terça-feira, 28 de agosto de 2012

PHILIPPE DE LYON - 28.08.2012


PHILIPPE DE LYON - 28.08.2012

EU SOU O MESTRE PHILIPPE DE LYON.

Irmãos e Irmãs Encarnados, apresento-vos a minha PAZ e acolho a vossa GRAÇA.

Apresento-me a vocês enquanto Melquisedeque da Terra e começarei a minha intervenção por estas palavras:

«O que vem da Carne, pertence e retorna à Carne. O que vem do Espírito, retorna ao Espírito».

Sobre esta Terra, onde vocês estão presentes, foi-me pedido para vos expressar algumas noções que visam, nestes Tempos, situar-vos, colocar-vos e - reconhecerem se, no AMOR e em que AMOR.

Para conveniência da minha exposição, eu falarei do Amor-dos-Homens, do AMOR de CRISTO ou Princípio Solar e enfim, do AMOR ABSOLUTO.

Além do que pode estar veiculado a esta palavra… além da Consciência que está em relevo, todo o Amor presente sobre esta Terra será qualificado…de maneira espontânea, natural e eu diria…obrigatória… seja em função da Experiência que vocês tenham tido…seja em função das vossas Crenças… seja em função de um Ideal … seja precisamente, este AMOR que não pode mais ser definido nem em si… nem no Exterior de si.

A personalização do Amor respeita, certamente, ao Amor-dos-Homens e ao AMOR de CRISTO.

A particularidade deste Amor, quaisquer que sejam a expressão e a manifestação, será de maneira indissolúvel… religada à Experiência… à Fé… ao Ideal… à Vivência.

Este Amor manifestar-se-á através da Carne…ou através de um Ideal …ou de uma Crença.

Ele é portanto… de maneira lógica, portador de certas qualidades… e eu diria também… de uma certa quantidade.

Aquando da minha última Encarnação… eu queria um Amor sem Falha a CRISTO.

Era, portanto, um Ideal do Espírito.

Esta Tensão para ELE levou-me rapidamente a compreender o Sentido das Suas palavras, relativamente ao AMOR, que Lhe foi atribuído.

E tudo, ao longo da minha Vida, manifestou esta frase essencial:

«AMEM-SE UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI».

Além do Ideal… a minha memória de Vida em Encarnação sem entrar em detalhes… permitiu-me bem além do Ideal… consciencializar certas Experiências passadas.

 «AMEM-SE UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI», apela a uma interrogação:

- Como é que o CRISTO nos amou?

- Além de toda a querela partidária… além de toda a Religião… qual é a particularidade deste AMOR?

- Qualquer que seja o modo como se queira definir ou situar… quaisquer que sejam os qualificativos aplicados à palavra AMOR…quer seja Ilimitado… Incondicional… Divino… Espiritual…o que é que portanto fez de mais… o que é que portanto manifestou de mais este Princípio Crístico que o comum dos mortais, para além da sua Crença em CRISTO ou não… de uma maneira adequada ou inadequada, tenta expressar?

A resposta, bem além da minha Memória, mostrou-me que a melhor forma de Amar, como ELE nos Amou era portanto… TORNAR-SE ELE.

TORNAR-SE ELE… além da Imitação e da Compreensão…traduziu-se nessa Encarnação… como a Evidência da noção de Serviço e de Devoção.

E era necessário resolver este Paradoxo que na época…foi um para mim.

Quando o Princípio Crístico… ou quando um dos nossos Irmãos ou Irmãs Orientais… com palavras certamente diferentes, dizem e afirmam:

«EU E O MEU PAI SOMOS UM»… ou ainda: «O QUE VOCÊS FIZEREM AO MAIS PEQUENO DE VÓS, É A MIM QUE O FAZEM».

A este nível situa-se um Mistério que a Razão não pode nem apreender nem mesmo entender bem além de toda a Teologia e de toda a Fé.

Existe portanto no Homem… uma possibilidade.

Esta possibilidade que é a de Viver em UNIDADE com O PAI ou A FONTE.

Esta possibilidade de Viver o que é chamado a Não-Separatividade e de efetivamente Viver bem além de toda a Crença ou de toda a Adesão… o Princípio da UNIDADE manifestado através de todas as Formas e todas as Consciências Encarnadas sobre esta Terra.

Naturalmente, isso é um imenso desafio …porque a partir do momento em que vocês se aproximam… a partir do momento em que vocês dão a mostrar através da vossa Vida… que este género de AMOR está aí… muito rapidamente as Circunstâncias da vossa Vida fazem com que num primeiro tempo, o que se opunha ao que vocês estabelecem, se vai reforçar.

O Amor-dos-Homens como O AMOR de CRISTO, necessita de uma forma de desaparecimento, de supressão… que vai bem além do sentido do Serviço e de Dedicação.

Este apagar, esta Diluição faz-vos colocar no vosso Interior, um Princípio.

Este Princípio…eu também o anunciou claramente na minha última Vida.

Quando me perguntavam como eu podia curar deste modo… eu respondia invariavelmente:

«É porque EU SOU o mais pequeno entre vós».

E a reposta está efetivamente a esse nível.

Nos Ensinamentos e Preceitos que vos são dados…tanto pelos Anciães como pelas Estrelas… vocês observaram-no… vêm sempre os Quatro Pilares ao nível do Coração:

 A HUMILDADE E A SIMPLICIDADE, A TRANSPARÊNCIA E A INFÂNCIA.

Isto serve para dizer que qualquer que seja a vossa Vivência… quaisquer que sejam as vossas Experiências… qualquer que seja a vossa Aproximação Vibratória… Intelectual… ou ainda simplesmente de Fé… a mais bem sucedida… a um dado momento nós somos todos confrontados com o que eu designaria de «um Princípio de Realidade»… que ainda por enquanto, está omnipresente sobre esta Terra e que é naturalmente… a Competição e a Predação.

- Como é que o que os Sentidos dão a Viver… o que a Razão dá a experienciar… onde o Amor permanece um Ideal que pode ser encontrado no Outro…seja ele uma Companheiro ou uma Companheira…seja ele CRISTO… pode encontrar existência apesar justamente, do que é dado a perceber como Competição e Predação?

A única verdadeira maneira de chegar aí não pode ser em caso algum… uma Ascese… não pode ser em nenhum caso…considerada como uma Lei que se ela for seguida em função dos seus próprios Conceitos… vai permitir Viver este Amor.

É antes necessário admitir que o Amor-dos-Homens é antes de tudo… Condicionado e Condicionante pela Vivência de cada um.

E vocês sabem muito bem que, mesmo no que se refere ao AMOR de CRISTO…cada um vai idealizar uma Vida que não conheceu…ou através dos Escritos e ainda para alguns como foi o caso para mim… através de certas Memórias.

Qualquer que seja a forma de se dirigir para este AMOR…quer isso seja por Ideal…quer isso seja através da Experiência… quer isso seja pela Reminiscência, num dia ou noutro… vocês apenas poderão tirar a conclusão seguinte: é que este Amor, por definição, é sempre Condicionado, Condicionante.

 Na vossa Época… o Ideal foi chamado AMOR INCONDICIONAL…o AMOR VIBRAL… AMOR LUZ.

Foi-vos também relatado, extensamente e antes de tudo, que a Consciência era Vibração e que o Verdadeiro Amor não se podia expressar sem estarem em vocês presentes… a Coroa Radiante do Coração….o Fogo do Coração… em Ressonância portanto… aí também… com os aspectos da Percepção Vibratória.

Também vos foi dado durante estes anos… um certo número de elementos que através do que foi designado de …a Resposta do Coração… o Switch da Consciência e mais recentemente… O MANTO AZUL DA GRAÇA … As ONDA DE VIDA… deram-vos a Viver ou a aproximar um AMOR que está muito além de toda a Forma…além de todo o Conceito… de toda a Experiência e eu diria mesmo…de todo o Humanismo.

Aquele que vive este AMOR…e eu não voltarei a isto… vocês têm,  eu diria… um perceptor admirável que é BIDI.

A Liberdade do Homem nesta Carne que é prisão… vai ser simplesmente um Livre-Arbítrio …permitindo-lhe definir-se…estabelecer-se … manifestar o Amor-dos-Homens…o AMOR de CRISTO …ou o AMOR ABSOLUTO.

Existe uma espécie… não de Hierarquia… mas de Gradação…indo do mais Condicionado e Condicionante…ao mais Livre.

 O Amor levado sobre um Objeto, e eu entendo por Objeto, uma Forma Consciente… quer isso seja um Humano… quer isso seja um Hobby… quer isso seja um Filho ou um Familiar… está por Essência e Natureza… condicionado através da própria Experiência …do próprio Passado.

 Estas Experiências e estas Vivências Condicionantes vão representar… o que quer que elas sejam…Felizes ou Infelizes… os Limites e os contextos da expressão do vosso Amor… da manifestação do vosso Amor… da Vida dando-vos a Viver muito precisamente… o que vocês criaram ou o que vocês pensam ter sofrido.

Existem, portanto, condições e uma cota deste tipo de Amor na Carne … porque ele inscreve-se, quer vocês o queiram ou não…quer haja uma ligação do Espírito ou não… mesmo que não haja uma Relação Física, propriamente dita.

A pergunta que eu me coloquei e qualquer que seja o Amor que eu pude ancorar tanto àqueles que eu tratei como à minha esposa… foi o de saber se esse Amor permitia ser uma porta de acesso… tanto ao AMOR de CRISTO como ao AMOR ABSOLUTO.

O conjunto das Religiões e dos Sistemas Filosóficos e Espirituais vão todos com raras excepções… falar-vos deste Amor, sob uma Forma ou sob outra… convidando-vos a levarem a vossa Atenção, a vossa Consciência… sobre as formas de se comportar e de se manifestar O AMOR… a fim de chegar a «qualquer coisa» que… segundo os lugares… pode ser chamado o Nirvana, o Céu ou em todo o caso… o Espírito.

Não existem muitas maneiras de passar do Amor-dos-Homens ao AMOR de CRISTO e ao AMOR ABSOLUTO.

E isto, eu resumi-o nesta frase que vos dei.

Aceitar desaparecer.

Aceitar não nada mais ser… apagar-se completamente…a fim de deixar todo o Espaço ao Princípio Solar…a fim de um dia poder Viver-se este AMOR ABSOLUTO.

Viver o AMOR ABSOLUTO, é fazer cessar toda a condição… não por um Desejo… não por uma Vontade…mas antes o momento em que há uma espécie de Rendição… de Capitulação, à própria Vontade de Amar.

Esta Capitulação não é uma Negação do Amor Humano e ainda menos de CRISTO.

Mas antes uma Maturidade que vos faz apreender no espaço de um instante…que qualquer que seja este Amor que vocês tenham… qualquer que seja a Empatia… a Compaixão … o Carisma que vocês possam manifestar através da vossa própria Natureza ou por um Ideal portado… qualquer que seja a vossa Tensão para CRISTO, e que, …se olharem razoavelmente para o Ocidente, sem mesmo falar de Religião…o número de pessoas que tendem em Ideal, para CRISTO e quais são capazes de manifestar o CRISTO…quer isso seja segundo um modo antigo …pelos Estigmas… quer isso seja pelos Milagres…quer isso seja pela Identificação total… eles são efetivamente muito pouco numerosos.

- O que é que diferencia, portanto, estes Seres, pouco numerosos… do conjunto de todos os Humanos virados no entanto… para o mesmo Ideal…a mesma Fé …ou a mesma Crença?

Ora bem, é simplesmente a Capacidade bem além da Vontade… de desaparecer.

Isso foi-vos expresso, noutros termos mas com o mesmo sentido, por algumas Estrelas.

A Vontade de agir e a Vontade de se conformar a um Ideal… de aí aplicar as Regras dadas por esse Ideal, na Vossa Vida… é uma Etapa mas não pode jamais ser suficiente.

O AMOR de CRISTO… do Duplo… O AMOR MARIANO… ou O AMOR de todo o Ancião… de toda a Estrela …ou de todo o Ser pertencente aos Mundos Unificados e Livres… realiza-se do mesmo modo convosco… através do que vos foi dado nas Experiências de Comunhão e naquelas que se seguem…apenas se podem realizar… se no espaço de um instante… o que sois não existir mais.

Esta aprendizagem das diferentes formas de Comunhão e aquelas que se seguem… Fusão… Dissolução…apenas é possível e vocês aperceber-se-ão disso cada vez mais… nos momentos em que precisamente… não existirem mais enquanto «pessoa».

Os momentos em que vocês não existem mais enquanto «pessoa» … são certamente os momentos em que vocês dormem…os momentos em que vocês desaparecem e onde o que vocês vivem não pode ser referenciado a nenhuma Vivência… a nenhuma Anterioridade… a nenhuma Comparação. Certamente, nos momentos em que o que é denominado de Mental… cessa a sua acção preponderante.

O AMOR de CRISTO conduz ao AMOR ABSOLUTO, a partir do momento em que CRISTO não é somente um Ideal… mas em que este Princípio Solar se torna o que foi indicado por HILDEGARDE:

Essa Tensão para o Abandono.

É efetivamente o momento em que vocês reconhecem, por uma espécie de Maturidade… que não há nada a procurar… que não há nada a esperar… que não há nada a pedir…que não há nada a dar…que não há nada a servir.

É o momento, como eu o dizia…em que vocês capitulam todo o Ideal…todo o Elemento Exterior.

É o momento em que final e realmente… vocês tomam Consciência… Abandonando-o precisamente… que o Mundo… o Universo … tudo o que não vos é sensível… não está no vosso Exterior … mas em vocês.

Ver isso e Viver isso é efetivamente desaparecer de toda a Ilusão.

Este um passo a atravessar denominado Porta Estreita, Porta OD… que enquanto Melquisedeque da Terra eu ancoro como ANA, mãe de MARIA e Estrela OD, permitiram-nos talvez…não como uma Recusa da Carne mas antes… Aceitando precisamente esta fraqueza da Carne… a sua falibilidade … a sua insuficiência … permitiram-nos a um dado momento…esquecermo-nos.

E é neste esquecimento… neste desaparecimento…que se encontra a Humildade e a Simplicidade.

E é neste desaparecimento que vocês renascem em CRISTO e no ABSOLUTO.

Aceitar ver… aceitar compreender… e portanto vivê-lo através de um mecanismo que eu apelidei Maturidade …que toda a busca… toda a procura… apenas vos faz afastar do vosso objetivo.

Aceitar isso faz também… desaparecer o Caminho e a indagação.

O AMOR ABSOLUTO não é mais do que compreender, além de toda a Vontade e de todo o Ideal, que o que vocês procuram precisamente através desta Carne ou deste Ideal está aqui presente, de toda a Eternidade.

A Linearidade do Tempo que vos podia afeta… não vos afeta mais.

Para os Místicos no Passado… é nesse momento que o envelope do Coração era rompido um colocando fim à Ilusão…. Seja através do Princípio Crístico… seja através do Princípio Micaélico…seja hoje e desde há um ano… através do Impulso Metatrónico que abre a Porta KI-RIS-TI.

Assim, portanto, em Consciência, Aceitar desaparecer por si mesmo…de toda a veleidade de «Acção de Bem»… implica uma espécie de Resolução e de relaxamento da Carne e do Espírito… que revela a própria Essência do que nós Somos: AMOR.

Realizando isso, não há mais nada a demonstrar… não há mais nada a projetar… não há mais nada a querer.

Isso, passa por uma Maturidade.

Esta Maturidade não está ligada à idade nem mesmo à Antiguidade das Encarnações.

É eu diria… uma atitude do Espírito que efetivamente aceita fazer e dizer como CRISTO:

«PAI, EU ENTREGO O MEU ESPÍRITO EM TUAS MÃOS».

Naturalmente, não existem mãos.

Naturalmente, PAI, na Linguagem Ocidental de hoje…está bem longe do sentido original que era ABBA.

O que acontece, no momento da Maturidade… sobrevém mais frequentemente no decurso de um Sentimento de Abandono… de um Sentimento «de que serve?»…que ocorre mais frequentemente, num Amor-dos-Homens  como num AMOR de CRISTO ou Princípio Solar, se a palavra vos incomoda.

Num momento de lucidez em que a própria Consciência se olha a si mesma como agindo… como operando e observando que esta Acção…estas Acções … estas Operações…não conduzem definitivamente a parte alguma.

Isso não põe em causa a Vivência inicial.

 Isso não põe em causa a Vivência do Serviço.

Isso não põe em causa as Virtudes do AMOR CRISTO… mas vem efetivamente… Transmutá-las com uma Clareza totalmente nova que precisamente não depende de nenhum dos Conceitos…de nenhum Ideal … de nenhuma Carne… nem de nenhuma Lógica, no Sentido Humano.

A Libertação da Terra e a Vossa Liberdade passam inevitavelmente pela Recordação… a Reminiscência do que foi chamado por ABBA… A FONTEELA própria…« A SEMENTE E A PROMESSA».

É o momento fulgurante em que vocês tomam realmente Consciência através da Maturidade… que vocês não são nada aqui sobre esta Terra… mas que São Tudo… em Espírito.

É efetivamente, uma Capitulação…uma Rendição… sem nenhuma condição… de todos os Status anteriores… de todas as Realizações anteriores e de todas as Experiências anteriores.

Tal como isso já vos foi muitas vezes exprimido:

 Apenas vocês podem fazer esta Transmutação.

Apenas vocês podem Cruzar esta Porta.

Apenas vocês podem Renunciar.

A Lembrança do Juramento e da Promessa, quer isso seja ao nível dos Sinais do Céu e da Terra…quer isso seja ao nível dos vossos Sinais Vibratórios… quer isso seja nas vossas Interrogações…esta Passagem que não é uma… é Indispensável… não como uma Provação…não como um Exame de Passagem do que quer que seja… mas antes como o momento em que vocês cessam de procurar o que quer que seja e que vocês descobrem que Tudo está aí.

É neste momento que o Fogo Micaélico, Metatrónico e mais recentemente… A ONDA DE VIDA E O MANTO AZUL DA GRAÇA, colocam um Fim à Ilusão…à Separação … à Condição… qualquer que seja esta Condição.

O AMOR ABSOLUTO não é um AMOR que possa ser imaginado… idealizado… levado ao conjunto do criado e do Incriado.

Não é tão pouco unicamente… o Fim da Separação  quer ela apareça a partir do momento em que O AMOR CRISTO é Ideal ou Idealizado.

É esta noção de Desaparecimento e de Maturidade que ocorre e ocorrerá inevitavelmente…que a um dado momento ocorre individualmente, e que neste fim de ciclo que vocês vivem ocorre inevitavelmente.

Enquanto O AMOR for considerado como devendo ser virado e manifestado para um Exterior …Objeto…Consciente…Forma… Humana ou não, enquanto existir um Ideal virado ele também para o Exterior, seja ele CRISTO… então paradoxalmente esta Exteriorização e esta Manifestação, ainda que sob a forma de Altruísmo…de Carisma…de Compaixão … de Empatia… apenas vos faz afastarem-se do AMOR ABSOLUTO.

O AMOR ABSOLUTO não é uma indagação… uma missão… e ainda menos uma Etapa a escalar.

 Representa antes esta Maturidade e esta Capitulação do efémero… da Carne … da Projeção.

Naturalmente os nossos Irmãos e Irmãs Orientais realçaram a Meditação e as suas diferentes formas.

A Meditação tem por objetivo, finalmente, permitir-vos consciencializarem-se que vocês não são…nem esse Corpo… nem o que anima esse Corpo enquanto Emoção e Mental e vos permite finalmente… libertar aquele que observa.

«Ir além daquele que observa» é justamente… não mais se mover.

É justamente… não mais querer compreender nem se apreender com o que quer que seja.

É portanto, como eu o disse… esta espécie de Capitulação… de Rendição sem condição que leva ao AMOR ABSOLUTO… ou se vocês preferirem… à Morada da Paz Suprema.

Esta Morada da Paz Suprema não vem de outro lugar senão do que Sois bem além da Identidade.

O AMOR ABSOLUTO não se decreta… não se procura.

Ele depende justamente, se o podemos dizer… do Desaparecimento de todas as condições prévias… vividas…colocadas ou idealizadas.

É nesta espécie do que a Personalidade poderia chamar O NADA, que se encontra O TODO.

Isto é consistente com o que eu disse, na minha última Encarnação:

«É porque eu era o mais pequeno que os Milagres se realizavam».

Não era… nem eu…nem a minha Vontade…nem a Acção direta sobre qualquer coisa de Exterior …chamada um outro Irmão ou um outro Ser Humano.

É efetivamente, realmente… aquilo que eu chamaria… na falta de um melhor termo… a Interiorização desta Consciência que me aparecia numa Forma Exterior, que eu pude Viver a Realidade Última:

Que aquele que eu tratava… que aquele a quem dava a minha afeição… o meu interesse… o meu Amor…ERA EU.

Não como uma Crença…não como um Ideal…mas antes como a Verdade Intima.


As Experiências que os nossos Planos talvez vos tenham permitido Viver…apenas têm um só objetivo:

Bem além do Apelo de MARIA… além do contato com tal Ancião… tal Estrela…ou tal Arcanjo… é bem mais, efetivamente, de vos fazer descobrir a Verdade…aquela que não está sujeita a nenhuma Condição e nenhum Limite.

E isto ocorre nesta Carne que vocês habitam… quer vocês denominem essa Carne de um Templo… mas que eu recordo-vos … um Templo não é nada, se ele estiver vazio…quer vocês chamem a esse Corpo de «um saco» … isso não tem definitivamente nenhuma espécie de importância porque… tanto um como o outro… no momento da Maturidade… vão-vos fazer aparecer o que Sois…além de toda a Projeção e de todo o Ideal.

Vocês encontrarão, através do que eu completo hoje, o que vos foi dito por outros Anciãos, desde há muitos meses.

Definitivamente, e nestes Tempos de Revelação… a questão que vos deveria tocar não é a de um Eventual Destino em relação à Ascensão, mas bem mais… no instante presente… livre de toda a espera… livre de toda a Esperança e de toda a Projeção:

«QUEM SOU EU E O QUE SOU EU?».

Não nos meus actos… nas minhas Acções e na minha Vida…mas bem mais fundamentalmente…bem mais intimamente… além de toda a aparência… mesmo além desta Forma …quer eu lhe chame «um saco» ou «um templo» … além de toda a Crença…bem além de toda a Carne:

« quem é que está aí?».

Elementos de resposta foram-vos dados pelas Portas e as Estrelas… Estruturas Vibratórias através do MANTO AZUL DA GRAÇA e do Canal Mariano.

Esta questão, se através do Processo da Maturidade vos conduz à renúncia Real… Não-Fingida… revela -vos então O ÚLTIMO… o AMOR ABSOLUTO.

O AMOR ABSOLUTO é bem mais do que o AMOR INCONDICIONAL e INCONDICIONADO.

Ele é muito exatamente… reencontrar o que nós Somos na Eternidade… além da Carne e ainda bem além do Espírito… além de todo o Princípio de Identidade … de Identificação… de toda a Comunhão… de toda a Fusão ou Dissolução…e igualmente de todo o Duplo.

Isso foi também exprimido pelo Bem-Amado João ou SRI AUROBINDO…relativamente à distinção entre Interior e Exterior.

Isto foi manifestado também, de uma outra forma por NO EYES… relativamente a esta Visão do Coração que não tem o que fazer com os olhos.

A única verdadeira Liberdade está aí.

Tudo o resto são apenas Aparências de Liberdade… quer vocês as denominem por Caminhos… quer vocês as denominem de Livre-Arbítrio… Evolução… Iniciação.

O conjunto destes Elementos são apenas Ilusões que aí estão definitivamente, para vos permitir esperar o tempo da Maturidade e da Renúncia.

 Isso não é uma Meditação… isso não é uma Iniciação ou um Exercício qualquer que seja…mas é precisamente o momento em que a Maturidade, com uma acuidade inigualável, vos faz largar a totalidade do que vocês acreditavam ter mantido e ter realizado.

O retorno da Luz, total e completo… está destinado… se vocês o aceitarem… a vos permitir ser este AMOR ABSOLUTO que não depende de nenhuma causa… de nenhum efeito…de nenhuma circunstância e sobretudo… de nenhuma condição.

É, portanto, a vocês que cabe olhar atentamente …bem além dos vossos Sinais Interiores… além dos Sinais do Céu e da Terra… além de toda a Espera… de toda a Esperança … situarem-se inteiramente neste «famoso instante presente do Aqui e Agora» … que não depende de nenhuma causa…de nenhum amanhã… e que bem além do Observador ou da Testemunha…bem além do Ideal CRISTO… vai romper o Aprisionamento.

Esta Ruptura permite-vos definirem-se entre …um antes e um depois.

Isto é a RESSURREIÇÃO.

O AMOR ABSOLUTO… tal como o ABSOLUTO… não pode ser metido numa Forma… nem mesmo explicado.

Isso faz parte do que é vivido ou não… mesmo que os efeitos sejam traduzíveis e explicáveis.

Mas este «explicável» …devido ao facto de ser a Personalidade quem o expressa… será necessariamente condicionado através da Vivência anterior… mesmo que esta seja Transcendida.

Um ABSOLUTO com Forma cuja Cultura é Oriental… não terá a mesma expressão num Sufi como num Ocidental… mas a Vivência além da Experiência é exactamente a mesma.

Apenas quando isso é conceitualizado e posto em palavras ou em ideias… que a diferença aparece.

O fim da Identidade, enquanto «pessoa» coloca um fim à preeminência do Amor-dos-Homens e do AMOR de CRISTO

Só o AMOR ABSOLUTO, que mais uma vez… não é nem Condicionado… nem Condicionante… se torna…não a expressão… mas o Estado normal do Ser que o vive.

Este Estado normal não pede nenhum esforço…nenhuma Vontade… nenhuma Dualidade…transformando o que poder ser vivido, no Ser… como Fluidez ou Sincronicidade…substituindo-o pela GRAÇA e A PAZ SUPREMA.

Este Abandono do SER… esta Renúncia… tal como eu a apresentei… não é em caso algum… um Abandono da VIDA…mas é precisamente… enfim estar na Vida.

Sair dos Condicionamentos do Amor e dos Traumatismos do Amor-dos-Homens…apela a Ser e a Viver esta Maturidade, a um dado momento ou noutro.

E é apenas quando houver Capitulação, tal como por exemplo, vos descreveu o nosso Irmão Ancião UM AMIGO ou ainda o IRMÃO K… é quando vocês chegam de algum modo a este «Choque da Humanidade», que de modo formal, coloca em Jogo o prognóstico vital do Indivíduo e do Coletivo Humano …que se realiza esta Maturidade, de maneira mais natural.

O que é encarado como impossível enquanto a Personalidade existir… tornando-se possível através dos factos mostrados vistos e vividos… pode-se Viver enquanto Última possibilidade:

O Abandono do Ser.

 Esta data não é um qualquer fim… mas antes o fim da Consciência Separada… o fim de um Ciclo, ao Nível Coletivo…e não ainda …o que vocês poderiam chamar do «ponto de vista» da Personalidade …o fim do Mundo… mas antes o Último Apelo e a Última Advertência.

Isto corresponde ao vosso encontro com MARIA e o Arcanjo MIGUEL (ndr: ver, particularmente, as intervenções MARIA - 2012.08.21.pdf, e MIGUEL - 2012.08.18.pdf).

Observem além do que os vossos Olhos da «pessoa» quererão ver.

Penetrem a Essência da Vivência e não simplesmente o aspecto aparente do que vem do Céu ou do que vem da Terra.

Eu remeto-vos e concluo de seguida para esta frase que o Comandante (ndr: Omraam Mickaël AÏVANHOV) empregou amplamente e que vos virá percutir de modo inevitável:

 «O que a Lagarta chama Morte, a Borboleta chama Nascimento».

O que durante este período vocês são chamados a Manifestar…o que vocês são chamados a Viver… representa para cada um de vocês… a melhor das oportunidade… o que quer que seja que a Vida tenha decidido manifestar-vos.

Vejam além do simples facto… da simples explicação.

Aí se situa a possibilidade da vossa RESSURREIÇÃO.

Vivam isso com uma Serenidade e uma PAZ que permitirá não ser, de modo algum… desestabilizado.

Eu diria:

Sentem-se em vocês, frente a vocês.

Vejam-se claramente, sem trapacear.

Eu não peço um Exame de Consciência mas simplesmente… o facto de estar Lúcido, porque a Lucidez participa da Maturidade.

Se existem em vocês, perguntas específicas sobre as minhas palavras de hoje… então Irmãos e Irmãs, eu escuto-vos.

Não temos perguntas, agradecemos-vos.

 Irmãos e Irmãs aqui, através da minha posição de Melquisedeque da Terra, vivamos em conjunto…um momento de GRAÇA e SILÊNCIO, na Consciência da Dissolução… se vocês o tencionarem… fechando os olhos…

… Partilha do Dom da Graça …

Eu saúdo, em vocês, a vossa Presença.

E digo-vos até uma próxima vez.

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