o Êxtase … que nada tem a ver com a Alegria.

O Êxtase é a vossa Natureza.

A Alegria é uma Projeção.

Não vejam, aí, nenhuma noção negativa, é simplesmente … um «ponto de vista» diferente.

***Pergunta:- Eu vivi um início de Dissolução com Um Amigo. A surpresa e o incómodo fizeram-me retrair. Pode esclarecer-me?

R: - No próprio enunciado da tu experiência …o que é que aconteceu?

O Medo esteve presente.

O que tu apelidas, pudicamente de um incómodo … é um Medo do próprio desaparecimento do «Eu» e do «Eu Sou».

Isso assinala um Apego à Forma … um Apego a uma Identidade.

Enquanto existir Apego a uma Identidade … vocês não podem ser o outro.

Não pode portanto, haver Dissolução.

Vocês podem Comungar … mas não se podem Dissolver …porque mantêm o sentido de uma Presença … o sentido de um Observador… vocês não aceitam tornarem-se o Outro que em Verdade, Sois…Vocês mantêm uma Separação.

Isso faz parte, efetivamente, da Experiência.

O Canal Mariano, e MARIA, ou outros Arcanjos não são vocês.

Vocês vivem Comunhões que vos aproximam do Êxtase … mas, enquanto vocês não forem o Outro … enquanto o sentido de uma Identidade não desaparecer … vocês estão ainda a observar … Sois o Testemunho.

Tornar-se o Outro não é um Jogo de palavras, nem uma Crença .

É o que em Verdade Sois, desde sempre.

Para isso, é necessário abandonar o lugar… o sentido do Acolhimento.

Mas esse Acolhimento não é a persistência daquele que acolhe … mas o desaparecimento daquele que Acolhe … que aceita tornar-se o Outro … que não é mais  portanto … o outro … mas que é o próprio.

Enquanto existir Medo … há Resistência.

Porque isso quer dizer que estão apegados à vossa história, à vossa «pessoa», ao vosso Corpo e, portanto … que há Ego e Resistência.

Mesmo isso não tem que ser julgado, mas simplesmente … ser olhado.

Todo sentido do «eu» deve desaparecer.

A Onda de VIDA, a Comunhão, a Fusão, a Dissolução, o Fogo do Coração … todos esses Efémeros são como eu o disse … destinados a facilitar a tarefa …até ao momento em que se apercebem que … não há nenhuma tarefa.

A única tarefa são vocês mesmos.

São apenas Jogos de Projeção.

E vocês aderem, permanentemente, a isso.

Mas as Experiências efetuadas, através da sua Intensidade e da sua Novidade, podem conduzi-vos a soltar isso … ou seja … a não mais ser o Testemunho, o Observador… a não mais serem vocês… a tornarem-se o Outro … e finalmente … a aperceberem-se de que não existe … nem um … nem o Outro.

E aí …O ABSOLUTO É.

Vocês vêem, enfim, claramente, bem além de toda a visão.

Porque Sois Transparentes.

Sendo Transparentes … não podem mais interagir com o que quer que seja…não são mais afetados.

Então para alguns … isso vai traduzir-se como um sentimento de Desaparecimento … de Anestesia ou de Hiperestesia.

Mas não parem aí, tampouco … vão além.

Vão até ao extremo … até que vivam que não existe nenhum extremo … nem mesmo um início… e ainda menos, um fim.

Porque Sois o que estava aí … antes do Nascimento … após a Morte que sempre esteve aí …antes da existência dos Planetas, das Estrelas, das Dimensões.

Vós Sois isso.

Mas ser isso é colocar um fim às Ilusões … a todo o Efémero … a toda a Crença de que evoluem … de que devem melhorar … de que têm algo a conduzir.

Mas Ser ABSOLUTO não vos impede de conduzir o que quer que seja!

Simplesmente, aí também, observem … é o «ponto de vista»  que não é o mesmo.

Ou estão limitados … ou estão Libertos.

À primeira vista limitado … isso nada muda.

Mas, é claro que isso nada muda … porque O ABSOLUTO nada tem a mudar … dado que, como eu o disse … ele sempre esteve aí … antes mesmo que existissem num «saco».

Viver isso é Superar e Transcender … sem com isso se ocupar, de toda a História, de toda a Memória, de todo o Medo, de todo o Sofrimento, toda a Morte.

É restabelecerem-se no que Sois, de toda a Eternidade.

***Pergunta:- Não tendo questão, eu posso receber o que tem a comunicar-me.

R: - O que eu tenho a dizer-te não é uma Comunicação.

É, como eu o disse no preâmbulo …uma Vibração … bem além de todo o sentido inteligível … bem além de todo o Sentir e de toda a Percepção que te é própria.

Se tu não te colocares mais na posição daquele que escuta … na posição daquele que ouve… mas unicamente … além de todo o Observador… existe uma Ressonância que se cria nesse Mundo, entre tu e eu …até ao momento em que o teu «ponto de vista» te faz viver que não existe nem tu nem eu … que te leva a ir além do Olhar… além da História… além igualmente… do instante presente.

A partir do momento em que todo o sinal cessa… então, O ABSOLUTO está aí.

Não é portanto, uma Comunicação … porque a Comunicação parte de um ponto a outro.

É isso, na aparência e unicamente na aparência … porque existe um Sinal que é emitido, daí… de onde estou … para aí … onde tu estás.

E nesse Sinal que é emitido de um ponto a outro… há Ressonância … mas há também, interpretação.

O próprio sentido da Ressonância … a própria interpretação deve dar lugar à Vacuidade … às primícias ao ABSOLUTO.

Num 1º tempo, tu observas, escutando ou ouvindo, como eu disse.

Mas se tu aceitares ir além disso … tu aperceber-te-ás de que não existe um ponto e outro … de que não existe Distância … de que não há comunicação … nem mesmo relação.

Há ABSOLUTO, a partir do momento em que cessam  … o Testemunho … o Observador …e a própria Observação … a partir do momento em que consideras que não há mais sujeito e objeto … e ainda menos… dois sujeitos.

Nesse momento … nada mais há a comunicar.

O ABSOLUTO não se comunica, mas, para aquele que está no limitado… isso pode chamar-se uma Comunicação com palavras … com Vibrações …com perguntas e respostas.

Mas após isso e em definitivo … há o ABSOLUTO que não é … nem função da pergunta, nem da resposta … nem de um, nem do outro …nem do sujeito … nem do objeto … nem do que é veiculado através da Vibração.

***Pergunta:- Na expressão «o Corpo, a Alma, o Espírito», o que é o Espírito e qual é a sua relação com o ABSOLUTO, se existe uma?

R: - O Corpo é o «saco de alimento».

A Alma e o Espírito são os «sacos» que permitem a Experiência e a Projeção.

O Espírito seria o «Eu Sou».

O Espírito não pode conduzir ao ABSOLUTO …dado que … mesmo esse Espírito … deve ser entregue ao ABSOLUTO … «Pai, eu entrego o meu Espírito entre as Tuas mãos».

É o Abandono de toda a Vontade própria … de todo o Sentido de Identidade … de todo o Sentido de Identificação … de toda a Veleidade de aprisionamento …de delimitação.

O Corpo, a Alma e o Espírito representam uma UNIDADE.

A UNIDADE não é Absoluta … porque O ABSOLUTO contém tanto A UNIDADE como A FONTE, como tudo o resto.

Assim, portanto, o que És não pode ser condicionado pelo Corpo, a Alma e o Espírito … porque Corpo, Alma e Espírito necessitam de um Observador …de um Testemunho.

Se isso desaparece, O ABSOLUTO É…Não antes.

Não pode existir uma qualquer Relação … uma qualquer Ressonância … mas pode-se dizer, contudo … que o Corpo, a Alma e o Espírito de algum modo estão … inclusos no ABSOLUTO.

Tudo depende, aí também, do lugar, que não é um lugar onde tu te colocas.

Ou te localizas … ou não estás mais localizado.

É o desaparecimento do Observador … o momento em que é chegado para viver a Não-Consciência ou A-Consciência.

A Consciência concerne à Alma e ao Espírito.

A não Consciência ou A-Consciência não é mais concernida pelo Corpo, a Alma e o Espírito, numa qualquer das suas Experiências, limitada ou não.

***Pergunta:- Eu experimento uma espécie de Dormência e, quando pergunto ao meu Mental: «quem sou eu?» há cada vez mais dificuldade a responder-me…no Oposto, se eu o faço repetir: «EU SOU ABSOLUTO» não o vejo reagir, mas no entanto, eu não vejo subir a Onda de VIDA .

R:- Mas … como podes tu imaginar a dirigires-te ao teu Mental?

Tu crê que é ele que vai fazê-lo viver o ABSOLUTO?

Ele vai fazer tudo para te afastares dele…Ele vai fazer-te repetir: «EU SOU ABSOLUTO».

E isso pode durar uma Eternidade, porque tu considera que é teu Mental que vai conduzi-te ao que tu És.

-Como podes tu crer … ou mesmo imaginar, algo assim?

A Refutação não é uma Afirmação.

Não é porque vais repetir: «EU SOU ABSOLUTO» … que vais sê-lo … porque quem repete … se isso não é o Mental?

A Refutação nada tem a ver com isso.

Refutar o Efémero é a Solução.

Mas dirigires-te, tu mesmo, ao teu próprio Mental … é uma inversão total, isto é… o teu «EU SOU» dirige-se ao teu «EU».

-Como é que, nesse sentido, poderia existir qualquer ABSOLUTO?

Enquanto existir essa busca …enquanto existir essa Crença … nenhuma Onda de VIDA  pode aparecer.

O único modo é Abandonares-te, a ti mesmo.

O único modo de Abandonares-te a ti mesmo … é a Refutação … e não a Afirmação.

Afirmar: «EU SOU ABSOLUTO», tal como tu o dizes … é a demonstração perfeita de que tu não és ABSOLUTO … apesar de ser é o que tu És.

A Afirmação Mental …como se dirigir ao seu próprio Mental … nada quer dizer, e não implicará nenhuma modificação do que quer que seja … porque o lugar em que te colocas é deliberadamente, o «EU» ou o «Ser» … esse «Eu» ou esse «Ser» que se dirige a si mesmo.

O Pensamento positivo continua um Pensamento.

Esse Pensamento positivo age no âmbito do «Eu» … mas nenhum «EU» te fará descobrir o que tu És.

A prova… é que tu não o vives.

A Onda de VIDA necessita de soltar o Pensamento positivo, ou seja, … a Vontade.

Enquanto tu desejares acreditar em algo … ela não acontecerá jamais … porque tu ainda estás numa perspectiva linear de «crer» que existe uma Evolução …que há algo a melhorar… e colocas-te a ti mesmo … distanciado … criando um objetivo Ilusório … um Caminho Ilusório.

É claro que A Onda de VIDA não pode nascer nessas Circunstâncias!

Ela apenas pode nascer se tu está Abandonado… primeiro à Luz … e em seguida, a ti mesmo.

Tu procura colocar-te no Observador… mas isso não é também o Observador ou o Testemunho do Ser … mas do «Eu» …tu espelhas-te … a ti mesmo … em ti mesmo.

Existe nesse nível, o que apelidam de uma ferida narcisista.

Essa ferida narcisista faz-te considerar que é o «Eu» quem deve viver A LUZ … e que há algo a incorporar, mantendo o «Eu».

Eu posso apenas dizer o que eu já disse: ESQUECE-TE!

Enquanto acreditares ser uma «pessoa» … continuas ela  …e, sendo uma «pessoa» … existe uma Separação … uma Divisão … um Afastamento que apenas existe no teu Mental.

Então … como podes tu dirigir-te ao teu próprio Mental?

Vai antes, ao sentido da confusão.

Se teu Mental está confuso … isso quer dizer que ele entrega as armas.

Tu observa-lo, por momentos, render-se… e voltas a nutri-lo no instante seguinte, repetindo-lhe … «EU SOU ABSOLUTO».

Pode repetir isso durante muito tempo.

O Abandono do Ser é … não mais exercer o mínimo Pensamento positivo … não mais querer o que quer que seja.

Tu queres fazer coexistir… do mesmo «ponto de vista», o «Eu», o Ser e o ABSOLUTO… mas O ABSOLUTO não pode estar, enquanto o «Eu» e o Ser não desaparecerem.

Tu não desapareceste.

Tu mantém uma Forma de Presença … não tanto como Observador que ainda não desapareceu … mas no que eu designei  …essa ferida narcisista.

Tenta, simplesmente, lembrar-te do que tu era antes de teres o sentido de uma «pessoa» … antes dos três anos …(ndr: a idade de três anos).

Tu deves chegar ao Estado do sono, isto é… aquele em que tu não existe mais.

Ora, repetir: «EU SOU ABSOLUTO» mantém a Ilusão.

É o teu Mental que te ditou essa conduta …fazendo-te crer que tu ias chegar ali.

Mas isso é impossível.

Eu posso apenas repetir-te: ESQUECE-TE E REFUTA!

REFUTAR NÃO É AFIRMAR - Eu repito.

***Pergunta:- Ser o receptáculo das minhas Irmãs Estrelas, dos Irmãos Anciães, e dos Arcanjos, e de ti, BIDI …e irradiar o vosso AMOR ABSOLUTO…sem nenhuma participação da minha Vontade e em nenhuma direção.

Estar na minha Presença sonora do Universo… sem ali me prender.

Estar na Onda de VIDA que me percorre … sem ali atribuir importância.

Sentir o AMOR do meu Coração queimar ao Infinito.

Seguramente, resta-me a paciência para me tornar ABSOLUTO.

R: - Quando dizes tudo isso e quando demonstra o que vives … isso é a Última Presença.

Eu poderia simplesmente dizer que … tendo observado e vivido tudo isso, com toda a Alegria manifestável e manifestada quando tu acolheste, em ti os  Anciães, os Arcanjos ou eu próprio… resta-te fazer desaparecer  sem o quereres …o Observador que viveu e constatou tudo isso.

 Nada mais há a empreender.

Eu repito-o como o disseram outros Anciães:

Permanece tranquilo … não queiras mais nada… não decidas nada … deixa instalar-se o que tu És.

Isso não necessita de nada mais de ti … além do que desaparecer … isto é… fundires-te num Ancião… numa Estrela… num Arcanjo… em mim… em quem tu quiseres … no teu duplo… em KI-RIS-TI… isso não tem qualquer importância.

Nesse momento em que se manifesta o que tu denominas de uma Presença no teu Canal Mariano ou no teu Coração, ou nos dois… ESQUECE-TE!

Nós não estamos mais, unicamente, na Refutação …mas no Desaparecimento do Ser.

Aí, tu És o que És … AMOR ABSOLUTO …sem nenhuma dúvida possível.

A partir do momento em que tu páras de fazer… a partir do momento em que tu páras de Ser… o Mundo desaparece…como tu desapareces … e quando tudo desapareceu do Efémero …resta o ABSOLUTO.

Tu manténs-te no Infinito ou Última Presença.

Resta apenas finalizar … se assim posso expressar isso … a tua própria Presença … fazer desaparecer o Testemunho … aquele que viveu todas essas Graças.

Porque tu não tens que vivê-las, unicamente.

Porque ela é a tua Natureza … A GRAÇA ABSOLUTA.

Portanto, é-te dado sentir, através das tuas Experiências … pelo que me perguntas … que te resta capitular o último Efémero … o Testemunho … a própria Consciência … justamente fazendo cessar toda a Projeção … toda a ideia … toda a sensação … toda a Experiência.

Nesse momento e a partir desse instante …tu serás o que tu És, de toda a Eternidade … ABSOLUTO.

Lembra-te de que existem as Passagens do «Eu» ao Ser, do «Eu» ao «Eu Sou» … mas que não existe Passagem entre o «Eu Sou» e o ABSOLUTO.

É a Refutação do «Eu» e do «Eu Sou» que deixa aparecer o que É, de toda a Eternidade …o que tu És, bem além do Ser… bem além da Consciência … bem além de toda a Experiência.

Se páras … se desapareces então ABSOLUTO …tu apareces … porque ele jamais desapareceu.

Coloca-te a questão … quem Observou? …quem é que viveu tudo isso?

Efetivamente, aquele que esteve imóvel, bem além do Testemunho e do Observador.

Eu diria … translada o «ponto de vista»... Suprime todo o Olhar.

Nada mais há a fazer … nada mais há a empreender.

Isso chama-se… «permanecer tranquilo» … além do próprio Observador…A Infinita Presença.

Através da Dormência do Corpo… dos Sons … do Canal … da Onda de VIDA … do Fogo do Coração … da Kundalini …como eu o disse … devem ser transcendidos, superados … permitindo-te a Ser …além de toda a Percepção e de toda a Consciência isto é…estar no Não-Ser …o que tu És.

De algum modo … tu És o apoio e a Essência de todas as Experiências do Mundo, como as tuas.

Se tu te apreenderes disso … des-apreender-te-ás de tudo o resto.

E aí, observarás que tudo está aí … tal como o que foi desenvolvido … que tudo o que foi sintetizado … tendo-te conduzido a viveres as tuas Experiências … a descobrires alguns Estados.

Hoje, é-te pedido para ires além de todo o Estado … sem te moveres.

Então, permanecendo assim … sem esforço … sem sentido do «Eu» ou do «Eu Sou» … tu serás apreendido pelo que És… mas tu… tu nada mais apreenderás.

***Pergunta:- O AÏN SOPH É O ABSOLUTO?

R: - Trata-te do AÏN SOPH AUR … além do AÏN… além do AÏN SOPH.

O ABSOLUTO É O PARABRAHMAN.

O AÏN SOPH É O BRAHMAN.

Pode-se dizer que o PARABRAHMAN ou o AÏN SOPH AUR contém o AÏN SOPH ou contém o BRAHMAN.

Mas são apenas Conceitos, apenas palavras.

Não estejas tributário das palavras … porque toda a palavra é um Conceito … toda a palavra é uma Projeção na Ilusão.

O perigo do Conhecimento está aqui … é tomar o Conhecimento por Vivência.

Nenhum Conhecimento pode ser uma Vivência … mas a re-apropriação de uma Vivência … através de uma terminologia, uma língua, uma linguagem, uma Crença.

Enquanto tiveres necessidade de identificar … e do mesmo modo …enquanto tiveres necessidade de nomear uma pessoa, um Conceito, uma ideia … O ABSOLUTO não pode aí estar.

O Silêncio do que é nomeado … o Silêncio dos conceitos …como o desaparecimento da «pessoa» são elementos essenciais … que permitem ao ABSOLUTO que sempre esteve aí -  eu recordo-to…revelar-te … desvendar-te … porque é o que tu És.

Nenhum Conceito …nenhum Conhecimento te conduz ao AMOR … e aliás, nas Escrituras do Ocidente, isso foi dito por numerosos Místicos.

O Conhecimento é uma Projeção … ele está na antítese e no oposto da Simplicidade …porque todo o Conhecimento é uma Projeção e portanto … pertence à Ilusão.

Tu não podes conhecer … o que És.

Tu não podes encontrar … o que procuras.

Apenas a partir do momento em que cessas a busca … a procura… ou imaginas que tens algo a encontrar… a partir do momento em que páras os Conceitos …é que O ABSOLUTO aí está.

É necessário esqueceres-te de tudo isso.

Enquanto houver necessidade de nomear… enquanto houver necessidade de te referires ao que quer que seja … tu não podes ser ABSOLUTO … porque a Consciência está na Acção …e a Acção da Consciência é a de se manter fora do ABSOLUTO … de se apoiar no ABSOLUTO … mas em caso algum …permitir o ABSOLUTO.

Assim, portanto… é essencial fazer desaparecer… todos os Conceitos … todas as Crenças …todas as trapaças da Espiritualidade … que apenas são desvarios …apenas passatempos … apenas divertimentos.

Isso não é para re-negar … porque frequentemente … foi o que vos permitiu chegar aqui.

Mas Agora, para ser ABSOLUTO… não existe nenhum lugar aonde chegar…nenhuma parte na qual procurar … nenhuma parte na qual encontrar.

É apenas o Movimento que deve parar… não como a expressão de uma Vontade … nem de um Mental … mas no facto de que tudo pára … a partir do momento em que tu não procura mais os conceitos… nem as palavras … nem o que quer que seja…Então, O ABSOLUTO está aí.

***Pergunta:- Disse-me: «existem Etapas para a Observação Lúcida».

Eu aceito e refuto esse comando de aderir à necessidade do Outro … seja de servir de Vítima Algoz ou Salvador.

No Testemunho, desengajo-me por vezes na Paz, por vezes ainda, na inquietação da Vítima de mim mesma … pouco importam os papéis interpelados.

O desafio é o de me des-apreender … de passar outro do que sempre fez parte da Falsificação das relações.

Tem uma opinião para me fortalecer na minha posição, porque os testes são, é claro, a cada momento.

R: - Qual é a questão?

-Onde está a questão?

Eu vejo apenas Afirmações.

Eu vejo apenas «Eu».

Eu vejo apenas o Sentido de uma Identidade… «Eu e o Outro», «Eu e a minha Vida».

Há, indiscutivelmente, a Vontade de se colocar no Centro.

Mas não no Centro imóvel … o Centro que leva a si-mesmo …e portanto, à instalação do Ser.

Existe, de qualquer forma … um progresso.

Existe, de qualquer forma … uma progressão … mas O ABSOLUTO não pode ser de modo algum …uma Progressão, nem uma Aceitação … nem mesmo uma Superação.

Esquece-te de tudo isso.

Esquece-te de toda a história … de todo a noção de uma «pessoa» … de todo a noção de uma Identidade.

Tu não tens nenhum meio, através disso … de seres ABSOLUTO … porque dizer… «aceitar renunciar aos próprios Sofrimentos» …será que faz desaparecer os Sofrimentos?

Não … porque te colocas ao mesmo nível.

Essa lucidez tem Etapas …mas nenhuma Etapa é ABSOLUTO.

Tudo traduz … sem exceção… uma mudança de Olhar … mas que te mantém no Centro de Ser… no Centro de uma Identidade.

O ABSOLUTO está ao Centro de tudo … mas não ao Centro de uma Identidade … nem de uma «pessoa».

Existe por isso …através dessas palavras… a noção de uma afectação a ti-mesmo … a necessidade de uma Apropriação … e não de uma Restituição … o Medo de desaparecer.

Existe portanto … algo que é mantido … algo que não é solto …algo que artificialmente mantém … a noção de uma Presença … o sentido de um «Eu Sou» … de uma Consciência.

Todas estas Etapas Lúcidas devem ser Refutadas.

A Refutação acompanha-se da Onda de VIDA .

Ou então … o Abandono do Ser é tal …que o Canal Mariano… as Presenças estão aí … tanto em ti como ao vosso lado.

Mas, para isso… o «Eu», o «Ser» devem desaparecer.

Existe portanto, repito-o … bem além dos Estados Lúcidos … uma forma de reposicionamento num Centro que não é mais teu … nem o «Eu Sou» … num Centro que está além d’aquele que olha … d’aquele que viu Etapas … d’aquele que compreendeu … d’aquele que apreendeu.

Vá além de tudo isso e tu encontrarás a Paz … não aquela ligada a uma Satisfação ou a uma Lucidez … mas efetivamente, ao ABSOLUTO.

De qualquer modo … tu colocas-te distanciado do que tu És… ao Centro … não de ti-mesmo … mas ao Centro de tudo.

Assim, manténs, sem o querer, a distância entre o Tudo e Tu.

É isso que tens que ver.

Tornares-te Transparente … é não mais Ser … é não mais interferires … é deixares estabelecer o que tu És.

***Pergunta:- A noite passada, eu vivi, pela primeira vez, a Eternidade.

Era a Paz verdadeira, a plenitude do Silêncio.

 É isso a Morada de Paz Suprema, SHANTINILAYA?

É isso o ABSOLUTO? Ou é ainda, o Ser?

R: - SHANTINILAYA é a tradução do ABSOLUTO.

É, de algum modo … se assim o posso exprimir … a Barreira Ilusória entre a Infinita Presença e o Final ou o ABSOLUTO.

É a coloração do ABSOLUTO.

A partir do momento em que SHANTINILAYA é tocado … O ABSOLUTO está aí realmente, para ti.

Se isso acontece, tu vai constatar que tu deixas esse Corpo viver … esses Pensamentos passar…que tu não sabes mais ser afetada pelo que vivem esses diferentes «sacos» … porque tu És a Eternidade…porque tu ÉS SHANTINILAYA.

E aí… efetivamente o Olhar mudou.

As consequências disso serão múltiplas.

Observando as consequências a partir do «eu» ou do «Eu Sou» … aparecer-te-á que tu não és mais afetada e que também… tu poderás passar com uma facilidade cada vez mais evidente … da Acção do Jogo da Vida desse Mundo para a Contemplação do Ser… para SHANTINILAYA… sem nenhuma dificuldade.

Aí está a VERDADE ABSOLUTA.

***Pergunta:- Oscilação. Isso parece-me diluir. Pode colocar-nos numa forma de Luz clarificada?

R: - O melhor das Oscilações que tu conheces é cada dia:

É o momento em que tu dormes e o momento em que acordas.

Tu Oscilas … de uma Consciência para outra coisa.

Isso é uma Reversão, Oscilação.

A Oscilação não concerne ao ABSOLUTO.

Contudo, podes ali encontrar elementos apreciáveis, que te permitem conceituar, mas não a viver … A Oscilação.

É por vezes … a Reversão … Passagem de um Estado a outro …porque, tanto na Oscilação como na Reversão … existe um ponto de apoio … o «Eu» ou o «Ser».

No Final ou no ABSOLUTO não existe mais nenhum ponto de apoio… é toda a diferença.

Não se Oscila no ABSOLUTO… O ABSOLUTO já aí está.

Reverte-te ou Oscila-te do «Eu ao Ser» … transpondo uma Porta … revertendo um triângulo elementar … revertendo a Alma do «ponto de vista» do Corpo ao «ponto de vista»  do Espírito.

Mas O ABSOLUTO contém, absolutamente, tudo isso.

Ele não pode ser, em nenhum caso, uma Oscilação … mas efetivamente … a Paragem do Movimento … a Paragem de toda a dinâmica … a Paragem de toda A percepção e de toda a Sensação.

A Oscilação é o mecanismo que conduz a Consciência a viver os diferentes SAMADHI:

Passar da Consciência Comum a TURIYA … mas TURIYA não é SHANTINILAYA… não é uma Oscilação.

É precisamente o momento em que tudo está imóvel … no qual nada mais se pode Reverter …no qual nada mais pode Oscilar.

É quando a Presença desaparece.

Tu podes assimilar isso a um Oscilação … mas a Oscilação tem um ponto de apoio…mesmo que seja passível de sobreposição.

A Passagem do Estado de Vigília ao Sono pode ser chamada de Oscilação … mas quando tu está no sono e acordas … o que é que Baloiça?

É o Movimento… se o posso dizer … inverso.

Fazer desaparecer a Oscilação… permanecendo tranquilo … permite Ser ABSOLUTO.

Isso não é nem uma Oscilação … nem uma Reversão … mas bem mais … a Evidência que se manifesta diante de ti e em ti … que não te faz mais depender de uma Oscilação …de uma Alternância … mas efetivamente … do que foram denominadas de Passagens de um ao outro.

Essas Passagens de um ao outro manifestam-se claramente … como uma Percepção ou uma Não-Percepção.

Mas «qualquer coisa» se moveu … enquanto tu não te movias.

São as Passagens do «Eu ao Ser» … do Ser ao ABSOLUTO … do ABSOLUTO ao «Eu» … uma vez que ele está aí … Revelado … uma vez que teu «ponto de vista» está dentro… e não mais fora.

O Oscilação não concerne ao ABSOLUTO.

Quando tu passa da Vigília ao Sono, existe Oscilação.

Quando tu passa do Sono ao Despertar ou à Vigília … mesmo que isso possa ser percebido como uma Oscilação … não é mais uma Oscilação.

É uma Mudança de posição da Consciência… o Cruzamento de uma Porta.
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