IRMÃO K –
29.10.2012
EU
SOU IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, Encarnados na
Humanidade, acolhamo-nos mutuamente, na Fusão dos Corações, antes que eu
exprima aquilo que eu vim expor-vos.
… Partilha do Dom da GRAÇA …
A exposição que tenho a dar-vos
inscreve-se no seguimento lógico do que eu pude expressar relativamente à LIBERDADE
e à Autonomia (ndr: ver em particular as intervenções de IRMÃO
K - 18.02.2012 e de IRMÃO
K - 17.03.2012).
Eu vou portanto, propor-vos um Olhar
um pouco diferente, sobre o que representa A LIBERDADE.
Cada um de nós, ao ENCARNAR, vai
conceber e imaginar a LIBERDADE em função da sua própria grelha de leitura.
A LIBERDADE na Vida Comum,
é não mais estar constrangido por um Elemento dito exterior a si, qualquer que
seja esse Elemento, seja ele representado por uma Situação… por um Irmão ou uma
Irmã, ou ainda por uma Obrigação.
Aquele que não se coloca a questão
da LIBERDADE nas suas grandes linhas, está por Evidência… sujeito aos seus Condicionamentos,
aos seus Auto-Condicionamentos e aos Limitações criados pela Consciência Dissociada.
Colocar-se a questão da LIBERDADE é
portanto, já considerar que pode existir uma possibilidade de outra coisa além
do que é Conhecido.
O Conhecido por definição, conduz-vos
para noções de LIBERDADE que são relativas, quer isso esteja diretamente ligado
às vossas atividades e ao facto de poder privilegiar algumas em detrimento de
outras.
A LIBERDADE, tal como ela é concebida, num primeiro tempo, refere-se
exclusivamente às Circunstâncias da Vida Encarnada: sair do seu Trabalho… sair
da Escola… libertar-se de um Compromisso.
A LIBERDADE é sempre concebida em
relação a uma situação anterior e a uma situação posterior, onde o elemento que
parecia privar de LIBERDADE não está mais presente.
Esta
LIBERDADE refere-se naturalmente, exclusivamente, ao relativo da Personalidade.
A LIBERDADE de que vos quero falar é de um outro género, porque esta
LIBERDADE não depende do sentimento de estar privado de LIBERDADE neste Mundo,
em relação a um Acontecimento ou a uma Acção.
A LIBERDADE de que vos quero falar é aquela da Consciência.
O conjunto das Regras deste Mundo
cria Condicionamentos… Regras… Obrigações.
Dentro destes Condicionamentos…
destas Regras…existe a possibilidade de vislumbrar ou de reivindicar uma LIBERDADE.
A LIBERDADE de que eu falo não tem nada a
ver com o conjunto das Circunstâncias da vossa Vida.
A LIBERDADE de que vos quero falar é
a que se vive na própria Consciência…a partir do momento em que a Consciência
não se sente mais tributária dos limites… das Regras… dos Condicionamentos e
das Obrigações, criadas pela própria Personalidade.
A LIBERDADE torna-se um problema fundamental que articula de algum modo,
a Maturidade Espiritual, ou seja… o momento em que se vai colocar a questão
também do Sentido da Vida, do sentido da Encarnação.
Questionamento dos quais as
respostas trazidas ainda deste Mundo, não encontram mais eco em vós.
Quer isso se refira às Leis ditas de
Evolução… quer isso se refira ao Carma… quer isso se refira às
Responsabilidades das quais vocês estão comprometidos… uma Libertação de
qualquer um desses aspectos não vos torna Livres.
O problema da LIBERDADE coloca-se no
momento da Maturidade e da Interrogação… não mais sobre o Sentido da Vida mas
sobre o sentido do que é a Vida precisamente fora desta Vida que é vivida.
Existem, certamente, inúmeras LIBERDADES.
A LIBERDADE
de que eu falo também não é, nem a LIBERDADE de pensar… nem a LIBERDADE de
criar, mas antes e mais uma vez… a LIBERDADE da própria Consciência.
Não pode existir LIBERDADE desde que
exista um enquadramento.
Durante a nossa Encarnação, nós
estamos num enquadramento cujos limites são naturalmente formados pelos limites
deste Corpo e a Consciência subjacente, a Consciência deste Corpo como a Consciência
da própria «pessoa».
A questão da LIBERDADE surge de
maneira inevitável, no momento da Maturidade e no momento em que as diferentes Liberdades
vividas ou procuradas… não preenchem mais a Consciência Encarnada e onde se
coloca então diretamente ao nível da Alma… a questão essencial de uma LIBERDADE
Incondicional não dependendo precisamente de nenhum Compromisso… de nenhum Pensamento
e sobretudo…de nenhuma Circunstância.
Esta LIBERDADE não pode ser
encontrada na Matéria, sendo a Matéria baseada, quer isso seja nos Objetos ou
nas Consciências… no Princípio da Delimitação…
da Separação e da Distanciação.
Desde que exista uma Delimitação… uma
Distanciação…a LIBERDADE é apenas uma Ideia ou um Pensamento.
A Verdadeira LIBERDADE não se pode
conceber dentro de um Mundo de Acção/Reação.
A LIBERDADE apela à GRAÇA, porque a LIBERDADE
não pode estar em caso algum… ligada a uma Circunstância… a uma qualquer Evolução
que por definição, é Limitante e confinante.
Esta LIBERDADE não é portanto…uma LIBERDADE
que se pode procurar…nem mesmo encontrar e ainda menos concretizar nas Circunstâncias
da própria Vida neste Mundo.
A única Verdadeira LIBERDADE é
aquela que se refere exclusivamente à Consciência e ao que Sois, além da Consciência.
Não pode haver LIBERDADE enquanto a Consciência
estiver constrangida ou fechada numa Circunstância… num Corpo… numa Relação.
A LIBERDADE não depende portanto em ABSOLUTO
das privações de LIBERDADE… das Circunstâncias Exteriores… nem mesmo da vossa LIBERDADE
ou Capacidade de Pensar Livremente… ou seja, libertos das Crenças e do Conhecido,
mesmo que «não estar mais sujeito às Crenças e ao Conhecido» seja uma etapa
maior para a LIBERDADE.
Isso não é suficiente pela sua erradicação…
para vos tornar Livres.
A LIBERDADE de que eu falo é,
portanto, aquela da Consciência que não está mais sujeita a um Corpo… a uma
função…a uma Vida… a este Mundo…ou ao que quer que seja que vos seja Conhecido.
A LIBERDADE cruza-se portanto, com a
Maturidade e a GRAÇA, porque sem a GRAÇA não existe LIBERDADE.
Esta LIBERDADE vai traduzir-se por
uma Ruptura.
Uma Ruptura de tudo o que é Condicional
e Limitador.
Esta LIBERDADE que apenas se refere
à Consciência e não mais aos Mecanismos
do Pensamento ou ainda aos Mecanismos da Vida, tal como nós todos os vivemos…esta
LIBERDADE está certamente, re-ligada à AUTONOMIA, porque não pode existir LIBERDADE
sem AUTONOMIA, tendo o cuidado de não confundir A AUTONOMIA com a Recusa de uma
das quaisquer Circunstâncias da Vida, porque
a LIBERDADE de que eu falo… não dependerá nunca de uma qualquer LIBERDADE de Circunstâncias
deste Mundo.
A LIBERDADE de que vos falo é bem
aquela da Consciência… Livre de todo o Compromisso… Livre de toda a Forma…
Livre de toda a Emoção… Livre de todo o Mental e eu diria mais… Livre de todo o
Condicionamento assim como de toda a Experiência.
A LIBERDADE é um elemento que é omnipresente,
para aquele que é ABSOLUTO… porque nenhuma Circunstância deste Mundo seja ela a
mais traumatizante…a mais invalidante se refere a ela de forma alguma.
A LIBERDADE confere com efeito, uma
espécie de Distanciação… real e objetiva em relação à LIBERDADE desse Corpo…à Expressão
dessa Vida… à Expressão das vossas Relações e das vossas Interações.
Esta LIBERDADE não pode ser comparada e não é igualmente…
nem comparável… nem viável…como elemento de comparação com a LIBERDADE no Sentido
Comum… relativamente à Libertação de uma Submissão de uma Obrigação como eu o disse
ou de uma Circunstância, qualquer que ela seja.
A LIBERDADE de que eu falo não é
portanto… uma LIBERDADE de pensar…nem mesmo uma LIBERDADE de Escolha… mas refere-se
exclusivamente à própria Consciência.
Não pode haver LIBERDADE sem Maturidade.
Não pode LIBERDADE sem AUTONOMIA.
Não pode haver LIBERDADE sem a GRAÇA.
Porque tudo o que a Personalidade
chamar «LIBERDADE» …apenas se definirá, finalmente e em definitivo…em relação a
si mesmo… em relação a uma Circunstância anterior ou a uma Circunstância
posterior…em Ressonância com uma Mudança de Vida ou das próprias Circunstâncias.
Eu diria ainda que esta LIBERDADE, esta
LIBERDADE da própria Consciência… não tem nada a ver com as Circunstâncias
deste Mundo… nem com as Circunstâncias desta Vida.
A LIBERDADE faz-vos descobrir o AMOR
não expresso através de um Sentimento… não expresso através de um Ideal…não
expresso através de uma Condição apesar de o denominar de Incondicional.
Mas a LIBERDADE do AMOR é tal que
aquele que se instala na Vibração do AMOR através do conjunto dos elementos que
vocês conhecem, como o Fogo do Coração…mas que isso não seja limitativo,
desencadeia na Consciência uma LIBERDADE não comparável a nenhuma outra.
Esta LIBERDADE conduz-vos de maneira
abrupta e muitas vezes direta… a não mais se viver simplesmente como a Expressão
de uma Consciência… a não mais se viver como simplesmente a expressão de uma Encarnação…
mas faz-vos perceber que tudo isso é apenas Passageiro… é apenas Efémero e não
se refere em nada ao que em Verdade Sois.
Certamente, viver e experienciar
esta LIBERDADE, é colocar-se diretamente sob a sua égide.
Esta LIBERDADE é AMOR porque o AMOR
tem por natureza Ser a LIBERDADE.
Não pode haver AMOR sem LIBERDADE.
É neste sentido que o AMOR, empregue
no sentido Humano…conhece todas as Limitações que todos nós conhecemos… quer
isso seja através das palavras pronunciadas… quer isso seja através de uma Relação
Corporal… Afetiva…Familiar ou outra.
A LIBERDADE não é portanto… apenas «escapar»
aos Condicionamentos… não é portanto…apenas considerar a existência de uma
prisão e sair da prisão.
A LIBERDADE é bem mais do que isso.
É o momento em que a Consciência não
está mais inferida nem em desacordo, com
uma qualquer Circunstância da vossa Vida como da Vida em geral.
A LIBERDADE cria portanto… uma forma
de Distância.
Mas esta Distância é simplesmente…
uma Mudança de Profundidade… uma Mudança de Visão… uma Mudança de Percepção igualmente,
que não está submetida nem sujeita a uma qualquer Circunstância deste Mundo.
A LIBERDADE de SER e a LIBERDADE do SER,
vive-se a partir do momento que determinados Estados da Consciência Última se
manifestam.
Ela é um Mecanismo partindo nesse
caso… do interior mas cuja tradução dentro do que eu denominaria de Exterior, ou
seja… das Circunstâncias de Vida… é semelhante ao de os Pacificar… de os Transformar
sem nenhuma Vontade própria… pessoal… sem nenhuma Decisão.
A Implementação da LIBERDADE não resulta
portanto… de uma Escolha de Vida e ainda menos das Circunstâncias de Vida.
A Implementação da LIBERDADE é
independente de todas as Circunstâncias prévias.
A LIBERDADE é não mais estar Condicionado
por um qualquer Elemento Conhecido…por um qualquer Elemento de Crença… por um
qualquer Elemento Social ou Afetivo.
Isso não significa no entanto…
renunciar a essas Circunstâncias mas antes a vivê-las de uma forma e por Mecanismos
profundamente diferentes do que eram antes.
A LIBERDADE rima também com o Não-Medo,
porque toda a expressão de Medo é apenas uma Privação de LIBERDADE, da LIBERDADE
de que eu falo.
Toda a Manifestação de Medo e toda a
Manifestação dos Elementos pertencentes à Consciência Separada… apenas são Freios
à LIBERDADE.
Mas no entanto não é suficiente remover
os Freios para recuperar esta LIBERDADE.
A LIBERDADE está profundamente
ligada, também, à noção de Sacrifício e de Ressurreição.
Os Mundos Livres são Mundos onde não existe
nenhuma Regra… nenhuma Pressão.
Regras e Pressões expressam-se tanto
no Plano que vocês denominam Material, aí onde vocês estão…quanto as Regras e
as Pressões se exercem sobre os Estágios da própria Consciência.
A LIBERDADE é muito exatamente, o
que vos vai ser proposto.
Esta Proposta pode num primeiro
tempo parecer inadequada.
Inadequada devido à existência das Crenças…à
existência dos Condicionamentos… do conjunto das Circunstâncias da própria Vida
Encarnada.
A LIBERDADE não se pode expressar de
modo exterior, porque a LIBERDADE é um Estado Interior que necessariamente
influi sobre o Exterior… mas sem a intervenção de uma qualquer Vontade ou de
uma qualquer Decisão.
SER LIVRE não depende de nenhuma Circunstância
Exterior.
SER LIVRE é portanto uma Emancipação.
Uma Emancipação de todos os Condicionamentos.
Uma Emancipação de todas as Crenças.
Uma Emancipação do conjunto do que
foi denominado «Linhas de Predação», tendo Consciência que a LIBERDADE não se
obtém por se subtrair desses Elementos, nem mesmo de nenhuma Lei… mas antes
observando-as pelo que elas são (ndr: referência às «Linhas de Predação») …
nesse Olhar preciso daquele que É Livre.
O conjunto das Circunstâncias deste Mundo
apenas faz refletir em definitivo … o Medo da LIBERDADE.
O Medo é Estruturante.
O Medo é Aprisionante.
O Medo coloca Limites.
A LIBERDADE põe fim aos Limites e
portanto… aos Medos.
Compreendam também que esta LIBERDADE
não é o resultado de uma Acção… ainda menos de uma Reação e ainda menos «Acção
de uma Vontade» visando modificar as Circunstâncias Exteriores.
A LIBERDADE de que eu falo apenas
ocorre no momento preciso, do que foi designado de «Transparência total».
A LIBERDADE resulta da Humildade.
A LIBERDADE resulta do Desaparecimento.
Este Desaparecimento não é, em
nenhum caso e como eu o tinha dito, uma Evasão das Circunstâncias da Vida… mas
antes um Mecanismo muito mais subtil e Interior, relativo à própria Consciência.
A LIBERDADE é também considerar …
viver e realizar que vocês para Serem Livres… não dependem de nenhuma Circunstância
de Vida… como de nenhuma Circunstância Espiritual.
Enquanto existir uma Crença de que
vocês se vão Libertar e encontrar a LIBERDADE através de uma Acção nas Circunstâncias
da Vida como na Vida denominada Espiritual… vocês enganam-se.
A LIBERDADE nunca é um Trabalho.
A LIBERDADE nunca é uma Ascese.
A LIBERDADE nunca é outra coisa além
de uma Renúncia ao Efémero…além de uma Renúncia ao Medo.
Muitos Ensinamentos insistiram no
aspecto limitante do Medo e no aspecto restritivo do Medo, em relação à LIBERDADE.
O Medo seja ele qual for… não tem
necessidade de ser combatido.
Ele tem simplesmente que ser
olhado.
É a atitude, a mais correta que vos
permitirá descobrir a LIBERDADE ou pelo menos… colocarem-se a questão da LIBERDADE.
Enquanto esta questão não vos assomar
e eu não vos falo, repito-o… das Circunstâncias da Vida Encarnada… enquanto a LIBERDADE
não vos apelar na vossa Consciência… vocês apenas podem ter dela uma definição
e uma Aproximação Condicionadas, eles também , através da existência das condições
deste Mundo em que nós estivemos Encarnados e onde vocês estão Encarnados .
Os Agentes da LIBERDADE e da
Libertação são múltiplos.
Alguns deles foram-vos explicados.
Eles representam os Elementos.
A implantação destes Elementos realizando
o desenvolvimento do Coração Ascensional… a Extinção de algum modo, das Linhas
de Predação Pessoais através do ABANDONO à LUZ e do ABANDONO do SER, assim como
a subida da ONDA DE VIDA…são Circunstâncias prévias à LIBERDADE.
(ndr: vocês encontrarão na página PROTOCOLOS
informações sobre os Elementos e DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO ASCENSIONAL).
Mas, mesmos estas Circunstâncias prévias
(como eu o disse), enquanto Circunstâncias Espirituais, devem-se apagar eles igualmente
e na sua totalidade… para vos fazer descobrir o que Sois em LIBERDADE.
A LIBERDADE não se pode resolver por
uma modificação das Circunstâncias Exteriores… nem mesmo das Circunstâncias Interiores…
mesmo que certas Circunstâncias Interiores vos convidem a, de algum modo viver
Sinais do que acontece em vocês, como por exemplo…a ÚLTIMA PRESENÇA.
A LIBERDADE é ver, claramente, o
conjunto das Circunstâncias… Exteriores e Interiores, que podem vir travar a LIBERDADE.
É ver claramente os prós e os
contras, Interiores como exteriores…do que está em jogo em relação à LIBERDADE.
Como eu o disse… os elementos mais restringivos
à vossa LIBERDADE serão sempre os Medos.
Quer esses Medos se refiram ao
Desconhecido futuro.
Quer esses Medos se refiram a esse Corpo
ou ainda a um dos Elementos ou a uma das Circunstâncias da vossa Vida… eles
alimentam todos a mesma coisa…o
reforço do Medo e a limitação da própria LIBERDADE.
Ser Livre é bem mais que a LIBERDADE
de Pensar ou a LIBERDADE de viajar em outras Dimensões, conservando esse Corpo.
Ser Livre é não mais se submeter de forma
nenhuma… à Lei da Acção/Reação.
Ser Livre é evidentemente… não mais
ser afetado tanto por uma Circunstância deste Mundo como por uma Circunstância Espiritual.
A LIBERDADE enfim… põe fim de
maneira definitiva, se não era esse o caso anteriormente… ao conjunto das Predações…
ao conjunto dos Aprisionamentos existentes antes da LIBERDADE.
O simples facto de ver claramente as
coisas… o simples facto de ver os Mecanismos da Consciência a trabalhar quando
ela está submetida ou quando ela é Livre… permite-vos claramente, identificar
onde estão relativamente à LIBERDADE.
A LIBERDADE conduz-vos portanto, a viver
outra coisa.
A LIBERDADE conduz -vos a experienciarem
e a se instalarem além dos Limites e Contingências, tanto Interiores como
exteriores.
A LIBERDADE não se pode acompanhar
de nenhuma Afiliação, de Possessão.
Este Sentimento de Possessão desaparece,
na sua totalidade, quando a LIBERDADE está aí, acompanhando-se além disso… da
Transparência, a mais total.
Só a Consciência que realizou isso
está definitivamente Livre e Liberada.
A LIBERDADE não é mesmo Função do
que nós chamamos «A LIBERTAÇÃO».
A LIBERDADE de algum modo é uma Atitude
da Consciência.
A LIBERTAÇÃO só vos dá a
possibilidade de Serem realmente LIVRES.
Mas, Serem realmente LIVRES… é não
mais dar importância e consistência a outra coisa que não seja a própria LIBERDADE.
Eu dizia que o AMOR é LIBERDADE,
porque o AMOR não pode precisamente…deixar-se fechar em nenhuma Circunstância…em
nenhuma Ligação…em nenhuma Falta… como em nenhuma Plenitude.
Esta LIBERDADE está certamente,
ligada à AUTONOMIA.
Mas esta LIBERDADE é antes de tudo...
o Desaparecimento total de todo o Medo nos Campos de expressão da Consciência.
Nesse momento o Ser que vive isso…quer
ele seja ainda tributário de um Corpo nas Circunstâncias deste Mundo… não tem
que ser afetado pelas ditas Circunstâncias.
Ser Livre é não mais ser Condicionado
e sobretudo… não mais ser Condicionável.
Também não pode existir LIBERDADE
enquanto em vocês existir o mínimo Julgamento sobre as Circunstâncias deste Mundo.
Toda a Condenação… todo o Julgamento
relativamente a uma Circunstância, quer isso seja um acontecimento ou uma
«pessoa»… afasta- vos da LIBERDADE, porque o Julgamento em si mesmo traz em si,
os seus próprios ferros e o seu próprio aprisionamento.
Aquele que deseja permanecer Livre,
uma vez que ele encontrou a LIBERDADE…não se pode permitir exercer um qualquer Julgamento…
bem como uma qualquer Discriminação sobre as Circunstâncias deste Mundo como
sobre as Circunstâncias Espirituais.
Aquele que vive a LIBERDADE não pode
portanto de forma alguma … aprisionar ninguém, porque a partir do momento em
que existe uma Predação ou uma Subordinação de ou a uma «pessoa», seja ela quem
for, mesmo a mais próxima de vocês… não há mais LIBERDADE.
E isso sente-se.
Este sentir não é Vibratório.
Ele não está ligado por exemplo, a
uma resposta do Coração ou a uma subida da ONDA de VIDA ou à Percepção do Canal
Mariano.
É um Estado indizível que frequentemente
se associa à Morada da Paz Suprema.
Mas uma Morada da Paz Suprema que
não tem que ser vivida em ÍNTASE ou em ÊXTASE, mas que se expressa espontaneamente…
quaisquer que sejam as Circunstâncias da vossa Vida.
Ser Livre não é uma Reivindicação,
nem um Objetivo.
A LIBERDADE vive-se… quaisquer que
sejam as Circunstâncias e quaisquer que sejam as condições desse Corpo, como
dos vossos Pensamentos.
A LIBERDADE é o Elemento que vos dá
a ver a Realidade Ilusória deste Mundo… o peso do Efémero.
A LIBERDADE vai aumentar a Alegria.
A LIBERDADE vai aumentar a Paz e a
Tranquilidade.
Não é uma Paz e uma Tranquilidade
que seriam procuradas de maneira ativa.
Mas é antes uma Paz e uma
Tranquilidade que se estabelecem em si mesmas, para aquele que se torna Livre.
A LIBERDADE é acompanhada de um Desaparecimento
puro e simples… dos Pensamentos, salvo quando estes são certamente solicitados
pelas necessidades das Circunstâncias da Vida.
A LIBERDADE é, portanto, uma VACUIDADE.
Ela não é também uma Expansão Dimensional…
uma Viagem no Corpo de SER ou uma Instalação no ABSOLUTO.
A LIBERDADE é bem mais que um
sentimento Interior.
Ela é um Estado do SER onde nenhuma Subordinação
se pode concretizar… onde nenhuma tomada de poder se pode manifestar, tanto num
sentido como no outro.
A LIBERDADE naturalmente, é fonte de
GRAÇA e de Satisfação.
Não de uma Satisfação de um Trabalho
que tenha sido realizado… mas bem mais…a Satisfação daquele que enfim… se
encontrou e re-encontrou.
A LIBERDADE é enfim… Ligeireza…
tanto em relação a esse Corpo…como em relação às Circunstâncias da Vida.
Aquele que é Livre não pode mais ser
afetado pelas Circunstâncias Duais… pelas Manifestações de uma Consciência restringida.
Aquele que é Livre não pode
considerar restringir a LIBERDADE de ninguém.
Isso poderia chamar-se um Desaparecimento
ou uma Humildade.
E é o caso, porque aquele que é
Livre não pode reivindicar nada… tanto nas Circunstâncias deste Mundo como nas Circunstâncias
Espirituais.
A LIBERDADE basta-se a si mesma.
Aquele que é Livre sabe-o.
Aquele que é Livre vive-o.
E esta Vida não é afetada pelas Circunstâncias.
Colocar-se a questão da LIBERDADE
deve fazer evitar a Armadilha de pensar na LIBERDADE dentro deste Mundo… como a
LIBERDADE de uso do Tempo… a LIBERDADE de fazer o que vocês quiserem.
A LIBERDADE de que eu falo não é uma
LIBERDADE de fazer… mas antes uma LIBERDADE de Ser… além de todo o
fazer.
SER LIVRE é estar preenchido de
Alegria… sem objeto… sem suporte e sem objetivo.
A LIBERDADE não é uma Demissão… excepto
se for uma Demissão da Ilusão.
Não da Ilusão deste Mundo mas das
próprias Ilusões Interiores relativas a este Mundo.
A Libertação da Terra, vivida atualmente
e em conformidade com o que anunciaram alguns Anciães e, sobretudo SERÉTI
… conduzem-vos a viver nos dias que chegam… esta LIBERDADE.
Lembrem-se que a LIBERDADE é Ausência
de referências… Ausência de Limites e Ausência de Restrições… Ausência de
referenciamentos a uma Experiência de Vida… Ausência de Ligação com uma Circunstância
de Vida, tanto Interior como Exterior.
Quando a LIBERDADE se apresenta…
vocês vivem-na.
Esta LIBERDADE não é o registro de
uma interrogação sobre as Circunstâncias ou sobre «como melhorar o que quer que
seja», porque a LIBERDADE É ou não É.
A LIBERDADE que é para viver é a do
Coração e a da LUZ.
Ela não é Tributária de nenhuma Forma,
de nenhuma Lei.
A LIBERDADE é a nossa Natureza e a
nossa Manifestação… a nossa Essência além do que é Limitado.
A LIBERDADE pode causar Medo porque
ela é acompanhada de um Desaparecimento dos ditos Limites e portanto das próprias
referências de Vida no momento em que ela é vivida.
Ultrapassar este Medo instala a LIBERDADE,
de maneira definitiva.
Esta LIBERDADE não apresenta nenhuma
possibilidade de ser afetada pelas LIBERDADES deste Mundo que eu tinha descrito.
VIVER A LIBERDADE e SER LIVRE é
qualquer coisa que é Sentida, diretamente, na Consciência
É o momento em que o Verdadeiro
Sentido da LIBERDADE é realizado e vivido.
Isso significa que ela não depende precisamente
de nenhuma Circunstância… tanto material como Espiritual.
A LIBERDADE está portanto e em
muitos aspectos… sobreposta à INFINITA PRESENÇA ou ÚLTIMA PRESENÇA.
Aquele cuja Consciência se queixa de uma falta
de LIBERDADE, quer essa falta de LIBERDADE seja expressa em relação a uma outra
«pessoa» … em relação a um emprego de Tempo… em relação a uma Profissão… só
traduz a Ausência de LIBERDADE, porque aquele que é LIVRE não tem nada a ver também,
com a Privação de LIBERDADE, a mais total, deste Mundo.
A LIBERDADE é portanto, totalmente
independente de tudo o que vos é Conhecido sobre este Mundo e não tem nada a
ver com a LIBERDADE do Tempo ou a LIBERDADE de um Corpo em se mover.
Nesta LIBERDADE naturalmente não
pode existir o mínimo Medo relativo a esse Corpo como a um outro Ser Humano ou
ainda à própria Sociedade.
Isso não é também, uma Indiferença.
Isso não é, também, uma Rejeição.
Colocar-se a questão desta LIBERDADE
e vivê-la… é seguramente o que em vocês se abre…para muitos…através dos Mecanismos
especiais em que vos parece desaparecer… quer isso seja na Percepção do Corpo…quer
isso seja na vossa própria Consciência… quer isso seja de maneira inesperada…espontânea
ou decidida… através da Meditação ou do Alinhamento.
Descobrir a LIBERDADE é não mais ser
afetado… é não mais ser sensível às Circunstâncias.
A LIBERDADE dissocia portanto…de
tudo o que pode constituir a Consciência Comum.
Ela cria, tanto na própria Consciência,
como no próprio Corpo… uma Nova Paz…uma Nova Libertação… tanto do Corpo como do
Pensamento.
Esta LIBERDADE não resulta nunca como
eu o disse, de uma procura… mas antes de uma Cessação de procura.
Como para o ABSOLUTO, esta LIBERDADE
resulta de uma «forma de Capitulação».
Capitulação do conjunto das Circunstâncias
deste Mundo quanto à sua compreensão…quanto à sua expressão…quanto à sua
vivência.
A LIBERDADE é o que é proposto através
da LIBERTAÇÃO.
A LIBERDADE é o que é proposto pela LUZ.
A LIBERDADE é da natureza do AMOR e
partilha com o AMOR de um certo número de Manifestações.
A LIBERDADE é um Dom da GRAÇA.
Este Dom da GRAÇA tornou-se real e
palpável através da Dissolução dos Medos, quer isso seja o resultado da Onda De
Vida ou a Acção do MANTO AZUL da GRAÇA, através do Canal Mariano.
Esta LIBERDADE acompanha-se de um Estado
de Espírito que além do simples Não-Julgamento e da Não-Condenação de uma Circunstância
ou de um Ser, vai realmente acompanhar-se de uma Percepção e de um Sentimento
bem reais de Desaparecimento deste Mundo, coisa que se produz em certos Estados
Interiores.
Viver o «Esquecimento de si» … viver
o Esquecimento das suas próprias Circunstâncias Corporais e dos Pensamentos…entreabrir
a Porta da LIBERDADE e instalarem-se na LIBERDADE.
Enquanto em vocês existir a Crença
de que a LIBERDADE dependerá de um emprego de tempo… de uma Circunstância Espiritual
ou Matéria… vocês não podem SER LIVRES.
A LIBERDADE de que eu falo não é um
acomodamento com as Circunstâncias deste Mundo ou com as Circunstâncias da
vossa Vida.
A LIBERDADE é enfim… Estar na Vida além
da vossa Vida e de toda a Vida, sobre este Mundo.
Esta LIBERDADE não pode ser o
resultado de uma qualquer Oposição à Vida habitual, porque enquanto vocês se
opuserem…VOCÊS NÃO SÃO LIVRES.
A LIBERDADE não cria uma Indiferença,
mesmo que não haja oposição… mas cria realmente, um Distanciamento completo e
real, Afetivo, Emocional e Circunstancial do que é vivido.
A des-Identificação e a des-Localização
da Consciência são etapas essenciais e prévias à LIBERDADE.
Elas são, de algum modo, as Premissas.
Logo que a LIBERDADE começa a
aparecer…antes que ela se instale… pode haver uma Ressurgência… uma acentuação
dos Medos anteriores condicionantes que não vos devem alarmar mas, simplesmente…serem
olhados pelo que eles são: Emoções que passam e Pensamentos que passam.
A LIBERDADE não está preocupada com
isso.
A LIBERDADE está bastante mais
próxima de vocês… o que quer que vocês façam…quando as Circunstâncias deste Mundo
mudam de forma abrupta.
Um deslocamento de Equilíbrio,
qualquer que seja esse deslocamento de equilíbrio, quer ele esteja ligado a um
dos Elementos, como ao próprio Humano… é frequentemente um Elemento salutar,
fazendo aparecer a questão da LIBERDADE.
É em parte, o papel dos Elementos e
dos Cavaleiros, em vocês, a partir de agora.
Esta é uma forma de Passagem que
corresponde a uma Metamorfose.
Coisa que será explicada mais
adiante por ORIONIS, de retorno entre vós e entre nós (ndr: intervenção
prevista nos próximos dias).
Passado o momento da Surpresa representado
pelos diferentes Choques possíveis da Humanidade…o Deslocamento do Equilíbrio
realizado por este Choque, pode conduzir a uma Metamorfose Vital e à instalação
da LIBERDADE.
É esse o objetivo.
As Circunstâncias exteriores deste Mundo
são afectadas pelos Elementos… pela LUZ VIBRAL e os diferentes componentes da LUZ…
da mesma forma que existe em vocês, esta afectação que modifica o Equilíbrio inicial.
Este Equilíbrio inicial encontrar-se-á
portanto deslocado ou pela LIBERDADE ou pelo Medo.
O Resultado decerto que é profundamente
diferente.
É a vocês que pertence estarem
vigilantes nestes momentos de Choque… momentos em que os Cavaleiros agem, tanto
exteriormente, como Interiormente.
Desta Vigilância… desta Observação da
vossa própria Consciência… do Aparecimento do Medo ou não… resultará a
instalação da LIBERDADE, se isso não foi feito já.
Os Elementos sobre os quais eu me exprimi,
são talvez aplicáveis para vocês… a partir de agora mas tornar-se-ão
imediatamente aplicáveis, se essa for a vossa Escolha…assim que a Acção
dos Cavaleiros, sobre a Terra for massiva.
Nestas Circunstâncias que não são mais em função
unicamente da vossa posição geográfica, porque a Acção dos Cavaleiros vai a um
dado momento situar-se em toda a Terra em momento iminente… é através desta
Acção global que se realizará em vocês, a LIBERDADE ou o Medo.
Retenham também, logo que estas Circunstâncias
vos forem propostas, que apenas existem duas Escolhas.
Certas Estrelas falaram-vos do Medo ou do AMOR,
enquanto Estado.
Isso articula completamente o que foi
dito.
A LIBERDADE é AMOR.
O Medo é apenas a Expressão da Ausência
de LIBERDADE.
Coloquem-se, portanto, as questões
corretas.
Coloquem-se, portanto, para objetivamente
observarem o que ocorre em vocês… ocorrerá em vocês.
Eu convido-vos a fazerem um paralelo
entre o que eu disse sobre a LIBERDADE neste dia, com o que eu disse há algum
tempo, relativamente à AUTONOMIA e à LIBERDADE e o mesmo com o Ensinamento das
Estrelas, relativo ao Medo e ao AMOR. (ndr: suas intervenções de K- 01 .04 e de K-27.11.2011).
Rememorando o que foi dito ao relê-lo,
eu espero que vocês percebam a trama cada vez mais visível, dito isto, do que atualmente
ocorre tanto nas Circunstâncias da Terra, como nas vossas Circunstâncias Interiores.
O que acontece fora, acontece
dentro.
E o que acontece dentro, acontece fora.
Lembrem-se que a LIBERDADE e as Circunstâncias
da LIBERDADE, são afectadas pela vossa Capacidade… maior ou menor de Permanecer
na Paz e de Permanecer Tranquilo.
Eu termino aqui as palavras da minha
intervenção e proponho-vos antes de vos deixar no vosso Alinhamento…um momento
de Comunhão, de GRAÇA e de Fusão.
… Partilha do Dom da GRAÇA …
EU
SOU IRMÃO K .
Digo-vos, até breve.
Com todo o meu AMOR.
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