UM AMIGO - 2012. 07. 18
EU SOU UM AMIGO.
Do meu Coração ao vosso Coração, A PAZ e O AMOR.
Vou tentar fazer-vos apreender… bem além do
Mental, bem além de toda a Compreensão, bem além de toda a explicação … os Mecanismos
Vibratórios sobre os quais eu extensamente falei, através dos diferentes Yogas
que vos dei.
Vamo-nos colocar, se o desejarem… diretamente no lugar de um Observador
que observaria os Processos que se desenrolam sobre esse Mundo, como no Ser
Humano.
A conclusão do que vou vos dizer, mantem-se numa frase:
O que chega, sempre
esteve presente.
Coloquem-se portanto, naquele que olha a Terra… os Humanos… e
ele veria, com um Olhar Exterior…Seres Vivos agindo.
Agindo no seu meio… no seu Ambiente, de diferentes modos.
Observaria também as interações, por vezes suaves… por vezes
violentas… por vezes resolvidas pela Paz… reguladas na Guerra… entre grupos que
se mantêm em diferentes lugares denominados de Países.
O conjunto desses Viventes e o conjunto desta Terra formariam
um vasto TODO…que possui as suas próprias Regras…os seus próprios
funcionamentos.
Por vezes, alguns Humanos colocar-se-iam também, a questão do
Sentido de sua Existência e tentariam encontrar através do que cai sob seus Sentidos,
uma Lógica própria para o que se desenrola nesse Mundo no qual eles estão
imersos.
Se vocês mantiverem esse Olhar do Observador Exterior ao que acontece…a
um dado momento…apercebem-se de que um Processo Novo chega.
Vocês vêem-no como chegando do Exterior desse Mundo… como da
própria Terra… mas também…do Interior daqueles que vivem sobre este Planeta.
O que chega sobre esta Terra é suficientemente importante
para que efetivamente, haja uma interrogação profunda dos Seres Vivos… por toda
a parte onde eles estejam sobre este Planeta.
Tanto mais que o mesmo Processo… Novo…que vem do Exterior…visível
para vocês aí onde estão…concerne também ao que vos é visível em cada Ser Vivo …
daí onde vocês estão, também.
Haveria, portanto, uma espécie de simultaneidade do que vocês
observariam que vem modificar um Sistema, e os Viventes desse Sistema.
A simultaneidade do que se desenrola aos vossos olhos
exteriores, colocados no Observador desse Mundo… aparece-vos como uma nova Iluminação…como
«qualquer coisa» que torna A VIDA diferente.
Vocês vêm uma Iluminação… vêm «qualquer coisa» que muda de Amplitude…
que muda de Frequência… de Vibração… em todo o caso… que vem transformar o Equilíbrio
aparentemente presente nesse Sistema Vivo… e em todos os Seres Vivos que aí estão.
A primeira questão que se colocariam, antes mesmo de Observarem
o que se desenrola… é o porquê desse Processo…que vos aparece como em
simultâneo…vindo do Exterior , como do Interior da Terra – se desenrola exatamente
do mesmo modo junto dos Seres Vivos que estão sobre esse solo… e porque é que alguns
deles parecem aperceber-se disso e outros não parecem disso aperceberem-se.
Você constataria, então que o que emerge de cada Vivo está
mais ou menos presente… mais ou menos visível… e que aqueles que não o vivem …parecem-vos
ficar como que «num equilíbrio anterior» sem suspeitarem de qualquer
transformação, do que quer que seja.
Mas no entanto, o que vem… o que vêm do Exterior… parece-vos
tornar-se cada vez mais próximo…cada vez mais visível.
E, apesar de tudo isso…alguns Vivos vivem a mesma coisa neles
e outros não parecem vivê-las.
Vocês disso deduziriam, que um Evento surge…mas que esse Evento
para cada Interior, não é absolutamente o mesmo…ainda que o observassem como
idêntico do Exterior… quer ressoe ou não… quer esteja em afinidade ou não com
esse Mecanismo… aparentemente Exterior.
Vocês não podem, aliás, discernir se isso se produziu
inicialmente num Sistema Vivo, ou no conjunto do próprio Sistema, ou seja, no Exterior.
Tanto mais que o que vos parece chegar do Exterior do
conjunto desse Sistema Vivo surge também do Interior… no Coração do Sistema Vivo,
na sua totalidade.
A iluminação que vos tem dado a ver «qualquer coisa» de novo.
Vocês apercebem-se à priori, paradoxalmente, que o que chega
do Exterior emerge portanto do Interior, para alguns.
Enquanto para outros nada chega… nem do Interior… nem do Exterior.
E no entanto, vocês sabem pertinentemente porque o vêm, que a
Iluminação é o que chega e é, exatamente a mesma para todo o mundo.
Vocês daí deduzem portanto, que não é «qualquer coisa» que recaia
sob o Sentido da Observação que vocês possam ver, mas que decorre diretamente da
adequação ou da não-adequação do que se desenrola em cada Ser Vivo, como no
conjunto do Sistema Vivo, isto é…da sua capacidade de se colocar em Afinidade…
em Ressonância entre o «dentro e o fora».
E, depois, imaginem que tenham agora… a Visão de outros Mundos,
nos quais as Leis não são as mesmas…que tenham a Visão de outros Sistemas Vivos…
no Interior de um Sistema Vivo… para quem isso pareça natural e instalado em
todo o mundo.
Vocês seriam tentados a deduzir, daí, que as Circunstâncias de
um Mundo não são as Circunstâncias de outro Mundo… no qual a diferença se mantem
na Capacidade em estar Consciente do que emerge do Interior e do Exterior… ou de
estar totalmente inconsciente disso… enquanto aqueles que estão nos Mundos nos
quais existe uma Adequação e uma Ressonância Comum entre o Interior e o Exterior
para o conjunto do Sistema Vivo, como para todos os Sistemas Vivos contidos,
não mostram nenhuma diferença.
O Olhar que vocês portam… a Observação que fazem… dá-vos
portanto a ver um Processo Coletivo que também se desenrola no Interior de cada
Sistema Humano Vivo…mas não tendo a mesma aparência ou em todo caso…não se
produzindo do mesmo momento.
Aparece-vos, então claramente…que aqueles que não vêem nem no
seu Interior nem no Exterior o que acontece … aparentemente não o vivem.
Vocês constatam também, que certos Sistemas Vivos incluídos
neste Sistema… certos Humanos oscilam entre uma Vivência do que acontece e a Negação
do que acontece.
Se tivessem a possibilidade de ver também, o Tempo específico
desse Sistema Vivo, constatariam que existiram Humanos que por diversas razões
e em diversas culturas perceberam que, apesar de estarem privados do que chega…tinham
no entanto realizado o que eram as mesmas Condições dos outros Sistemas Vivos,
nos quais as Leis não eram as mesmas.
E vocês perguntam-se como é que…o que não aparecia no Exterior…
que parecia sincrónico ao que acontecia em cada Sistema Vivo… podia então nascer
e aparecer para um determinado indivíduo… sem suporte Exterior.
O que portanto chegou para um Sistema Vivo e que é diferente
do conjunto dos Sistemas Vivos contidos nesse Grande Sistema que é um Planeta como
a Terra…requer um certo número de questões.
Se os Sistemas Vivos vos parecem idênticos apesar de em modos
de funcionamento profundamente diferentes…vocês apercebem-se ainda que a Mecânica,
dito assim…é a mesma, tanto para aquele que se serve das suas mãos… como para
aquele que se serve de uma máquina ou de um pincel.
A finalidade não é a mesma… mas a ferramenta é exatamente a
mesma.
Através dessa Observação… vocês poderiam constatar que
existem diferenças significativas entre o que existe num Mundo e noutro Mundo…e
que existem diferenças significativas também, para os diferentes Sistemas
Viventes Humanos presentes nesse Mundo e que evoluem cada um, aparentemente, em
função do que lhes é próprio.
Mesmo que as atividades sejam diferentes… as ferramentas são
as mesmas.
A chegada do que acontece sobre esta Terra que observam, eu
disse-o, produz-se para alguns, de maneira concomitante…entre o que parece
chegar do Exterior e o que parece chegar do Interior da própria Terra…como de Sistemas
Vivos.
Vocês constatariam, também, que existe como que uma
propagação… de próximo em próximo… dessa espécie de «contaminação» ou de «Nova Iluminação»
…que faz com que para alguns… o que era inaparente…emirja deles.
Vocês constatariam também que… quanto mais o fenómeno chega o
mais próximo do conjunto do Sistema Vivo…melhor os recipientes Humanos Vivos parecem
como que se modificarem.
A finalidade da Observação dá-vos a pensar que fundamentalmente…
o que acontece num dos Sistemas Vivos contido nestes Grandes Sistemas Vivos…surge
de um determinado momento…mas que parece nascer de «qualquer coisa» que
já aí estava … uma vez que aparece como que vindo tanto do «algum lugar ao Centro»
desse Sistema Vivo que é denominado de «Coração» … Coração do Grande Sistema Vivo,
« o Planeta» …como Coração do Ser, o seu Coração.
Vocês observam portanto, que o que aparece…. o que se Ilumina
aí onde estão… é «qualquer coisa» que
estava aí ….mas que não estava iluminado.
Vocês constatam que em caso algum…a Iluminação do conjunto do
Sistema Vivo vem realmente do Exterior … porque ela produz-se exatamente
do mesmo modo… tal como eu o disse … de modo sincrónico e concomitante… com
mais ou menos interesse e mais ou menos amplitude…num Sistema Humano Vivo.
É portanto …. «qualquer coisa» que estava aí … mas que não era evidente,
observável ou em todo caso, percebido.
Assim evolui a Consciência.
A Consciência do Humano é como o sabem e como talvez os diferentes
Yogas, vos fizeram viver …ou dirigida para «qualquer coisa» de comum… ou para
«qualquer coisa» mais particular, mais escondida e mais interiorizada.
Mas no entanto… isso sempre esteve aí … Não existe nada
de novo.
Não houve contato, real e observável, entre o que observam
chegar ao conjunto do Sistema Vivo…e o que chega ao Coração do conjunto do Sistema
Vivo.
Não houve Contacto, nem mesmo Irradiação.
Portanto, o que nasce e que esteva presente em alguns Indivíduos…
nasce portanto num número cada vez maior de Indivíduos… progressivamente e à
medida que, o que é Observado como vindo do Exterior e do Interior da Terra…parece
como que se aproximar.
Vocês imaginam evidentemente que, o que observam não é o
espectro visível… mas é verdadeiramente … o Olho do Observador e da Consciência…
que veria tudo o que estava em interacção… todas as ondas, se preferirem…
invisíveis ao Olho.
Houve portanto …. um Processo que acontece de um contato
direto… seja vindo do Exterior do Planeta ou do Interior do Planeta… e que toca
os Sistemas Viventes Humanos.
Não há possibilidade de trocas… mas no entanto, «qualquer
coisa» se origina.
Estando já produzida, anteriormente… independentemente de
qualquer Acção Exterior em todo o Planeta… como no Coração do Planeta… virá
muito logicamente ao Espírito e à vossa Observação…que o que emerge …com
efeito sempre esteve presente.
Simplesmente, não tinha sido vista… ou seja… não-consciencializada…
porque a própria Consciência dos Sistemas Vivos contida no Sistema Vivo, estava
de algum modo … desviada para outra coisa …por um artifício.
Essa outra coisa sendo como eu o disse, a atividade, diversa
e variada… que daí de onde estão… vos parece como «ocupações» extremamente
legítimas que servem para manter a Vida dos Sistemas Vivos Individuais…
fazendo-vos permanentemente interagir sobre valores que em absoluto, não estavam
ligados a outra coisa além das vossas próprias ocupações.
Sempre como Observador… observariam … se o Tempo se desenrolasse
com extrema rapidez… que desde todos os Tempos, esses Sistemas Vivos construíram
representações no Interior de si-mesmos, como nos seus Exterior, de «qualquer coisa»
que era necessário re-encontrar.
Essa «qualquer coisa» que era necessário re-encontrar teve diferentes
nomes: Luz, Deus, Amor, Reencarnação, Espírito, Alma.
Nomes extremamente diversos, que faziam apelo a «qualquer coisa»
que não podia ser vista … porque sempre procurada no Exterior e na interacção.
A partir do momento em que vocês observam Indivíduos
específicos, que vivem esse Elemento que vos parecia novo… vocês apercebem-se
de que ele tinha estado sempre aí … mas não visto.
É exatamente o mesmo para a situação atual deste Sistema
Solar e desta Terra.
Os exercícios e os Yogas que eu vos transmiti permitiram à vossa
Consciência, ao vosso Observador interior… despolarizar a Consciência das atividades
comuns, oriundas da Sobrevivência dos Indivíduos… da Sobrevivência de um grupo
chamado Familiar, no qual os Indivíduos pareciam nascer uns dos outros ou
apresentar afinidades, diferentes e, por vezes, fortes… como em grupos mais
amplos, como por exemplo, Países… porque havia Histórias comuns e Laços comuns.
Como se os Laços Exteriores impedissem de ver o Verdadeiro
Laço Interior e portanto… esse Elemento que um dia… aparece como que fazendo
irrupção na Observação do comum.
Os Yogas e em especial, os Yogas que eu vos
transmiti… permitiram deslocar realmente a vossa Consciência pouco a pouco e
gradualmente tal como, talvez… os Eventos Exteriores… como do Centro do Grande
Sistema Vivo chamado a Terra… movimentaram de modo por vezes simultâneo, por
vezes desfasado… um Processo de tomada de Consciência de «qualquer coisa» que
tinha sempre estado aí … mas que no entanto, era procurado fora do que aí
estava.
Foi isso que foi realizado através das Vibrações
concomitantes entre o que se gerava… em vocês …no Coração da Terra…e que
parecia vir do Exterior do Grande Sistema Vivo.
Alguns de vocês viveram então… um Processo de Observação
diferente do habitual… no qual pouco a pouco e de algum modo …essa Observação e
essa Vivência fizeram compreender, apreender e talvez aceitar que havia evidentemente…
«qualquer coisa» de diferente do que o comum dos mortais, como nós dizemos, do
conjunto dos outros Sistemas Vivos tinha por hábito crer e viver.
Essa tomada de Consciência faz-se, sempre…num primeiro Tempo…como
«qualquer coisa» que é uma Distância.
Existe a Consciência Comum… e existe o que é Observado, o que
dá a viver uma Consciência diferente.
E isso é Observado… mas os efeitos são exteriores… na Projeção
da própria Consciência no ordinário e no comum…progressivamente e à medida que
o que se desenrola de modo sincrónico … tanto no Coração do Grande Sistema Vivo
…como no que parece vir de um Ponto de outro Universo … ou de outra Dimensão…é
vivido de modo simultâneo e é percebido como sincrónico.
Nesse momento…o Observador que vive essa modificação…começa a
viver que o que se desenrola como «novidade» relacionada com ele, desenrola-se
como «novidade» relacionada também, com o seu meio de Vida e que portanto… os
outros não vêem, não sentem e não percebem.
Agora e já, pode-se dizer que cada um tem razão… porque para
o Observador Exterior… o que vive cada um, é profundamente originário da sua própria
Experiência e que… é esta Experiência que é vivida ou não, o que
condiciona ou não… a adesão a uma outra etapa.
Aquele que nada vê, tanto no Exterior como no Interior… não
pode, evidentemente, o mais frequentemente nem apreender nem compreender nem
transformar o que quer que seja.
É claro, quanto mais que o que parece chegar do Coração do Sistema
Vivo da Terra como do Humano, como chegar também do Exterior…os outros Vivos,
os outros Humanos, o Universo… se concebe do mesmo modo.
Existe nesse momento, um Processo novo… que pode aparecer a
partir do momento em que o Sistema Humano Vivente não se considera mais como
isolado, limitado… porque ele percebe que o que acontece, nele primeiramente …
acontece nos outros e de seguida…está também presente na Observação…no Coração
da Terra… como no Coração das Estrelas ou no Sol - o que se torna o mesmo.
Geralmente, contudo, essa tomada de Consciência, essa mudança
de Olhar fazia-se até ao presente de forma extremamente violenta…passando por
um sentimento de desaparecimento, justamente do habitual e do comum… com uma
forma de Angústia do Desconhecido ou do Novo que… o próprio Observador
decide não se identificar com o que lhe parece ser outra coisa além da
normalidade e, portanto… como traumática ou perturbadora.
A partir desse momento…aquando desse choque… esse Indivíduo que
vive isso vai chegar a «qualquer coisa» de inteiramente novo e de radicalmente
novo.
Até ao presente, a Consciência era portada sobre esse «novo»
… vivido na própria Experiência… vivido na Observação da Terra… do Cosmos e de
outros Sistemas Viventes Humanos.
Nesse momento, acontece «qualquer coisa» e essa «qualquer
coisa» é marcante porque provoca uma solução de descontinuidade, isto é…
havia um antes e um depois … e, entre o antes e o depois …o que é percebido bem
além dos Sentidos habituais, o que é vivido bem além dos Sentidos habituais…não representa mais a mesma
arquitetura…o mesmo desenrolar e não mais as mesmas possibilidades.
O momento em que se vive o que eu digo, isto é, o que chega e
o que se vive… sempre estiveram presentes…basta para mudar radicalmente o Ser
que o vive ….porque nesse momento… tudo o que tinha sido construído como Sistema
de Valores… como Sistema de Crenças…como Adesão às Leis desse Mundo… é
simplesmente pulverizado … porque o Ser apercebe-se de que ele real e
objetivamente nada é …do que ele vivia … do que ele empreendia … e que existe «uma
qualquer coisa» que não é ele …e
que no entanto… olhava tudo isso… esperava esse momento.
Nesse momento…O SER É ABSOLUTO… isto é… tendo
mudado de Olhar… de «Ponto de Vista» …de Consciência … tendo simbolicamente aceite
morrer para o hábito… ele descobre-se ILIMITADO ou ABSOLUTO.
Nesse momento …quando há essa perturbação que se produz…o Ser
não pode mais ser condicionado por outra Experiência que não esta… que não é
uma Experiência … mas o estabelecimento no Observador que olhava tudo isso do Exterior
… e que até ao presente eram vocês.
E, portanto ele vive que… o que lhe chega e o que chega… sempre
esteve presente…isto é… que ele não está nem sobre este Mundo nem neste Mundo
…que não existe nenhuma Luz que chega … que não existe nenhuma Transformação
que chega… dado que ele era aquele que olhava de muito longe e
que …ESTAVA IMÓVEL.
Tendo … depois ter passado por um Sentimento de perda do real
e de perda da Realidade, e de perda de Acção…a Consciência tão ampla …tão
inapropriada ao que acontece realmente … ele não pode de modo algum… aderir
mais ao que se desenrola sobre esse Mundo.
Ele definitivamente saiu desse Mundo… e apercebe-se de que
tudo, sem nenhuma exceção, o que se desenrola não existe… e de que a única
coisa que existe é o que É… de toda a Eternidade e que jamais cessou de Observar.
Portanto, não existe mais uma Revolução total que coloca um
fim ao que quer que seja… mas que muito precisamente, substitui o Ser Humano no
que ele É, além do que ele vive.
Portanto… rigorosamente nada chegou … dado que tudo
sempre esteve aí… tudo sempre esteve presente.
Isso articula-se, inteiramente, ao que vos disseram inúmeros
Despertos e Liberados.
Mas, enquanto vocês mesmos não o viverem… vocês estão
tributários, completamente, das Leis desse Grande Sistema Vivo.
Vocês estão tributários das interações… tanto em vocês como num
Grupo Social.
Sendo tributários de tudo isso… vocês não podem compreender
que …não São nada de tudo isso
… mas que São o que sempre esteve aí, fora… e que desde sempre
Observava.
O que foi cortado… e vocês sabem-no… é precisamente para
um Humano … a Comunicação entre o que se vive no Grande Sistema Vivo… e
o Observador… que sempre esteve aí e que jamais se moveu.
Isso permitir-vos-á compreender facilmente
que aqueles dos nossos Irmãos e Irmãs Encarnados… cujo Olhar não tem a
possibilidade de Abraçar ao mesmo Tempo… o que neles nasce e o Observador
que jamais se moveu… não poderão jamais… enquanto eles mesmos não
o vivenciaram… aderir ou viver o que vocês vivem… porque existem
efetivamente…Crenças… existe o que foi denominado de Apegos… cuja maior parte
tem por objetivo e de forma extremamente hábil… desviar-vos do Observador
que está fora do Sistema.
Assim portanto… o que parece chegar e o que chega … de acordo
com um certo «Ponto de Vista» … verdadeiramente sempre esteve aí …e com efeito…
à medida que o Observador Exterior obtém uma Visão mais ampla no Tempo e no Espaço
até chegar a um Ponto no qual não existe nem Tempo nem Espaço.
Se vocês viverem isso… constatam que tudo sempre esteve aí
… e que nada aparece … que nada chega.
Mas, para isso… é necessário sair.
Essa saída que coloca incontestávelmente…tudo o que é Limitado
e fechado em perigo… apesar do que chega… é aparentemente, fortemente vinculada
pela própria Consciência…que não se pode desfazer do que ela tem… dado que para
ela … não mais ter… é desaparecer.
Ora, o Observador sabe pertinentemente… que nenhuma Vida se desenrola
… que nada chegou e que nada chegará … que ele permanecerá sempre… fora do Tempo
e do Espaço …em todo o Ponto de todo o Tempo e de todo o Espaço Relativo.
Viver isso é designado de LIBERTAÇÃO e no caso, para
vocês… LIBERADO VIVO …não pode evidentemente… nem ser compreendido… nem
apreendido… nem aceite… enquanto acreditarem e viverem um limite qualquer de Corpo…
de Pensamento...de Crença ou de Apego.
A um dado momento ao qual vocês chegaram…e que com efeito, jamais
chegou…mas simplesmente se observa, a interacção entre o que parece vir do Exterior
do Sistema…como do Coração do Sistema e portanto de vocês também… é tão
premente…tão invasivo …que vocês, nada mais podem fazer do que disso se
extraírem.
Extraindo-se… há uma Morte.
Essa Morte não concerne ao que Sois… isto é eu recordo-vos… a
esse Observador que jamais se moveu…que jamais se deslocou…nem no
Tempo…nem no Espaço.
O desenvolvimento cinético para o Observador, desenrola-se suficientemente
longe, como no mesmo Tempo.
São Princípios que hoje, os vossos Físicos conhecem
perfeitamente e aplicam-se perfeitamente ao que é a Consciência e a Não-Consciência.
A partir do momento em que vocês percebem, tanto na Consciência
como na Não-Consciência… bem além da própria Percepção, de que não existe… nem Tempo,
nem Espaço, nem Movimento, nem dentro, nem fora…vocês estão Liberados.
Vocês não podem mais estar…como diriam os nossos Irmãos Aborígenes…
Submissos ao Sonho comum.
Vocês não Sonham mais…SOIS ABSOLUTO.
Nada morre… porque nada Nasceu.
Nada se desloca… porque nada se pode deslocar.
Isso faz-vos passar… da Consciência Limitada a uma Consciência
Expandida através da Vibração e de seguida … ao Observador e de seguida… ao que
está por detrás do Observador… que é com efeito… O GRANDE TUDO … que
inclui o Observador fora do Sistema Vivo e fora do Sistema Humano Vivente.
O que nesse momento se desenrola em vocês
através dos diferentes Mecanismos que vos foram dados e comunicados e que vocês
vivem… é muito exatamente… o momento preciso no qual o «pequeno» Sistema
Vivo não se apercebe unicamente de que ele faz parte do Grande Sistema Vivo…
mas que com efeito… ele está vivo fora de todo o Sistema…de toda a Forma
…e de qualquer outra interacção com outro Sistema Vivo …dado que a própria interacção com outro Sistema
Vivo neste Grande Sistema Vivo …apenas lhe mostra que não há mais
existência tanto nele como noutro Sistema Vivo …e que o que está Vivo, é
realmente o que é capaz de se colocar no Observador e por detrás do Observador que
escapa do Tempo e do Espaço.
O único modo de viver isso poderia ser chamado de RENÚNCIA
ou de ABANDONO e sobretudo, AMOR.
Mas não um amor projetado… mais um Amor intrínseco ligado à
própria Natureza do conjunto e não mais de um Indivíduo… tanto do conjunto de Sistemas
Vivos como do conjunto do Planeta e do conjunto dos Mundos.
O que volta a dar a impressão de se aproximar do Observador Exterior
e do que se mantém por detrás do Observador e de que tudo isso sempre esteve
aí.
Existe, portanto, uma extracção da Ilusão do Tempo… uma extracção
da Ilusão do Espaço…como da Ilusão do Pensamento…e da Ilusão do Corpo …e contudo…
tudo se desenrola nessa Ilusão… porque vocês não podem de forma alguma, colocar
um fim à Ilusão… negando-a ou fugindo dela.
Essa Alquimia como foi dito, ou Transubstanciação apenas se pode
realizar do Interior…dado que isso sempre esteve aí.
Não se pode dizer nesse caso… que a Consciência, passa de um Ponto
a outro…dado que, o Observador que se mantém fora do Sistema não está mais
localizado num Ponto ou noutro.
Nada há portanto, nada que chega, dado que nada chegou jamais
e que tudo continua presente.
Assim, o que eu vos apresento, através do que vos dei a ver…
traduz-se finalmente por:
«o que chega, sempre esteve presente», e permite-vos além
de ser uma ajuda para vos permitir… Ser o que Sois bem além de toda a
Identidade…de todo o Corpo Planetário… de todo o Sol e de toda a Transformação…visível
ou invisível.
Viver isso é A LIBERDADE e A LIBERTAÇÃO … não a
aceitando… não a desejando…mas sim precisamente… Renunciando a vós mesmos através
do Abandono.
O progresso que juntos efectuámos desde há mais de três anos e,
para alguns de vocês desde há quase 30 anos… tinha apenas essa finalidade que
não é uma … mas gradualmente conduzir a Consciência para A LUZ… e conduzir essa
Consciência de LUZ à Não-Consciência … fazendo assim, cessar, no mesmo golpe…
toda a Identificação…toda a Projeção…toda a Experiência.
Mas eu repito-o… alguns Sistemas Vivos não estarão prontos
para aceitar isso… nem mesmo desejar … ou querer vivê-lo.
É nesse Sentido que vos foi dito que vos será feito segundo a
vossa Vibração… isto é… segundo a vossa Consciência Vibral ou não…e segundo
o vosso Abandono ou não.
O que actualmente acontece e que parece desenrolar-se com uma
Visão um pouco mais próxima do que acontece nesse Grande Sistema Vivo que é a
Terra… é que existe uma Adequação total entre o que vem do Coração da Terra… o
que vem, aparentemente do Exterior… e o Humano que está situado no meio…para
aqueles que o aceitaram.
Vocês não podem de modo algum… modificar o equilíbrio de
ninguém… excepto exercendo a vossa qualidade d’aquele que … ou Realizou o SER …
ou se estabeleceu no ABSOLUTO.
Portanto, existe uma propagação que permite cada vez mais ao Sistema
Vivo que recusa vê-lo…porque não tem a possibilidade de enfim viver um Processo
que sempre esteve presente…que sempre esteve aí.
E, aliás, esta frase: «o
que chega, sempre esteve presente» é, exatamente, a frase que vocês
pronunciarão, no momento em que forem Libertos… porque nada aparece e nada
desaparece…nem vocês…nem o Outro.
O conjunto dos Yogas… que foi vivido ou não… e que foi
descrito bem antes de mim, pela Estrela GEMMA (ndr: GEMMA GALGANI), corresponde
muito exatamente… à Aproximação e à Fusão do Efémero desse Sistema Vivo que é o
vosso… com o Grande Sistema Vivo da Terra …com a Acção do que vem tanto do Exterior
da Terra… como do Interior da Terra… o desaparecimento de toda a Projeção.
Isso traduz-se através da Percepção do que foi denominado O
MANTO AZUL DA GRAÇA … imediatamente precedido pela ONDA DE VIDA … ou da ONDA DA
GRAÇA.
Isso sendo vivido… vocês tomam realmente… o Sentido da frase
como verídico para vocês:
«o que chega, sempre
esteve presente» … porque vocês extraíram-se da Ilusão Temporal, Espacial e
extraíram-se … do Sonho Comum.
É muito exatamente, assim que se desenrola a vossa Ascensão,
neste lapso de Tempo que está presente.
As Crenças tão poderosas desse Grande Sistema Vivo… falaram-vos
da Evolução e no entanto Sois sem nenhuma excepção … e até esse momento em
que se tornam o que é o Observador e por detrás do Observador…
Condicionados por Sistemas de Crença e de Valorização que vos fazem aderir a
despeito de vocês… à Acção/Reação, porque a partir do momento em que existe Acção
ou Reação… há Perpetuação do isolamento.
Enquanto o Tempo não parar realmente… enquanto o Espaço não
parar realmente, Sois tributários do Tempo e do Espaço.
O que se desenrolará após a 3ª sessão do MANTO AZUL DA GRAÇA (ndr:
a partir de quinta-feira, 19 de Julho, 22:30h, hora francesa, no relógio), vai para
muitos, fazer-vos viver que o que chega e sempre esteve presente
… e que o que vocês procuravam, que era vocês mesmos … e o que é
procurado, que é o que vocês encontraram …e que com efeito… não tem
necessidade de ser encontrado…nem ser procurado.
Só o Olhar Separado tanto num «pequeno» Sistema Vivo como no Grande
Sistema Vivo… vos faz acreditar que no Sonho comum, qualquer que seja aquele
que é responsável pelo Sonho…havia «qualquer coisa» a aperfeiçoar …
«qualquer coisa» a bonificar… «qualquer coisa» a transformar.
Esse Mecanismo está bem além de um Mecanismo… não é «qualquer
coisa» que vocês possam dominar, controlar ou decidir, muito menos pela
primeira vez, se o posso exprimir deste modo.
SER ABSOLUTO não é portanto… estar completamente numa Negação
da Vida…do que se existia anteriormente… antes de SER ABSOLUTO… nem numa
Negação da Terra… mas numa Negação da
Ilusão … não pela Negação … mas pela Vivência.
Deste modo… desse
único modo… O MANTO DA GRAÇA
representa … essa Indizível Alegria e, conforme o caso… esse Choque do re-encontro
entre o Efémero e o Absoluto …que não é um re-encontro…dado que… o Efémero está contido no Absoluto.
É muito difícil colocar uma palavra precisa nisso, sobretudo
nesta língua.
Assim, portanto… quando
Sois o Observador … mais nenhuma Dúvida se pode manifestar … nem nenhum
Medo aparecer… porque o Medo como a Dúvida apenas existem no relativo da Ilusão.
Vocês vêem através desse exemplo, que se poderia
efetivamente, falar de «Ponto de Vista» … mas esse «Ponto de Vista» não é um «Ponto
de Vista» ligado à Visão e ainda menos à Consciência.
Isso pode apenas ser vivido…e é nesse Sentido que muitos vos
disseram que nada podia ser dito disso.
Existem Testemunhos e Marcadores disso, como foi explicitado.
Existem também, Aproximações, mas verdadeiramente… nada disso
pode ser acessível às palavras mesmo que seja possível, eu repito-o, Testemunhar
nos primeiros momentos da Vivência da ONDA de VIDA… do SUPRA-MENTAL… ou do MANTO
AZUL da GRAÇA …ou dos Contactos.
Esse «Ponto de Vista» escapa portanto a toda a Localização.
É nesse Sentido que ainda recentemente, alguns disseram que
esse Centro está em todo o Centro, e que não é o Centro de uma Circunferência…o
Ponto do Círculo… mas que é ao mesmo Tempo, todos os Pontos da Circunferência.
O Humano que chega aí, constata que isso sempre esteve
presente.
Isso que sempre esteve presente estabelece-se com a maior das
faculdades e facilidades… na IMPERMANÊNCIA e no ABSOLUTO.
O que para aquele que não o vive… pode parecer por uma razão
ou por outra…como uma Aberração.
E isso é-o para ele, … porque enquanto não for vivido… isso
não pode ser integrado… porque do «Ponto de Vista» da Consciência Humana ou da Consciência
da Terra… parece de tal forma vasto… de tal forma improvável… de tal forma
impossível …que jamais essa Consciência tributária de um certo número de Forças
o poderá vislumbrar… nem mesmo esperar, mesmo que ela o deseje… mas antes …mais
assustador e temido.
Os elementos dados por aquele que se nomeia BIDI… como a Indagação
e a Refutação… conduzir-vos-ão a um dado momento… a se tornarem a frase que é o
objeto da conclusão do que eu tinha a vos dizer:
«O que chega, sempre
esteve presente».
Nenhuma outra coisa tem Sentido nem nenhuma outra
justificação além da impressão do Efémero… da impressão de ser tributário, preso
ou limitado de um Corpo, num Sistema de Pensamento ou do que quer que seja
mais.
Através do que escolhi dar-vos a entender e a perceber, bem
além de toda a Compreensão…que vocês apenas devessem reter uma frase… retenham
aquela da minha conclusão que eu disse no fim e no início:
«O que chega, sempre
esteve presente».
Se vocês viverem isso… estão Libertos.
O MANTO da GRAÇA forma de algum modo, uma franja de
interferência…uma inter-face na qual se torna mais fácil ver o «Ponto de Vista»
mudar.
Aí estão os elementos que eu tinha a vos transmitir.
Em função disso… e se vocês têm o Tempo Ilusório e se têm perguntas,
eu respondo.
***Não temos perguntas, agradecemos-vos.
CAROS IRMÃOS E IRMÃS, DO MEU CORAÇÃO AO VOSSO CORAÇÃO,
NA COMUNHÃO E NA PAZ E NA NOSSA
ETERNIDADE.
DO VOSSO CORAÇÃO AO MEU CORAÇÃO,
Até breve.
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