BIDI - 29.09.2012
Bem, BIDI está com vocês.
Eu saúdo-vos e vamos continuar, se vocês o desejarem,
as nossas discussões.
Então eu escuto o que vocês têm a me
submeter, a perguntar-me.
***Pergunta:
Sendo ABSOLUTO sem Forma, em A-Consciência,
como é que pode comunicar-se connosco através deste Canal?
R:-
Isso eu já o tinha dito, é um Princípio que corresponde é algo que poderia corresponder
ao que vocês poderiam nomear… daí onde você estão… um Mecanismo de Ultra-Temporalidade.
Existem Conexões possíveis que de
algum modo, desviam a Curvatura Espaço-Tempo… e que permitem «escapar» à Ilusão
da «pessoa», apesar de ter sido uma «pessoa», comunicando-se desde este Espaço-Tempo
particular…neste Tempo.
A questão é que tu como sempre …consideras
que a Linearidade é inexorável… que a Localização numa «pessoa» … num sujeito é
inexorável.
Isso apenas se refere à Consciência…
seja ela Limitada… Separada ou Unificada.
Tu tentas interpretar Mecanismos de
funcionamento que não são vulgares… além de um certo limite…sendo este limite
assimilável à INFINITA PRESENÇA.
Não existe portanto nem Linearidade…
nem Localização… nenhum Mecanismo no sentido em que tu gostarias de entender aludindo
à possibilidade de um ABSOLUTO sem Forma e portanto… além de toda a «pessoa» e
de toda a Identidade… de se expressar dentro
do Limitado.
Mas, o ABSOLUTO está muito além do Ser…está
muito além do Não-Ser.
O ABSOLUTO contém tanto a FONTE
quanto a A-Consciência…Limitada ou Não-Limitada… a Manifestação e a Não-Manifestação.
No ABSOLUTO… o Tempo… o Espaço… a Linearidade…não
existem.
Somente a Percepção de tua própria Consciência
te limita nas Possibilidades… tanto de Compreensão como de Experiência desse Mecanismo.
Mas, não se trata de uma Entidade existente
em algum lugar …num Espaço ou numa Dimensão… que se vem revelar bem além das pessoas…de
um Indivíduo a outro.
Isso não funciona assim.
***Pergunta:- Quando
estamos nos «Braços do PAI» … com o «AMOR do PAI» … para onde ir?
R:
- Tu já viste «os Braços do PAI»?
Que
forma de Representação pode existir através dessas palavras… se não é a
existência de uma Limitação?
Deter-se nos «Braços do PAI» … deter-se na Fusão na LUZ… é ainda um acto da Consciência
e um Estado da Consciência.
O ABSOLUTO não tem o que fazer com
isso.
Bem evidentemente, tu és livre para
repousar no que tu concebes ou nomeias de «
os Braços do PAI».
O que é o PAI e o que «os Braços do
PAI» vêm fazer a esse respeito…
se isso não é uma Crença ou uma Metáfora expressa por teu cérebro.
Se representa um Sujeito, mostra-mo.
Se representa um objeto ou de uma
parte desse Sujeito… descreve-mo.
Tu serás completamente incapaz disso…
demonstrando-te por si-mesmo, que o que tu nomeias de «os Braços do PAI» é apenas um Ideal… ou uma Sensação…ou uma Percepção…
mas necessariamente Limitada.
Tu subentendes, assim, que existe um
Objetivo a atingir… Separado e Exterior a ti denominado de PAI.
Mostra-mo !
Descrevemo-lo !
***Pergunta:-
Estar nos «Braços do PAI» pode Ser o FILHO mas isso depende então da Dualidade.
R:
- Mas, o ABSOLUTO não tem nada a ver com a Dualidade… nem com A UNIDADE.
O PAI e o FILHO são dois… eles têm
necessidade de um 3ºtermo para de novo SER UM.
Onde está o 3º termo, descrevemo-lo…
Tu viste-o?
*** Pergunta:- o 3º
termo é O AMOR.
R:
-O AMOR é o que subentende a Manifestação.
Toda Manifestação é um Acto de AMOR.
Toda a Manifestação é uma Separação.
Considerar que há UM PAI… UM FILHO…
O AMOR… uma Identidade ou uma FUSÃO entre o PAI e o FILHO através do AMOR… é
uma FUSÃO com a FONTE.
Isto pode confinar na Auto-Observação
da Beatitude, reencontrada no último SAMADHI.
Mas isso não é em nada é o ABSOLUTO.
Enquanto existir uma Vontade de Sensação…
de Representação… de Identificação… de Personalização… não há ABSOLUTO mesmo que
isso seja um Ideal.
Enquanto houver Separação… mesmo
subentendida pelo AMOR… há Manifestação num dado Tempo ou Espaço.
O que eu quero destacar é que é
extremamente perigoso dar designações Não-Vividas por si mesmo… mas que de
algum modo representam um Ideal projetado.
Enquanto houver Identificação de um PAI…
de uma FONTE… há uma Distância.
A Distância vem da Identificação com
a tua «pessoa» … projetando um Ideal sobre uma outra «pessoa» que para ti tem carga
Emocional ou Protectora.
Enquanto esse género de abordagens
não for parado através do Questionamento… da Refutação… existe uma Aceitação
através da Convenção…de expressões desse género.
Então, quer tu o chames de PAI…
BRAHMA… VISHNU… qualquer que seja a denominação…desde que haja uma denominação…
há a Ideação… Projeção… Separação.
O ABSOLUTO não está de modo algum,
concernido com estes Jogos de Manifestação…porque é justamente no Estado de A-Consciência…quando
não existe mais Manifestação do Mundo… de Identidade… de Representação… de Ideal…
de Objetivo…que tu És ABSOLUTO.
Agora naturalmente… cada um de vocês
é Livre para se contemplar dentro de uma Forma… de aderir a uma outra Forma ou
a um outro Ideal.
Mas, enquanto isso existir…o ABSOLUTO
não pode SER ou NÃO-SER.
O ABSOLUTO não é isso.
*** Pergunta:- Vertigens
ligadas à Onda de VIDA mostram sua subida ao Bindu?
R:
- Quem colocou esta afirmação?
A vertigem… qualquer que seja ela…
não pode em caso algum ser um Testemunhos confiável da Subida da Onda de VIDA…
porque, quando a Onda de VIDA ou o Néctar dos Deuses está na sua totalidade instalada…a
Consciência não pode mais estar identificada com qualquer Corpo que seja!
Quaisquer que sejam os Sintomas… as Manifestações,
e pode haver múltiplas … o ABSOLUTO não está concernido com isso.
A vertigem não é Testemunhos da Onda
de VIDA.
O único Testemunhos confiável é apenas
quando a Onda de VIDA se elevou e atravessou o conjunto dos «Sacos» de Comida como
o Mental.
Então a Consciência torna-se de
imediato LIVRE, na ÚLTIMA PRESENÇA ou no Corpo de SER e em seguida… Ela estabelece-se
além de todos os «Sacos» …além de todos os Mundos e de todas as Dimensões… lá
onde nada pode ser dito.
Mas, qualquer que seja o sintoma pertencente
a alguma parte do «Saco» … o ABSOLUTO em nada é concernido com isso.
Como vocês já o experienciaram…
existem muitas Manifestações que são a resultante de um re-encontro entre o que
é Limitado e Confinado… o «Saco Mental» e o «Saco de Comida» … com …se tal posso
dizer…uma parte de vocês que não é Limitada.
Deste re-encontro resulta o que foi
chamado a Consciência-Vibração, ou a LUZ VIBRAL.
Mas neste momento… há ainda uma Distância
entre a LUZ VIBRAL e vocês…porque precisamente… vocês percebem-na.
A Percepção está justamente ligada à
presença dos dois: do encontro entre o «Saco Ilusório de Comida e Mental» e o «Saco»
que serve de Veículo… segundo uma dada Dimensão.
A re-Apropriação do «EU SOU» liga a Consciência
Ilimitada à Consciência Limitada.
Mas, nenhuma dessas duas Consciências
é ABSOLUTA.
Nenhum SINTOMA pertencente à Consciência
ou ao «Saco de Comida ou Mental» … não é concernido pelo ABSOLUTO.
O ABSOLUTO com Forma é um Mecanismo
além de tudo o que pode ser descrito.
Aquele que está no ABSOLUTO não tem
necessidade de nada… porque ele está lá além de todo o SER e de todo o Não-SER.
*** Pergunta:- Pode-se
ter conjuntamente uma subida da Onda de VIDA e uma descida do MANTO AZUL DA
GRAÇA?
R:
-Isso é bem possível.
Muitas Manifestações ligadas à LUZ VIBRAL
podem impactar o «Saco de Comida» e o «Saco Mental».
O conjunto do que vos foi descrito, em
particular pelos Anciães e pelas Estrelas…pode encontrar-se ativo em tempos
sucessivos ou no mesmo Tempo… segundo o olhar da Consciência.
Esses Testemunhos inscritos no «Saco
de Comida» e no «Saco Mental» são Marcadores mas enquanto vocês conservarem
esses Marcadores…o ABSOLUTO não pode ser estabelecido.
***Pergunta:- Qual é
a diferença entre o Corpo de SER e o Corpo Etérico?
R:
- O Corpo Etérico é a primeira estrutura Subtil, Ilusória, ultrapassando o
«Saco de Comida».
Este Etérico está amputado, dado que
ele não tem a Consciência e Capacidade para ir além de certos limites.
O Corpo de SER é uma Forma plástica...
Móvel… Não-Identificável…Não-Fixa numa Forma precisa… que serve de Veículo em
todos os Estratos intermédios, designados de Dimensões.
A interacção desta Forma móvel com o
Corpo Etérico traduz de algum modo, uma junção entre dois níveis ilusórios de Realidade.
O ABSOLUTO… guardadas as devidas
proporções… poderia de algum modo representar um suporte Não-Limitado e Não-Limitante
das Formas Plásticas e Móveis de todas as Dimensões.
***Pergunta:- Quando
se sente um Buraco Negro no Chacra do Coração…em todo o peito… é preciso
refutá-lo ou entregar-se?
R:
- Seria necessário primeiro, que tu me dissesses a que chamas tu de buraco
negro.
-
Qual é a tua Percepção…a tua Representação?
R:
um turbilhão… um pouco como os Buracos Negros das Estrelas.
-
Tu já estiveste lá?
O ABSOLUTO não pode ser definido por
nenhuma Percepção.
Toda a Percepção pertence a uma Experiência.
Existem de qualquer modo, Espaços mais
localizados que podem ser preliminares à Passagem a esse Não-Estado… que não é
uma Passagem …que é o ABSOLUTO.
Esse diferente Testemunhos… não do Estado
ABSOLUTO… mas que podem indicar uma forma de Preparação a este Estado além de
todo o Estado… podem ser representados por uma Percepção…quer esta Percepção
concerne ao Coração… aos dedos dos pés… às costas em todas as suas partes… mas,
como eu já o disse… tudo isso é apenas espetáculo.
Enquanto permaneceres na Observação…mesmo
dos Mecanismos os mais subtis…acompanhada igualmente de uma Alegria a mais
intensa…existe Percepção… existe Manifestação e o ABSOLUTO não o pode Ser, porque,
para que haja Percepção e Observação… é necessário que haja um Observador.
Se há um Observador… é porque ainda há um Teatro.
É o Observador quem deve
desaparecer, igualmente.
Então, quer isso seja um Buraco
Negro… que isso seja um FOGO… quer isso seja uma LUZ…qualquer que seja a Percepção…ela
pode Ser decerto…o Testemunhos indirecto de um sentido de um Caminho… de uma Direção.
Mas enquanto houver um Caminho ou Direção…
o ABSOLUTO não está lá…apesar de que Ele sempre esteve lá.
O único Obstáculo será sempre a «pessoa»
no seu Aprisionamento…nas suas Limitações…ou ainda nos Mecanismos da Supra-Consciência
ou Supra-Mental.
Tudo isso apenas são agitações…
fazendo crer à própria Consciência que ela se dirige para um Objetivo.
O ABSOLUTO não é um Objetivo.
Ele É o que vocês São… que nunca se
moveu…que está presente inteiramente e em todo centro… que nunca se manifestou…que
nunca se identificou…nem mesmo projetou.
O único Obstáculo ao ABSOLUTO é
vocês mesmos… através da Identidade…da Projeção… do Ideal.
Enquanto a «pessoa» acreditar ter «qualquer
coisa» … ela é um Obstáculo ao ABSOLUTO.
Lembrem-se:
tudo que vocês mantiverem, possui-vos.
E eu não falo de Laços e Interações.
Eu falo da própria Consciência de
vocês.
*** Pergunta:- Eu tenho
a impressão que o buraco Negro deve levar ao ponto zero.
R:
-Mas, tudo isso são apenas Conceitos.
Isso são ideias, Projeções.
Mesmo se isso fosse justo e
perfeitamente correto, segundo teu «ponto de vista», a problemática não é de
ter visto correto ou não-correto, mas de cessar de ver.
Esquecer-se.
Desaparecer.
Se tu queres conhecer o Tudo, então,
sê o Nada.
Enquanto existir a expressão de uma Representação
Mental que tu chamas isso o Tempo zero ou que tu me dês a equação, não mudará
nada.
Somente o ABSOLUTO muda O TUDO.
E SER ABSOLUTO apenas pode estar
presente se tu desapareceres.
Desde
que haja a Observação….Descrição…Comparação… podes estar certo que isso é
apenas o Mental.
Porque a Vivência do ABSOLUTO não se
congestiona com nenhuma Descrição e não pode ser descrita.
Toda a justificação… toda a Imagem…
toda a Percepção é apenas um Obstáculo ao que tu És.
Toda a Representação Mental… toda a Identificação…toda
a Analogia, seja ela a mais adequada e a mais justificada…é apenas e
representará sempre e em definitivo um Obstáculo ao que És.
Tenta apreender que é sempre o Jogo
da Consciência.
Quer isso seja na Observação de uma Paisagem…
quer isso seja na Vivência da Paisagem ao nível Vibratório…tudo isso apenas representa
Projeções… Exteriorizações… sejam na Consciência Limitada ou na Ilimitada.
Não é jamais uma Sucessão de Experiências
… uma Sucessão de Observações.
Não é jamais o facto de acreditar
percorrer um Caminho que liberta do Caminho.
Somente o «EU SOU», somente o «EU
SOU UM» pode ser uma preliminar.
Mas, a preliminar não é nem
indispensável…nem obrigatória…nem o Testemunhos de uma qualquer Progressão.
Isso pode, quando muito… representar
um Impulso para ir mais longe… já que não existe «mais longe» ou seja … cessar
de ver um Caminho e de acreditar que há um Caminho qualquer.
A Evolução apenas pertence ao Indivíduo
e à Personalidade.
Mas jamais a Personalidade
encontrará saída… enquanto ela existir.
***Pergunta:- Na ilustração
da peça de Teatro… onde se situam a Alma e o Espírito?
R:
- A Personalidade é a que atua sobre o palco.
A Alma seria o Observador que se acredita
«o Destinatário» do que é observado … de um Princípio alterado de uma qualquer Evolução…de
uma qualquer melhoria.
O Espírito é o conjunto do Teatro.
O ABSOLUTO é o momento em que não há
mais o Teatro.
Enquanto acreditares Ser Tributário…
Dependente de uma Alma…tu estás Aprisionado.
Enquanto existir um Observador… há
uma infinidade de Experiências que não podem jamais ter Fim.
Ora, enquanto a Experiência não
acabar… o ABSOLUTO não pode ser vivenciado, nem visto.
A Alma é uma intermediária.
O Espírito é um Veículo.
Tudo isso é somente Efémero.
Enquanto houver a Vontade ou Ideia aludindo
um Corpo…uma Alma e um Espírito…haverá Limitação.
A Consciência ligada à Observação está
sempre Tributária de uma Condição.
Enquanto existir uma Condição…não
há ABSOLUTO.
*** Pergunta:- Qual
é a relação entre ESPÍRITO e ÚLTIMA PRESENÇA?
R:
-Do mesmo modo que a Alma pode estar voltada para a Matéria… para a Materialidade
ou para o Espírito.
Do mesmo modo o Espírito pode estar
voltado, mesmo que a palavra não seja adaptada, “orientado” para a Alma ou
orientado para as primícias do ABSOLUTO.
Quando da Orientação para as Primícias
do ABSOLUTO… isso é a INFINITA PRESENÇA ou a ÚLTIMA PRESENÇA.
A PRESENÇA ou o «EU SOU», assim como o «EU SOU UM» traduz
de algum modo a Reunificação das três partes distintas e ilusórias: Corpo, Alma,
Espírito.
*** Pergunta:- A Dissolução
é …o SER TUDO… NADA… ou os dois ao mesmo Tempo?
R:
- Tudo depende do «ponto de vista» onde tu te colocas daí onde tu estás,
inscrito numa Forma, numa Consciência.
É necessário SER NADA para se SER
TUDO:
NADA
aqui… insignificante no sentido… não uma desvalorização…mas de uma clara Consciência
da Ilusão e do Efémero.
A Dissolução, de teu «ponto de
vista» e de onde tu estás… é necessariamente o facto de NÃO SER NADA.
Tu és NADA a partir do momento em que tu rejeitaste… como
desprovido de senso… tudo o que é ilusório…tudo o que apenas passa.
Um Pensamento passa…Tu não És teus Pensamentos.
Tua própria Vida passa… Tu não És a tua
Vida.
Assim portanto… o Mecanismo da
Dissolução é bem mais que a Ausência de Separação como isso foi vivenciado na
Fusão, mas bem mais… um Mecanismo que eu qualificaria de Aceitação…
pós-Refutação da ilusão.
É realmente… ter mudado de «ponto
de vista» para ver realmente as coisas além dos Sentidos… além das Ideias e
dos Pensamentos… para o que elas são verdadeiramente.
Daqui onde estou… do meu «ponto de vista»
… eu posso ter toda a Forma… toda a Dimensão… toda a Identificação… como a Ausência
total de Identificação ou de Identidade.
Mas, não existe nenhum meio …para
tua Consciência como para teu cérebro… de tentar compreender o que isso é… ou
de imaginar uma Mecanismo qualquer que conduzindo o Princípio do questionamento…da
indagação… da refutação… permita ver isso claramente.
A partir do momento em que viste
claramente o sentido de uma Identidade numa «pessoa» …ameniza-se até
desaparecer.
***Pergunta:- No
Estado Meditativo…ouvir a Consciência como que dizer…« ai…estou perdido» …a que
corresponde
Existem Consciências que o dizem.
Quando a Consciência não pode mais
observar…o que é que lhe resta?
Admitir que perdeu!
Não existe nem Despertar…nem
Pensamento…nem Sono…nem Corpo…nem Mundo.
Isso significa que começa a se
estabelecer o Centro de todo o Centro presente em todo o Ponto.
É justamente o que precede a
A-Consciência, o NÃO-SER.
O SER está ligado à Percepção no
sentido de uma Identidade.
A partir do momento em que a
Consciência se diz perdida…ela não tem mais Elmentos para se Localizar ou
Identificar.
Atrás disso… se o posso dizer assim,
está o ABSOLUTO!
***Pergunta:- Diz que
não convém Refutar uma Emoção mas a sua Manifestação no Mental. Poderia
desenvolver sobre isso?
R:-
Isso não é absolutamente nada do que eu disse.
Uma Emoção está aí.
Ela traduz uma Reação relacionada com
uma História… relacionada a um evento passado…pedindo uma Reação da Personalidade.
Ver a Emoção é já uma 1ª Etapa, no
geral, fácil.
Não é porque vocês vão refutar as Cóleras
que se manifestam sem parar… que essas Cóleras vão desaparecer…nem Aceitando-as…nem
Recusando-as…nem Refutando-as.
Por outro lado… já não há mais Tempo
no que vivem onde quer que estejam… de passar muito Tempo a brincar de Observador.
O conjunto do que foi vivido deverá pelo
menos permitir-vos não mais ser «aquele que representa na cena do Teatro» mas
no mínimo «o Espectador ou Observador da peça».
Isso permite já uma Mudança
de «ponto de vista» que não é mais o do Actor… mas o do Espectador ou do Observador.
O Observador ou Espectador pode
viver… ressentir ou traduzir uma Emoção… relativamente àquilo que se passa na Representação
do actor.
Mas em nenhum momento o Observador
se identifica com o actor.
Isto é a Mudança de «ponto de vista».
Na mudança de «ponto de vista»,
relativamente às Emoções… o Observador pode ressentir e viver Emoções por Simpatia
ou Antipatia através da Ressonância… se preferires.
É então uma Emoção que é vista a
partir do Observador, ou seja… a partir do Mental.
É então muito mais fácil ver o
desenrolar das Emoções a partir do Observador e do «EU SOU» antes, do que do «ponto
de vista» do Actor.
O Actor projeta uma Emoção… sugere
uma Emoção… que vai ser através da Simpatia…da Ressonância ou da Antipatia vivida
através de um Processo de imbuição pelo Observador.
Mas chega um momento em que aquele
que observa deve também Desaparecer.
A Etapa de hoje: depois de ter visto… depois de ter
observado… depois de ter vivido… coloquem-se a questão da Permanência de
tudo isto.
Uma Emoção aparece e desaparece.
Uma Reação…ou um acompanhamento Mental
da Emoção percebido e nascido algures …também desaparece.
Nenhum destes elementos ligados ao
desenrolar da peça ou à Observação da peça… é ABSOLUTO.
Aí está o modo correta de mudar de «ponto
de vista» e em definitivo, ultrapassar o questionamento… a refutação e terminar
de algum modo no Não-Movimento… no Não-Estado, no «NÃO-EU SOU».
***Pergunta:- É o
mesmo processo que se aplica nas Perturbações Físicas?
R:-
Existe um risco:
Negar
a existência do «Saco» e um dos seus Sintomas.
Simplesmente se mudarem o «ponto de vista» sem
negarem a falibilidade desse Corpo inclusive através do surgimento duma Doença.
Será
que porque aceitam ver mais a Doença, que ela vai desaparecer?
Não… é necessário estar lúcido de que
o que se desenrola nesse «Saco» mesmo o seu fim… não vos diz respeito.
Enquanto forem partes
interessadas…vocês vão interagir com o «Saco» e manterem através do Sofrimento…
a própria Presença do Sofrimento… seja qual for.
A Mudança de «ponto de vista» … sem
negar uma doença ou uma Manifestação… não é colocar-se de lado ou desviar-se…mas
simplesmente Aceitar que não vos diz respeito.
Nesse momento…qualquer que seja a Manifestação
de Sofrimento da sua Deficiência… vocês não são mais afetados.
O Sofrimento não pode mais afetar o
que Sois.
O Sofrimento é uma Resistência
ligada às Forças de Confrontação presentes nesse Corpo…nesse «Saco»… que estão evidentemente
totalmente ausente…desde que não haja Separação, além portanto deste Mundo.
Mudar o «ponto de vista», também, em
relação a isso… em relação a este Sofrimento… permite sem negar o que aí está …precisamente
não ser mais afetado de nenhuma forma.
Enquanto acreditarem estarem Tributários
de um Limite… vocês São-no!
Porque estar Tributário dum Limite mostra
que a Consciência está nesses Limites.
Mas como o sabem… existe uma Consciência
Não-Limitada.
É a 1ª Etapa… mas isso não é tudo.
*** Pergunta:- o SER
sem Consciência de Identidade, existe?
R:- Do
mesmo modo que tu…o ABSOLUTO não pode Existir.
Existir, é já uma Limitação.
A Vida desenrola-se sem a tua intervenção.
Este «Saco» apareceu um dia e partirá…um
dia.
-O
que restará dele? Nada.
És
tu o que desaparece?
És
tu o que mexe?
És
tu o que observa?
Tu podes escolher todos os lugares mas
enquanto ocupares um lugar… tu não és ABSOLUTO.
Apreendam bem o sentido das minhas
palavras.
O ABSOLUTO não pode Ser definido…
localizado… temporalizado… estar Tributário do que quer que seja e sobretudo
não é um Princípio e nem um fim.
Existe sempre um Princípio e um Fim
para este «Saco» no qual vocês estão… para os Pensamentos…para as Emoções… para
as Relações… o que entra e o que sai… onde quer que seja, nas atividades que sejam.
Tudo o que pode permanecer como
problemático está sempre ligado ao sentido duma Identidade.
Enquanto existir a Percepção duma Identidade…enquanto
existir a Percepção dum Futuro…vocês não são Livres.
O que em Verdade Sois é Liberdade.
Sendo o que Sois…se vocês preferem
procurar… vocês afastam-se.
Assim é a Consciência, seja ela …Limitada
ou Ilimitada.
Ela não escapa às suas próprias Regras.
Sem Consciência…sem Observação… sem Ser…
sem «EU SOU».
Mudar o lugar e seu «ponto de vista»
coloca termo ao Jogo da Consciência.
Não há outra possibilidade de sair
do Efémero sem fim… mas que apenas será um Efémero.
Eliminem tudo o que tem um Princípio
e um Fim…ou seja… o conjunto do Manifestado e serão ABSOLUTO.
Esta Eliminação repito-o…não é facto
de negar o que está, mas bem mais…
colocarem-se fora do que nasceu… fora do que interage…fora do que aparece e
desaparece.
É aí que Sois.
Tenham a Humildade de reconhecer que
toda a forma de Conhecimento sobre este Mundo não é mais do que uma Vaidade e
uma Ignorância.
Não há outra Escolha possível para o
ABSOLUTO.
***Pergunta:- A Alegria
indizível e o AMOR Infinito fazem parte do Jogo da Consciência?
R:-
Sim, O ABSOLUTO é o que permite tudo isso.
Mas Ele não é tudo isso… Ele é bem
mais do que tudo isso.
Em definitivo e reafirmando o que já
exprimi repetidamente: aquele que É ABSOLUTO com uma Forma sabe-o
instantaneamente…porque ele perde todo sentido duma Identificação a este Corpo…a
esta «pessoa» …a esse Mundo e a toda Consciência.
Aí está A PAZ SUPREMA e em nenhuma
outra parte.
*** Pergunta:- O que
aconteceria se todas as Consciências se tornassem ABSOLUTO?
R:- Mas,
vós Sois todos… já… ABSOLUTOS!
Acontecerá exatamente a mesma coisa
que acontece quando tu dormes.
Não existe mais interacção com este Mundo.
Este Mundo Desaparece.
Ele é por vezes substituído por
aquilo que denominam o Mundo dos Sonhos.
Quando
todas as Consciências que interagem dormem, será que elas podem conduzir uma Acção?
Não!... No momento em que elas dormem… o Mundo
Desapareceu para todas essas Consciências.
O Mundo é apenas o resultado da interacção
dos Sonhos e das Projeções de cada um às quais vocês deram importância…a que
vocês aderiram… até negar ou ignorar o vosso real Estado.
É isso que induziu a noção de
procura acoplada ao Medo.
Como
é que…o que nunca nasceu… o que jamais desaparecerá…pode ter medo?
Isso mostra-vos precisamente que …
quando vocês ignoram o que Sois… vocês procuram…vocês Acreditam procurar…
vocês Acreditam sofrer.
Aquele que pára todos estes Movimentos…
todas estas Manifestações…saindo desse «Saco» de Pensamentos…como desse «Saco
de Comida» …como de toda a Consciência… compreende o que ele É.
Ele está Liberado.
Ele é o Conhecimento.
Tudo o resto não são mais que Projeções.
Aquele que é JNANI não pode colocar-se
a menor questão sobre o sentido da sua Identidade…sobre o sentido dum Sofrimento
qualquer…de um qualquer Mundo.
Ele É… mas ele não se interessa.
Isso não significa que renunciou ao Mundo.
Ele deixa esse Mundo para o que ele É…ele
deixa esse «Saco de Comida» alimentar-se… ele deixa esse «Saco» de Pensamentos permutá-los…
ele deixa o Espectador olhar… ele deixa o Actor representar.
Mas o facto de não estar mais Identificado
muda tudo.
A única Paz está aqui…ela não está
em outro lugar.
Porque, quer sejam Espectador ou Actor…
de um modo ou doutro… serão sempre afectados pelo Início e Fim do Espetáculo e
pelo conjunto das Interações.
Aquele que está Liberado… não é mais
afetado por isso, mesmo que se viva isso.
E aquele que é ABSOLUTO não pode
mais duvidar um segundo…nem colocar-se a mínima questão sobre o «EU SOU» …
sobre o Limitado e o Ilimitado…sobre o ABSOLUTO.
Em resumo:
Eu poderia dizer que a Consciência é
o que mascara o ABSOLUTO… mas Sois livres de experienciar todas as Consciências.
Mas todas as Consciências não serão ABSOLUTOS.
Elas estão inclusivas, sendo como o
NÃO-SER.
SER ABSOLUTO…este Estado além de
todo o Estado…concede SHANTINILAYA.
SHANTINILAYA não pode ser afetado
por nenhuma Contingência desse Corpo como desse Mundo.
Certamente existem obrigações à Forma.
Existem obrigações à interacção dos
diferentes «Sacos».
Mas isso é vivido sem nenhuma Identificação…
sem nenhuma possibilidade de alterar o ABSOLUTO.
***Pergunta:- A
Grelha-Planetária faz parte do Sonho? Ela provocará este Estado de A-Consciência
para toda Humanidade?
R:-
O Encontro com a LUZ VIBRAL é o encontro com o que vocês poderiam designar O
PAI ou A FONTE ou O ESPÍRITO SANTO.
É o encontro com O BRAHMAN.
Mas BRAHMAN não é PARABRAHMAN.
É, simplesmente, a Re-Inserção na Consciência
da sua Ilimitação… enquanto possibilidade de Observação.
O ABSOLUTO não pode chegar… Ele já
está aí.
O ABSOLUTO não é «qualquer coisa»
que vem ao vosso encontro…Ele está já aí.
O ABSOLUTO não tem nada a ver com a Grelha-Planetária…
a Explosão deste Planeta… da sua Alienação… do Desaparecimento de todos os Universos
como de toda a Dimensão.
Então, o que designam de Grelha-Planetária
não é ABSOLUTO.
É O ENCONTRO COM A FONTE.
***Pergunta:- Quando
estamos no Estado de «permanecer tranquilo», haverá alguma técnica diferente
que se esquecer de si-mesmo para colocar a Consciência em lugar algum?
R:-
A Consciência apagar-se-á de si-mesma.
Ela apaga-se já, quando tu
dormes.
À
parte da Consciência do Sonho… será que a tua Consciência tem consciência se o posso
dizer… do que fazes quando dormes… fora do Sonho?
Não…. Assim então…a Consciência observa… de
onde ela está…o Desaparecimento do Corpo…dos Pensamentos…das Emoções.
Mas ela está aí…ela observa.
Sair do Observador é desmascarar o
que sempre esteve aí… que nunca se moveu… nunca se manifestou… no sentido que o
concebem.
A própria Acção de «querer fazer
cessar» a Observação é uma Reação.
Além do «permanecer tranquilo» …
quando o conjunto das Manifestações e dos Sinais da Consciência… do Corpo ou do
«Saco» de Pensamentos … Emoções… ou funções fisiológicas desaparecerem… quando
a Consciência como foi dito há pouco… se perde…então tu encontras-te.
Mas na meditação… querer agir sobre
o Observador…não serve de nada.
É necessário deixar a fase que
poderiam chamar de Adormecimento ou despertar… de manhã…acontecer.
O Mistério se o posso dizer assim…está
aqui.
No instante preciso em que a Identidade
desaparece no Sono…no Adormecimento ou Despertar…quando o Sentido de Identidade
não está ainda presente.
Aí, está o que denominei de
Reversão…a Oscilação.
***Pergunta:- A
INFINITA PRESENÇA é também o ABSOLUTO?
R:-
Se é Infinita Presença for portanto qualificado.
Tudo o que é qualificado não pode
Ser ABSOLUTO.
Existe ainda um Observador que
observa A INFINITA PRESENÇA.
Logo o ABSOLUTO é ABSOLUTO.
Não é ABSOLUTO ou ÚLTIMA PRESENÇA…enquanto
existir Presença.
Enquanto houver «EU SOU», não há ABSOLUTO.
Mesmo que o «EU SOU», como já o disse…possa
representar uma preliminar… mas não é uma Obrigação.
Portanto, a ÚLTIMA PRESENÇA não tem
nada a ver com o ABSOLUTO…mesmo se haja…se posso empregar esta expressão… lados
que se achegam.
O ABSOLUTO não está no SER nem no NÃO-SER.
Da mesma forma que o ABSOLUTO não é
nem A UNIDADE… nem a Dualidade… mas engloba tudo isso e muito mais.
***Pergunta:- A que
corresponde o facto de acordar de noite sem saber mais onde se encontra nem
onde se está?
R:-
Como já o disse:
Quanto menos compreendes, melhor
isso é.
A des-Identificação… a perda do Ilusório
e do Efémero…induz através da LUZ aquilo que designaram de Grelha-Planetária… e
que em certos momentos é já vivida por vocês.
É quando desaparecem…quando não
sabem mais quem são… ou onde estão… em que Mundo estão…que se aproximam do que
sempre Foram.
Sair de Maya… da Ilusão deste Mundo…não
é propriamente dito… acordar numa outra ilusão…mesmo a mais vasta.
É precisamente o momento em que tu
não compreendes mais… o momento em que tu não sabes mais… que acontece a aproximação
do que És.
Nestes momentos de Desaparecimentos pontuais…
ou no momento do Desaparecimento Último…existe a possibilidade de restabelecer o
que Sois no ABSOLUTO.
Para o ABSOLUTO que Sois, não há
diferença nestes tempos que vivem…entre ver aparecer uma Doença fulminante e
acordar à noite sem saber mais quem Sois nem onde estão.
Se vocês conhecem um modo melhor de Desaparecer
da Ilusão… então podem adoptá-la.
Mas não há outra.
***Pergunta:- Esses
momentos são pontuais e apesar da Consciência procurar estabelecer-se nesse Estado…
ele não acontece.
R:-
Mas a Consciência, ela não pode aí chegar.
A «pessoa», ainda menos.
É
precisamente o momento em que tu te libertas da «pessoa» …que tu és Livre.
Não
é nunca uma «pessoa» que procura a Libertação.
Ela não pode jamais encontrá-la.
É precisamente, o que deve Desaparecer
para Ser ABSOLUTO.
O ABSOLUTO não pode Ser uma busca…
nem mesmo um esforço.
Então,
como podes tu lá chegar… já que não existe nenhum lugar onde chegar?
Enquanto acreditares que há um Caminho
ou uma Distância…esta Crença é efetiva.
Eu falei longamente da Fraude da Espiritualidade
que representa a Materialização da soma dos Medos.
Porque…
como é que aquele que é ABSOLUTO poderia expressar o menor dos Medos?
O que tem Medo é o Efémero… a «pessoa»…
porque ela sabe que Desaparecerá e ela preferiria encontrar A ETERNIDADE.
Mas ninguém pode encontrar A ETERNIDADE.
-O
que resta da tua Identidade quando deixas este Corpo e este Mundo?
Nada!
-
Então, como é que o que é Efémero poderia chegar?
É impossível!
É precisamente na Aceitação dessa
impossibilidade para a «pessoa»… que existe a Capitulação definitiva de toda a procura…de
toda a indagação…de toda a pesquisa e toda a Ilusão… não antes!
*** Pergunta:- É a
mesma coisa que se olhar num espelho sem se reconhecer?
R:- Mas
tu aí vês, portanto, uma «pessoa».
Portanto não é isso.
O ABSOLUTO não tem nada a ver com um
Reflexo que se reconhece ou não já que, precisamente o ABSOLUTO é Ausência de
todo Reconhecimento possível.
***Pergunta:- Porque
razão viver Experiências de des-Localização e depois nada mais?
R:-
Como disseste a ti próprio: são Experiências.
Esses Estados alcançados são de
algum modo, apenas recompensas... nada mais.
Uma
vez que a Experiência é vivida… uma vez que o sentido está integrado… de que
serviria reproduzi-lo?
A des-Localização permite dar-se
conta de que vocês não são Limitados a este «Saco» de Comida ou de Pensamentos…que existe outra
coisa.
Isso foi-vos bem explicado pelas
Estrelas.
O Objetivo dos nossos encontros está
muito além da troca de palavras e de perguntas e respostas.
Deslocalizar-se coloca-te noutro
lugar… mas outro lugar não é o ABSOLUTO.
Não pode aí haver Regressão… não
pode aí haver Progressão… existem eventualmente, Experiências …existem eventualmente,
Estados.
Mas nem as Experiências nem os Estados
são ABSOLUTO.
***Pergunta:- Na
PRESENÇA ÚLTIMA, porque é que desaparecemos
exatamente durante um certo Tempo? O que explica que esse Tempo seja definido, Circunscrito?
R:-
Através da presença duma Forma que tu não és… mas que está aí.
Esse «Saco» tem as suas
necessidades.
Mesmo os Samadhis mais longos têm a
um dado momento… um Fim… porque é necessário conservar duma forma ou doutra…
esse «Saco».
Mesmo que os Espaços de Conservação…
os Intervalos sejam muito longos… como por exemplo para certas Estrelas.
O ABSOLUTO com Forma não é o ABSOLUTO
sem Forma.
E no entanto é o mesmo ABSOLUTO.
No 1º caso… a Consciência está ainda
Tributária duma Afetação.
No ABSOLUTO sem Forma… pode existir
uma Consciência mas ela é Livre de toda a Afetação… de todo o Limite.
Mas o ABSOLUTO sem Forma pode
representar a 1ª intervenção da Criação que é a Passagem da Consciência à A-Consciência
e da A-Consciência à Consciência… sem dificuldade…sem questão…como uma Evidência.
Mas quando uma Forma está presente
aí onde vocês estão… é nessa Forma que vocês estão.
Vocês não são essa Forma… mas vocês
estão dentro dela.
Se preferirem, o SER é o manto do NÃO-SER…
como para a cebola.
Mas vocês não são nem o invólucro da
cebola… nem nenhuma das suas camadas.
Do mesmo modo…vocês não São nem O SER…nem
O NÃO-SER.
Sois o ABSOLUTO que permite ser O SER,
como O NÃO-SER.
***Pergunta:- O que
vivem as pessoas que sofrem da doença de Alzheimer está relacionado com os Jogos
da Consciência como tem descrito?
R:-
Mas toda a Doença seja ela qual for…é uma expressão da Consciência, também.
Simplesmente do vosso «ponto de vista»
…aquele que tem estas perturbações particulares pode parecer-vos não ter Consciência.
Significa que simplesmente a sua
capacidade de Acção e interacção com o Sonho comum está alterada.
Mas existe ainda a Expressão duma Consciência
totalmente Limitada… mesmo alterada.
Não pode existir correlação possível
entre o ABSOLUTO e uma qualquer doença.
***Não temos mais perguntas,
agradecemos-vos.
Então, BIDI saúda-vos e diz-vos até
uma próxima vez.
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