BIDI -19.10.2012
Pois bem, BIDI está convosco.
Eu saúdo-vos e nós vamos inter-cambiar.
Eu escuto-vos.
***Pergunta:-
Porque é que sinto sempre como que uma Agressão na sua expressão?
R:-
Porque existe em ti uma necessidade de compreender e como já o tinha dito…
o que expresso não é para compreender.
Eu proponho-te então adormeceres
completamente: é a única maneira de que o que te resta da Personalidade, não
possa fazer-te reagir.
A Vibração da minha voz abre certas
portas e como muitos o constataram…o que é essencial no momento de escutar, não
é uma compreensão.
Eu recordo-te que tu não podes
compreender o que tu És.
Assim o que se opõe àquilo que És ao
nível da tua Personalidade… pode ser traduzido por uma Raiva… uma Rejeição…uma Negação
ou como tu dizes… um riso nervoso.
Passado este Estado, a partir do momento
em que existe uma forma de aclimatação ao que exprimo… então nesse momento,
pode-se realizar o que em ti se deve realizar.
Não te esqueças que O AMOR a que
chamam VIBRAL… não é dirigido aos Sentimentos Humanos e ainda menos à «pessoa»
mas ao que se mantém atrás da «pessoa».
Será
que o Espectador que Observa a Cena do Teatro vai a um Actor para lhe perguntar
como é que ele fala?
A melhor forma de se dar conta da Cena
do Teatro e do Espectador é portanto… sair do Teatro.
Estes Mecanismos desenrolam-se exatamente,
no vosso interior.
Eu já tinha expressado que o Adormecimento
é a prova do que se desenrola.
Qualificar O AMOR através duma voz…
duma atitude… ou através duma sedução… é próprio das «pessoas».
Superar a «pessoa», é não mais jogar
este Jogo.
Enquanto tu estiveres sujeito ou
submisso a uma qualquer reactividade… o que se manifestará será sempre a «pessoa».
É por isso que expressei que o facto
de adormecer seria certamente a melhor forma de te aproximares do que És.
Assim então, em vez de me fazeres a
pergunta sobre a minha voz…
- Pergunta-te o que em ti ridiculariza.
- O que dorme?
- O que está meio presente?
Observa, realmente o que nesse
momento emerge e terás as tuas próprias respostas.
O que expressas traduz uma forma de Apego
moderada aos modos de expressão… às Intenções… aos Comportamentos… que traduzes
através do filtro da tua «pessoa» … como AMOR ou como outra coisa.
Mas O AMOR VIBRAL não é isso.
O ABSOLUTO ainda menos.
Porquê?
Se preconizam o Sono… então porque
fazem perguntas?
Há sempre ainda quem não durma.
Pois se vocês todos dormissem… a
Ilusão não existiria mais.
O que eu nomeio de sono …é o que vos
permite precisamente compreender que o que Sois…não é nada do que vigia… não é
nada do que se expressa… não é nada do que acontece.
- Quando vocês dormem além dos sonhos
ou dos pesadelos…, vocês lembram-se que adormeceram, a não ser que olhem o
relógio?
- O que aconteceu durante esse tempo?
Pois bem… para vocês, o Mundo não
existia mais!...nem marido…nem mulher… nem filhos…nem preocupações!
- E portanto, vocês desapareceram?
O que desapareceu foi o Mundo… Não
vocês!
O Sono é um meio, por exemplo, de te
aproximares do que tu És.
Eu preciso.
Como já tive em muitas ocasiões de
dizer aqui, como na minha casa, quando recebia indivíduos… os momentos mais
intensos eram aqueles em que não havia pergunta nem resposta… como uma
suspensão do tempo… no sono.
E quando chegávamos todos a dormir… tudo
era transformado.
Então, vocês podem qualificar isso.
Podem chamar-lhe A GRAÇA… O ESPÍRITO
SANTO…A UNIDADE…O ABSOLUTO…pouco importa.
O que vocês observam é que no
desaparecimento da Consciência… há um Mecanismo fundamental, porque quando a Consciência
retorna através dos Silêncios… então vocês estão diferentes!
Do mesmo modo que quando dormem… isso
em geral coloca um fim ao cansaço do Corpo, à noite…e portanto, vocês estavam
ausentes desse Corpo.
Isto é para vos mostrar e fazer-vos
viver que a partir do momento em que vocês param de apostar na «pessoa» …no momento
em que ela desaparece…então tudo apenas pode correr perfeitamente bem.
Recordem-se que o que faz mal será
sempre a «pessoa», ou a interacção das «pessoas».
O AMOR não é uma interacção… o ABSOLUTO
ainda menos.
Eis porque falo do Sono.
Como eu já o disse também e redigo-o
hoje…o impacto da minha voz faz-se sobre um dos «Sacos Subtis» que designam de Corpo
Causal.
Ele liberta de algum modo as ligações
que vocês mantêm com a «pessoa» que «acreditam ser».
Naturalmente, a «pessoa» rebela-se.
Ela pode achar a minha voz
desagradável… ela pode achar que digo inépcias.
Toda a «pessoa» terá sempre razão
face a mim, porque me dirijo ao que existe atrás da ou à frente «pessoa».
***Pergunta:-
Passar da Personalidade ou do SER, ao ABSOLUTO, é resultado dum contrato de Alma
ou isso é independente daquilo que nós somos nesta Vida?
R:-
Mas o Contrato de Alma apenas concerne à Alma.
A Alma não pode ser ABSOLUTO.
A Alma é Efémera, numa outra escala
de Tempo tal como a «pessoa».
O ABSOLUTO não é um fim a conquistar,
nem uma Passagem.
Nós não podemos passar da «pessoa» ao
ABSOLUTO e ainda menos do SER ao ABSOLUTO.
Apenas no ABANDONO à LUZ e no ABANDONO
do SER, é que o ABSOLUTO está.
O teu «ponto de vista» é Falso.
O ABSOLUTO é a Natureza… muito antes
da Encarnação… muito antes da Falsificação…muito antes dos Jogos da Sombra e da
LUZ.
Enquanto tu considerares que o ABSOLUTO
é uma Passagem… uma Continuidade… um Contrato… ou qualquer coisa que dependa
doutra coisa… tu enganas-te.
É sempre a «pessoa» instalada, ainda
no SER… que te faz acreditar que o ABSOLUTO é uma Meta… que há uma Distância…
que há qualquer coisa ao longe para adquirir.
Tu não podes adquirir o que tu És.
Só o Ego te faz crer nisso.
Como eu já o disse, também… recua na
tua memória até à tua primeira Infância.
Tenta encontrar os primeiros momentos
em que tu perdeste este ABSOLUTO.
Mas o ABSOLUTO sempre esteve aí.
Foram vocês que criaram uma Distância…
como eu próprio criei uma Distância através duma Procura… uma Ascese.
É quando tu no sono desapareces que o
ABSOLUTO está aí.
O Contrato de Alma só diz respeito à Alma.
Já viste uma Alma?
Dá-me a prova da Alma!
O ABSOLUTO não precisa de prova e não
é uma prova.
É o que sempre esteve aí.
É o que eu designei de «o Centro em
cada Centro» … em cada Ponto.
Enquanto o teu «ponto de vista» for
parcial, dependendo da tua história…duma suposta Alma… dum suposto Contrato…
duma suposta outra «pessoa» …tu não podes ser o que tu És, porque te colocas,
tu mesmo, segundo as Leis.
O ABSOLUTO não é concernido por
nenhuma Lei.
***Pergunta:-
Existe uma forma de tédio no ABSOLUTO? Gostaria de compreender.
R:-
Não há nada a compreender.
Justamente, enquanto tentares
compreender, tu não podes ser o que És, porque tu partes duma suposição ou duma
interrogação ao te interrogares qual é o sentido de tudo isto.
É um problema de Perspectiva e de «ponto
de vista».
Enquanto permaneceres na «pessoa» …enquanto
permaneceres no «EU» que acreditas Ser…nenhum ABSOLUTO pode Ser.
Portanto, é o que tu És.
Eu falo de mudar de «ponto de vista».
Esta é a frase que eu mais repeti
desde que intervenho.
Muda de «ponto de vista» e depois…
verás por ti mesmo.
Mas se tu permaneces na mesma posição
para tentares apreender o que tu És… não o poderás jamais.
Abandona-te, não reflitas mais, e
verás por ti mesmo.
Mas enquanto permaneceres aí onde
estás, quer isso seja no Ego ou no SER… com uma necessidade de referência… de
comparação… de compreensão… de definição…tu permaneces no Efémero.
Tu queres fazer jogar a Consciência
apesar de extremamente alargada…para compreenderes o que tu não podes
compreender.
Muda de lugar… de perspectiva… de
«ponto de vista» e isso aparecer-te-á claramente.
É por isso que falo do Sono.
A manifestação depende da Consciência.
A expressão da Manifestação depende
DA FONTE.
O suporte de toda a Manifestação é O AMOR.
Mas tu não podes ser a manifestação e
tomar Consciência do suporte que És.
É um problema de «ponto de vista» e
de Perspectiva e não uma equação a resolver… aí onde tu estás.
Tu podes girar à volta durante
milhares de anos, no questionamento…ler tudo o que quiseres sobre o ABSOLUTO e
não te aproximarás nunca …enquanto refletires.
Só O ABANDONO do SER, de que alguns
se aproximaram através das expressões que vos foram comunicadas…INFINITA
PRESENÇA… ABSOLUTA PRESENÇA… ÚLTIMA PRESENÇA.
Pouco importa, elas são simplesmente Estados
da Consciência que se manifestam antes do seu próprio Desaparecimento… guiando-vos
portanto para o ABSOLUTO e à A-Consciência.
Mas se tu permaneces sempre
…continuamente na tua Consciência… tu não perceberás nada.
O ABSOLUTO contém a Consciência e A
FONTE.
Mas o ABSOLUTO revela-se no momento
em que a Consciência não existe mais.
Naturalmente, estando numa Forma…
quando isso é vivido não existe nenhuma dúvida possível.
Toda a interrogação se torna estéril.
Não há mais sentido para procurar…
não há mais reação a manifestar… nem demissão em relação à tua própria Vida…
mas simplesmente ver as coisas a partir do Centro…tendo mudado o «ponto de
vista».
Nesse momento, tu não poderás jamais
duvidar, um segundo, do que acontece.
E o conjunto da Consciência, o
conjunto da Vida mesmo mantendo esta Forma…não terá jamais a mesma Coloração…
nem o mesmo «ponto de vista».
É sempre o Ego que procura… é sempre
o SER que se contempla a si-mesmo mas isso não é o ABSOLUTO.
Só a Consciência pode achar um tédio,
quando ela não o viveu.
Mas logo que a Consciência desapareça
e que tu constates que há «qualquer coisa» que não é da ordem consciente
assombrando a Consciência… então a Consciência está diferente… não antes.
Tudo isso pertence ao Medo.
O Medo de Desaparecer…o Medo do Fim.
O Medo de não tentar… de não acertar…
de não compreender.
Isso em definitivo, apenas concerne à «pessoa» …ao Ego e ao SER.
***Pergunta:-
Viver a expansão da GRAÇA, permite estar no ABSOLUTO?
R:-
A expansão total da GRAÇA conduz-vos ao último Estado possível.
Mas o Sacrifício da Consciência, são
vocês que o realizam, ninguém mais.
O ABSOLUTO não é a expansão do que
quer que seja.
O ABSOLUTO não resulta de uma prática.
Ele resulta simplesmente de um ABANDONO
total do SER.
É a condição sine qua non para que A
ONDA de VIDA se enlace percorrendo o conjunto dos «Sacos Efémeros».
Nesse momento… tu és ABSOLUTO… o que sempre
fostes.
Existem muitos exemplos.
Eu tomei aquele do Teatro.
Vocês podem tomar o da cebola, que eu
já dei.
Vocês podem tomar o exemplo da corda
que eu já dei, que é tomada por uma cobra.
Tudo isso não são mais do que Jogos de
Aparência… Projeções fora do que tu És.
Enquanto isso existir…enquanto tu acreditares
depender de um elemento dito exterior ou Interior… tu percorres um Caminho
Falso.
É justamente quando todos os Elementos…
exteriores e Interiores desaparecem… que tu és ABSOLUTO.
Existe um Estado antes do ABSOLUTO no
qual a Consciência perde os seus limites.
Ela não sabe mais onde ela está… em
qual Corpo ela está… Ela adormece.
Aí, tu és ABSOLUTO.
Tu És… aí.
Mas a partir do momento em que na tua
cabeça tu pensas que isto ou aquilo vai estabelecer o ABSOLUTO para ti… tu
enganas-te.
Aliás… eu sublinho que no espaço em
que alguns procuram uma pergunta… como vocês o observam… esse tempo se estende.
Aproveitem estes ESPAÇOS onde o Tempo
se estende para sairem do tempo.
Assim portanto… além das palavras e
das minhas respostas… além das vossas perguntas…os Espaços de Silêncio vão
aproximar-vos deste último Estado.
Mas não se aproveitem disso para
dormirem todos.
***
Pergunta:- O ABSOLUTO é quando acontece a Porta Estreita?
R:-
A Porta Estreita que está em Ressonância, para vocês, segundo os
Ensinamentos dos Anciães…corresponde, como eles vos disseram… à CRUCIFICAÇÃO e
à RESSURREIÇÃO.
É a última Etapa, é a INFINITA
PRESENÇA, é a ÚLTIMA PASSAGEM.
Depois, unicamente ao abandonar o
próprio resultado desta RESSURREIÇÃO, então… TU És ABSOLUTO.
***Pergunta:-
Vocês deram muitas Chaves para cruzar a Porta Estreita, mas a fechadura parece
bem complicada.
R:-
Então, esquece tudo isso.
Considera que não há nem Porta… nem
fechadura…nem chave.
Eu acrescento que não há nada mais
simples do que o ABSOLUTO.
Apenas a «pessoa» é complicada.
***Pergunta:-
Apenas a experiência da INFINITA PRESENÇA estabelecida, permite o ABANDONO do
SER para o ABSOLUTO?
R:-
Sim.
***
Pergunta:- O ABSOLUTO é o único Estado onde se pode estar ao mesmo tempo
Presente em si-mesmo, e esquecer-se de si-mesmo?
R:-
Mas o ABSOLUTO não é um Estado.
Enquanto consideres que é um Estado
que pensas alcançar… isso não pode acontecer.
Eu qualifiquei perfeitamente o ABSOLUTO
do Estado bem além de todo o Estado.
Ele não é portanto um Estado.
É a tua Natureza…o que sempre foste…
o que sempre serás…com Consciência…sem Consciência… com Corpo…sem Corpo.
***
Pergunta:- Mesmo que saibamos que
não há uma Meta, qual é a finalidade de um ABSOLUTO sem Corpo?
R:-
Quem faz a pergunta?
O que é que, em ti, faz este tipo de
pergunta?
Tu apreendeste que o ABSOLUTO não é
uma Meta… e tu queres no entanto, atribuir-lhe um objetivo.
O que tem a tua Consciência?
Enquanto reflectes assim, não te
ocupas do ABSOLUTO.
O que coloca se apodera é a «pessoa».
Nenhuma «pessoa» é Absoluta.
Este não é um lugar onde se entra e
de onde se sai.
Não é um lugar.
Não é um espaço.
Apenas tu o podes Viver.
Mas, enquanto colocares a tua
«pessoa» antes com uma «necessidade de sentido» …tu não podes Ser ABSOLUTO.
Acreditar que, porque tu vais
entender alguma coisa do ABSOLUTO isso te vai permitir ir até ele… é uma ilusão
total.
***Pergunta:-
Quando, durante o dia… existem momentos em que o Tempo não existe mais, isso
significa que o ABSOLUTO se revela enfim?
R:-
O SER… ele próprio não conhece o Tempo.
O Desaparecimento do Tempo não tem o
que fazer com o ABSOLUTO… mas isso tem a ver com A INFINITA PRESENÇA…o que um
dos Arcanjos chamou de HIC e NUNC.
Percebam que todos os Pensamentos que de uma maneira geral vocês formulam e eu não
falo daqui… a partir do momento em que vocês por exemplo dizem … «Eu vou ficar
sem dinheiro ou eu estou com Medo de ficar sem dinheiro» …vocês não estão
mais aí…. vocês não estão mais no instante presente.
No instante presente… é o dinheiro
que vos falta?
Apreendam bem os Mecanismos do Pensamento
e da Consciência.
Eles estão sempre fora do Tempo Presente,
excepto A Infinita Presença.
Tu podes detectar o Último Estado
quando tu cais no sono e quando o teu Ego te vai dizer… «Estou meio presente.»
Lembra-te de que quando tu percebes o
que És… a questão do ABSOLUTO não se pode colocar.
Este é uma Evidência.
E é com efeito tão evidente… que tu
não podes compreender a dificuldade do outro.
Mas
lembra-te: o ABSOLUTO vem através da Refutação do Efémero… da Pesquisa que
tem como objetivo mostrar o absurdo da «pessoa».
Enquanto estimares que a tua «pessoa»
deve ser a Sede da tua Consciência e do AMOR… tu enganas-te.
***Pergunta:-
Eu me vi, ao mesmo tempo…o Actor do Teatro… o Observador…o Teatro e o Exterior do
Teatro…sentindo um grande rasgo de AMOR e de DOR. O que foi?
R:-
Trata-se da Deslocalização da Consciência… o fim da Separação… A UNIDADE da
Consciência, mas não o ABSOLUTO.
SER ABSOLUTO é o momento em que tudo isso
desaparece com efeito.
O ABSOLUTO não é uma Experiência.
A Experiência Mística situa-se no SER.
Qualquer que seja a Beleza da Experiência…
qualquer que seja a Beleza da Consciência que a vive… isso não é o ABSOLUTO.
A Armadilha e muitos têm-na
realizado esta Armadilha… é de acreditar… porque vocês vêem A LUZ…ou
porque a vossa Consciência não está mais fechada neste Corpo…que vocês chegaram
lá.
Não somente vocês não chegaram lá…
mas para o ABSOLUTO… a partir desse «ponto de vista» vocês se afastaram dele.
É a Consciência que buscará sempre a Experiência.
Mas reflitam por dois segundos:
Será que essas Experiências são
suficientes para viver de outro modo?
Se uma dessas Experiências fosse
suficiente… nunca mais haveria Experiência.
Apreendam que o que é exprimido por
vocês, como por mim… é uma Distância falsa, com o ABSOLUTO.
A Experiência refere-se à Consciência…
como à Manifestação.
A Experiência não Liberta.
Ela faz-vos realizar um objetivo: o SER.
Mas lembrem-se que, em definitivo Sois
todos, ABSOLUTO.
Quer vocês estejam seguros disto…
quer vocês o vivam ou não… não muda rigorosamente nada para o caso.
O que sempre mudará, é a qualidade das
vossas Experiências e a qualidade da Consciência.
Mas nenhuma qualidade de Consciência
ou da Experiência é o ABSOLUTO.
Quer tu Fusiones com um insecto… quer
tu Fusiones com um Sol…com um Irmão… uma Irmã… é uma Experiência.
É a Consciência que está em Movimento.
Só aquele que É ABSOLUTO apreendeu
perfeitamente o que está em jogo na Consciência, como na A-Consciência.
Mas aquele que permaneceu na Consciência
não pode sequer, fazer uma mínima ideia, do que ele É.
***Pergunta:-
É verdade que a repetição de Experiências de Fusão leva ao ABSOLUTO?
R:-
Isso conduz-vos à INFINITA PRESENÇA.
Resta viver O SACRIFÍCIO ÚLTIMO.
Mas a Consciência, em si-mesma, quer
ela esteja Separada ou no SER…apenas tem um Medo.
É o da sua própria Cessação.
A Cessação da Consciência neste Mundo
como em todo o Mundo…apenas tu a podes realizar… é um SER a SER.
As Fusões… A GRAÇA… A ONDA de VIDA…
enquanto elas não forem transcendidas elas também… enquanto A ONDA de VIDA não
tiver subido…não há ABSOLUTO porque a Consciência permanece.
É precisamente o momento em que vocês
não têm mais nada… o momento em que vem o Desespero e a Angústia…que tu És ABSOLUTO… mas não
antes!
É necessário que a Consciência tenha
esgotado todos os cartuchos
E além disso...eu lembro-te que os
Anciães como as Estrelas, vos trouxeram os seus testemunhos de Visão… de Vida.
Eles deram-vos a ver… a tocar com o
dedo… as condições da INFINITA PRESENÇA… e eu diria …uma espécie de condição
preliminar ao ABSOLUTO.
Algumas Estrelas evocaram o que foi designado
de «TENSÃO PARA O ABANDONO».
Mas a tensão para o Abandono não é
o Abandono!
Este é o momento em que a Consciência
considera que não há outro Caminho que o de sacrificar-se a si-mesma.
É por isso que o ABSOLUTO que tu És é
uma Maturidade e não uma Maturação.
Este é o momento em que sobrevém o Medo
de Desaparecer… de que é necessário Ousar Desaparecer.
Mas a tua Consciência não pode
desaparecer de si-mesma, nem pela vontade, ou por um qualquer experiência que
seja.
O despertar da KUNDALINI, a recepção
da SHAKTI não é nada.
Apenas o SHARAM AMRITA confere a
Libertação.
Mas tu não podes obter o SHARAM
AMRITA.
Ele aparece assim que tu desapareces.
As condições requeridas… se é que
podemos defini-las assim… foram-vos dadas de múltiplas formas.
O testemunho formal manifestado então
do ABSOLUTO que Sois… é SHANTINILAYA.
O testemunho dela é SHARAM AMRITA.
Mas isso não é vocês.
***Pergunta:-
Porque nos sugerir «Sair do Tempo» por ocasião dos Espaços de Silêncio?
R:-
Sair do tempo já requer tomar Consciência do tempo e dos tempos.
Para completar o que eu disse antes…se
te colocares no AQUI e AGORA… fazer-se a pergunta sobre uma Falta… sobre
uma Dor… fazer-se a mínima pergunta… faz desaparecer o AQUI e AGORA… mas
não tu.
A Consciência do Momento Presente instala
o SER… mas existe ainda um Tempo… que é o Tempo Presente.
Disso também… tu deves desaparecer.
Não pela Acção de Consciência ou da Vontade…
mas pelo Desaparecimento.
Isso é o que precede, muito
exatamente… o momento em que tu adormeces… ou o momento em que tu acordas.
Esta é A INFINITA PRESENÇA.
Sair do Tempo é identificar o Tempo
e os Tempos… ver as engrenagens que te fazem sair do Instante Presente…
instalar-te no Instante Presente… e Desaparecer.
Eu terminarei, portanto, pelo que eu
chamaria de conselhos.
Localizem o momento que vocês vivem…
onde vocês flutuam…quando vocês começam a se perder.
Esqueçam este Corpo.
Esqueçam esta Consciência.
Esqueçam as Percepções.
Esqueçam o Tempo.
E de repente … emitam o Pensamento…
não para se restituir… não para se deslocar… mas pensem simplesmente no que
os vossos pés tocam sem o definirem… porque o que é chamado O ÉTER DA TERRA…
está aí.
Não procurem definir ou perceber o
que quer que seja…façam simplesmente isso.
Façamos isso juntos… sem perguntas.
Nas nossas próximas permutas e encontros,
eu poderei voltar a isso.
Façamos isso.
Primeiro o Silêncio.
Isto não é uma Meditação.
Isto não é uma Observação.
Pois bem… agora BIDI saúda-vos.
E digo-vos até uma próxima
entrevista.
Até logo.
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transparência.
Agradecemos-vos por fazerem o mesmo, se a divulgarem,
reproduzam integralmente o texto, citando a fonte: www.autresdimensions.com.