domingo, 14 de outubro de 2012

BIDI - 14.10.2012


BIDI -14.10.2012

Bem, BIDI está com vocês. e saúda-vos. 

Vamos, se vocês o desejarem, continuar as nossas trocas, e eu escuto-vos.

***Pergunta: - Dores fortes nas costas no nível das Portas são a consequência de algo que se instala?

R:- Tudo o que toca esse «Saco de Comida» não me concerne de modo algum.

É claro que existem respostas à tua questão… mas quem coloca a questão?

O que é que em ti tem necessidade de identificar… de referenciar… de definir…de localizar…de compreender?

É necessário apreender que enquanto existir uma interrogação alusiva a esse «Saco» ainda que através dos aspectos denominados Vibratórios ou Energéticos… qualquer que seja o elemento referido…quer apelidem isso de KUNDALINI… quer intitulem isso de SHAKTI… quaisquer que sejam os nomes que existam a um nível de Realidade… isso não concerne de modo algum ao que em Realidade Sois.

Eu recordo-vos que não existe nenhuma solução de Continuidade entre A UNIDADE e O ABSOLUTO ainda que dentro de uma forma.

O conjunto dos Mecanismos denominados Vibratórios, vividos de diferentes modos hoje como anteriormente no passado… não tem nenhuma Realidade fora do que vocês vivem neste Tempo.

O que é para viver é para viver.

A «busca de Sentido» do que é vivido traduzirá sempre a interrogação da Consciência.

Quer ela seja Separada ou Unificada isso não muda nada: toda a Consciência é apenas uma Projeção.

Enquanto existir uma Consciência…qualquer que seja …vocês não podem estar na A-Consciência.

Assim então, eu convido-vos a «superar a busca de Sentido» … e é preferível entrar na vivência do instante além de todo o Sentido procurado pela própria Consciência…porque não existe outro modo de SER ABSOLUTO.

Enquanto a Consciência existir… existe Projeção de uma forma ou de outra e portanto Percepção… e portanto Sentido qualquer que seja.

Ora, qualquer que seja o Sentido…enquanto não houver «Processo de Tranquilidade» …de Meditação se quiseres…enquanto houver um Observador…não há ABSOLUTO.

O que quer que seja que se instale ou não!

Naturalmente existem Leis próprias para esse «Saco» e para a interacção desse «Saco» com a Consciência… quer essa Consciência seja Separada em relação à «pessoa» ou Unificada… isto não muda o Sentido.

Toda a Explicação …toda a Indagação de Sentido apenas faz projetar a Consciência, qualquer que seja ela… para ainda mais longe do ABSOLUTO.

O ABSOLUTO contém a Consciência.

Eu recordo-vos que é o Centro… presente em todos os Pontos e todos os Lugares… que não tem o que fazer com uma qualquer Projeção.

O que jamais apareceu… jamais desaparecerá e é o que em Verdade Sois.

Colocar…colocar-se no «ponto de vista» do Sentido e da Explicação… apenas fará infindavelmente tranquilizar o Mental, o Ego, a «pessoa» … mas não concerne em nada o ABSOLUTO que tu És.

O único modo de apreender além do Mental… o que significa além de todo o Sentido…o que é vivido… é fazer desaparecer o próprio Observador…ele mesmo…aquele que Observa o que é vivido.

Eu não retomarei o exemplo do Teatro… mas é como se… enquanto Observador… tu me perguntasses a razão por que na cena do Teatro, tal «pessoa» sente tal coisa. 

Ou, eventualmente …a razão por que o Observador sente tal coisa.

Eu convido-te então… e eu convido-vos então de maneira cada vez mais insistente… a superar a Observação do que quer que seja…porque enquanto vocês Observarem… enquanto Perceberem…enquanto houver Consciência… existe interacção dentro de uma camada do Real ou a uma camada da cebola que não é a cebola na sua totalidade.

Sentir uma dor nesse local desse «Saco» traduz seguramente…a interacção entre a Consciência Limitada e a Consciência dita Unificada.

Mas tanto uma como a outra não São o ABSOLUTO.

Lembre-se que todo o Conhecimento é apenas Ignorância.

O verdadeiro Conhecimento reconhece isso, porque ele sabe que tudo o que é Observado…mesmo de forma importante, como um Processo nomeado Espiritual…como o Despertar da KUNDALINI… é apenas um espetáculo que não conduz a lugar algum… porque ele não se endereça a este Mundo.

Enquanto tu não reencontrares o que ÉS…antes de todo o Sentido de uma Identidade…qualquer que seja…isto é… uma Localização e uma Projeção da Consciência…tu não podes «Permanecer Tranquilo» e ainda menos … Liberado…porque o que tu És… está Liberado desde toda A ETERNIDADE.

Lembrem-se:

 Não é nunca uma «pessoa» ou um Ego que é Liberto… mas antes vocês… o que Sois que é Liberto do Ego… da «pessoa».

Aí também, é uma questão de «ponto de vista».

Mas esse «ponto de vista» não é uma opinião… nem mesmo um posicionamento da Consciência, mas antes… realmente o que em Verdade tu ÉS.

Eu completarei dizendo que toda a Percepção está ligada apenas a uma modificação de Equilíbrio.

Quer isso seja a Mudança do Corpo… a Mudança de uma ideia…o Movimento do que quer que seja… tudo isso traduz apenas uma Projeção da Consciência dentro de um Efémero.

É necessário superar a noção de Movimento… a noção de Percepção… a noção de Sentido… do que também é vivido.

É… se o posso assim nomear… o Estado… o mais indispensável…uma vez que encontrar esse Estado de Imobilidade…o que em Verdade ÉS… dá Sentido e explica além do Mental… as Razões de ser ou de não-ser de tal Manifestação.

Mas não faz da Manifestação… seja ela o Despertar da KUNDALINI… uma Finalidade, porque nesse caso, vocês enganam-se.

Quem busca …Quem procura… além da  Consciência… que Observa…que separa ou que unifica?

Existe um Ponto no qual… tu está presente, em todos os Pontos.

É desta posição (que está além de qualquer lugar e de qualquer ponto) que tu vê o que tu É.

O que tu ÉS não pode de modo algum ser Conhecido…qualquer que seja a Percepção ou o Conhecimento do que vos é Conhecido… É impossível !

***Pergunta: - A Compaixão tem um lugar no ABSOLUTO?

R:- O ABSOLUTO é a Compaixão.

Mas não a Compaixão expressada do «ponto de vista» do Ego, da «pessoa» ou deste Mundo.

A Compaixão concerne a uma Consciência e uma outra Consciência e uma Transferência que se efetua dessa Consciência para a 2ª Consciência e naturalmente… da 2ª para a 1ª Consciência.

Existe, portanto… Movimento.

Existe, portanto…Percepção.

Isso não muda de modo algum…o «ponto de vista» e não concerne de modo algum ao ABSOLUTO que contém O TUDO… O NADA… o conjunto das Experiências… o conjunto das Consciências…a FONTE… tudo o que é Efémero.

Mas se teu «ponto de vista» te coloca somente na manifestação da Compaixão… da Empatia…do Carisma ou ainda do Amor no Sentido da «pessoa» …isso não resolve nada.

O que subjaz e ancora o ABSOLUTO … o AMOR… o ÉTER… o que transporta o AMOR e o ÉTER na sua forma harmoniosa ou desarmoniosa… concerne à Consciência.

O ABSOLUTO não pode experienciar nada.

Ele não está no entanto…Ausente!

Mas bem pelo contrário, absolutamente presente na VERDADE ÚLTIMA:

É o Estado de JNANI… o Estado de Conhecimento que reconheceu que todo o Conhecimento desse Mundo onde vocês estão… em definitivo …apenas representa uma Ilusão … uma Verdade Volátil que não tem nenhum Sentido no que tu ÉS.

O ABSOLUTO, se tal posso dizer…reconhece-se a si-mesmo.

E não pode existir num ABSOLUTO com Forma, mesmo manifestado numa «pessoa» ou no Coração… a interrogação sobre o Estado ÚLTIMO que é vivido.

O ABSOLUTO com Forma…O JNANI… Observa a Compaixão… Observa o desenrolar da Consciência… mas pode também tratar-se de qualquer Observação imergindo-se na Morada DA PAZ SUPREMA que decerto é …uma Compaixão que eu qualificaria de total…que não tem necessidade de ser expressada e manifestada na direcção de uma outra Consciência, mas bem mais… sobre o conjunto das Consciências.

Existe portanto em SHANTINILAYA …uma des-personalização que vos coloca no Estado de COMPLETUDE.

Essa INFINITA PRESENÇA ou COMPLETUDE conduz-se por ela-mesma, a partir do momento em que o Observador desaparece e portanto a Consciência desaparece… e vos coloca imediatamente em PARABRAHMAN…nesse ABSOLUTO e nesse ÚLTIMO que eu recordo-vos-…jamais se moveu…jamais se deslocou… jamais apareceu… e portanto não desaparecerá jamais!

É o que Sois!

Unicamente a Ilusão da Atribuição a uma Forma… apenas a Ilusão de ser uma Consciência… os têm de algum modo… desviado do que Sois.   

***Pergunta: - E quanto à Doçura no ABSOLUTO?

R:- A Doçura é diferente para cada um.

Cada um tem uma escala de valores própria tanto em relação à Doçura, como ao AMOR, à Verdade, à Ilusão, à Mentira.

Cada um, cada «pessoa», dentro de um «Saco», tem a sua própria escala.

A sua escala é função do quê?

Das suas experiências e, portanto, da sua própria Consciência.

Em SHANTINILAYA, que foi traduzido como Morada da PAZ SUPREMA, apenas há lugar para o ABSOLUTO.

Não se pode dizer que o ABSOLUTO está preenchido ou desprovido de Doçura.

Não se pode dizer que ele está cheio ou vazio disso, já que ele está bem para além de tudo isso.

O próprio desejo de Doçura como o desejo de AMOR neste Mundo apenas fazem traduzir a falta…porque aquele que é doce não se coloca nunca a questão da Doçura.

 Aquele que é violento não se coloca nunca a questão da Violência.

A Doçura, como a Violência, apenas são colorações da Consciência, indubitavelmente definidas como agradáveis ou desagradáveis, mas que apenas referenciam o Efémero.

Enquanto houver uma Identificação com este «Saco» … enquanto a Refutação e a inquirição não forem levadas ao seu termo… decididamente colocar-se-á a questão da Compaixão… da Doçura… da Vibração emitida… da Vibração recebida… da Consciência percebida.

Mas isso em caso algum, se refere ao ABSOLUTO.

Vocês neste Mundo, apenas podem expressar e portanto manifestar numa Consciência inscrita num Corpo… o que vocês mesmos conhecerem desse Princípio da Falta…desse Princípio de Ausência… que vos conduz a procurar a Doçura… o AMOR… a Violência, a Amizade.

Pouco importa.

Enquanto considerarem isso como Verdade, vocês estão na procura.

Mas aquele que procura mostra, por isso mesmo, a sua Ignorância do que ele É…porque aquilo que tu És tu o És.

Portanto não o podes procurar… nem na Doçura… nem na Completude… nem na Incompletude de quem quer que seja… ou do que quer que seja.

Porque tu através disso…não farás mais do que expressar um Movimento de uma procura ligada a um Vazio ou a uma Plenitude.

Enquanto este género de procura e de pesquisa existir… o ABSOLUTO não é revelado.

Eu recordo-vos que o ABSOLUTO não pode de forma alguma… ser qualificado porque desde que haja Qualificação… Emoção… Definição…Sentido…existe Projeção…há Consciência

E enquanto a Consciência estiver presente… quer ela mais uma vez… seja Separada ou Unificada… isso não muda exactamente nada ao problema da própria Consciência.

Enquanto houver Movimento vós não Sois o que Sois… qualquer que seja este Movimento.

O Movimento traduz uma Procura… seja ele qual for… quer isso seja no «Saco de Comida» ou no «Saco Mental».

É justamente isso que vocês devem perceber antes de se desviarem também desta Percepção.

É o exemplo que eu tenho, muitas vezes expressado, relativamente à Cena de Teatro… ao Espectador… ao Teatro em si mesmo… e àquele que saiu de tudo isso.

Dito de outra forma… a Consciência pode ser sem fim…. sem no entanto, nunca atingir um qualquer ABSOLUTO.

Nenhuma Consciência… nenhuma Vibração vos pode conduzir a ser o que Sois.

É justamente o que alguns Anciães designaram de «Maturidade Espiritual» que vos faz viver e compreender além do Mental… a estupidez e a inépcia de toda a procura.

Vocês não podem procurar o que Sois… porque vocês já o São, desde sempre.

*** Pergunta: - Se nós eramos ABSOLUTO, qual é então o interesse de toda a Criação da Ilusão?

R:- Observar-se a si mesmo.

São os Jogos da Criação e da Manifestação, quaisquer que sejam o que vocês denominam as Dimensões.

 É um Jogo de Papéis… mais ou menos agradável…mais ou menos detestável… mas que não conduz a parte nenhuma.

A Ilusão é justamente crer numa qualquer Evolução.

O QUE É PERFEITO NÃO PODE EVOLUIR.

O que Sois… É desde sempre.

Unicamente o Ego acredita numa Evolução.

Unicamente o Conhecimento daquele que acredita nisso o faz perceber um Sentimento de Evolução.

O que Sois não precisa de Tempo.

O que Sois não precisa de Experiências.

Crer que é necessário Experienciarem ou Evoluir…é uma Ilusão da  «pessoa»… de um conjunto de «pessoas»… de uma Comunidade de «pessoas», ou mesmo de um próprio Mundo.

Enquanto vocês estiverem acorrentados a este Princípio Temporal de Evolução… vocês não podem ser Livres.

Ora, o que Sois… É a Liberdade.

O interesse apenas se define pela Consciência, qualquer que seja a sua forma de Manifestação.

Para o ABSOLUTO que Sois… isso não tem rigorosamente nenhum interesse…nenhuma vantagem… nenhum objetivo…nenhuma finalidade…além de entreter em permanência… a Roda da Ilusão ou Samsara.

Esta Roda não pára nunca, porque vocês a alimentam.

Vocês estão num Sonho Comum… que não tem nenhuma Realidade Absoluta… nenhuma Substância…ainda que vocês tenham disso a Percepção diametralmente oposta.

Mas para realizar isso… para Ser este ABSOLUTO… é necessário Aceitar já …mudar de «ponto de vista» … Refutar todo o Efémero… ter realizado a vossa inquirição.

E a vossa Maturidade chegará à conclusão de que tudo isso é apenas uma Ilusão, mantida por um Sonho Comum e por Leis que não têm nada a ver com o que vocês designam de GRAÇA.

É uma Armadilha.

***Pergunta: - É importante SER ABSOLUTO no momento do Planeta-Grelha?

R:- O ABSOLUTO, que tu És, não tem nada a ver com o Planeta-Grelha.

Eu vou-te fazer compreender, através de imagens.

Eu vou tomar uma outra imagem:

Existe uma Marioneta que se movimenta graças aos fios.

Há uma mão que segura os fios.

Aqui, neste Mundo, tu és uma Marioneta.

Vocês não vêem nem os fios… nem a mão… nem quem está para além da mão que movimenta a Marioneta.

E Sois a Marioneta.

Chega um momento…um tempo que dá a impressão de uma linearidade… em que vocês percebem os fios e a mão.

O que é que acontece, nesse momento?

Como no caso do Teatro…vocês tomam Consciência que vocês não são nem a Marioneta… nem os fios que fazem mover a Marioneta.

Mas não é necessário parar aí.

O que chega com o Planeta-Grelha, como vos disse aquele que vocês designam de Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV)… é o Retorno do ÉTER Primordial…do FOGO ORIGINAL… do FOGO de AMOR… que é uma qualificação e um qualificativo da Manifestação da FONTE.

O Planeta-Grelha corresponde à UNIDADE… à FONTE… à LUZ.

Mas enquanto vocês não estiverem Despertos para o que Sois …que está para além da FONTE… vocês não são Livres.

O Planeta-Grelha é a REMINISCÊNCIA, não do ABSOLUTO, mas da FONTE.

Enquanto vocês viverem este acontecimento como exterior a vocês ou como interior a esse «Saco» … vivendo-o em qualquer parte…como o Coração… a Kundalini…o Chacra Coronal ou qualquer que seja o Chacra… vocês estão ainda Distantes.

Vocês vêem os fios que queimam e a Marioneta que cai …que não está mais animada… mas vocês não são nada disso, porque vocês existirão ainda numa Projeção.

Todo o problema vem da Manutenção do Efémero.

O ABSOLUTO não é A FONTE.

O ABSOLUTO contém, se tal posso dizer… A FONTE.

Eu diria que A FONTE se manifesta e se implanta graças ao ABSOLUTO.

O que nesse momento acontece em vocês como sobre a Terra… como no que vocês denominam Profecias… Realizações… Manifestações…quaisquer que elas sejam, são apenas Jogos da Consciência.

O ABSOLUTO não é uma Consciência.

Algumas Consciências inscritas num «Saco de Comida» … na ocasião de um Movimento diferente… de uma Transformação de um lugar sob a Acção do FOGO… provocam uma Deslocação e portanto… um Movimento.

Por vezes este Movimento pode aparecer como uma Retração… uma Sideração que pode efetivamente fazer desaparecer a Consciência e portanto… SER ABSOLUTO.

O interesse apenas se define em relação à Consciência.

Mas se tu o expressa… isso mostra simplesmente que o teu «ponto de vista» é o da «pessoa».

Porque o ABSOLUTO não tem nada a ver com o que se torna este Mundo…esse «Saco de Comida ou Mental».

Ele não está mais preocupado com isso.

A MORADA da PAZ SUPREMA não pode ser alterada por uma qualquer modificação do meio Ambiente… do Mundo… ou mesmo desse Corpo.

É sempre o Ego que aspira a ser Livre.

Vocês… vocês não têm que Ser Libertados… a partir do instante em que vocês saiam do Jogo da Consciência.

Porque dizer «Ser Libertados» é nesse caso… admitir que vocês não são Livres.

Tudo vem, simplesmente, da Localização da vossa Consciência… ou de uma Consciência na Marioneta… nos fios… na cena de teatro… ou na poltrona do espectador… ou ainda fora de tudo isso.

Mas um Movimento brutal, violento… conduz através de um fenómeno de Contracção ou de Sideração… a escapar para fora da Consciência.

Nesse momento, o ABSOLUTO com Forma está presente.

Ele sempre esteve.

Não é um objetivo a realizar…a concretizar… mas é simplesmente Ser o que tu És além de toda a Forma… de toda a Identidade… de todo o Mundo…de toda a Dimensão.

Um dos Anciães explicou-vos o Jogo da LUZ… o Jogo da Sombra e da LUZ…da Projeção da LUZ através de uma Forma (ndr: ver as intervenções de IRMÃO K).

O Sofrimento desse Corpo… o Fim desse Corpo apenas se refere à Consciência que está inscrita nele.

Mas a partir do instante em que a Consciência não está mais inscrita nele e se torna, portanto, Unificada… manifestando A PRESENÇA ou mesmo A INFINITA PRESENÇA… o único obstáculo ao ABSOLUTO é o próprio Observador.

O Observador tem necessidade de sentir… de Vibrar.

É quando isso desaparece que tu És ABSOLUTO.

Nesse momento… tu passas de um Estado a outro sem nenhum problema… sem nenhuma dificuldade e sobretudo… tu não te colocas nunca mais a questão do que tu És…do que tu serás ou do que tu foste… porque isso apenas se refere à  «pessoa» e a nada mais.

***Pergunta: - O Absoluto revela-se quando a Merkabah desce até ao Coração?

R:- Isso pode ser possível, mas não é uma consequência.

O que vocês denominam Movimento de Forma…, de Vibração… de um lugar para outro desse Corpo… refere-se seguramente à Consciência Unificada.

Mas o ABSOLUTO não é isso.

A Ascensão, como vocês a denominam ou a Morte… ou o Aparecimento neste Mundo através do Nascimento… não muda rigorosamente nada à tua Natureza.

Mais uma vez, é o «ponto de vista».

Enquanto te colocares na «pessoa» … tu colocas-te a questão do destino dessa «pessoa» ou dessa Consciência.

Mas tu não ÉSnem essa «pessoa»nem essa Consciência manifestada  Tu estás para além disso!

Eu repito-o neste dia, uma 3ª vez:

 Não és nunca tu que és Libertado… enquanto Ego… mas é antes o que tu És que é Libertado do Ego e portanto… das garras do «Saco de Comida», ou Mental.

Quando tu és Libertado das garras do «Saco de Comida», ou do «Saco Mental»… quando tu és Libertado da própria Consciência…então tu encontras realmente… o que tu És.

Não pode existir a esse nível, nenhuma dúvida!

Não é… nem uma Certeza… nem uma Evidência… e ainda menos um Sentido ou uma significação… mas antes a integralidade do que tu És.

***Pergunta: - Como pode haver ABSOLUTO com Forma… já que a Forma se acompanha de uma localização da Consciência?

R:- Aquele que é ABSOLUTO com Forma está consciente que existe um Corpo… uma Atividade do Pensamento… uma História.

Mas ele não está mais identificado com tudo isso

A maior dificuldade que vocês evocam desde há muito meses…refere-se unicamente a isso.

É o vosso «ponto de vista» que é falso.

Vocês não podem conservar o «ponto de vista» de uma «pessoa»…de um Ego… ou de um Ser Desperto na LUZ… e serem o que Sois.

 É impossível !

A própria questão colocada deste modo… mostra que ela tenta compreender como não estar localizado, mesmo permanecendo numa Forma.

Eu responder-te-ei: SAI DESSA FORMA!.

Não numa Quimera… não numa Fuga… não numa Projeção…mas parando toda a Consciência.

E aí …revela-se o que tu És… sem nenhuma Dificuldade…sem nenhuma Interrogação… sem nenhuma Dúvida… sem nenhuma Projeção e sem nenhuma Ilusão.

Mas enquanto não fores este ABSOLUTO… como podes tu sê-lo… enquanto tu não o viveres tu mesmo… enquanto Realidade Última, como única Verdade?

ABSOLUTO com Forma ou sem Forma, não muda rigorosamente nada.

Simplesmente, aquele que mudou o seu  «ponto de vista» …porque a sua Consciência está inscrita numa  «pessoa», num  «Saco»… esse vive o ABSOLUTO, qualquer que seja o Destino desse  «Saco»… qualquer que seja o Destino dessa Forma… desse Corpo…como deste Mundo.

Não é uma recusa da Vida… mas muito mais entrar na Verdadeira Vida e não no Reflexo da Vida.

Vocês tomam o Reflexo como Verdade.

Como aquele que Observa os Jogos da Sombra e da LUZ projetados pela LUZ.

O ABSOLUTO não é…nem uma questão de Forma… nem de Consciência qualquer que ela seja.

Eu diferenciei ABSOLUTO com Forma de ABSOLUTO sem Forma, por razões didácticas.

Mas Aquele que descobre o que ele É de toda a Eternidade… não é mais afetado por esse Corpo… por nenhuma interacção deste Mundo… mesmo que ele aí possa jogar… interagir.

Mas ele está consciente que é um Jogo… que isso não é A VERDADE.

Ele não está mais submetido… nem à sua própria Forma… nem à sua própria Consciência.

O problema vem do facto de vocês definirem tudo em comparação com a Consciência.

Ora, efetivamente…tudo pode definir-se através da Consciência… mas não o ABSOLUTO.

SER ABSOLUTO com Forma, é desaparecer de si mesmo.

É o Abandono do SER.

É aceitar Desaparecer, na sua totalidade.

O que não significa pôr termo, de uma qualquer maneira, a esse «Saco» ou a esses «Sacos».

Mas verdadeiramente… não mais estar identificado com ele… nem localizado.

Certamente o Ego e a Consciência vão crer que é a Morte, porque efetivamente, é a sua Morte.

 Mas as suas Mortes não significam a tua Morte!

- Quem morre? O «Saco de Comida»!

- O Que morre? As ideias, os pensamentos!

MAS O QUE TU ÉS NÃO PODE MORRER…NEM MESMO NASCER!

***Não temos mais perguntas, agradecemos-vos.

Então, BIDI saúda-vos.

 E juntos, vamos viver além da Percepção… além do vosso «Saco … além das vossas Vibrações, o que se mantém no Centro do Centro… longe de todo o Movimento… de toda a Localização e de toda a Consciência.

… Partilha do Dom da GRAÇA …

NÃO OBSERVEM NADA, NÃO FAÇAM NADA!

Como vos disse UM AMIGO: «PERMANEÇAM TRANQUILOS».

DESPAREÇAM DE VÓS MESMOS.

NÃO OBSERVEM NADA.

NÃO DECIDAM NADA.

… Partilha do Dom da GRAÇA …

Como vos disse um Ancião… ACEITEM NÃO NADA SER, PARA SER TUDO… ALÉM DO TODO.

… Partilha do Dom da GRAÇA …

Se vocês se esquecerem de vós-mesmos enquanto Forma…enquanto História…enquanto Memória… enquanto Identidade.

… Partilha do Dom da GRAÇA …

E bem, BIDI diz-vos:

Adeus e até uma próxima vez.

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