IRMÃO K – 2012.04.10
EU SOU O IRMÃO K.
IRMÃOS E IRMÃS PRESENTES, EU SAÚDO-VOS, NO AMOR E NA VERDADE.
Eu desejaria falar-vos
da noção de Percepção e da Não- Percepção.
Ao mesmo tempo, numa
relação de Continuidade de Um ao Outro, mas, também, para aqueles de vocês que,
precisamente, não percebem o que se desenrola.
Lembrem-se
de que toda a Consciência é o meio de perceber, através da Distância
existente entre o Sujeito e o Objeto.
É, precisamente, a Distância
que cria a Percepção, ou sua Ausência de Percepção.
Essa Percepção, é
claro, supera, amplamente, o âmbito dos Sentidos habituais.
Ela apoia-se, é claro,
num suporte que é o Corpo, e num suporte que é nossa própria Natureza, ou seja,
antes do ABSOLUTO, a Consciência.
A Percepção é, de algum modo, a própria base
da Consciência.
Em outros tempos, foi-vos
dito que a Consciência era Vibração, isso é Verdade.
E a Vibração permite, aí
também, consciencializara LUZ, viver o Despertar, viver a Realização, segundo a
Permanência, ou não, da LUZ.
A Percepção que é,
portanto, oriunda de uma Distância, é, também, algo que é discriminante, na sua
própria Manifestação, que dá a sentir ou a ressentir qualidades particulares.
Essa qualidade,
qualquer que seja, pode resolver-se, com efeito, em dois Movimentos, e exclusivamente
dois Movimentos: um Movimento que dilata e um Movimento que retrai.
O Movimento que dilata
é, de algum modo, uma forma de Expansão.
O Movimento que retrai
é uma Contração.
Foi-vos feita
referência, também, à Retração da Alma em face ao ABSOLUTO.
Isso foi expressado, por
outros termos, pela nossa Irmã GEMMA, há alguns instantes (ndr: intervenção de
GEMMA GALGANI, de 10 de abril de 2012), e, também, em múltiplas ocasiões, por
outras Estrelas.
A Percepção pode ser,
também, assimilada a uma Mudança de Gama de Frequências, abrindo ou fechando, indo
para o Alto ou para Baixo, na Expansão ou na Contração, do que é percebido.
E, portanto, de uma
maneira ou de outra, pode ser chamada Visão, mesmo que, certamente, o que seja
visto nada tenha a ver com os olhos.
A Percepção está na
base da Mudança que faz passar, se tal se pode dizer, de um Estado a outro Estado,
de uma fase para outra fase.
Pode-se dizer que a Percepção
ao Limite, cria o Mundo, e que a Não- Percepção faz desaparecer o Mundo.
É o que acontece nas
fases em que vocês acordam pela manhã e nas fases em que vocês dormem, à noite.
Sempre esse mesmo Movimento,
num sentido ou no outro, da própria Consciência e, portanto, em corolário, da Concepção
e da própria Percepção.
Há, efetivamente, nessa
noção de Percepção e de Não-Percepção, uma Dinâmica, um Movimento,
algo que muda.
Algumas Mudanças são-vos
habituais e são-nos habituais, na Encarnação, como a Alternância Vigília/Sono.
Outras são mais inabituais,
e correspondem, talvez, ao que vocês perceberam e viveram durante estes anos,
em que a vossa Consciência passou de um Estado Separado, Dividido, para uma Consciência
Não-Separada, Não-Dividida, quer isso seja âmbito do Despertar ou da
Realização.
Sempre, essa Noção de Movimento
do que se Expande ou do que se Contrai e se Retrai.
A Retração, a Contração
são, portanto, uma Percepção, também.
Mas uma Percepção que
não vai ao sentido idêntico daquela que ali está, talvez, oposta, que é a Expansão.
Todos os Estados de LUZ,
sejam Experiências ou Estados Estabilizados, são Expansões da Consciência que
levam a viver uma Consciência diferente, Unificada ou Unitária.
Até um dado momento, no
Espaço ou no Tempo, vai-se viver uma Expansão que não depende mais de si, mas
do Universo, se tal se pode dizer, do Ambiente ou de Outra Consciência.
Pelo menos, é a
impressão que é dada, quando do que foi descrito como O CASAMENTO MÍSTICO:
Um elemento considerado como exterior ou
diferente, vem de algum modo atuar, com a Percepção que pode então, oscilar num
sentido ou no outro, de Contração ou de Expansão.
São as diferentes
abordagens, que vos descreveu nossa Irmã GEMMA.
Foi, também, feita
referência, durante estas últimas semanas, à possibilidade de se tornarem O ABSOLUTO
e não mais colocar Distância e, portanto, Percepção diferencial, entre
esse Corpo, essa Consciência desse Corpo e a Consciência da ONDA DE VIDA.
VIVER O ABSOLUTO leva-vos
a reconsiderar as Percepções, como um Elemento Relativo, quaisquer que sejam as
fases de Expansão ou de Contração.
Essas fases participam,
inegavelmente, quer isso seja numa Distância ou Identificação, num Movimento.
Esse Movimento,
qualquer que seja, é a característica do que é denominada A VIDA.
E vocês são aquele que
observam e vivem esse Movimento, permanentemente, sobre esse Mundo.
Se vocês aceitarem
realizar as investigações que vos foram dadas, por diversos intervenientes,
vocês vão-se aperceber de que, a um dado momento, é-vos proposta, por vós
mesmos, através da Experiência, a Não-Percepção, que é bem mais que,
simplesmente, a paragem de um Movimento.
É um Mecanismo, se o posso
dizer, no qual vocês vão-se consciencializar, além de toda a Consciência e,
portanto, além de toda a Percepção, de que existe algo que é Imutável.
Que não é mais uma Percepção,
que não é mais uma Consciência, mas que de algum modo é, A TRAMA que
contém todo o resto.
Nesse momento, o que
quer que escolha a vossa VIDA para fazer-vos viver A UNIÃO MÍSTICA ou o Êxtase,
quer vos faças tornarem-se esse Êxtase ou essa UNIÃO com essa Consciência,
vocês identificam claramente, se assim se pode dizer, que existe algo que
jamais se moveu, que sempre aí esteve.
Que não foi nem uma Contração
nem uma Expansão e que, portanto, se tal se pode dizer, uma Não-Percepção,
mas que não é, verdadeiramente, da mesma Natureza que a da Não-Percepção,
daquele que jamais percebeu um Movimento da ONDA, da Vibração, da Energia, da Consciência,
mas que no entanto, os dois não estão tão afastados um do outro.
Naturalmente, para
aquele que jamais percebeu, há talvez, uma Frustração, o Sentimento de «não ser
como aqueles que vivem o que ele próprio procura».
Eu convido todos
esses Seres a superarem, precisamente, tudo o que foi descrito.
Mas a superarem tudo o
que foi descrito, porque não vivido.
É necessário, também, Aceitar
Superar as próprias Emoções, a própria Vivência além da Percepção.
E isso abrirá a porta,
se tal se pode dizer, do que eu denominei a Não-Percepção, do que está sempre
aí, e sempre esteve, do que jamais se moveu, e que, de algum modo, está, ao
mesmo tempo, presente na ONDA DE VIDA, no ABSOLUTO, mas também, no Relativo que
Sois.
Se vocês, nada vivem e não
têm nenhuma Percepção, essa interrogação vai tomar-vos, a um dado momento ou em
outro, não simplesmente, a interrogação da razão porque vocês não vivem a
Vibração ou a ONDA DE VIDA, ou as Coroas Radiantes:
Parece-vos, de modo por
vezes, penoso, ter ficado no Ego, na plataforma da Estação, na mesma Margem, e
jamais conhecer a outra Margem.
Hoje, as Circunstâncias,
muito particulares da Terra, fazem com que não possa existir diferença,
fundamentalmente, entre aquele que percorre a outra Margem, que se estabelece
no ABSOLUTO, e aquele que nada vive.
Não porque ele não
creia, não porque ele o rejeite, mas simplesmente, porque essa capacidade não
nasceu nele, não existe a possibilidade de Percepção e, portanto, de Mudança.
Para
esses Seres, eu gostaria de dizer, mais do que para os outros, aliás:
Aceitar que vocês não são
diferentes, que vocês não estão no lugar errado, e que, justamente, essa Não-Percepção
pode representar um Triunfo, no sentido em que vocês são virgens, justamente,
de Percepções diferentes.
Ou,
então, vocês estão tributários, simplesmente, de períodos de Contração, de Medos
e de Angústias, de Dúvidas.
Eu peço-vos ainda, se vos parecer estarem
tributários disso, para, naturalmente, apreenderem e aceitarem que vocês não
São isso.
É
nesse sentido que as conversas que vos propõe aquele que se denomina BIDI são
capazes de fazer-vos descobrir o ponto de Reversão, mesmo na vossa própria Interrogação
e na vossa Não-Percepção, ou seja, no vosso próprio Mental, em sua
própria Vida, independentemente de qualquer Vontade Espiritual.
Vocês
não são nem amputados, nem menores, nem maiores.
Considerem,
simplesmente, que vocês de momento, são diferentes.
Mas
que a finalidade, se é que se possa expressar-se assim, é e continuará sempre,
a mesma.
Essa
oportunidade de Não-Percepção cria, efetivamente, o que eu denominei essa
Frustração e, ao mesmo tempo, essa Vontade.
Então,
eu vos peço para esquecerem a Vontade, e esquecerem a Frustração, aí também.
E,
mais do que nunca, para vocês que estão na Não-Percepção, peço-vos para ficarem
Tranquilos e em PAZ.
E se
colocarem a única questão que vale a pena, nesse caso, que não é
dizerem-se:
«porque
é que eu não vivo isso?» ou procurarem uma qualquer causa, mas bem mais,
perguntarem-se quem Sois.
Perguntando-se,
sinceramente, quem Sois, vocês poderão, de algum modo, Distanciarem-se
do que vocês acreditam Ser, porque a vossa maior problemática, talvez, que vos
auto- limita, é, certamente, acreditarem-se, aí também, esse Corpo, essa procura,
essa Vivência.
A partir do instante em
que vocês depositarem, aos vossos próprios pés, todas as questões respeitantes
à vossa Não-Percepção, sem procurarem perceber o que quer que seja,
dado que vocês são, à priori, incapazes, simplesmente, perguntando-se quem Sois e, é claro, não aceitando ser, simplesmente, «essa pessoa», não a
abandonando e negligenciando, mas
colocarem-se a questão que vos foi submetida, ou seja, refletirem verdadeiramente, no
que é Permanente e no que é Efémero.
Tal como o pode fazer
BIDI, vocês vão criar Zonas que não são Zonas de Agitação Mental, mas bem
mais, Zonas de Atrito ou de Resistência,
como foi dito, que são, de algum modo, propícias para ir além da vossa Não-Percepção.
Vocês fazem, de algum
modo, uma espécie de Caminho ao Inverso, mas vocês não estão no Inverso.
A UNIÃO MÍSTICA é-vos
também, aberta.
As modalidades,
simplesmente, são diferentes para vocês.
Não há, aí, nenhum Julgamento
de valor, nem de Superioridade, nem de Inferioridade.
Simplesmente, se assim
posso me expressar, «o vosso tempo ainda
não chegou».
Mas, no entanto, ele
chegou, agora, ou ele virá, de modo imediato.
Desde que vocês
parem de se colocar a questão da Não-Percepção vocês saem, vocês próprios,
do Círculo Vicioso da Interrogação e do Círculo Vicioso de uma forma de Culpabilidade,
em algum lugar, da colocação em Dúvida do que vivem os outros, porque vocês não
o vivem, ou porque vocês o procuram, ao inverso.
Lembrem-se de que a ONDA
DE VIDA não faz diferença entre uma Árvore, um Humano e um Pássaro:
Ela é, rigorosamente, a
mesma para toda A VIDA, quer essa VIDA A reconheça ou não, A Viva ou não.
Vocês banham-se, todos
sobre esta Terra, no mesmo Banho, na mesma Onda.
Quer ELA vos seja
perceptível ou não, quer vocês, A recusem, A aceitem, A procurem, isso, rigorosamente
nada muda.
É, portanto,
efetivamente, antes a vossa própria Consciência que se desloca, de algum modo,
na ONDA DE VIDA, ou não, dando-A a perceber, ou não.
Foi-vos dito que a ONDA
DE VIDA, mesmo que ela tenha nascido de modo muito mais presente, através da Libertação
da TERRA, sempre esteve presente.
Simplesmente, o Ancoramento
da LUZ e a Disseminação da LUZ, por aqueles que foram denominados Semeadores de
LUZ, permitiu de algum modo, torná-la mais estável e evidente.
Se vocês aceitarem, na Não-Percepção,
colocar as vossas próprias condições, ou seja, não ser esse Corpo, não ser quem
viveu esses Sofrimentos e não ser ainda, a «pessoa» que aí está, mas bem
mais do que isso, não há nenhuma razão válida para que a vossa Consciência
não se desloque na ONDA DE VIDA.
Naturalmente, eu dei a
noção de tempo exato, ou de tempo que não era chegado, mas se vocês não fizerem
a Experiência disso, como saberão que o vosso tempo não chegou?
A ONDA DE VIDA é,
portanto, um Convite, tanto para aqueles que a vivem, como para aqueles que não
a vivem, para superarem a Percepção da Contração ou da Expansão, ou a Não-Percepção.
Lembrem-se de que, o
que é percebido é o que é exterior, mesmo que isso seja vivido no Interior.
Lembrem-se de que, se
vocês não A percebem, portanto, estando na Não-Percepção, vocês colocam-se,
por vós mesmos, no exterior e, portanto, se aceitarem não ser esse exterior,
tudo se desenrolará.
Eu não vos peço, é
claro, aí tampouco, para acreditarem em mim, mas, simplesmente, tentarem a Experiência.
Porque é uma Experiência,
mesmo que essa Experiência transborde, amplamente, o âmbito do que será vivido ou
não na Experiência, porque há uma instalação do que se produz, numa duração,
numa ETERNIDADE.
Lembrem-se do que eu
pude dizer:
Que os únicos
obstáculos, finalmente e em definitivo, não são vocês, mas mais precisamente,
aquilo em que acreditaram, o conjunto das vossas Crenças, que ainda estão
presentes, aquilo em que vocês acreditam, ao que aderem, e que não é o
Infinito, nem o ABSOLUTO.
Tudo o que vocês
aceitaram colocar como contexto, como limite e como condicionamento são, precisamente,
o que agora, têm que Olhar como não sendo vocês.
Sem nenhuma culpabilidade,
mas, efetivamente, com um Olhar Lúcido sobre vós mesmos, um Olhar Lúcido e Exato
sobre aquilo em que vocês acreditaram e que não experimentaram.
Olhem, calmamente,
aquilo em que vocês acreditam, e que não experimentaram.
Se, simplesmente, vocês
aceitarem desfazer-se disso, então, verão, por vós mesmos, que se desenrolarão
em vocês e no vosso exterior, coisas bem diferentes.
A Libertação começa por
encontrar a Liberdade.
De fato, não pode
existir Libertação sem LIBERDADE encontrada.
E a Liberdade é ser
Livre de todo o Dogma, de todo o limite, de todo o vosso Passado.
Mais do que nunca, para
vocês que nada percebem, vocês devem aceitar que não são, de modo algum, esse
passado que viveram.
Qualquer que seja a
impressão que ele possa dar, de vos afetar, vocês devem desembaraçar-se das
vossas próprias Percepções Passadas, porque essas Percepções do Passado impedem-vos
de viver a Percepção do Presente.
É necessário,
verdadeiramente, que vocês vão na direção da Liberdade.
Com efeito, vocês devem
Libertar-se de vós mesmos, no que vocês acreditam.
Então, não haverá mais
razão válida, para que a Expansão não se produza.
Vocês não têm que
trabalhar no porquê que não percebem, nem para desenvolver ou querer
desenvolver uma qualquer Percepção, mas efetivamente, extraírem-se das Percepções
de todo o Passado e de toda a Crença.
Vocês devem, de algum
modo, aliviar-se de vossos pesos, de tudo o que vos tem Condicionado, de tudo o
que têm vivido e que não é mais a Experiência do vosso Presente, porque nenhuma
Experiência do Passado pode ser-vos de uma qualquer utilidade para perceber o
que se vive, hoje, sobre a Terra.
Aí reside, de algum
modo, o segredo da vossa própria Transformação.
É necessário, portanto,
Libertarem-se de tudo o que é Conhecido, porque o que é Conhecido pertence ao Passado
ou à Crença.
Vocês devem, ainda,
desembaraçarem-se de uma qualquer Crença ou de uma qualquer Esperança na ONDA
DE VIDA, nas Coroas Radiantes, se vocês não as vivem.
Vocês devem ser como a Criança,
virgem de todo o pré-Julgamento, de todo o Condicionamento.
Se vocês se preocupam
unicamente, com isso, não haverá mais obstáculo válido para a ONDA DE VIDA.
Vocês não têm que
procurá-La, porque ELA não nascerá, tal como foi dito, de uma
qualquer procura, mas, efetivamente, do desaparecimento de toda a Organização,
de toda a Crença, de todo o Limite em vós mesmos.
Mas vós Sois Responsáveis
pela vossa Organização, Limites, Crenças, Experiências Passadas.
E vocês, sozinhos, são
capazes de os aniquilar, de algum modo.
Vocês devem,
efetivamente, tomar uma forma Distancia e, portanto, Observar o que, até ao Presente,
vocês viviam, seja na Lembrança, na Memória.
Vocês de algum modo, apropriaram-se
dos vossos próprios Sofrimentos, fazendo-os reviver no Presente.
E é isso, exclusivamente
isso, que vos impede de viver o que há a viver.
Nada mais.
E, portanto, se aceitarem
desengajar-se, real e concretamente, se aceitarem não ser o resultado do vosso Passado
ou do vosso Condicionamento, nada mais haverá a fazer.
Nada haverá para querer
perceber.
E vocês sairão,
efetivamente, da Não-Percepção.
Hoje, isso realiza-se,
se o pudemos dizer, muito rapidamente, com extrema rapidez, se forem Lúcidos e Honestos
sobre o que vos condiciona, sobre o que vos faz sofrer.
São apenas Crenças.
Do mesmo modo que
muitos de nós falaram desse Mundo ilusório, de Maya.
Esse Maya jamais
impediu BRAHMAN de estar aí, PARABRAHMAN de estar aí, e ATMAN, tampouco.
É, verdadeiramente, uma
questão de Olhar e de posicionamento.
E, simplesmente, se a ONDA
DE VIDA não nasce e se, hoje, nenhuma Percepção surge em vocês, é apenas uma
questão de posicionamento, de localização.
- Onde é que vocês estão?
E o «Onde é que vocês estão?» apenas se pode
definir, a partir do instante em que vocês tenham colocado a questão de «quem são vocês?».
Saiam de toda a Ideia,
mesmo, de Ser um Humano, de Ser um Corpo, de Ser uma História,
e vocês verão, nesse momento, que os Campos da Percepção abrem-se-vos.
Haverá um Mecanismo, eu
repito, se eu posso dizer essa palavra, que vai desenrolar-se em vocês,
desencadear-se, como uma espécie de Expansão que se produzirá.
Lembrem-se de que é sempre o Olhar que vocês levam sobre vós
mesmos que vos condiciona por si mesmo: é o peso das Crenças, o peso da Experiência
Passada que vos priva da Experiência Presente.
Existem, em vocês,
absolutamente todas as Capacidades para realizar essa Obra, simplesmente, aceitando
afrouxar o que Não São.
Hoje, vocês não estão
mais, como foi dito, nos tempos de Ensinamentos tais como nós vos demos, e,
sobretudo, UM AMIGO, sobre os diferentes Yogas.
Vocês estão no tempo da
atualização de vós também.
Se vocês aceitarem
isso, não há nenhuma razão válida, que possa opor-se à ONDA DE VIDA, ao ABSOLUTO.
Lembrem-se de que é
muito fácil e muito simples, de que vocês não estão nas Etapas de construção do
SER, mas que, realmente, vocês têm de imediato, a possibilidade de desviar tudo
isso, de não ter que elaborar ou construir o que quer que seja.
Voltarem a tornar-se
virgens, e tudo se produzirá.
E o que se produzirá,
lembrem-se, é independente da vossa Vontade, do vosso Desejo, da vossa
Aspiração.
É claro, vocês poderão,
sempre, imaginar ter a possibilidade de criar essa Tensão para o Abandono, mas
é necessária uma Alma muito forte e, de algum modo, predestinada.
E vocês não têm que se culpabilizar,
aí tampouco, se não têm uma Alma forte ou predestinada, porque, finalmente, nós
somos todos, destinados à mesma coisa, quer se queira ou não.
Se vocês aderirem a
esses preceitos da vossa própria Libertação e, sobretudo, da vossa própria
Liberdade em relação a todo a Existência, a todo o Conhecido, a toda a Vivência,
vocês serão, efetivamente, como a Criança, nua e virgem, e poderão passar para o
outro lado.
Com efeito, não são
vocês que passam ao outro lado, aí tampouco, é o outro lado que vem a vocês,
muito espontânea e naturalmente.
Vocês não se
deslocaram, vocês, simplesmente, deslocaram o Olhar.
Aí também, pode-se
dizer, para vocês que não o vivem: NÃO SE JULGUEM.
Do mesmo modo que foi
dito para não julgarem quem quer que seja, ou o que quer que seja, para aqueles
que viveram o SER.
PARA VOCÊS QUE NADA
VIVEM, NÃO SE JULGUEM, TAMBÉM.
Se vocês são capazes de
ser suficientemente Simples e suficientemente Presentes a vós mesmos, Livres de
todo pré-Julgamento, de todo o Condicionamento, de todo o Passado, de toda a História,
a ONDA DE VIDA deslocar-se-á até vocês.
E vocês farão o Caminho
inverso, da Não-Percepção à Percepção.
Ao mesmo tempo sabendo que, em definitivo, o ABSOLUTO
dá-vos, também, a Transcender o conjunto das Percepções e das Não-Percepções,
uma vez que vocês não são mais Limitados à ONDA DE VIDA que se tornaram, mas
vocês percorrem todas AS ONDAS DE VIDA, em qualquer Universo que seja, em
qualquer Forma que seja.
Nada mais e ninguém pode
ter, mais Segredos de vocês.
E, sobretudo, vocês
mesmos.
Libertar-se de todo o Conhecido
é, verdadeiramente, para aqueles que nada percebem, o Caminho da Evidência.
Lembrem-se de que não existe Inimigo, de que
não existe Combate a efetuar.
Mesmo que tudo, nesse Mundo,
pareça vos provar o inverso, e mesmo que inúmeros Ensinamentos Espirituais tenham
insistido tanto nesse Combate do Bem contra o Mal.
Tudo isso é, tal como vos
disseram e vos tinham dito alguns Anciães e BIDI, apenas uma Farsa, uma Fraude,
uma Máscara, uma Ilusão.
Àqueles que não vivem a
Percepção, gostaria de dizer:
NÃO SE OCUPEM COM A PERCEPÇÃO.
Mas, precisamente, ocupem-se
em vocês, do que é percebido em relação ao vosso Passado e que vem entravar o
que há a viver.
Se vocês forem honestos
convosco mesmos, verão que é o conjunto dos hábitos e de Crenças que apenas vos
impedem.
E que, sendo igualmente
honestos, não há nenhuma Circunstância Exterior, Familiar, Profissional,
Afetiva, que represente um Obstáculo.
Mas sim as construções
que vocês colocaram nessa Situação, nesses Parentes, são o Obstáculo.
Não é jamais, o Outro que
é o Obstáculo, mas sempre, vocês mesmo, sem nenhuma Culpabilidade.
Vocês devem Olhar com Ternura,
com Amor, e estarem Lúcidos disso.
Nesse momento, a Percepção
virá a vocês.
Aí estão dos alguns Elementos,
acima de tudo, muito simples, que eu quis dar-vos, porque eles completam, eu
diria, de modo evidente, o que pôde dizer a nossa Irmã GEMMA sobre esse CASAMENTO
MÍSTICO (ndr: intervenção de GEMMA GALGANI, de 10 de Abril de 2012) que é,
efetivamente, a coisa a mais impressionante que há a viver.
Porque é a Libertação,
total, de toda a Ilusão.
Se tivermos o tempo e
se vocês têm perguntas, e unicamente se tivermos o tempo, eu escuto-vos.
*****Não temos perguntas, agradecemos-vos.
Eu agradeço-vos, Humildemente,
a vossa Atenção.
Volto, simplesmente, dentro
de alguns instantes, para acompanhar-vos no partilhar do MANTO AZUL DA GRAÇA e
da ONDA DE VIDA.
Digo-vos, portanto, até
daqui a alguns instantes, Até já.
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Compartilhamos estas informações com toda a
transparência.
Agradecemos-vos por fazerem o mesmo, se a divulgarem, reproduzam
integralmente o texto, citando a fonte: www.autresdimensions.com.