NO EYES- 24.11.2012
EU SOU NO EYES.
QUE O SOPRO DO GRANDE ESPÍRITO NOS ACOMPANHE.
O que eu vou tentar expressar, entre vocês, eu
solicito-vos que não vejam aí, simplesmente as palavras que eu vou tentar
empregar, mas bem mais… vou de alguma forma, aproximar delas a Vivência.
O que eu vou
dizer pode representar uma sequência do que vos disse a minha Irmã MA ANANDA MOYI , há
algum tempo atrás.
Isso concerne ao
que tem sido designado e a isso está associado… às diferentes «VISÕES»:
À Visão do Olho, que eu não tinha… à Visão Etérica,
bem superior à Visão denominada Astral… e especialmente, à Visão do Coração.
Essa Visão do Coração não depende de um Órgão
Sensorial.
Essa Visão do Coração não está absolutamente
ligada, de uma maneira ou de outra… à Clarividência, porque o que é visto não o
é sob forma de cores…de Identidades… de Circunstâncias.
Esta é uma Visão
que se faz sem o que se chama correntemente… «o Ver».
Essa Visão não é
uma Emanação da Consciência através de um Sentido, dito Subtil.
Esta Visão do Coração conduz-vos a viver…que
tudo o que antes que ela não estivesse presente vos aparecia como exterior a
vocês, desta vez se tornasse Interior a vocês.
É nesta Visão do Coração, propriamente dito…na
sua Manifestação… que se pode encontrar a Manifestação e a Ligação com o que os
Arcanjos vos significaram como INFINITA PRESENÇA ou ÚLTIMA PRESENÇA.
Ver com o Coração… não é ter o Coração ou MANIFESTAR o Coração.
Ver com o Coração requer de alguma forma… um Esquecimento de si…
um Esquecimento da nossa Vida, a fim de estar completamente, ao Serviço do que
não nos concerne dentro da Personalidade e que dá a ver além das Aparências…
além do Órgão Sensorial e, principalmente, além de toda a Visualização ou de
toda a Representação.
Ver com o Coração… é aproximar-se do Coração do Coração.
É ainda não
viver o Coração do Coração… mas é viver os seus Movimentos… as suas flutuações.
É aproximar-se
do que não é Conhecido e que acede ao Mistério do GRANDE ESPÍRITO.
É o que acede à
possibilidade de viver uma Comunhão com os Elementos e de viver, igualmente,
esta mesma Acção dos Elementos na sua Dissolução no Interior do Éter.
Ver com o Coração é de alguma forma, o cessar ou o início do cessar de um Mecanismo de
aderência da Consciência, situando um objeto ou uma Consciência como Exterior à
si ou como interior a si.
Ver com o Coração requer desaparecer de si mesmo… não mais procurar
ver nem com os Olhos… nem com o 3ºOlho… ou o Éter… mas antes superar o que é
percebido.
Porque quando
vocês superam e vocês transcendem tudo o que é percebido… então descobrem que
vocês podem ver sem os Olhos… ver sem Órgão e ver outra coisa além do que é Conhecido.
Esse Ver, não se
preocupa com as representações coloridas ou de identificação do que quer que
seja.
Esse Ver… esse
Ver do Coração é um Mecanismo íntimo que é realmente o facto de fazer
desaparecer todas as Limitações e todo o Sentido de uma Consciência diferente
da GRANDE CONSCIÊNCIA do GRANDE ESPÍRITO, e em definitivo logo após, do GRANDE
TODO o que vocês chamam de ABSOLUTO ou PARABRAHMAN.
Vocês não podem
ver com os Olhos e Ver com o Coração.
Vocês não podem
ficar na Visão Etérica e Ver com o Coração, mesmo que isso possa parecer uma
sequência lógica.
Ver com o Coração é portanto… ver com a Verdade… ver além do Olho …
ver além do que Distancia e Separa.
É deixar-se
atravessar… deixar vir a si…não mais se expressar qualquer Visão no exterior de
si.
Então, esse Ver
não é somente um fazer reviver, como vocês poderiam ter tendência a acreditar
ou a imaginá-lo.
Esse Ver, não
tem nada a ver com a Visão, porque o que é visto será de uma forma ou de outra,
quer seja a Visão dos Olhos… a Visão Etérica…ou a Clarividência, sempre tributário
das Separações das diferentes Consciências… das diferentes Formas…das
diferentes Cores.
Ver com o Coração é portanto… ver além das cores… além das Formas.
É em algum
lugar, alcançar já, O GRANDE ESPÍRITO.
Esse Ver está
efetivamente, conectado a um Estado da Consciência.
Estado da Consciência
que se dirige na direção a sua Resolução.
Resolução esta, que
é um Desaparecimento de todo o sentido de ser uma Identidade… de ser uma Forma…
de ser Aqui ou em outro lugar.
Eu diria que Ver com o Coração é SER em todos os
lugares ao mesmo tempo e de alguma forma… ver não importa com qual Olho… mas
não ser tributária desse Olho.
Ver com o Coração faz sentir a Manifestação que se produz na
própria Consciência, quando esta se torna totalmente Transparente.
Ver com o Coração é não mais ter limites da Consciência como do Corpo…
é não parar nada… não agarrar nada… não projetar nada…não solicitar nada.
Ver com o Coração é, como eu o disse…DESAPARECER.
Desaparecer no Sentido
mesmo de ser um Ser… ou de ser um EU SOU.
E quando vocês
desaparecem completamente… da Aparência… de todo Sentido e de toda Consciência…então
a Visão do Coração pode ser Concluída.
Esta Visão do Coração não é uma Visão que Separa…que
Discrimina… que Julga.
Ela contenta-se
em estar na Neutralidade a mais completa…a que não projeta nada… que não pensa
nada…que não imagina nada… e que não é acima de tudo, uma Reação.
Ver com o Coração, é o Momento em que se pode viver, na própria Consciência,
esta Sensação de Balanceamento… de Reversão… onde vocês perdem todas as Referências
habituais e usuais da vossa Vida… quer isso seja a Localização de uma das
partes do vosso Corpo ou a Percepção de um Corpo… ou de um Ambiente.
Este é o Momento,
em que não há mais necessidade de Ver.
Ver com o Coração, é uma impressão e essa impressão não pertence
de forma alguma ao que é designado de Visão, e não pertence de forma alguma ao
que é designado de Clarividência.
Ver com o Coração é ver tanto os detalhes quanto à Essência desses
detalhes.
Para Ver com o
Coração, é necessário nada querer… nada desejar… nada pedir.
Simplesmente
estar aí… em Paz… deixar-se viver o que se vive, sem nada procurar.
Nesse instante,
vocês apercebem-se de que efetivamente vêem, muito além do senso comum da Visão…
muito além inclusive, do Sentido Espiritual do que é intitulado de uma Visão,
porque vocês vêem o conjunto do Cenário, o conjunto do que se representa, porque
vocês vêem que tudo isso se representa, não no exterior, mas realmente em vocês...
concretamente, fisicamente.
Ver com o Coração, é não mais ser tributária de uma Forma, do que
quer que seja além desta Transparência.
A Transparência dá a Visão… a Visão do Coração… aquela que é uma
impressão direta, que não reflete um Julgamento e ainda menos uma Discriminação…
mas antes que vos dá a ver o estado real do que é… não o olhado… mas que nos
atravessa.
É assim que na
minha Passagem sobre a Terra, eu pude dar muitos elementos relativos ao Novo Mundo.
O que vocês
devem compreender é que esta Visão do Coração
apenas sobrevém, efetiva e concretamente… quando vocês aceitam que tudo que
vocês vêem com os Olhos… como com a Clarividência… como com a Visão etérica, apenas
tem um tempo.
Ver com o Coração é ver fora do Tempo…é ver fora da Aparência…
fora das Cores…fora das Formas.
É uma impressão.
Esta impressão
não é submissa ao filtro da Personalidade…não é submissa ao filtro do que vos é
Conhecido, mas impõe -se a si-mesma, através da possibilidade que vocês tenham em
se manter nesta atitude de Passividade…de Transparência … de Humildade.
O interesse, se
houver um, da Visão com o Coração,
não é o de trazer uma Solução, mesmo que seja possível… ao que quer que seja…daí
onde vocês estão… mas dar-vos a ver a Verdade e esta Verdade é uma grande
Alegria.
Ver com o Coração, é este o Momento, de algum modo, em que vocês
se aproximam ao máximo do Centro do Centro.
Este é o Momento
em que vocês se dirigem através da Passagem da Porta Estreita… em direção à vossa
própria Ressurreição.
Este é o Momento
em que o peito sente O SOPRO do GRANDE ESPÍRITO… tal como um tremor…uma
Vibração intensa.
E este é o Momento
em que mesmo esta intensidade parece desaparecer, para vos fazer aparecer a
Verdade.
Esta Verdade é
uma grande Alegria… ela não tem necessidade de se expressar em palavras, e além
disso, na maioria das vezes…ela é incomunicável por palavras.
A Visão Etérica permite-o,
mas não a Visão do Coração).
A Visão do Coração juntou o que é designado,
em diversas Tradições «a Câmara íntima
do Coração», ao mais próximo do Centro e que é com efeito… a Associação dos
dois pontos precisos da Consciência, Transfigurados e Resolvidos, que são o Chacra
do Coração e o que é denominado por Timo ou que vocês designam por Ponto ER do peito, 9º Corpo.
Este é o lugar
onde se irradia o que Sois, e é o lugar onde é percebido o que Sois na INFINITA
PRESENÇA, e que de alguma forma é…o Último Limite… a Última Passagem do Efémero
à ETERNIDADE.
Ver com o Coração, dá a ver a Eternidade…dá a ver tal como eu o tinha
dito…tanto além de toda a Aparência e de toda a Forma, como de toda a Cor.
E ver assim, apazigua…
preenche-vos de Paz…de Gratidão… de Bem-Estar.
Este é o Momento
em que se pode revelar e aliás se revela cada vez mais, a INFINITA PRESENÇA que
limita as Manifestações, através da própria Acção da Transparência que se
estabelece para não mais resistir…não mais se opor… não mais ver outra coisa além
do que subjaz aos Mundos.
É enfim apreender
e viver realmente, A UNIDADE, onde o Outro não vos surge como «algo de exterior
a vocês», mas antes… realmente presente em vocês.
Retomando uma
frase que eu amo muito, pronunciada, no Ocidente e no Oriente, por CRISTO… esta
frase que é simplesmente «tornar-se como uma Criança para Renascer», mas também
dizer que «o Essencial é invisível aos Olhos» e não será jamais acessível aos Sentidos,
nem mesmo a uma Consciência que vocês nomeariam Expandida.
Ver com o Coração é fazer cessar todo o Sentido… é aceitar Desaparecer
de toda Ilusão…Desaparecer de todo o Efémero para apenas guardar algo muito
mais amplo…muito mais vivente e, principalmente… não dependente de nenhum Sentido
ou de nenhum filtro.
Ver com
o Coração é ver a Evidência, é realmente ver A UNIDADE… vivê-la através da
Transparência da sua Carne.
Ver com o Coração, é ver que nada do que é exterior pode existir
se vocês não o tiverem imaginado, recriado ou projetado.
Ver com o Coração participa da Libertação e da Liberdade, porque
nesse Ver… justamente, não há Discriminação… não há Separação… não há Projeção da
Consciência… nem Recepção de uma outra Consciência.
Ver com o Coração é ir para
o mais próximo desse INDIZÍVEL… é sentir a Porta Estreita que se
entreabre.
É também pôr um termo,
definitivamente, ao fato de estar subjugado através da Atração e da Visão…porque
todos nós sabemos que sobre este Mundo…a Beleza do Sol…a Beleza das Árvores…a Beleza
de um Irmão ou de uma Irmã… é retransmitida pelos Sentidos… pelo conjunto dos Sentidos.
A Visão do Coração não tem o que
fazer com esses Sentidos.
Ela vai além até
mesmo do Sentimento de ver as coisas religadas à sua UNIDADE.
Ver com o Coração é realmente, o Momento em que vocês já não
existem mais… em que vocês desaparecem completamente… em que vocês não têm mais
o Sentido de ser uma qualquer pessoa, nem vocês… nem aquele que é visto… mas Sois
indiscutivelmente, ao mesmo tempo os dois… sem ser um dos dois ou a soma dos
dois.
É sentir este
tremor e este FOGO no peito e é Desaparecer em si-mesmo, nesta Visão do Coração.
Este é o Momento
em que não há mais necessidade de Representação.
Este é o Momento
em que não há mais necessidade de se nutrir através dos Sentidos, mas muito mais…de
se nutrir dessa INFINITA PRESENÇA que é eu lembro-vos, um Momento de grande
Alegria e de Fluidez…mesmo que isso não seja ainda o ABSOLUTO… mesmo que como
tão bem vos abordaram Anciães… isso seja inacessível aos Sentidos… inacessível
à Percepção.
É justamente a Cessação
de tudo isso que permite ver claramente com o Coração.
Vocês não estão sem
ignorar que aqueles dos nossos Irmãos e Irmãs que não têm a Visão, quer isso
seja aquando do seu Nascimento ou mais tarde, qualquer que seja a causa…desenvolvem
com muita facilidade outros Sentidos que podem compensar a insuficiência desse Sentido.
Pois bem, a Visão do Coração, é o Desaparecimento de todos os Sentidos.
E o que vem
compensar esta paragem de todos os Sentidos, é precisamente o que os aproxima
ao máximo do Coração ou do Centro do Centro… ou se preferirem…o que os faz
atravessar esta Porta Estreita.
Ver com o Coração, não é comparável a qualquer outra Visão, porque
essa Visão é uma Visão do Íntimo, dando-vos de alguma forma, a ver não apenas
os fios que animam as Consciências e as Circunstâncias… não é ver, não mais unicamente
a mão que anima os fios… mas é ver através de tudo isso.
Esta é uma
impressão e não unicamente um Sentido.
Uma impressão
que não deixa margem a nenhuma Dúvida… que não deixa margem a nenhuma Interrogação…
a nenhuma Interpretação.
E assim, a Visão do Coração faz –vos verem A
VERDADE.
E isso não pode surgir
enquanto os Sentidos estiverem em Acção.
Vocês conhecem, naturalmente,
tudo isso através do que vocês chamam de «Meditação».
O fim da Experiência
dos Sentidos, sejam eles quais forem, não vos priva do que quer que seja, muito
pelo contrário.
E vocês sabem,
para aqueles de vocês que o vivem… este é o Momento em que desaparecem todas as
Percepções ligadas aos Sentidos… ligadas à Consciência… ligadas à Vibração em
si, onde quer que ela esteja…que realizam essa Aproximação, se o posso dizer
deste modo… do ABSOLUTO.
A grande
problemática da Consciência é que ela está tributária, justamente, das Percepções.
Esta Percepção apenas
pode existir se o que é olhado for concebido como exterior, e portanto,
distinto.
Enquanto a Visão do Coração se estabelece logo que
não haja mais, justamente, Distinção… Divisão …ou Separação em si como no
exterior de si.
Ver com o Coração, vocês podem também representá-lo ou imaginá-lo
como um Conhecimento que eu designaria de direto, isto é… que não é elaborado pelas
Ideias…pelos Pensamentos, mas que se instala de si mesmo, não prestando de
forma alguma… nem à Confusão… nem à Discussão… nem à possibilidade de erro.
Ver com o Coração é aceitar não mais ver… não mais sentir… não
mais ressentir…não mais ter Sentido também, de uma Existência num Corpo… num a Forma…
ou no que quer que seja.
Se vocês chegam
a se aproximar, eu diria… da periferia desse Coração do Coração… então, … vocês
desaparecem realmente.
O que desaparece
é tudo:
A totalidade do
que é Efémero ligado aos Sentidos…ligada tanto ao ruído que acontece… quanto a
uma Visão que desfila ou a não importa qual outro Sentido.
E é nesse Estado…
nessa Neutralidade… que Sois re-absorvidos no que se pode chamar,
indiferentemente… O GRANDE ESPÍRITO ORIGINAL… O ABSOLUTO… A A-CONSCIÊNCIA… de
onde tudo vem e para onde tudo retorna, porque nunca se foi.
O que de alguma
forma se desloca é o tempo, e não vocês.
Mas neste Mundo,
nós estamos todos habituados ao Tempo, quer isso seja do nascer ao pôr-do-sol, como
ao facto de ter a barriga vazia ou mesmo à falta de sono.
O tempo vem-nos
lembrar a exigência inclusive, deste tempo, em relação aos Ciclos, aos Hábitos,
às próprias Percepções.
Percepções que vos
limitam numa lógica e às quais vocês não podem subtrair-se, enquanto olharem
para isso.
A Visão do Coração dá-vos a ver o
que é invisível, para os Olhos como para o Éter.
A Visão do Coração faz
desaparecer o conjunto dos Sentidos…o conjunto das Percepções, e estabelece-vos
nesta Transparência onde mais nada em vocês, pode parar o que quer que seja,
nem mesmo definir o que quer que seja.
E, no entanto, apesar
desta Ausência de definição nesta Visão
do Coração, tudo está perfeitamente no seu lugar… tudo está perfeitamente Localizado.
Mas, para isso, é-vos
necessário sair… vocês… do vosso lugar e da vossa Localização.
Isso só se pode
realizar neste Estado que precede o fim de todo o Estado.
Ver com o Coração aproxima-vos da Paz Suprema, por Momentos de
grande Paz, mas igualmente de Oscilações ou de Movimentos…que por vezes podem desestabilizar,
isto é o Momento em que vocês saem dessa GRANDE PAZ… para se encontrarem nos
limites habituais dos Sentidos e da Percepção da vossa Vida.
Ver com o Coração, é não mais viver a sua Vida… nem mesmo estar
na Vida, mas muito mais… ser a Vida
na sua globalidade… não
limitada por uma Dimensão…não limitada por uma Forma ou por uma qualquer
Consciência.
Ver com o Coração é deixar-se atravessar… deixar-se impregnar… não
mais por um Órgão Sensorial… não mais inclusive por um Chacra, o que
responderia por sim ou por não às vossas perguntas… mas é uma Evidência, porque
não existem mais perguntas.
Vocês não têm nada a perguntar, e no entanto…
o que é essencial é-vos conhecido e reconhecido… o que dá essa Paz, a nenhuma
outra semelhante.
Os sentidos,
quaisquer que sejam, são fonte de Vitalidade…são fonte de Compreensão da Vida
sobre este Mundo… mas não A VIDA com um enorme A e um enorme V.
Ver com o Coração é, aceitar ser Transparente a fim de não
interferir em si mesmo, com o que é visto…com o Coração… no Interior de si.
Ver em si, é não
mais depender dos Sentidos…é não mais depender de um filtro qualquer.
Vocês sabem que
o Olho Humano não consegue ver o que vê o Olho da mosca ou o Olho do cavalo…
porque cada Olho é adaptado a cada configuração… a cada expressão da Consciência.
O Olho não vos
dirá jamais A VERDADE.
Ele apenas dirá A
VERDADE que lhe diz respeito.
É o mesmo para a
Clarividência.
A expressão da Visão do Coração poderia ser chamada de
«Conhecimento Direto».
Esta não é, certamente,
simplesmente, uma Intuição… nem mesmo uma percepção Extra-Sensorial… mas é uma
impressão e uma impregnação que ultrapassam amplamente o âmbito dos sentidos ou
o âmbito do funcionamento da própria Consciência.
É neste Sentido
que acolher em si, A LUZ e A VERDADE, o que vocês chamam O GRANDE ESPÍRITO ou
CRISTO, isso não muda nada… permite iluminar.
Mas esta Iluminação
não é suficiente.
Esta Iluminação vai
conduzir-vos à Transparência que é a melhor maneira de deixar passar a LUZ sem
interrompê-la…sem desviá-la…sem modificá-la.
É aí o que se origina
a Visão do Coração.
Aquela que não
julga nada do que é visto em si mesmo.
Aquela que não
condena nada… nem louva nada.
É portanto, uma Visão
Neutra porque isso não implica nenhuma Acção, ou nenhuma Reação, da pessoa em
si-mesma.
Ver com o Coração aproxima-vos do Centro do Centro… da
Transparência… da Humildade…da Infância e coloca-vos no que eu designaria …o Estado
de Meditação perfeito.
Este é o Momento
em que, como o expressou, por duas vezes a minha Irmã SNOW (nota: intervenções
de SNOW de 01.11.2012 e 17.11.2012), em que vocês sentem a Acção dos Elementos.
Vocês diferenciam,
de imediato os Elementos através do seu conteúdo e das suas próprias Percepções:
O Fogo não é o
Ar. A Água, não é o Ar, tampouco.
E vocês sabem
que, a um dado Momento… esses Elementos se conjugam… unem-se entre eles e
permitem ativar totalmente as Estruturas.
Estas Estruturas
foram definidas como o 5º Elemento ou Éter…ou ER da Cabeça, como ER do
peito.
E é precisamente
a esse nível que se vive a Fusão dos Elementos.
E essa Fusão dos
Elementos cria a Transparência.
Isto é… quando
um Elemento não está mais isolado, mas entra em Manifestação, em vocês, como por
todo o lado com os outros… é que se cria a Realidade do Éter de FOGO.
Este Éter de FOGO,
que é o Ponto ER…dá-vos a ver o que
está além da Visão… dá-vos a ver o Coração.
E, no Coração, e
isso não é uma metáfora…Tudo está lá.
Nada mais pode
existir noutro lugar além do Coração.
E este Coração…ele
está dentro do vosso peito… quer seja a sua contraparte física… como a sua
parte mais elevada em Vibração… como o que está além, também, de toda a Vibração.
Oscilar em torno
desse Centro, isto é o que vos aproxima, mesmo que a amplitude do Movimento vos
pareça muito importante, do Coração do Coração,
e portanto… da Visão do Coração.
A Fusão dos
Elementos que se realiza sobre a Terra… o Despertar da Terra… o tam-tam da
Terra e do Céu… o tam-tam do Espírito em vocês, ao nível do Ar e, portanto, da
Corda Celeste que vocês apelidam de CANAL MARIANO… tudo isso participa da mesma
Dinâmica, visando simplesmente fazer-vos Desaparecer, tornar-vos Transparentes.
É nessa
Transparência que se desenrola no Coração do Coração… a totalidade do que os vossos
Sentidos vos podem dar a ver… a crer… a sentir.
Ver com o Coração, é portanto, o Momento em que vocês aceitam
realmente… não mais ver nem a vossa Vida… nem a Vida de outro… existe apenas A
LUZ.
E portanto,
nesta LUZ há este «Conhecimento Direto» …que não é uma Intuição… que é bem mais
do que isso, porque a Intuição pode estar submissa à Interpretação e ao Julgamento…
à coloração pessoal.
Enquanto a Visão do Coração dá-vos acesso à
Transparência de tudo o que antes era opaco… mas não como algo que seria
exterior… mas que na sua totalidade se desenrola em vocês.
O Elemento do Ar
está seguramente, Omnipresente, a esse nível.
É nesse Sentido
também, que o Arcanjo URIEL intervém agora… depois de METATRON, após a Abertura
da Porta Posterior a que vocês chamam KI-RIS-TI…aí
onde estão as Asas Etéricas…dando-vos a viver essa Transparência…esse Abandono
do SER … esta Liberdade …esta Maturidade.
Observem também
os Momentos, em que em vocês… desaparecem tanto as Percepções dos Sentidos,
como as Percepções Vibratórias… que podem traduzir-se pela Sensação de Desestabilização,
porque de um só golpe, naturalmente, vocês se vão dizer: «o que fiz para diminuir a minha Vibração?».
Qual é a Circunstância que permite o que vocês
tomam, num primeiro tempo, por uma redução da Consciência, que apenas seja com
efeito, o seu Desaparecimento … puro e simples.
Eu convido-vos…
não a exercer uma Vigilância de cada instante…mas a lembrarem-se que tanto nos Momentos em que vos parece oscilar…
como nos Momentos em que vos parece
ver desaparecer uma Percepção Vibracional…nesses Momentos lembrem-se de que vocês nunca estiveram tão próximos
da Visão do Coração, e portanto, do Centro do Centro.
Apenas têm e de
modo figurado, que dar um pequeno passo a mais, para encontrar a Imobilidade
e a Transparência Total.
Aceitem
remeterem-se ao GRANDE ESPÍRITO ao GRANDE ESPÍRITO far-vos-á ver além dos
limites de toda a Visão… na Visão do
Coração através da impressão e da impregnação… todo o Universo… todos os Mundos…
todas as Consciências.
Nesse Momento,
vocês saberão verdadeiramente, porque vocês vivem-no verdadeiramente o que é A
LIBERDADE.
Ele está aí, e ela não está em nenhum outro
lugar.
No Coração do Coração
existe a Paz… a Tranquilidade… o Desaparecimento de tudo o que é Resistência de
toda a pessoa… é A ÚLTIMA PRESENÇA… aquela que vos pode parecer confluir sobre
uma Ausência… mas que não é nem uma Ausência… nem uma Presença…que é A ÚNICA
VERDADE.
As Circunstâncias
deste Mundo na hora atual… onde sopram O GRANDE ESPÍRITO e os Elementos é um
período capital para dar esse Último Passo…porque aí se encontra, eu diria… a Verdadeira
Metamorfose.
Evidentemente, o
que eu digo além das minhas palavras… é sobretudo tentar impregnar-vos além
mesmo das definições das minhas palavras…do que pode ser, se vocês não o viverem…A
ÚLTIMA PRESENÇA…a Porta especial para o ABSOLUTO.
E, como vos
disseram muitos Anciães, muitas Estrelas… o
ABSOLUTO já está aí.
São vocês,
simplesmente, que estão afastados dele.
Quaisquer que
sejam as Razões… elas não têm importância… porque hoje, essas razões não mantêm
mais… porque O GRANDE ESPÍRITO já bateu à vossa Porta… na parte detrás das
costas…na parte superior da Cabeça… nas Portas no peito… e agora… no Coração do Coração.
Não há mais nada
a fazer além de abrir.
E essa Abertura,
não há melhor palavra que a Transparência… nada parar… nada reter, simplesmente
deixar-se atravessar.
Deixar-se
atravessar é viver a Não-Separação… é viver a Fusão com O GRANDE ESPÍRITO… é
descobrir o Sentido de «SER AMOR» além de toda a Consideração Humana e até
mesmo, Fraternal.
É descobrir
simultaneamente, o que é ao mesmo tempo, a Essência e a própria substância da Vida.
Ver com o Coração é Ser Livre de todos os Condicionamentos… de
todas as Opacidades… e também de todos os Sofrimentos … de todas as Memórias que
puderam existir, neste Mundo.
É participar
plenamente, da Vida, e não unicamente, a sua Vida.
Aqui estão,
portanto, as poucas palavras que eu pude encontrar… podendo desencadear em
vocês, a superação do que habitualmente pode ser visto e percebido.
Eu apenas posso
desejar-vos a mais perfeita das Transparências…aí onde está o Coração do Coração
e a Visão do Coração.
Esta Radiação,
do SER e do NÃO-SER, é natural.
Apenas têm necessidade de vocês para SER,
justamente.
Se vocês conseguirem
apreender a Essência das minhas palavras e aliás ir por detrás dessas palavras…
então o que eu tinha a dizer-vos já atingiu bem o seu alvo.
Então, Irmãos e
Irmãs em HUMANIDADE, Encarnados sobre a Terra, eu Amo-vos.
Mas, dizer-vos isso é, também cantá-lo a mim
mesma.
Que todas as Bênçãos
do GRANDE ESPÍRITO estejam em vocês e vos atravessem.
NO EYES diz –vos,
até uma próxima oportunidade. Até breve.
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Compartilhamos estas informações com
toda transparência.
Agradecemos-vos por fazerem o mesmo, se a divulgarem, reproduzam integralmente o texto, citando a fonte: www.autresdimensions.com.
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NDR
Ponto ER da
Cabeça: na fontanela do topo da cabeça, na intersecção da Linha que passa pela
ponta das duas orelhas e da linha que passa pelo nariz e o occipital.
Agradecemos-vos por fazerem o mesmo, se a divulgarem, reproduzam integralmente o texto, citando a fonte: www.autresdimensions.com.
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NDR
Chacra do Coração:
no Eixo do esterno entre os mamilos.
Ponto ER do
Peito: no Eixo do Esterno, na sua parte superior, acima do Chacra do Coração,
na saliência esterna chamada Ângulo de Louis.
Ponto
KI-RIS-TI das Costas: entre as Omoplatas, a meia altura (abaixo da quinta
vértebra dorsal).