BIDI - 15.08.2012
Bem,
BIDI está com vocês. E saúdo-vos.
Eu
tinha-vos dito, que não haverá mais respostas muito longas para as vossas
perguntas preparadas, porque agora nós vamos des-construir o que pode restar na
vossa cabeça, traduzindo na vossa acção de controlar, de compreender seja o que
for.
Assim,
as nossas trocas têm por objetivo facilitar… além da des-construção… a Superação
do vosso Conhecido e também das vossas Interrogações… permitindo-vos se vocês o
desejarem…colocar um fim… em vocês… no que é Efémero… ilusório e que pode também
entravar o que Sois… o que nós Somos.
Então
eu convido-vos a colocar-me todas as questões que se apresentam na vossa
cabeça, superando amplamente o Limite da vossa «pessoa» …mas instalando-se num quadro
muito mais amplo do que é a Vida… a Consciência … o ABSOLUTO… tudo o que pode vos
parecer ser atualmente um problema, aí onde estão.
***Pergunta:- As cidades Intra-Terrestres estão
dentro da Multi-Dimensionalidade ou da Ilusão?
R:- Tu deves apreender que sempre que há a atribuição de uma Forma… há Experiência da Consciência… quer esta seja Limitada ou Multi-Dimensional.
R:- Tu deves apreender que sempre que há a atribuição de uma Forma… há Experiência da Consciência… quer esta seja Limitada ou Multi-Dimensional.
Ainda
é necessário saber se estas Formas de Vida estão numa Forma Mutável ou Fixa.
Como
tu o sabes talvez, depois de me teres lido ou ouvido… o ABSOLUTO pode ser com Forma
ou Sem-Forma.
Existem,
sobre este Mundo, chamado de Terra, múltiplos Estados inter-penetrados da Consciência.
Nós,
Humanos estamos num «Saco de Comida» … num «Saco Mental», com grandes
dificuldades de soltar esta Percepção… esta Consciência e esta Experiência.
Por
outro lado, existem Formas de Consciência habitando Formas menos rígidas do que
a Humana e podendo à Vontade… extraírem-se
dessa Forma para penetrarem uma outra Forma.
A
palavra Forma já é uma indicação de um Limite, dado que existe o que está nesta
Forma e o que não está nesta Forma.
Tudo
depende de saber se a Consciência vai além do Observador, além da Testemunha e,
portanto, de alguma forma, tem acesso ao ABSOLUTO ou Não.
Toda
diferença está neste nível.
Isso
significa que um Humano, um Irmão ou uma Irmã, é bem capaz, tal como eu o
demonstrei… de penetrar o ABSOLUTO a fim de ser penetrado, ele mesmo, no seio
de sua Ilusão.
Apreende
também que a Ilusão está contida no ABSOLUTO.
Aí
também, é uma questão de «ponto de vista» … do Olhar…da Consciência… mas antes
de tudo… isto está ligado à possibilidade de não depender de uma Forma… mas de
ser de alguma modo… capaz de experienciar toda a Forma, tal como a Ausência da Forma.
A
pessoa Humana como a pessoa Intra-Terrestre, pode ser ABSOLUTA como NÃO-ABSOLUTA.
Existem
também Formas de Vida não tendo nada a ver com o Humano, que interpenetram a Ilusão
e a Crença na qual vocês ainda estão.
A
finalidade é viver o facto de que isso é uma Ilusão…não como uma Crença… mas
diretamente como uma verificação do Estado além de todo o Estado, nomeado ABSOLUTO
ou ÚLTIMO.
O
apresamento Dimensional sobre esta Terra é exclusivo do Humano porque o Programa
de Vida, se é que eu posso expressar-me assim, foi amputado.
Existem
outras Formas das quais o Programa de Vida não foi amputado…onde a própria Consciência
da Fonte… se é que eu posso expressar-me assim… como do BRAHMAN… como do PARA
BRAHMAN… está inscrita nesta Forma… mas não está Limitada a esta Forma.
Eu
tomei desde algum tempo, o exemplo da cebola com suas Diferentes camadas.
Uma
camada está num lugar… ela pode ter Consciência de outros lugares… isto é… das
outras camadas… mas ela pode também extrair-se de todas as camadas e constatar
que a cebola não existe.
A
única diferença faz-se pela possibilidade ou não, de se transportar de uma Forma
para outra, até ao sem Forma.
A
única diferença, é portanto, aí também, o «ponto de vista».
Assim,
dentro do que tu nomeias de Povos Intra-Terrestres…existem aí diversas
variedades que não estão todas conscientes umas das outras.
Aí
também, a única maneira de apreender isso é o «ponto de vista» ou a «Localização
do Olhar».
Olhar,
é claro, que não nada tem a ver com os olhos…nada a ver com uma Percepção… mas
que é o mecanismo o mais íntimo da Consciência projetada em tal ou tal camada
da cebola.
***Pergunta:- Quando uma questão emerge, eu tenho
uma espécie de soltar sobre a Inquietude ou a Curiosidade, como se no fundo
isso não tivesse mais nenhuma importância, apesar das Resistências.
***Pergunta de BIDI: - O que é que chamas tu de Resistências?
*Resposta: - Resistências da Personalidade.
***Pergunta de BIDI: -Como é que podes tu, ter Resistências se tu determinas a ti-mesmo que as Resistências vêm da Personalidade? Pertencem-te elas?
*Resposta: -Não.
***Pergunta de BIDI: -Como é que podes tu, ter Resistências se tu determinas a ti-mesmo que as Resistências vêm da Personalidade? Pertencem-te elas?
*Resposta: -Não.
*Resposta de BIDI- Então efetivamente, isso não tem nenhuma
importância.
Nós
estamos muito além do Soltar… porque o Saltar é ainda uma Acção, no fazer e no
parecer.
Enquanto
acreditares que tu te podes soltar… isso corresponde apenas à pessoa e ao Jogo da
«pessoa».
A
partir do instante em que como tu o dizes, perante uma questão aparece o «qual
a importância» … tu já terás dado um grande passo.
Mesmo
se nós jogarmos o Jogo das Perguntas e Respostas… nós sabemos pertinentemente
que essas perguntas e essas respostas podem ser sem fim.
Elas
não são mais do que um suporte visando des-construir as Ilusões… as Crenças e
como tu dizes …as Resistências.
Uma
vez que esse Jogo comece a ser visto… ao des-localizar o Olhar… então sim, tu apercebes-te
e dizes a ti mesmo que isso não serve para nada… porque nenhuma pergunta como
nenhuma resposta pode em definitivo… livrar-te da Ilusão, na sua totalidade.
É
apenas neste modo de tomada de Consciência designada de «qual a importância», que se situa a Verdade.
Como
eu o disse, deixa este «Saco de Comida» viver a sua Vida.
Deixa
este «Saco Mental» viver a sua Vida.
Contenta-te
num primeiro tempo… em seres o seu Observador… a Testemunha …e neste Processo
de des-Identificação…constatarás por ti mesmo que o «qual a importância» vai desaparecer…deixando lugar ao que tu És…
além do EU SOU.
Como
eu o disse:
Isso não é um Jogo…é o Movimento da Vida. Aí
está o essencial.
***Pergunta:- O Estado que cada um entre nós vai
alcançar já está determinado, agora?
R:- Será que existe um Estado a ser alcançado?
Absolutamente
não!
Existe,
certamente, o que vocês nomeiam de Destinos, mas que não são mais do que o
reflexo do Estado da vossa Consciência.
- Será que a vossa Consciência está na Experiência?
- Será que a vossa Consciência está no Testemunho?
- Será que a vossa Consciência está na Observação?
- Será que a vossa Consciência está na mudança
de Olhar?
Tudo
isto corresponde aos Processos de Exteriorização, Limitados ou não.
A
verdadeira questão é antes:
- Será que mantenho uma Forma ou será que eu
não preciso mais desta aparência?
Porque
toda a Forma é um Limite e uma Delimitação onde a Consciência está contida…contida
em todos os Sentidos.
Quando
a Consciência se solta, há o Processo de Des-Construção onde mais nada pode ser
mantido.
Esse é o nosso Estado natural para todos.
Esse é o nosso Estado natural para todos.
Eu
posso empregar esta imagem sem retomar, portanto, a noção de Teatro:
Um
dia tu saíste do teu Estado natural que é o ABSOLUTO ou PARA BRAHMAN.
Tu,
de algum modo, criaste a Consciência, por um Processo de identificação.
Isso
foi cada vez mais longe mas também cada vez mais Limitado.
A
Consciência apegou-se ao Jogo desta Limitação.
Mas
tu não és …nem a Limitação… nem a Consciência…nem o Observador… nem a Testemunha!
Enquanto
tu considerares que há efetivamente um Destino para ti…ou um Estado para
adquirires ou para manifestares… considera que isso apenas é uma extensão do
que tu És, chamada Consciência.
Esta
Consciência pode retornar ao ABSOLUTO ou decidir prosseguir no Limite… mas com
a Consciência de ser oriunda de algum lugar… que não é a Consciência… mas A
ESSÊNCIA.
Isto
é profundamente diferente.
Assim,
a determinação não depende, aí também… do teu próprio «ponto de vista».
Não
existe nenhum determinismo… não há nenhum Livre-Arbítrio no ABSOLUTO.
É teu dever saber:
Onde se
situa a tua Liberdade…onde se situa a tua Sede de Experiência…em resumo…onde
consideras tu estar no teu Caminho e sobre o teu Caminho?
Até ao momento em que o teu «ponto de vista» te fará dizer que não existe Caminho
e que a tua Essência sempre esteve aí.
Simplesmente,
não a reconheceste!
Enquanto
houver Sede de Consciência… qualquer que seja esta Consciência…é a tua Liberdade,
a mais Absoluta!
Mas
esta Liberdade não é Ser Livre ou Liberado ou ABSOLUTO… dado que, desde que
haja Consciência… desde que haja Forma… há Limite.
Mas
é diferente de estar Limitado e em Ressonância ou em Re-Ligação com o ABSOLUTO…
do que estar Limitado sem Ressonância e sem Re-Ligação com o ABSOLUTO.
Disso
nasce o conjunto das Ilusões…das Experiências … das Dimensões.
O
ABSOLUTO contém tudo isso… mas Ele não pode estar Limitado a uma das Suas
partes.
Sem
Jogo de palavras… eu posso dizer-te que só o ABSOLUTO é ABSOLUTO… mesmo que Ele
contenha todas as partes e todas as Ilusões.
Se
preferires… o ABSOLUTO é o que subjaz toda a Manifestação…de toda a Forma…de
toda Dimensão…de todo o Estado e todo Não-Estado.
Então,
chama-O AMOR como agente de suporte e vector de todas as Experiências… como da Não-Experiência.
***Pergunta:- Onde estou eu quando eu vivo Momentos
como de Inconsciência?
R:- Tu estás justamente sem mais nenhuma Forma… sem mais nenhuma Localização.
Como
para o Sono… isso é ABSOLUTO.
É
precisamente nesses Momentos que a Personalidade desaparece.
Tu
não tens mais o Sentido de uma Identidade…tu não tens mais o Sentido de uma Acção
ou de um Fazer.
Toda
a Consciência como o dizes… desaparece!
- Quem quer saber onde Ela está, além da «pessoa»
que tem necessidade de se identificar no Tempo…no Espaço…na Experiência ou na Forma?
A
partir do momento em que a Consciência da Forma… a Consciência de uma Identidade
seja ela qual for… desaparece… isso a que tu chamas de Ausência, eu o chamo de ÚLTIMA
PRESENÇA porque o meu Olhar não é o teu Olhar.
Recorda-te
do que te dizia o Comandante (nota: O.M.AÏVANHOV):
- «Lagarta ou Borboleta?»
- Será que a Borboleta conhece a Lagarta?
- Será que a Lagarta conhece a Borboleta?
O
que é chamado de Estase… isso que vives como Ausência… é esta ÚLTIMA PRESENÇA que
é a Passagem de um Estado para um Não-Estado.
Esses
momentos são chamados a ampliarem-se na duração e na intensidade… porque a
partir do momento em que tu não te podes mais localizar …dentro de uma «pessoa»
…dentro deste Tempo Linear deste Mundo … desta Forma… ou destes Pensamentos…tu
tocas O INDIZÍVEL.
Apenas
a Personalidade tem necessidade de uma Testemunha.
A
Alma tem necessidade de um Observador.
Mas
quando não existe mais Testemunha… nem Observador… nem Identidade…nem
identificação possível… então tu estás aí!
Mas a partir do momento em que tu tentas
redefinir-te através de …uma Explicação…de uma Localização…de uma Experiência…tu
sais do que tu eras e do que tu ÉS…dado que a Consciência se re-manifesta!
Tu
podes no entanto…se assim se pode dizer… julgar do «ponto de vista da pessoa» …do
que foi abordado…tocado ou transcendido através dos efeitos diretos na tua Vida…
porque a partir do momento em que aparece o «qual a importância» … a partir do momento em que aparece em ti o Sentimento
…de Futilidade…de Inutilidade de definir o que é Vivido…ou o que não é consciencializado
então… tu aproximas-te do teu Estado natural.
A
Des-Multiplicação da Consciência é um Jogo.
Este
Jogo por vezes é patético e terrível… porque existe Identidade a uma Forma e
uma Forma por definição sendo Limitada… termina inevitavelmente no Sofrimento do
seu próprio fim enquanto Forma ou «Saco de Comida».
Em
resumo, o que é Experiência e Experimentação… com outro Olhar torna-se Absurdo.
Quando
confluis sobre esta Absurdidade…sobre este «qual
a importância» … sem re-negar…mas refutando isto como Ilusório … então esta
Estase leva-te a ser o que tu És…isto é ABSOLUTO.
Apreende
também que é sempre a Consciência e a Experiência que quer definir uma Localização…um
Sujeito…um Objeto… um palco de Teatro…mas que além da Consciência…não existe
nem palco de teatro… nem espectador…nem actor… nem mesmo teatro.
Se
tu aceitas isso no momento em que te é apresentado…pouco a pouco…tu vais tomar
consciência do que eu te disse.
***Pergunta:- O vosso canal disse que quando se
era ABSOLUTO, tinha-se uma Forma de Consciência aguda desse Estado. Agora,
evoca o ABSOLUTO como uma Forma de A-Consciência.
R:- A A-Consciência que não é a Não-Consciência… permite-vos apreender o que Sois.
Mas agora, definindo
ou apreendendo o que Sois…o que expressa isso será sempre a Consciência.
É uma Acuidade…isto
está além de uma Percepção.
Isto está, muito
evidentemente …além de uma Concepção ou de um Pensamento … dado que é o Estado
natural ABSOLUTO.
Simplesmente quando
isso é encontrado ou re-encontrado…existe efetivamente uma Consciencialização…isto
é… que o ABSOLUTO se revela à Consciência… porque o ABSOLUTO sempre esteve aí… portanto
pode-se falar de Consciência... mas na verdade… isso não é mais a Consciência.
Mas como eu já o disse
… absolutamente nada pode ser dito sobre isso através das palavras.
Quando o ABSOLUTO com
Forma está aí… não pode existir… a menor Interrogação… a menor Dúvida… a menor
pergunta…isso é uma Evidência!
Recuperar ou encontrar essa Evidência é a
Libertação total… mesmo que o «Saco de Comida» … o «Saco Mental», estejam
sempre aí.
Mas a Consciência ou
a A-Consciência não estão mais …Limitadas …nem restringidas …nem estruturadas numa
Forma… mesmo que esta permaneça.
Existe uma grande
diferença entre…proclamar e declamar que este Mundo é uma Ilusão… e vivê-lo!
Enquanto houver Identidade… há Sofrimento.
Enquanto houver Identidade…
há Distância.
O ABSOLUTO não
conhece… nem Sofrimento… nem Distância… o que quer que aconteça a este «Saco
Mental» ou de comida.
Isso está bem além da
Consciência.
Mas a partir do
momento em que uma palavra é formulada…a Forma aparece… mesmo que a Consciência
desapareça!
***Pergunta:- Deve haver Compreensão para chegar à
Evidência?
R:- A Evidência é tudo menos uma Compreensão.
Enquanto houver «Vontade
de Compreensão» ou Compreensão… tu afastas-te.
A Evidência é Evidência…
ela não é Compreensão.
Tudo o que é Compreensão…quer
isso passe pela Razão… quer isso passe pela Experiência… é apenas o afastamento
do que tu ÉS.
Nenhuma Compreensão
pode conduzir-te ao que tu ÉS… porque essa busca é uma farsa… podes prossegui-la
indefinidamente… jamais chegarás lá!
A Evidência sempre
esteve aí, não esperando mais do que uma coisa:
Que cesses a Experiência…
que pares a Compreensão … que deixe Ser o que tu ÉS!
Mas tu não és aquele
que experimenta… não és aquele que compreende… não és a «pessoa» … não és os
papéis que tu representas …jogas.
Tu não és nada disso!
Enquanto fores
absorvido pelo que tu reproduzes …ou o que observas …ou o que compreendes … tu
permaneces no teatro e portanto… és prisioneiro de uma Encenação… de um Cenário…
de Experiências.
O que És não pode ser
compreendido… porque precisamente… é uma Evidência.
Enquanto isso não te aparece
também… é porque em algum lugar… existe ainda prosseguição por uma Experiência…
a Experiência que consiste em fazer-te crer que tu vais chegar lá!
Mas tu não podes lá chegar … porque tu nunca partiste!
Tu nunca exististe!
Tu apenas fizeste projetar … um Tempo… um Espaço…uma
Forma… dentro de uma linearidade que não existe.
O que tu ÉS escapa … a
toda a Descrição… a toda a Compreensão, a todo o Olhar… enquanto permaneceres
no teu teatro.
A Exteriorização numa
Forma…a tua como a de qualquer outro… Limitada ou Não-Limitada…aprisiona-te por
si mesma… através da existência dessa Forma… dado que existe Identidade…
identificação ao que tu criaste.
Mas esta criação não
existe!
Enquanto o teu Olhar for
originário dessa Forma e portanto… desse Aprisionamento…tu estás Limitado através
da própria Forma.
Mas não acredites que
é ao re-negares esta Forma que tu vais sair!
O Princípio da Refutação
não é isso.
Assim portanto… a
partir do momento em que aceitares que tu não podes compreender… que não podes experienciar
o ABSOLUTO… aceitarás que ÉS o ABSOLUTO de toda a ETERNIDADE…em toda a Forma… em
toda a Dimensão… em todo o Tempo … em todo o Espaço.
Nesse momento… isso parecer-te-á
tão evidente que poderás rir-te de ti e de todas essas Formas e de todas essas Ilusões…
mas não antes.
***Pergunta:- A Refutação, a Renúncia parecem ser
um trabalho tal que às vezes eu preferiria voltar como antes…sem nada saber…
viver a Ilusão. Mas como não se pode voltar atrás… como fazer?
R:-Quem te disse que avançaste?
-Quem te disse que te deslocaste, se isso não é
o Mental e o Ego?
O que chamas de Inocência
não é uma.
Tu queres
simplesmente dizer que a um dado momento… este «Saco de Comida» não se
colocaria questões … que hoje ele fez-se muitas perguntas …e que ele adoraria
não se fazer mais perguntas.
E portanto falas de
retrocesso ou de retornar a um Estado anterior.
Mas tu não és um Estado…
nem anterior… nem o de hoje!
Enquanto considerares
que estás num Caminho … que percorres este Caminho…que tens Vontade de dar meia
volta ou de aí chegar… nada muda …dado que o que tu ÉS nunca se moveu…nunca se
deslocou!
Tu és simplesmente um Inquilino de uma Forma
que veio da terra e que retornará à terra …servindo por sua vez de alimento a
outra coisa.
Como eu o disse, a Refutação
não é um exercício Mental… ainda menos um trabalho.
Enquanto considerares
que isso é um trabalho… tu cansas-te e aliás… tu és isso…dado que falas em dar
meia volta ou de fazer retrocesso.
Aceita então … que
nada nunca mudou e observa-o claramente.
Tu não és aquele que
anda sobre um Caminho… não és aquele que quer dar meia volta.
Isso… isso são apenas
gestos do Efémero… do Ilusório.
Tu És o que nunca
mudou… ÉS o Centro da roda… o Centro do Centro em todos os Pontos.
Aceita o que ÉS e não
irás necessitar… nem de avançar…nem de recuar… nem de dar meia volta… porque tu
nunca te moveste.
O que se move é o que
gesticula.
- O que é que gesticula?
O «Saco de Comida» e
o «Saco Mental», nenhum outro.
Tu ÉS o que nunca se
moveu… nunca se deslocou… nunca experienciou… nunca sofreu!
Tu está além de tudo
isso mas no entanto… conténs tudo isso!
É necessário efetivamente… superar a noção de Jogo
… a noção de trabalho…não é nem uma coisa nem outra!
Coloca-te a questão
do que tu ÉS.
E quando eu digo «o que tu ÉS» … isso não é «quem és tu» …porque
aí tu podes responder-me: «Eu Sou tal pessoa» … «Eu tenho tal idade».
Mas tu não és nada de
tudo isso… porque tu ÉS o que nunca se moveu … o que nunca se
deslocou … que jamais percorreu nada … que não necessita de
avançar nem de dar meia volta.
***Pergunta:- Pode-se dizer que os Minerais, os Vegetais,
os Animais vivem o ABSOLUTO?
R:- Eles são o ABSOLUTO!
Tu não podes viver o ABSOLUTO,
que tu ÉS!
Eles não podem viver o ABSOLUTO, eles o são!
O Átomo… um Sol… um Planeta…
um Ser Humano… uma Forma Demoníaca… uma Forma de LUZ… isso não faz nenhuma
diferença.
Só o Olhar Dividido,
Fragmentado… vê uma diferença … vive esta diferença.
Se tu parares tudo o
que é vivido… se parares de ver … Formas Diferentes … Estruturas
Diferentes…Programas Diferentes… então tu aproximas-te do que tu ÉS!
Apreenda também que
todas as Experimentos… todas as Experiências apenas são o reflexo daquilo que ÉS.
No dia em que este
«Saco de Comida» … este «Saco Mental» … desaparecer definitivamente… o que resta?
- O que tu ÉS!
E no
que ÉS… existe a Consciência de uma formiga… de um Ser Demoníaco ou de um Ser de
LUZ?
Não, não existe nada mais…
isso significa que há tudo!
Compreende que toda a
Experiência é apenas uma Projeção em volta do Centro que tu ÉS.
Apenas a Consciência separa
… limita … e reunifica, também.
Mas Re-unificar não é
ser ABSOLUTO!
Recorda-te do que eu
disse…existem duas questões:
Quando o ABSOLUTO É…
nenhuma Dúvida pode existir… porque vives além desta Forma… além de qualquer «saco»
…além deste Mundo… além de todo o Mundo… além de toda a Dimensão… vives no que
algumas Estrelas chamaram de SHANTINILAYA…a Morada da Paz Suprema.
Quando tu ÉS isso…
apreendes que o resto apenas são Projeções desde o Centro que tu ÉS: a Formiga…
como o Sol… como o Planeta…como um Ser dito Demoníaco… ou como um Ser dito de Luz.
Aí também e eu apenas
posso repetir-me… é tudo uma questão de «Olhar» e de «ponto de vista».
- Onde te colocas tu?
- Onde te situas tu?
- Tu és este «saco»?
- Tu és
esta Consciência ?
- Tu és esta Experiência?
Faz-te a pergunta
certa.
***Pergunta:- O Universo não é ele também apenas
uma Projeção do Centro de nós mesmos?
R:- Exatamente.
*** Pergunta:- Porque é que o Canal deve gritar
muito alto para vos servir?
R:- Eu remeto-te para isso ao que eu disse há duas
entrevistas.
Não é gritar que é
importante… é o impacto em termos do que vocês chamam de vossos ouvidos.
A Vibração obtida
satura os vossos Sentidos… porque os Sentidos… quaisquer que sejam eles…pertencem
à Experiência.
Trata-se de uma
empreitada de Des-Construção.
Empreender isso …permite
precisamente para ti… aproximares-te do que tu ÉS.
O impacto sobre a tua
Consciência… como sobre o teu Estado denominado Vibratório é profundamente
diferente… dependendo se tu me ouves mesmo sem nada escutar… sem nada
compreenderes do que pode ser lido mais tarde.
Faz a Experiência
disso e apreenderá por ti mesmo.
A Vibração do que tu chamas
de grito … inscreve-se na lógica do que nomeias de Vibratório…do Estado Multi-Dimensional.
Como eu o disse…quanto
menos compreenderes ou mais te sentires impactado… melhor isso é!
Recorda-te que o
propósito das nossas diversas conversas e reuniões… tem de algum modo por objetivo
ou por função… aproximares-te do que ÉS.
A Saturação deste Sentimento
entre os cinco Sentidos é um elemento importante para apreender isso.
O Limite da vossa Forma…
de cada Forma Humana … está inscrito no que é denominado de um Corpo Ilusório que
se chama de Corpo Causal.
Este Corpo Causal, ou
último Corpo de Ilusão, é sensível ao Som.
Eis a razão.
***Pergunta:- Pode haver Sons, na Vida diária, que
fazem o efeito inverso, isto é que de algum modo, nos unem à nossa Personalidade?
R:- A partir do momento em que falas …expressa -se a Personalidade, quer a expresses
através de palavras rebuscadas ou quaisquer que sejam as palavras usadas.
Há pouco tempo atrás…
um dos Anciãos falou-vos sobre as Imagens.
É o mesmo para todos
os Sentidos… porque os Sentidos permitem apropriarem-se da Experiência… através
da Consciência.
É por isso que muitos
Seres ao longo do Caminho…ou crendo nele estar… vos falaram sobre Meditação… a
fim de que os Sentidos estejam em Repouso… a fim de encontrar o «EU SOU».
O meu objetivo não é
esse.
É superar o «EU SOU»
e portanto…não fazer calar os Sentidos… mas sim o de saturar os Sentidos.
O Corpo Causal está
ligado aos Sons.
Na tomada de Forma, o
«Saco de Comida», está vinculado a um Programa.
Este Programa, antes
de estar na Célula … está na Organização de uma Forma.
Esta Organização da Forma
depende do Som.
O Silêncio dos Sentidos
e portanto… o Silêncio dos Sons… coloca-vos na posição de Testemunha ou Observador.
É uma Etapa.
O ABSOLUTO não é uma Etapa.
É o próprio Desaparecimento
do Observador e da Testemunha… do Sujeito como do Objeto.
É o fim da Ilusão.
*** Pergunta:- Alguém poderia emitir Sons que
tenham o mesmo efeito de Saturação?
R:- Tu podes fazê-lo
tanto quanto eu… porque a parti do momento em que te saturas a ti-mesmo… tenta:
Se tu ouvires falar
como eu o faço… o que é que acontece?
Constatarás por ti
mesmo que os Pensamentos não podem mais nascer.
O Som…não todos os Sons
mas este Som… é des-estruturante e permite a Des-Construção do Mental, e faz-te
de algum modo… sair de cena… faz-te tomar Consciência de que tu não és aquele
que representa no palco… mas que és o Espectador …ou a Testemunha… ou o Observador.
Quando
a tua atenção assiste ou representa uma cena de teatro… o que é que acontece?
- Nesse momento tu esqueces-te do quê?
Das tuas preocupações…da
tua «pessoa».
Tu estás…como se diz…imerso
num espetáculo.
A um dado momento… o
espetáculo incomoda-te.
- O que é que fazes nesse momento?
Deixas o teatro!
É o mesmo para a Testemunha… para o Observador…
para o Sujeito… para o Objeto… para o Teatro na sua totalidade.
O que pode parecer
desagradável… o que pode irritar…é suficiente para se fazer a Pergunta:
O que é que é detestável… O que é que é irritante…se
isso não a própria «pessoa»?
Mas vái além da «pessoa».
A Consciência é Vibração,
isso foi-vos dito.
Mas a Consciência é
também um Som.
Existem Sons que
pesam a Consciência.
Existem Sons que
fazem desaparecer a Consciência… além do agradável …ou além do desagradável.
***Pergunta:- Qual é a diferença entre LUZ e ABSOLUTO?
R:- A LUZ é uma Emanação.
R:- A LUZ é uma Emanação.
A LUZ É FONTE.
O ABSOLUTO é o vector
e o suporte da LUZ e da FONTE.
O ABSOLUTO não pode
ser Limitado a uma LUZ.
O ABSOLUTO não pode
ser Limitado à FONTE… porque quem diz FONTE diz Origem e portanto …propagação
da LUZ… como do Som.
Mas esta propagação
só se pode fazer através do ABSOLUTO.
O ABSOLUTO CONTÉM A
LUZ.
Pode-se dizer que Ele
A suporta… que Ele A transmite … que mesmo a Inteligência da LUZ só pode estar
presente porque Ela é suportada… portada… transportada através do ABSOLUTO.
O ABSOLUTO está além
de toda a definição… além de toda A LUZ…como de toda a Sombra… de todo o Limite
como de todo o Ilimitado, do Finito como do Infinito.
Tudo o que se pode
dizer é que o ABSOLUTO é Indefinido.
A LUZ é um
qualificativo.
Quer essa seja a Luz
visível aos olhos deste «saco», como A LUZ que vos é invisível…A LUZ VIBRAL que
aos vossos olhos vos parece como Não-LUZ…como um buraco negro… devido à Inversão…devido
à Experiência.
Porque toda a Projeção
numa Forma requer uma Iluminação.
Se não houvesse Iluminação…
tu não verias nenhuma Forma.
Eu tomei há algum
tempo, o exemplo de alguém que voltava para um ambiente escuro, não iluminado,
e que tomava uma corda como se fosse uma serpente.
Quando a Luz chega…a
confusão cessa.
Esta é a Acção da LUZ
VIBRAL.
A Iluminação da corda
mostra que não era uma serpente.
Assim sem Luz… não existe
Experiência.
O AMOR traz A LUZ.
Não pode haver Consciência…Experiência…
sem o Jogo de Sombra e LUZ.
O ABSOLUTO contém A
LUZ como a Sombra…tal como a Sombra, qualquer que seja é o qualificativo desta LUZ.
***Pergunta:- Em relação a esta imagem da serpente
e da corda, pode-se dizer que a Compreensão seria a serpente que se ilumina com
A LUZ?
R:- Nem uma coisa nem outra.
Na verdade não há …nem
corda… nem serpente… nem LUZ …nem Observador.
Este é ainda um Jogo de
Projeção da Consciência.
Mas a Etapa de
colocação na LUZ pode efetivamente ser um pré-requisito para este Último.
Mas eu repito-te que
compreender que a corda não era uma serpente… suprime a Emoção…mas não suprime
a Ilusão.
Parece-me que para
vocês no Ocidente… CRISTO tinha dito que tu poderias ter todas as Explicações…o
Conhecimento de todos os Mistérios… manifestar todos os Carismas… produzir
todos os Milagres… se te faltasse O AMOR… isso não serviria para nada.
Mas não o Amor
no sentido em que o Humano o entenderia e o quereria, mas O AMOR no sentido ABSOLUTO…aquele
que ancora… suporta e transporta …A LUZ … tanto VIBRAL como Física.
Enquanto acreditares
que compreender te vai trazer o ABSOLUTO…tu não compreendeste nada.
*** Pergunta:- o Som de um gongo ou de uma taça de
Cristal pode levar à Saturação de que você fala?
R:- Tu já viste um monte de Seres Humanos tendo
ouvido isso de que tu falas sendo ABSOLUTO?
Não!
O Som é a Vibração, o
Som pode ser Abertura, mas a Saturação do Som tal como eu a faço é
necessariamente ancorado pela Voz…nem pelo canto nem por um instrumento.
Não existe nenhuma
máquina… nenhum instrumento…nenhuma técnica para SER o que tu ÉS.
Recordem-se de que é
sempre a «pessoa» que desenvolve estratagemas… estratagemas…simulações para se acreditar
ter chegado a alguma coisa.
Mas vocês não podem
chegar em nenhuma parte.
Quando tudo o que é Conhecido
desaparece…então vocês são o que São!
O problema é que
vocês acreditam ainda que necessitam de fazer a Experiência… que é necessitam de
Caminhar…que necessitam de Percorrer… que necessitam de Compreender…que necessitam
de trabalhar para serem o que São.
É precisamente a cessação
de tudo isso que vos faz realmente ser o que Sois…não como um Conceito…não como
uma Ideia…não como uma Compreensão…mas sim como a única Verdade possível.
***Não
temos mais perguntas, agradecemos-vos.
Então eu… eu tenho
perguntas, se nós tivermos o vosso tempo e Tempo.
Então, quem quiser
responder às minhas perguntas, faça-o.
***Pergunta de BIDI: O que é o ABSOLUTO?
*Resposta de um(a) participante: O que contém tudo.
***Pergunta de BIDI: E o que é este
"quem" que contém tudo?
*Resposta de um(a) participante: Sou Eu.
***Pergunta de BIDI: Quem és
tu?
*Resposta de uma participante: ABSOLUTO.
***Resposta de BIDI: Lembrem-se, o ABSOLUTO não pode ser definido,
ele está além de todo o Estado, de toda a Experiência, do que está no Centro do
Centro.
Então vocês não podem
definir, de Forma alguma, o ABSOLUTO.
Vocês efetivamente, apenas
podem SER, e Sendo-O… vocês têm não uma Certeza disso… não uma Demonstração…
não uma Compreensão… mas vocês instalam-se realmente, no que nós Somos, todos.
E isso não pode estar
sujeito à menor Interrogação… à menor Dúvida… ao menor Questionamento.
Isso não é portanto
uma Experiência… isso não é portanto um Estado… não é portanto uma Definição…é
algo que está além da Consciência … além da Experiência… além do Prazer… além
do Sofrimento.
É realmente SER,
mesmo estando numa Forma… SER no Sem-Forma.
***Pergunta de BIDI: - Qual é a melhor maneira de Viver
ABSOLUTO?
A melhor abordagem se vocês preferirem? …Quem
quer responder?
*Resposta de um(a) participante: Através da Refutação de tudo o que é Conhecido.
*Resposta de um(a) participante: Dormir.
***Resposta de BIDI: Pode-se dizer isso.
*Resposta de um(a) participante: Através da Refutação de tudo o que é Conhecido.
*Resposta de um(a) participante: Dormir.
***Resposta de BIDI: Pode-se dizer isso.
Logo que o Mundo
desapareça… Logo que o Sentido de uma Identidade numa «pessoa», num Papel, nas Ideias…
não existe mais… então tu és ABSOLUTO.
Não há diferença
significativa, perceptível, entre ser ABSOLUTO e Dormir.
A diferença sobrevém
depois e tu podes também imaginar que desde os primeiros instantes em que sais
do Sono… tu perguntas-te onde estás… quem és tu.
Aí, tu és ABSOLUTO.
Mas a partir do
momento em que acordas, tu assumes a Vestimenta, a Forma, a Ideia e a Identidade.
E aí… não há mais ABSOLUTO.
O instante preciso da
Passagem do Sono ao Despertar… antes que não apareça a Sensação do que tu És
neste Mundo… é muito exatamente o Estado além de todo o Estado no qual está
aquele que é ABSOLUTO num Forma…e isso em permanência.
Ele não está mais
preso através dos Sentidos…da Identidade ou do que quer que seja deste Mundo…
sem portanto rejeitar este Mundo, é claro!
Isso não é Indiferença… é muito mais do que o Desprendimento…
é o ABSOLUTO.
***Pergunta de BIDI: Quem me pode dizer o que é o «EU
SOU»? …Sublinho contudo, que antes das vossas respostas que o «EU SOU» é válido
unicamente se vocês não adicionam depois: «EU SOU isto ou EU SOU aquilo» …porque
quando vocês dizem «EU SOU isto ou EU SOU aquilo», vocês estão no Eu, na «pessoa»
…vocês não estão mais no «EU SOU». O que é o «EU SOU»?
*Resposta de um(a) participante: É o SER.
*Resposta de um(a) participante: É quem observa.
***Resposta de BIDI: é o Observador.
Quando vocês fazem
calar os Pensamentos… quando o «Saco de Comida» já não precisa mais de vocês sem
no entanto Desaparecer… quando não existe mais Percepção deste «Saco de Comida»… do Mental… dos Pensamentos…
das Ideias… então o SER está aí.
Mas o SER não é o ABSOLUTO…
da mesma Forma que o «EU SOU» não é o ABSOLUTO.
São abordagens.
Se vocês dizem: «Eu
não sou nem isto nem aquilo» … então tu és ABSOLUTO.
É um Princípio… tal
como a Refutação… que é semelhante a uma des-Identificação de tudo o que é Efémero.
***Pergunta
de BIDI: Como pode ser qualificado o que se aproxima mais da Consciência do ABSOLUTO?
*Resposta (s) envolvido (e): - A INFINITA PRESENÇA.
***Resposta de BIDI:-Isso é o Estado Último anterior.
Mas o ABSOLUTO pode
ser qualificado como A-Consciência… que é diferente de Inconsciência.
***Pergunta
de BIDI: - O que é o Conhecimento?
*Resposta de um(a) participante: - A Ignorância.
***Pergunta de BIDI: - O que é a Ignorância?
*Resposta de um(a) participante: - Pesquisar.
***Resposta de BIDI:- A Ignorância É ABSOLUTO.
***Pergunta de BIDI: - O que é a Ignorância?
*Resposta de um(a) participante: - Pesquisar.
***Resposta de BIDI:- A Ignorância É ABSOLUTO.
"Bem-Aventurados os Simples de Espírito",
disse Ele (nota: CRISTO).
***Pergunta de BIDI: - Vocês têm outras perguntas?
***Pergunta:- O «EU SOU» é o SER ou o ABSOLUTO?
R:- O «EU SOU UM» pode de algum modo ser comparado à ÚLTIMA
PRESENÇA… antes do ABSOLUTO.
***Pergunta:- Como viver o «EU SOU UM» sem o
pronunciar?
R:- Esquecendo-te de ti mesmo.
*** Pergunta:- O que pode fazer oscilar os
momentos em que se vive essa Dissolução, Apagar, com os momentos em que se vive
essa Identificação?
R:- O Desaparecimento
do SER.
Algumas Estrelas
testemunharam o que elas chamaram de Humildade e Simplicidade.
Vocês têm todos os
elementos dentro do que elas vos disseram.
Enquanto existir uma Vontade
pessoal… isso traduz a existência do EU e portanto… do Ego.
O Ego quer brincar de
procurar A LUZ…o Ego quer brincar de percorrer um Caminho.
Recordem-se que o ABSOLUTO
nunca se moveu.
***Pergunta:- Se o ABSOLUTO nunca se moveu, isso
significa que ele nunca criou Lei?
R:- O ABSOLUTO não pode criar nenhuma Lei.
A FONTE criou uma só Lei:
A LEI DA GRAÇA ou da Acção da GRAÇA… que não
depende de nenhuma Reação.
Mas o ABSOLUTO não pode ser uma Lei… nem mesmo
criar a mínima Lei.
***Pergunta:- O que é que faz passar da A-Consciência
para a Consciência?
R:- Não é uma Passagem.
Não existe uma Solução
de Continuidade.
A-Consciência e Consciência.
Pode-se simplesmente
dizer que a A-Consciência se revela a si mesma a partir do momento em que a Consciência
não está mais.
É portanto a Des-Construção…
a Refutação de tudo o que é Efémero.
A Consciência se preferires…
nasce de uma A-Consciência.
Mas Consciência não pode
conduzir à A-Consciência… não existe nenhuma Passagem.
Por isso, a Consciência
deve desaparecer.
É o Abandono à LUZ… o
Abandono da Personalidade… a Renúncia… a Refutação… a Mudança de Olhar… que
permite se assim se pode dizer… isso.
Em contrapartida …é
claro que havia uma Passagem da A-Consciência para Consciência… dado que foi
assim que nasceu o Observador… a Testemunha… o Sujeito … o Objeto.
O Desaparecimento do Objeto…
do Sujeito… da Testemunha… do Observador… coloca um fim à Consciência e nesse momento…
a A-Consciência aparece… não antes.
Este é o exemplo do Centro
da roda e da roda que gira em torno de um ponto fixo.
***Pergunta:- Se a Refutação não é um Acto Mental,
quem refuta ou o que é que refuta?
R:- A Personalidade.
Esta não é uma Acção Mental.
Este não é um Jogo .
Este é um Processo de
Libertação que visa fazer desaparecer a lógica da Personalidade.
Vocês não se podem
opor ao Efémero que aí está.
Vocês não podem
resolver, de algum modo, a equação do ABSOLUTO através da pessoa em si-mesma que
vocês crêem ser.
A Refutação serve-se
da Personalidade.
Este não é um Jogo Mental…
porque com efeito faz desaparecer o Mental…porque o Mental só se pode apoiar
sobre suposições falsas.
Se vocês colocam um
fim a essas suposições falsas… o Mental não pode mais apoiar-se sobre nada.
Aí está o Princípio
da Refutação.
Então é claro,
enquanto o vosso Olhar não mudar… vocês vão chamar a isso de bugigangas mentais…
um pouco como vocês diriam das quinquilharias religiosas.
Mas isto é apenas um
«ponto de vista».
Virá um momento …que
talvez já tenha chegado… em que o ABSOLUTO se expande… porque a Personalidade
não pode de modo algum, controlar este ABSOLUTO.
A Refutação é o meio.
Claro que no início,
isso pode parecer-vos um trabalho… isso pode parecer-vos enfadonho… mas é sim a
Personalidade que diz isso…porque na verdade e para ela… é cansativo.
Mas esta é o objectivo.
***Não temos mais perguntas, agradecemos-vos.
Então, BIDI agradece-vos também.
Eu sublinho que eu
terei a Alegria e o prazer de estar em Vocês para o que vocês nomeiam de Alinhamento
e então vocês estarão em mim.
Digo-vos então até
dentro de alguns instantes do vosso tempo.
BIDI saúda-vos. Até
logo.
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Compartilhamos
estas informações com toda transparência.
Agradecemos-vos
por fazerem o mesmo, se a divulgarem, reproduzam integralmente o texto, citando
a fonte: www.autresdimensions.com.